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SEMINARIOS ANTI FUNGICOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
IMS 022 – QUÍMICA FARMACÊUTICA I 
semestre 8 farmácia 
Agentes Antifúngicos 
Docente: Luana Santana
Discentes: Calile Gomes, Dhaísa Cristhina, Gabriela Nunes, Fernanda Moitinho, Lucas Batista, Samile Ferraz, Ronei França.
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Agentes Antifúngicos
São drogas empregadas contra infecções causadas por fungos. 
Ampla aplicação na clínica humana, veterinária, agricultura, indústria.
(KOROLKOVAS,2008)
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Agentes Antifúngicos
	Desde o final do século passado mostrou um aumento das doenças fúngicas
 (Gavalda e Ruiz, 2003) 
Mudanças na prática médica:
Drogas que causam imunodepressão (quimioterapia, cancro, terapia de esteróides, a terapia imunossupressora em pacientes transplantados);
Uso frequente de antibióticos indiscriminadamente de ampla espectro eliminam a flora normal;
 Cateteres intravenosos (Sevilla et al, 1998;Marr et al, 2002)
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA).
Hemodiálise 
Unidades de Cuidados Intensivos ( Munksgaard, 2004)
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Isto está intimamente relacionado a mudanças na prática Médica, tais como: a utilização de drogas que causam imunodepressão (quimioterapiacancro, terapia de esteróides, a terapia imunossupressora em pacientes contransplantes de órgãos), por vezes o uso frequente de antibióticos indiscriminadamente ampla Espectro de eliminar a flora normal e o uso de cateteres intravenosos (Sevilla et al, 1998; Marr et al, 2002). Além disso, este ponto é o aparecimento de doenças infecciosas Causar imunossupressão crónica tal como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA).Tudo isso fez fungos patogênicos são considerados importantes.
 Infecções superficiais
Infecções subcutâneas
 Infecções sistêmicas
Agentes Antifúngicos
As infecções por fungos em seres humanos podem ser classificadas em três grupos:
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doenças fúngicas são classificados clinicamente em 1) superfície (que afectam epiderme), pele (afectar a epiderme, derme, cabelo e unhas), micoses subcuteas (afectando a epiderme, derme, tecido subcutâneo; Eles podem invadir tecido muscular e ósseo. Normalmente não disseminações ou linfática ou sangue - cargo) são observados, micose sistêmica
ou profunda (geralmente, a lesão inicial é o nível de pulmão, espalhando via outros sistemas hematogênicas ou órgãos da economia). Estas podem ser transmitidas por contacto directo (dermatofitose), penetração através de feridas da pele (cromomicose), penetração através do tracto respiratório (histoplasmose), Penetração cateterização intravenosa
(Candidíase), autoinfecção (tinea versicolor).
 
	 	 	 	
O desenvolvimento de drogas antifúngicas começou mais tarde e mais lentamente se
em comparação com agentes antibacterianos. Isto foi dado pela pouca relevância que teve a doenças fúngicas e a dificuldade que representava e ainda representa atingir uma droga eficazmente contra células fúngicas e ao mesmo tempo ser seguro para a célula hospedeira (Mamífero), porque ambos são eucariótica e, portanto, tem grande semelhança em estrutura celular e a função biológica (Sheehan et al, 1999).
Agentes Antifúngicos
 Em sua maioria são inativas contra bactérias e tem espectro antifúngico estreito. 
A fungitoxicidade é avaliada fazendo-se ensaios in vivo e in vitro, semelhantes aos ensaios para determinar a potência antibacteriana.
(KOROLKOVAS,2008)
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As drogas antifúngicas, em sua maioria, são inativas contra bactérias e tem espectro antifúngico estreito. Desde então terapêutica para infecções fúngicas não parou de evoluir melhorar não só a sua eficácia e raio de ação, mas também a sua tolerabilidade, manuseio e tempo de tratamento (Carrillo, 1996). No entanto, um aspecto que tem complicado a situação é o desenvolvimento de mecanismos de resistência primária e secundária para drogas antifúngicas espécies fúngicas (Gavalda e Ruiz, 2003; Sevilla et al, 1998). mecanismos
resistência usado por fungos é importante para se referir a uma superprodução de
alvos enzimáticos, a implementação de vias metabólicas alternativas e bombas de produção
fluxo externo ejectado drogas para o espaço extracelular (Gavalda e Ruiz, 2003;
Sevilla et al, 1998; Marr et al, 2002; http://botit.botany.wisc.edu/toms fungos / jan99.html).
