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Rio de janeiro 2017 ELISÂNGELA DO AMARAL FERNANDES COSTA JULIANA DA SILVA GOLVÊA ANTUNES RENATA FLÁVIA RAMOS DO NASCIMENTO COUTO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LETRAS E LITERATURA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: E a Língua Portuguesa Rio de Janeiro/ RJ 2017 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: E a Língua Portuguesa Trabalho de Educação Ambiental apresentado à Universidade Norte do Paraná- Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Educação Ambiental. Orientador: Prof. Alan ELISÂNGELA DO AMARAL FERNANDES COSTA JULIANA DA SILVA GOLVÊA ANTUNES RENATA FLÁVIA RAMOS DO NASCIMENTO COUTO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS ........................ 5 2.1 A PRODUÇÃO DE TEXTOS ................................................................................ 5 2.1.1 – Implementação da Educação ambiental nas Escolas ..................................... 9 2.1.1.1 – Metodologia do Ensino ............................................................................... 11 3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO......................................... 12 3.1 EXEMPLO DE FIGURA AULA PORTUGUES ..................................................... 12 4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 14 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15 3 1 INTRODUÇÃO Todos concordam que proteger e preservar o meio ambiente é algo inevitável e urgente, desde de ambientalistas a autoridades, que mesmo não fazendo nada para mudar isso, sabem que as mudanças precisam acontecer. Portanto, na busca por ações que possam mudar a crise ambiental, a reflexão e consequente mudança de atitudes se mostram fundamentais nesse processo. A Educação Ambiental vem como instrumento que pode realizar tais mudanças, que colocadas em prática hoje, se multiplicarão e atingirão outros indivíduos futuramente. O objetivo da Educação Ambiental, além de mudar valores, é desenvolver um indivíduo crítico e consciente, sobretudo no que diz respeito ao meio ambiente como um lugar coletivo, estimular a reflexão e extinguir a individualidade, é fazer esse indivíduo pensar nas gerações futura e exercer sua cidadania, pois todos tem direito à um meio ambiente equilibrado. Desenvolver a Educação Ambiental como disciplina, ainda é hoje um desafio para muitas escolas. Na maioria das vezes elas não encontram as estruturas ideais e o apoio necessário, ou seja a escola não conta com um especialista no assunto, e os professores para trabalhar a interdisciplinaridade acabam desenvolvendo projetos de forma tímida. Infelizmente, ainda hoje a Educação Ambiental é vista como algo sem importância, sendo colocada como tema transversal, sendo assim pouco trabalhada. A Educação Ambiental é de grande importância no processo de formação da consciência sobre a necessidade de preservar os recursos naturais. Cabe a escola a tarefa educativa e, ao mesmo tempo ela cumpre um papel fundamental como promotora e divulgadora dos diversos temas a serem trabalhados sobre as questões ambientais, a fim de mostrar que é possível melhorar o ambiente em que se vive. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) deliberam sobre a educação ambiental, deixando claro que: [...] o papel central da educação para a construção de um “mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado” requer “responsabilidade individual e coletiva em níveis local, nacional e planetário.” E é isso que se espera da Educação Ambiental no Brasil, que foi assumida como obrigação nacional pela Constituição promulgada em 1988 (BRASIL, 1997, p. 24). 4 Por isso, devemos pensar que a questão ambiental é um problema de natureza educacional. Valorizar os recursos naturais, entender sua importância e participar de atitudes que venham a convergir para a preservação é uma questão de cidadania. Os professores devem oportunizar aos alunos atividades a fim de que esses possam exercer a sua cidadania, reivindicando, percebendo os problemas ambientais e sugerindo ações pertinentes. Os últimos anos foram marcados pela tomada de consciência da sociedade humana dos graves problemas ecológicos que já afetam a vida do nosso planeta e de seus povos e que, mais drasticamente ainda passarão a afetar o nosso futuro, caso não se chegue, o mais rápido possível, a novas formas de relacionamento entre o homem e a natureza. Assim posta, a situação exige uma preparação urgente da humanidade para a tarefa, principalmente das novas gerações. A educação, como “sempre, terá papel fundamental nesse processo (ISAIA, 2001, p.129). O professor deve apresentar aos alunos, situações em que possam se deparar com agressões ambientais, fazendo um paralelo demonstrativo com exemplos de preservação, levando-o a compreender que o Meio Ambiente é tudo o que está à volta de cada um e, que esse todo inserido está na vida de uma forma geral. O docente possui papel fundamental na educação, portanto não basta ser professor, deve-se assumir o papel de educador. O ensino consiste na construção de conhecimentos, informações e esclarecimentos, e o professor exerce grande influência na educação dos alunos. O papel da educação é conhecer, desvelar a realidade e propor alternativas para sua motivação a cada momento. 