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VITILIGO
O vitiligo é uma doença sistêmica crônica adquirida, de evolução clínica imprevisível, caracterizada pelo surgimento de máculas e manchas acrômicas em áreas da pele e mucosas com tendência a aumentar centrifugamente de tamanho, em decorrência da ausência de melanina por desaparecimento dos melanócitos na área afetada. É uma das dermatoses mais intrigantes existentes. Pode acometer todas as raças, ambos os sexos e aparecer em qualquer idade, com média de aparecimento ao redor dos 20 anos. O vitiligo atinge de 0,5 a 2% da população mundial ¹. A prevalência da doença varia consideravelmente entre os diferentes grupos étnicos, sendo estimada em 2% no Japão, 1% nos EUA e 0,14% na Rússia. As mulheres são geralmente mais acometidas do que os homens, porém os estudos mais recentes sugerem prevalência igual para ambos os sexos ².
Quando o vitiligo é detectado, o dermatologista pode classificá-lo por dois tipos:
Segmentar ou unilateral
Manifesta-se apenas uma parte do corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. Pelos e cabelos também podem perder a coloração.
Não segmentar ou bilateral
É o tipo mais comum; manifesta-se nos dois lados do corpo, por exemplo, duas mãos, dois pés, dois joelhos. Em geral, as manchas surgem inicialmente em extremidades como mãos, pés, nariz, boca. Há ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve, e depois há períodos de estagnação. Estes ciclos ocorrem durante toda a vida; a duração dos ciclos e as áreas despigmentadas tendem a se tornar maiores com o tempo.
Fatores Exógenos que influenciam a expressão do vitiligo
Os fatores exógenos mais associados ao vitiligo são:
 A teoria baseada na ressalva de que o fenol e alguns de seus derivados são aptos de lesar designadamente as células produtoras de pigmento, logo os melanócitos. A extinção dos melanócitos derivaria da ação de radicais livres ou de componentes fenólicos ou de componentes fenólicos exógenos. Assim, o aumento da produção de fenol é mais encontrado em indivíduos geneticamente susceptíveis. Excessivas quantidades de produtos tóxicos na epiderme e na derme papilar danificam os melanócitos, cuja capacidade de proliferação é limitada
 O estresse amplifica a quantidade de hormônios neuroendócrinos e de neurotransmissores autônomos, o que modifica o sistema imune e ativa as regiões especificas do cérebro, ricas em neuropeptídeos, alterando as condições destes e fortalecendo sua distribuição antidrômica na pele (NOGUEIRA; ZANCANARO; AZAMBUJA, 2008) (9)
 É provável que a exposição solar intensa e a exposição a alguns pesticidas atuem como fatores precipitantes da doença em indivíduos geneticamente predispostos. (8)
Tratamento
A primeira coisa que se deve fazer para escolher o melhor tratamento é excluir a possibilidade de ser outra doença ocasionalmente relacionada. A escolha do tratamento dependerá da extensão da doença, da cor da pele e da avaliação do estado psicológico do paciente. Áreas pouco afetadas podem ser camufladas com corantes, onde o uso de protetores solares é fundamental para evitar o agravo da doença por queimaduras solares. Além disso, na maioria das vezes, deve haver uma associação de formas terapêuticas, devido ao fato de o paciente não demonstrar melhoras com uma única forma terapêutica. O vitiligo se manifesta de modo, grau e faixa etária variável em cada pessoa, então, por isso o tratamento deve ser individualizado para cada caso distinto. 
O primacial modo de se tratar o vitiligo é impulsionando a produção de pigmentação nas áreas lesadas da pele. Estudos recentes confirmam a presença de melanócitos nas áreas do vitiligo mesmo em lesões de longa duração, sendo metabolicamente inativos, com diminuição dos tamanhos dos prolongamentos que, sob estímulo adequado, poderiam atuar na repigmentação da pele (5). De todo modo, através dos estudos realizados observou-se o quanto é difícil e frustrante o tratamento do vitiligo. Muitas opções terapêuticas foram desenvolvidas e ainda estão sendo, e por isso serão ressaltadas algumas abordagens, tais como: 
 Micropigmentação: as técnicas de micropigmentação dérmicas permanentes com pigmento de ferro oxidado podem ser utilizadas para cobrir áreas de vitiligo recalcitrantes.
 Corticoterapia tópica; 
 Imunomoduladores tópicos; 
 Fototerapia com Psoralenos Ultravioleta A (PUVA)
 Terapia tópica e sistêmica
 Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação Hélio-Neônica (L. A. S. E. R. He Ne)
 Ultravioleta B (UVB) 
 Laser excimer ou luz monocromática
 Microfototerapia.
 Já as opções cirúrgicas incluem minienxerto, transplante de célula epidérmica, camuflagem (produtos cosméticos), despigmentação e ainda fitoterapia (BELLET; PROSE, 2005) (6)
Modificações histopatológicas no tegumento
Destruição ou inativação progressiva dos melanócitos
A presença de pigmento melânico (grânulos de melanina) foi avaliada através da coloração de Fontana-Masson. De acordo com a presença dos grânulos de melanina, em termos quantitativos, foi estabelecida a seguinte graduação:
(-) ausência de pigmento melânico;
(+) presença de pequena quantidade de grânulos de melanina;
(++) presença de moderada quantidade de grânulos de melanina;
(+++) presença de grande quantidade de grânulos de melanina
 
 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962009000100006#grf01 (2009)
1. Lerner AB, Nordlund JJ. Vitiligo: What is it? Is it important?. J Am Med Assoc 1978; 239:1183-1187.
2. Nordlund JJ, Majumder PP.Recent investigations on vitiligo vulgaris: advances in clinical research. Dermatol Clin 1997; 15:69-78.
3. Behl PN, Bhatia RK. Treatment of vitiligo with autologous thin Thiersch's grafts. Int J Dermatol 1973; 12: 329-331.  
5. BARROS, J. A. et al. Vitiligo: uma avaliação histológica e clínica após curetagem sequencial. Anais Brasileiros de Dermatologia. v. 82, n. 4, p. 327-335, 2007. 
6. BELLET, Jane S. PROSE, Neil S. Vitiligo em crianças: uma revisão de classificação, hipóteses sobre patogênese e tratamento. Anais Brasileiros de Dermatologia. Carolina do Norte, v. 80, n.6, p.631-636, Set.2005. Disponível em: Acesso em: 19 fev.2013.
8. Slominski A, Paul R, Bomriski A. Hypothesis: possible role of melatonin receptors in vitiligo. J R Soc Med 1989; 82: 539-541.
9. NOGUEIRA, Lucas S.C.; ZANCANARO, Pedro C.Q.; AZAMBUJA, RobertoD. Vitiligo e emoções. Anais Brasileiro de Dermatologia. Brasília, v. 84, n. 1, p. 39-43, dez. 2008. Disponível em: Acesso em: 19 fev. 2013.

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