Era do Enxofre
(Até 1882)	
Era do Cobre
( 1882 a 1934 )	
HISTÓRICO
McCallan dividiu a história desses agentes em três eras distintas:
Era dos fungicidas
( 1934... )	
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Alguns agentes antifungicos são conhecidos há muito tempo, embora a maior parte teha sido introduzida recentemente. 
HISTÓRICO
Era do Enxofre
Homero menciona, em seus escritos no século VIII a.C. o emprego
do Enxofre como purificantes.
Dioscórides, médico grego, defendeu o uso de unguentos de enxofre.
Surgiram compostos com propriedades fungicidas: arsênio, cloreto de zinco, glicerídios, mercúrio e sulfato de cobre.
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HISTÓRICO
Era do Cobre 
Calda bordalesa (4 partes de sulfato de cobre, 8 partes de óxido de cálcio para 100 partes de água).
A procura por formas de cobre menos tóxicas resultou nos chamados fungicidas de cobre fixo, constituídos por 4 grupos : sulfatos básicos, cloretos básicos, óxidos e diversos grupos de silicatos de cobre, fosfatos e zeólitos.
(Pó de enxofre, a formalina, o carbonato de cobre e os mercuriais orgânicos)
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Introdução de calda bordalesa (4 partes de sulfato de cobre, 8 partes de óxido de cálcio para 100 partes de água).
Cloranil 1938
Diclona 1943
Gliodina 1949
Captana 1952
Dodina 1957
Folpeto 1961
HISTÓRICO
Era dos fungicidas orgânicos
Desenvolvimento de fungicidas orgânicos muito eficientes;
Altamente específicos
Primeiros compostos introduzidos: Ditiocarbamatos (ferbam e ziram)
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HISTÓRICO
Era dos fungicidas orgânicos
Descoberta dos antibióticos, que resultou na pesquisa e introdução de diversos agentes fungitóxicos: 
Griseofulvina 1938, isolada do Penicillium griseofulvum.
Nistatina, isolada na forma impura por Hazen e Brow em 1949, de uma linhagem de Streptomyces noursei .
 Em 1951 a forma pura foi isolada por
 Dutcher e et.al. em 1953
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HISTÓRICO
Candicidina, isolada de uma linhagem de Streptomyces griseus 1953 por Lechevalier e et.al. 
Anfotericina B, isolada do Streptomyces nodosus 1955.
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CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIFÚNGICOS
ÁCIDOS E DERIVADOS
ANTIBIÓTI-
COS
ÁLCOOIS
DERIVADOS BENZAMIDI-COS
DITIOCARBAMATOS E COMPOSTOS CORRELATOS
FENÓIS
COMPOSTOS DIVEHETEROCICLICOS RSOS
DIAMIDINAS
HALOGENOFOROS
COMPOSTOS DE AMONIO QUARTERNARIO
DRIVADOSN IMIDAZOLICOS E ISOSTEROS
COMPOSTOS METALICOS
NITROCOMPOSTOS
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Como podemos constatar, então, os medicamentos antifúngicos para infecções sistêmicas utilizados atualmente não satisfazem a necessidade médica completamente,devido a problemas relacionados a espectro, potência, segurança e propriedades farmacocinéticas dos agentes disponíveis. Considerando-se o aumento na incidência das infecções fúngicas sistêmicas e o conseqüente aumento na mortalidade populacional relacionada, percebemos que faz-se necessário o surgimento de novos fármacos, que ofereçam um tratamento seguro e eficaz para as micoses.
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIFÚNGICOS
DERIVADOS PIRIMIDICOS
DERIVADOS TRIAZINICOS
COMPOSTOS SULFURADOS
QUINONAS
AGENTES DIVERSOS
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 β- 1,3-glicano é responsável pela integridade estrutural da parede celular do fungo, enquanto que ligações entre o β-1,3-glicano e a quitina oferecem rigidez adicional à estrutura. 
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A parede celular dos fungos consiste de uma camada externa de manoproteínas e uma camada interna composta por β-1,3-glicano/quitina, com algumas manoproteínasentreleçadas. 
 β-O1,3-glicano é responsável pela integridade estrutural da parede celular do fungo, enquanto que ligações entre o β-1,3-glicano e a quitina oferecem rigidez adicionalà estrutura. 