5 2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS Segundo Edna Sueli Pontalti (2005), Educadora Ambiental, “a escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização, iniciado em casa, com seus familiares". Assim, é evidente a importância da escola no processo de formação, tanto social quanto ambiental, dos seus alunos. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser assimilados desde cedo pelas crianças e devem fazer parte do seu dia-a-dia quando passam a conviver no ambiente escolar. Para isso, é importante terem o exemplo daqueles que exercem grande influência sobre eles: seus professores. É comum vermos professores que falam sobre o problema do desperdício de água nas aulas de Ciências e exibem comportamentos totalmente contrários quando saem das salas, desperdiçando água ainda na escola e até mesmo em casa, com torneiras e mangueiras que permanecem abertas enquanto a água corre pela rua, ao lavarem seus carros ou a frente de suas casas. São comportamentos que afetam diretamente as crianças, que passam a ver os temas estudados apenas como conteúdos, sem utilidade na vida real. Como temos visto, ainda hoje, o exemplo é a melhor maneira de se ensinar e um professor deve ter consciência da responsabilidade que recebe ao se expor numa sala, diante de seus alunos. Devemos mudar a cultura, no ambiente escolar, através do ensino da Educação Ambiental; se quisermos continuar a viver nesse planeta precisamos conservá-lo e podemos trabalhar isso de forma prazerosa, ainda que seja difícil, pois pode e requer mudanças de hábitos dos professores, coordenadores e da comunidade, visto que para atingir um bem comum, devem-se somar atitudes individuais de todos. 2.1 DA PRODUÇÃO DE TEXTOS Muito se tem discutido a respeito de como trabalhar produção textual na escola por esta não ser uma tarefa fácil.Encontra-se, na sala de aula, uma forte resistência, da parte dos alunos, em relação à leitura e a produção de texto. Juntamente com esse desafio de inserir, no ambiente educacional a importância da Educação Ambiental, está a aprendizagem da produção textual individual ou em grupo. Para a maioria dos estudantes, a ação de expressar as ideias próprias 6 oralmente é considerada algo totalmente natural, no entanto, o ato de reproduzir essas ideias em forma de texto representa um trabalho árduo e penoso. Desta forma, este tem por objetivo expor uma prática realizada com tipos e gêneros textuais interligados ao tema transversal Educação Ambiental, configurada em situação real de ensino. É necessário que os alunos percebam que os leitores fluentes utilizam determinadas estratégias específicas para se chegar à compreensão de um texto: ✓ identificação da estrutura textual; ✓ estabelecimento de relações com outros textos, com suas vivências e com o seu conhecimento de mundo; ✓ ativação dos conhecimentos prévios; inferência; visualização; ✓ sumarização e síntese. No entanto, não basta descrever esses processos, é fundamental mostrar aos alunos como eles funcionam, para que servem, e como podem ser utilizadas. Devemos partir do princípio também, que a escrita é uma atividade que, na escola, deve ser abundantemente praticada, com diversas finalidades, entre as quais está o próprio aprendizado da escrita. Para produzir textos de qualidade, os alunos têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime essas ideias. A chave é ler muito e revisar continuamente. Com base em leituras feitas, em artigos de revistas e sites de referências, pode se perceber a importância da aplicação da Educação Ambiental no ambiente pedagógico. O que possibilita a aprendizagem. Precisa estar presente em todas as disciplinas, afim de compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade, ou seja, com uma visão holística. O ensino de Língua Portuguesa caracteriza-se pela potencialidade de adoção de uma perspectiva transversal de conteúdos que não constituem uma disciplina, mas que permeiam a prática educativa e que exigem um trabalho sistemático, contínuo, abrangente e integrado. Nesse sentido, a inserção da temática Meio Ambiente nas aulas de Língua Portuguesa representa uma abertura para um tratamento didático metodológico de temas transversais. Segundo entendimento de Yus, Rafael (1998, p. 17) 7 os temas transversais são um conjunto de conteúdos educativos e eixos condutores da atividade escolar que, não estando ligados a nenhuma matéria em particular, pode-se considerar que são comuns a todas, de forma que, mais do que criar disciplinas novas, acha-se conveniente que seu tratamento seja transversal num currículo global da escola. (YUS, 1998, p. 17) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasília 1998), nas várias áreas do currículo escolar existem, implícita ou explicitamente, possibilidades de exploração dos temas transversais. Todas as áreas podem desencadear aprendizagens sobre