Desta forma, as manoproteínas,
o β-1,3-glicano e a quitina da parede celular servem como alvo para estes fármacos com novo mecanismo de ação (HECTOR, 1993).
CLASSIFICAÇÃO: Ácidos e derivados 
Ácido Propiônico: É um fungicida potente e não-irritante, usado no tratamento de várias micoses. 
Tratamento de infecções micóticas superficiais de pele e unha.
(KOROLKOVAS,2008)
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CLASSIFICAÇÃO: Ácidos e derivados
Ácido Undecilênico: Exerce ação fungistática tópica, embora às vezes seja irritante. É usado em soluções, emulsões,pós ou pomadas;
Pode ser obtido pela destilação destrutiva do óleo de rícino;
(KOROLKOVAS,2008)
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CLASSIFICAÇÃO: Ácidos e derivados
Triacetina: pró-fármaco do ácido acético, que é liberado lentamente pela ação das esterases presentes na pele humana, nos fungos e no soro, até que o pH baixe a 4 e inative as enzimas; 
Não irrita a pele;
Obtida por reação, a quente,entre éster de glicerol e ácido acético. 
(KOROLKOVAS,2008)
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CLASSIFICAÇÃO: Antibióticos 
Anfotericina B: Possui amplo espectro e sua ação é mais fungistática do que fungicida. Em infecções sistêmicas é aplicada intravenosa e intratecalmente; em monilíase é usada topicamente;
Hepatotóxica e nefrotóxica; 
 
(KOROLKOVAS,2008)
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É o fármaco de escolha na maioria das doenças fungicas humanas, em razão de ser de amplo espectro para as micoses
Anfotericina B lipossomal 
(FILIPPIN e SOUZA,2006)
Menor nefrotoxicidade;
Alcança pico sérico maior; 
Preço elevado;
 
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A anfotericina B é um antibiótico fungicida de largo espectro e potente, mas seu uso é associado a efeitos adversos significantes, como nefrotoxicidade e febre com calafrios, como reação aguda à infusão intravenosa, já que a farmacocinética deste fármaco não permite a administração oral (GOODMAN; GILMAN, 1996). Novas formulações da anfotericina B, na forma de lipossomas e de dispersão coloidal, produzem menos efeitos colaterais, como resultado da redistribuição do fármaco nos tecidos e da seletividade de liberação, mas o preço destas formulações é muitas vezes maior que o das antigas (GRAYBILL, 1996;
HARSTE ; BOLARD, 1996; HOPPE-TICHY, 1997).
CLASSIFICAÇÃO: Antibióticos 
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As apresentações Anfotericina B Lipossomal (ABL) e Anfotericina B Desoxicolato (ABD) apresentam perfis farmacocinético e farmacodinâmico diferentes. Nas quais a ABL alcança pico sérico maior. Ambas possuem o mesmo espectro de atividade, porém com diferentes regimes de doses e diferentes perfis de toxicidade
CLASSIFICAÇÃO: Antibióticos
Nistatina: fungistático e fungicida é ativo contra todas as espécies de candida que infectam o homem; 
tóxica por via parenteral, seu uso é restrito a infecções tópicas; 
(KOROLKOVAS,2008)
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CLASSIFICAÇÃO: Antibióticos
Candicidina : fungistático e fungicida, sendo eficaz no tratamento de vulvovaginites micóticas, em que ambos os parceiros sexuais devem ser tratados simultaneamente .
Uso tópico; 
 
(KOROLKOVAS,2008)
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CLASSIFICAÇÃO: Antibióticos
Griseofulvina : é o único antibiótico ativo por via oral em dermatofitoses, especialmente de couro cabeludo e barba;
É contra indicada nos casos de porfiria intermitente aguda;
Efeitos colaterais desprezíveis; 
(KOROLKOVAS,2008)
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CLASSIFICAÇÃO: Antibióticos
Natamicina : é um antibiótico poliênico produzido por Streptomyces chattanoogensis e S. natalalensis.
Tem amplo espectro usada no tratamento de infecções da córnea;
Não irritante e atóxica;
 
(KOROLKOVAS,2008)
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CLASSIFICAÇÃO:compostos de amônio quaternário 
São ativos contra bactérias Gram negativa e Gram positivas, 
são agentes de superfície, detergentes,emulsificadores;
 Podem ser iônicos ou não e caracterizam-se por um equilíbrio hidrofóbico/hidrófilo.
bactericida, fungicida, virucida e amebicida;
São inativados por sabões, substâncias iônicas e materiais inorgânicos;
 Os compostos de amônio quaternário são usados como germicidas, por sua capacidade de destruir microorganismos e desnaturar proteínas, (Salmonelas, Staphylococus, Pseudomonas, Escherichia.
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são agentes de superfície, usados como umectantes (substância capaz de umedecer uma superfície, ao se diluir.), detergentes (substância capaz de limpar ou purificar uma superfície). Podem ser iônicos ou não e caracterizam-se por um equilíbrio hidrofóbico/hidrófilo.), emulsificadores (substância capaz de diminuir a tensão superficial entre duas fases líquidas de uma emulsão, tornando-a estável. ) e germicidas ( agente que destrói microorganismos. Pode ser: bactericida, fungicida, virucida e amebicida. ) . Os compostos de amônio quaternário são usados como germicidas, por sua capacidade de destruir microorganismos e desnaturar proteínas, (Salmonelas, Staphylococus, Pseudomonas, Escherichia etc...). 
CLASSIFICAÇÃO:compostos de amônio quaternário 
Cloreto de benzalcônio: muitas aplicações na
 indústria cosmética, farmacêutica e química;
 
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O Cloreto de Benzalcônio é um tensoativo catiônico, com excelentes propriedades com detergentes e germicidas com muitas aplicações na indústria cosmética e household. O Cloreto de Benzalcônio é usado em produtos farmacêuticos, como no rinosoro, que é composto de solução 30 de cioreto de sódio e cioreto de benzalcônio e age fluidizando a secreção da mucosa nasal. O Cloreto de Benzalcônio é usado na fabricação de detergentes, desengordurantes, desengraxantes para a indústria têxtil, pisos, louças, automóveis, carpetes, estofados, plásticos, vidros, ferragens e sabonetes veterinários. È usado na agricultura como fungicida no controle de pragas de plantas. O Cloreto de Benzalcônio é usado como antiséptico em curativo (Band-aid) e, em desodorizadores sanitários, em produtos para o tratamento de eczema em pele e, em soluções bem diluídas, é usado em produtos oftálmicos. Atua como germicida, antiséptico, utilizado na fabricação de desodorantes, loções tipo baby (para evitar assaduras) em formulações para combater problemas no couro cabeludo
 CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas 
O grupo amidínico é caracterizado por dois átomos de nitrogênio, substituídos ou não, ligados a um mesmo átomo de carbono.
Elas possuírem uma cadeia alcano central inerte unida através de ligação éter ao grupo amidino polar terminal. Estruturalmente variam no comprimento da cadeia central, com a ligação molecular e na substituição da posição do carbono 2;
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas 
•Foi em 1920, que deu inicio as investigações sobre o poder microbicidas de algumas diamidinas aromaticas;
•A 4,4' diamidino difenoxipentano (pentamidina), que foi a primeira diamidina sintetizada, foi descrita como um dos 3 agentes descobertos, que demonstrava ação curativa contra oT. rhodesiense em camundongos infectados.
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas
•Estas observações foram estendidas a trabalho de campo havendo demonstrações de que a 4,4' diamidino diphenoxipropano (Propamidine) e a 4,4' diamidino stilbene (Stilbamidine) eram eficazes contra os 3 agentes da tripanosomíase africana.
Stilbamidine
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas
•Mecanismo de ação ( não totalmente elucidado):
–Elas formam um complexo com a fenda menor do DNA( regiões de menor eletronegatividade) do microorganismo em sequências ricas de bases, que leva a inibição da replicação.
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas
•Outros mecanismos de ação:
Inibição das proteases;
Inibição das polimerases;
Inibição das proteina quinase A;
Inibição da sintese de fosfolipidios ;
E disturbios no metabolismo de polimeros.
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas
•Pentamidina:
– Foi a primeira diamidina sintetizada;
–Não é absorvido pelo TGI e por isso é administrado por via injetável;
•Mesmo tendo alta atividade microbicida, estas geram muitos efeitos colaterais como:
–Cardiotoxicidade;
–Hepatotoxicidade;
–Diabetes.
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas
•Furamidina (DB75):
–Derivado difenilfurano bis- amidina, menos toxica que a pentamidina;
–Atividade antiparasitaria ( antinfungica, antibacteriana e antiprotozoaria).