questões sociais por meio de suas concepções e dos valores que veiculam nos conteúdos, nos critérios de avaliação, na metodologia de trabalho, nas situações didáticas adotadas. Nesse sentido, a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade). É uma forma de sistematizar esse trabalho e incluí-lo explícita e estruturalmente na organização curricular, garantindo sua continuidade e aprofundamento ao longo da escolaridade. Os Temas Transversais, portanto, dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios das áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar de “passar de ano”. (p.30) Ainda de acordo com o referido documento, por tratarem de questões sociais contemporâneas, que se relacionam ao exercício de cidadania, os temas transversais oferecem inúmeras possibilidades para o uso “vivo” da palavra, permitindo articulações com a área de Língua Portuguesa, como: a) a possibilidade de poder expressar-se autenticamente sobre questões efetivas; b) a diversidade dos pontos de vista e as formas de enunciá-los; c) a convivência com outras posições ideológicas, permitindo o exercício democrático; d) os domínios lexicais articulados às diversas temáticas. Nesse contexto, o ensino de Língua Portuguesa poderá favorecer o trabalho com as práticas linguísticas (exposição oral, leitura, produção textual, análise 8 linguística) em situações reais de uso. Desse modo, o encaminhamento de uma proposta de trabalho que contemple questões ligadas ao meio ambiente permite ao professor desenvolver estratégias que explorem as diferentes habilidades que orientam o ensino de Língua Portuguesa. Assim, é importante definir, que considerando a dimensão dialógica da linguagem, um texto produzido, por exemplo, é sempre produzido a partir de determinado lugar, marcado por suas condições de produção. Além disso, compreender um texto é buscar as marcas do enunciador projetadas nesse texto, é reconhecer a maneira singular de como se constrói uma representação a respeito do mundo e da história, é relacionar o texto a outros textos que traduzem outras vozes, outros lugares. A exploração de questões polêmicas abre possibilidades para o trabalho com a argumentação. A discussão sobre o que se veicula nos jornais, revistas, livros, fotos, propagandas ou programas de TV traz esclarecimentos do que está implícito ou explícito sobre valores e papéis sociais. A análise crítica do tema transversal estudado possibilita aos alunos fazer suas escolhas pessoais a respeito de valores que querem para si. 9 2.1.1 Implementação da Educação Ambiental nas Escolas. Como podemos observar, ao se discutir o processo de implementação da Educação Ambiental nas escolas, Sato (2002) considera que há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares. Para tal, o autor sugere o desenvolvimento de atividades artísticas, experiências práticas, atividades fora de sala de aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividade que conduza os alunos a serem reconhecidos como agentes ativos no processo que norteia a política ambientalista. Diante disso, pode-se destacar que as aulas de língua portuguesa são, por sua natureza, interdisciplinares, uma vez que o diálogo com outros campos do conhecimento se constitui como elemento essencial nas práticas linguísticas: oralidade, leitura e produção escrita. Por meio das discussões sobre as questões ambientais, é possível desenvolver nos alunos uma postura crítica diante da realidade, de informações e valores veiculados pela mídia e daqueles trazidos por eles e vivenciados nos espaços os quais circulam no seu cotidiano. Partindo da concepção de linguagem como processo de interação, pode-se considerar que, mesmo implicitamente, tanto autores quanto leitores estão posicionados social, política, cultural e historicamente, projetando seus valores e crenças na construção do significado dos textos. Desse modo, a linguagem é uma prática social e reflete as relações de poder. Assim, um texto além de uma mensagem proposicional, possui também uma mensagem ideológica subjacente, que pode passar despercebida pelo leitor. A postura ideológica do autor pode ser evidenciada pormeio das escolhas lexicais, por meio de construções e estratégias linguísticas. Esses recursos empregados por meio da linguagem podem representar “armadilhas” para leitores menos familiarizados com a força ideológica expressa pela linguagem. Assim, ao analisar uma peça publicitária de uma empresa que se intitula “empresa ecologicamente correta”, o aluno poderá identificar a presença de um marketing ambiental, que busca a partir dessa estratégia ampliar as vendas ou a prestação de serviços. Partindo do pressuposto de que a comunicação verbal se efetiva por meio de gêneros textuais, ao que se acrescenta por meio de seus diferentes suportes, Marcuschi (2002, p.22) evidencia a relevância de se conceber “a língua como uma atividade social, histórica e cognitiva”. 