•DB569, um analogo da furamidina, que possue uma substituição da amidina terminal por grupo fenila;
Atividade potencializada, in vitro, em relação a furamidina. 
Deferente das outra diamidinas, tanto a furamidina quanto seu analogo, possuem atividade sobre as tripomastigotas sanguíneas por morte celular programada (apoptose), ou seja evitam a inflamação.
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas
DB569
Em estudos in vivo, demostrou ser mais eficaz pois, diminui a mortalidade e o parasitismo intracelular cardíaco, além de avitar as lesões causadas pela necrose.
Arilimidamida
–Outro analogo da diamidina, uma amidina reversa, que resulta da alteração das amidinas terminais que são centros cationicos das diamidinas.
–Boa atividade in vitro, apresentando superior ação contra a forma amastigotas da leishmania donavani e T. cruzi em relação as drogas de referência.
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O grupo imino, encontra-se diretamente associado a um nitrogênio do grupo anilino.
Já a amidina original, o grupo imino está diretamente ligado a um anel arila.
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CLASSIFICAÇÃO: Diamidinas
Arilimidamida
Boa atividade in vitro, apresentando superior ação contra as formas amastigotas da leishmania d, T. cruzi em relação as drogas de referencia;
boa atividade contra mycobacterium tuberculosis,candida albicans e aspergyllus tumigatus, importante efeito contra parasitario na faixa micro e nanomolar.
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CLASSIFICAÇÃO: Ditiocarbamatos e compostos correlatos
Ferbano;
Sulfiran (Monossulfiram);
Tiofanato;
Tiram;
Tolciclato (Tolmicol);
Tolindato (Dalnate);
Tolnaftato;
Vapam;
Zinebo;
 Ziram.
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CLASSIFICAÇÃO: Ditiocarbamatos e compostos correlatos
Sulfiran (Monossulfiram)
Profilaxia e tratamento da escabiose (sarna), pediculose (piolho), ftiríase (chato e carrapato). 
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CLASSIFICAÇÃO: Ditiocarbamatos e compostos correlatos
Tolnaftato
Pó branco ou quase branco-cremoso, com odor leve, de uso topico em desmatofioses e piríase vesiculor, porem não é eficaz contra infecções por candida albicans e bacterias.
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CLASSIFICAÇÃO: COMPOSTOS METÁLICOS
São vários: Acetato de alumínio, acetato fenilmercúrico, acetato de trifenil-estanho, bismuto, cloreto mercúrico, 2-cloroidroximercurifenol, óxido cuproso e etc. 
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Cloreto mercúrico:
Sinônimos: Cloreto de mercúrio corrosivo; sublimado corrosivo; bicloreto de mercúrio; percloreto de mercúrio.
CLASSIFICAÇÃO: COMPOSTOS METÁLICOS
Fórmula molecular: HgCl2
Caracteristicas: Sólido branco, inodoro, solúvel em água
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Cloreto mercúrico:
Usos: Fabricação de compostos de mercúrio, desinfetante, sínteses orgânicas, reagente analítico, metalurgia, catalisador para cloreto de vinila, fungicida, inseticida e preservativo da madeira, impressão de tecidos, baterias secas, fotografia.
Toxicidade: Venenoso se exposto a pele. Irritante para os olhos. Venenoso se inalado.
CLASSIFICAÇÃO: COMPOSTOS METÁLICOS
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Os mais utilizados são: Furazolidona, nifumerona, nifuratel, nifuroxima, nitralamina, nitroclofeno, nitrofungina, nitrofural.
CLASSIFICAÇÃO: NITROCOMPOSTOS
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Nitrofungina:
Uso: Antifúngico de uso externo.
Mecanismo de ação: inibir a parede celular dos fungos e interromper a síntese do ergosterol
CLASSIFICAÇÃO: NITROCOMPOSTOS
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Apenas o tegafur e flucitosina.
Flucitosina:
É um antifúngico fluorado sintético que desenvolve efeitos fungistáticos e fungicidas sobre diversos fungos, como:
CLASSIFICAÇÃO: DERIVADOS PIRIMIDINICOS
Cryptococcus neoformans
Candida sp.
Torulopsis sp. 
Aspergillus
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Apenas o tegafur e flucitosina.
Flucitosina:
É um antifúngico fluorado sintético que desenvolve efeitos fungistáticos e fungicidas sobre diversos fungos, como:
CLASSIFICAÇÃO: DERIVADOS PIRIMIDINICOS
Cryptococcus neoformans
Candida sp.
Torulopsis sp. 
Aspergillus
Desenvolvem resistência muito rápida a esse medicamento.
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Flucitosina:
É uma pirimidina que depois da sua administração por via oral transforma-se, dentro da célula fúngica, em 5-fluoruracil e depois em 5-fluordesoxiuridina.
CLASSIFICAÇÃO: DERIVADOS PIRIMIDINICOS
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Um outro agente antifúngico sistêmico utilizado é o pró-fármaco flucitosina. Todos os
fungos sensíveis são capazes de desaminar a flucitosina em 5-fluorouracila, um potente
antimetabólito; como resultado final, a síntese de ácido desoxirribonucléico (ADN) dos
mesmos fica prejudicada. Embora as células dos mamíferos não convertam a flucitosina
em fluorouracila, o que é crucial para ação seletiva do composto, alguns microrganismos
da flora intestinal o fazem, causando certa toxicidade aos humanos. A flucitosina tem espectro
de ação restrito - tem atividade clinicamente útil somente contra Cryptococcus neoformans,
Candida spp. e os agentes da cromomicose - e a resistência medicamentosa que surge
durante a terapia é causa importante de fracasso terapêutico (GOODMAN; GILMAN, 1996;
WILLIAMS; LEMKE, 2002).
CLASSIFICAÇÃO: Quinonas 
Cloranil e diclona - são compostos fungicidas usados na agricultura 
Cloranil
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CLASSIFICAÇÃO: Compostos sulfurados 
Ácido bensuldázico
Alicina
Dióxido de enxofre
Dipiritiona
Enxofre coloidal ( Acnesulf)
Etionina
Fenticloro
Fezationa
Piritionina
Sulbentina
Sulfadiazina
Sulfeto de selênio
Tioxolona
Ujoationa
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CLASSIFICAÇÃO: Compostos sulfurados 
Alicina
Dióxido de enxofre
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CLASSIFICAÇÃO: Compostos sulfurados 
Sulfeto de selênio
 
SeS2
Tioxolona
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CLASSIFICAÇÃO: Agentes diversos 
Acrisorcina
Carbolfucsina
Cloreto de metilrosanilina
Dodina
Fluonilid
Fucsina básica
Naftifina
Glutaral 
Permanganato de potássio
Peróxido de hidrogênio 
Polinoxilina
Proflavina
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CLASSIFICAÇÃO: Agentes diversos
Carbolfucsina
Glutaral - Desinfetante e esterilizante ambulatoriais e hospitalares
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CLASSIFICAÇÃO: Agentes diversos
Peróxido de hidrogênio
Permanganato de potássio
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Hipoclorito de Cálcio
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Iodopolividona
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Iodopolividona
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Classe dos Azóis
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Azóis
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Azóis
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FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS NOVOS
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Novos Azóis
Fármacos que interferem na membrana celular dos fungos.
Devido ao fato dos triazóis sistêmicos serem metabolizados mais lentamente e apresentarem um efeito menor sobre a síntese de esteróis humanos do que os imidazóis, os congêneres modernos em desenvolvimento desta classe correspondem, em sua maioria, a triazóis. (GOODMAN; GILMAN, 1996) 
Os novos triazóis voriconazol, posaconazol e ravuconazol:
Maior potência
Espectro de ação mais amplo do que os antigos azóis. 
Ação via oral (VO) 							(TKACKZ; DIDOMENICO, 2001)
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e o voriconazol pode ser administrado, também, na forma intravenosa (IV)
Novos Azóis
Comparação da atividade destes três novos antifúngicos in vitro contra isolados clínicos de Candida spp. (PFALLER et al.,1998) e Aspergillus spp. (ESPINELINGROFF, 2001). 
Atividade semelhante contra Candida spp., que, quando comparada com a do fluconazol e do itraconazol, foi substancialmente maior que a do fluconazol e pouco maior que a do itraconazol. 
A atividade das três substâncias contra Aspergillus spp. demontrou-se semelhante, exceto para Aspergillus niger.
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Em outros estudos, comparou-se a atividade destes três novos antifúngicos in vitro contra isolados clínicos de Candida spp. (PFALLER et al.,1998) e Aspergillus spp. (ESPINELINGROFF, 2001). Os três demonstraram atividade semelhante contra Candida spp., que, quando comparada com a do fluconazol e do itraconazol, foi substancialmente maior que a do fluconazol e pouco maior que a do itraconazol. A atividade das três substâncias contra Aspergillus spp. demontrou-se semelhante, exceto para Aspergillus niger
Voriconazol
Desenvolvido pela Pfizer e lançado no Brasil com o nome comercial Vfend ® . 
Tem a estrutura semelhante à do fluconazol, mas apresenta um heterociclo pirimidina fluorado, ao invés
de um triazólico, e uma metila a mais .
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Voriconazol
Atividade contra Cândida spp. e Aspergilus spp.; Testes in
 vitro demonstram que ele possui atividade variável 
contra Scedosporium apiospermum e Fusarium spp.,.
Efeitos adversos: Distúrbios visuais transitórios, rash cutâneo e aumento na atividade das transaminases hepáticas.
 												 (GEORGOPAPADAKOU, 2002).
Indicação: Tratamento de aspergilose invasiva e infecções fúngicas sérias causadas por Scedosporium apiospermum e Fusarium spp. em pacientes que não respondem ou toleram outras terapias.
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Além de possuir atividade contra Cândida spp. e Aspergilus spp., testes in vitro demonstram que o voriconazol apresenta também atividade variável contra Scedosporium apiospermum e Fusarium spp., Os principais efeitos adversos do fármaco são distúrbios visuais transitórios, rash cutâneo e aumento na atividade das transaminases hepáticas (GEORGOPAPADAKOU, 2002). O voriconazol é indicado para o tratamento de aspergilose invasiva e infecções fúngicas sérias causadas por Scedosporium apiospermum e Fusarium spp. em pacientes que não respondem ou toleram outras terapias (www.pfizer.com/download/uspi_vfend.pdf).
Posaconazol
Desenvolvido pela Schering Plough.
Tem estrutura semelhante a do itraconazol, apresentando 2 átomos de fluor no lugar dos 2 átomos de cloro deste, entre outras variantes.
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Posaconazol
 É ativo contra uma ampla variedade de fungos, além dos já citados: Cryptococcus spp. , Blastomyces spp. , Histoplasma spp. , Coccidioides spp. , Fusarium spp. e Feohifomyces spp. 
Um pró-fármaco do posaconazol hidrossolúvel foi desenvolvido e é um candidato promissor para a administração IV . Este pró-fármaco não tem atividade in vitro, mas in vivo é desfosforilado, dando origem ao éster posaconazol 4-hidroxibutirato, ativo, que, por sua vez, é hidrolisado, originando o posaconazol (NORMIER et al., 1999; LOENBERG et al., 1999).
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Segundo estudo realizado no Japão, por UCHIDA e colaboradores (2001), onde a atividade do posaconazol foi testada in vitro contra 26 espécies de fungos patogênicos e comparada com a atividade dos antifúngicos itraconazol, fluconazol e anfotericina B, o
posaconazol tem amplo espectro de ação. Embora as cepas de Candida albicans fluconazol-resistentes testadas tenham se mostrado menos suscetíveis ao posaconazol do que as cepas fluconazol-sensíveis ( CIM 90 para as cepas fluconazol sensíveis: 0,025mg/L e
para as cepas fluconazol resistentes: 8mg/L), resistência cruzada completa não é observada entre os dois azóis e alguma eficiência terapêutica é esperada no tratamento de infecções causadas por Candida albicans fluconazol-resistentes com o posaconazol.
Segundo várias publicações, o posaconazol é ativo contra uma ampla variedade de fungos, além dos já citados: Cryptococcus spp. (PERFECT, 1996), Blastomyces spp. (SUGAR; LIU, 1996), Histoplasma spp. (CONNOLY et al., 2000), Coccidioides spp. (LUTZ et al., 1996), Fusarium spp. ( em ratos) (LOZANO–CHIU et al., 1993) e Feohifomyces spp. (AL-ABDEY et al.,
2000). 
Um pró-fármaco do posaconazol hidrossolúvel foi desenvolvido, o SCH-59884, e é um candidato promissor para a administração IV (HACHEM et al., 2000). Este pró-fármaco não tem atividade in vitro, mas in vivo é desfosforilado, dando origem ao éster posaconazol
4-hidroxibutirato, ativo, que, por sua vez, é hidrolisado, originando o posaconazol (NORMIER et al., 1999; LOENBERG et al., 1999).
Candinas
Antifúngicos semi-sintéticos derivados de antibióticos hexapeptídeos cíclicos acilados. 
Inibem a enzima β-1,3-glicano sintase, resultando na interrupção da formação da parede celular.
Cilofungina
Primeira Candina a chegar na fase II de ensaios clínicos.
Seu desenvolvimento foi interrompido em função da nefrotoxicidade e da acidose metabólica 
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Candinas
É uma classe de antifúngicos semi-sintéticos derivados de antibióticos hexapeptídeos
cíclicos acilados descobertos nos anos 70. Estas substâncias inibem a enzima β-1,3-glicano
sintase, resultando na interrupção da formação da parede celular. A cilofungina foi a primeira
candina a alcançar a fase II de ensaios clínicos, por sua atividade contra espécies de Candida.
Posteriormente, seu desenvolvimento foi interrompido em função da nefrotoxicidade e da
acidose metabólica relacionadas ao veículo polietilenoglicol contido na preparação para
injeção intravenosa (GONZALEZ et al., 2001; GRAYBILL et al., 1998).
Candinas
Outras candinas que alcançaram ensaios clínicos: 
 A anidulafungina, que se encontra em fase II de ensaios clínicos.
 A micafungina, que está na fase III de ensaios clínicos.
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Caspofungina
ACETATO DE CASPOFUNGINA (CANCIDAS)
Atua na parede celular do fungo ao
inibir a síntese de beta-glucano.
Morte do fungo
Substituição de um resíduo de glutamina hidroxilado por um de ornitina hidroxilado.
Troca de uma hidroxila pelo grupamento 1,2-diaminoetil.
Maior espectro de ação e mais hidrossolúvel.
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O acetato de caspofungina, que obteve aprovação recente do FDA, é um produto que foi desenvolvido pela Merck e seu nome comercial é Cancidas®.
A caspofungina atua na parede celular do fungo ao
inibir a síntese de beta-glucano. Essa inibição resulta em ruptura da parede celular e morte do fungo.
levaram a um composto mais ativo, com maior espectro de ação e mais hidrossolúvel que o antibiótico natural, a caspofungina
Caspofungina
Exibe atividade in vitro contra uma ampla variedade de leveduras, fungos filamentosos e dimórficos clinicamente importantes.
Candida spp.
Aspergillus spp.
Menos sensível 
Mais sensível 
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As espécies de Aspergillus tendem a apresentar CIM mais altas do que as de Candida, mostrando menor suscetibilidade (sensibilidade) à caspofungina.
Caspofungina
Estudo randômico, duplo-cego e multicêntrico realizado por VILLANUEVA em 2001 comparou a caspofungina e a anfotericina B no tratamento de candidíase esofágica em 128 adultos.
78% dos pacientes que receberam caspofungina de 50 mg e 89% dos que receberam 70 mg obtiveram resposta clínica.
63% dos que receberam anfotericina B de 0,5 mg/Kg obtiveram resposta clínica.
Caspofungina é tão eficaz e tão bem tolerado quanto a anfoterecina B para o tratamento da candidíase esofágica.
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REFERÊNCIAS 
KOROLKOVAS.A. Química Farmacêutica. Guanabara koogan 2008.
Ficha de Informação de Produto Químico. CLORETO MERCURICO.
http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=CLORETO%20MERC%DARICO
http://farmacolog.dominiotemporario.com/doc/cap_23_-_Farmacos_antifungicos.pdf 
FILIPPIN.F.B. SOUZA.L.C.Eficiência terapêutica das formulações lipídicas de anfotericina B. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 42, n. 2, abr./jun., 2006 .Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v42n2/a03v42n2.pdf • 
Jackson Maurício L COSTA -O USO CLINICO DAS PENTAMIDINAS COM ESPECIAL REFERÊNCIA NAS LEISHMANIOSEShttp://www.scielo.br/pdf/aa/v23n2-3/1809-4392-aa-23-2-3-0163.pdf
•BATISTA Denise G Jaén-Estudos in vitro e in vivo da atividade biologica de fluoquinolonas, tiossemicarbabanas, diamidinas aromaticas e arilimidamidas sobre trypanosoma cruzi. Instituto osvaldo cruz-https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4142/1/denise_batista_ioc_dout_2009.pdf
MELO, Júlio O. F. et al.Heterociclos 1,2,3-triazólicos: histórico, métodos de preparação, aplicações e atividades farmacológicas. Quím. Nova [online]. 2006, vol.29, n.3, pp.569-579. ISSN 0100-4042. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422006000300028. 
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