10 Essa noção privilegia a natureza funcional e interativa e não o aspecto formal e estrutural da língua. Nesse contexto, o trabalho com a Educação Ambiental possibilita a exploração de diferentes suportes textuais como: revistas, jornais, panfletos, vídeos, embalagens e livros. Nessa direção, Geraldi (1997, p. 137) postula que para produzir um texto (em qualquer modalidade) é preciso que: a) se tenha o que dizer; b) se tenha uma razão para dizer o que se tem a dizer; c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer; d) o locutor se constitua como tal, enquanto sujeito que diz o que diz para quem diz […]; e) se escolham as estratégias para realizar (a), (b), (c) e (d). Desse modo, o trabalho com os gêneros num projeto de Educação Ambiental favorecerá o processo de ensino-aprendizagem, pois os aspectos linguísticos e discursivos poderão ser explorados de forma contextualizada. Assim, as discussões poderão favorecer o trabalho não somente com os conteúdos dos textos, mas também com as suas formas de organização e com as suas funções sociais. Ao analisar uma campanha educativa, por exemplo, poderão ser analisadas as questões como lugar social do emissor, mensagem veiculada, conteúdos implícitos, mas também formas de apresentação. 11 2.1.1.1 METODOLOGIA DO ENSINO O desenvolvimento da prática educativa, denominada Aprendizagem da Educação Ambiental através da Língua Portuguesa será realizada em duas fases. O trabalho de campo deve ser dividido em dois momentos: primeiramente os estudantes do 8 ano serão motivados a observarem uma gravura (1). Depois se apresentará a proposta de trabalho de Aprendizagem da Educação Ambiental através da Língua Portuguesa a eles, em linhas gerais. Eles terão que responder algumas questões sobre a gravura. Expondo assim um pensamento sobre a questão ambiental. Depois todos deverão apresentar um plano, que visa mobilizar todos da turma para uma pratica ecologicamente correta no ambiente escolar. Os exemplos esperados são: Reaproveitamento da água que cai da chuva, utilização do espaço escolar disponível para o plantio de algumas hortaliças para consumo da própria escola e na preparação da merenda escolar, bem como trabalhos artesanais feitos com a utilização de materiais que usualmente seriam jogados fora (revistas, jornais, garrafas pets, caixas de papelão e caixas de leite). Em conjunto com os professores de matemática e ciências, onde ambos poderão aplicar técnicas específicas de suas respectivas disciplinas. Matemática (Imagem 2) – poderá trabalhar a área a ser utilizada no plantio, bem como calcular medidas dos itens a serem utilizados para o reaproveitamento da água; demonstrando assim ao aluno que é possível sim usar a matemática no seu cotidiano. Ciências (Imagem 3) – Poderá fazer uso de técnicas de plantio, para o ensino do dia a dia dos alunos, bem como o reaproveitamento de restos de alimentos que seriam descartados, como produto de fertilização do solo a ser plantado, forma correta de descarte do lixo e como reaproveitar itens recicláveis. 12 3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 3.1 EXEMPLO DE FIGURAS AULA DE PORTUGUES Segue abaixo um exemplo de apresentação de imagens. Imagem 1 – É importante observar que, a imagem utilizada transmite a informação a ser trabalhada, bem como a intertextualidade. Fazendo uso de linguagem poética, através do poema “canção do exilio” de Gonçalves Dias. 13 3.1.1 EXEMPLO DE FIGURAS AULA DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA Imagem 2 Área, do pátio da escola sendo aproveitado para o ensino da educação Ambiental, conjuntivamente entre os professores de Matemática e Ciências naturais. Imagem 3 Outra forma de reaproveitamento do espaço físico e utilização de embalagens recicláveis. 14 4 CONCLUSÃO Com o objetivo de desenvolver no ser humano a consciência sobre o meio ambiente, como sendo um lugar para as futuras gerações no exercício de sua cidadania é que a Educação Ambiental faz se presente nos conteúdos curriculares. O papel desempenhado pelo professor, como mediador do conhecimento na visão da Didática, proporciona ao profissional da educação um posicionamento crítico e reflexivo quanto às questões da educação ambiental. Trabalhar a disciplina Educação Ambiental é um grande desafio para qualquer escola. As escolas trabalham geralmente com atividades formais, com temas geradores, predominantemente como lixo, proteção do verde, degradação dos mananciais, para fazer acontecer a interdisciplinaridade, mas, o que se pretende com a Educação Ambiental na escola, é que ela seja um processo de permanente aprendizagem, que valoriza as diversas formas de conhecimento e constitua cidadãos com consciência local e uma visão do planeta, com atividades muito além das formais. Nossas ações por mais que pareçam pequenas são de extrema importância, pois podem gerar benefícios globais e através de exemplos contagiar outras pessoas a agir da mesma forma. É exatamente nesse ponto que a educação ambiental é vista como um instrumento imprescindível para ajudar a atual situação que se encontra o meio ambiente. A educação é a única chave para tornar qualquer país um lugar melhor; quando não se investe em educação, se investe em recuperação do meio Ambiente e recuperação da sociedade. A questão ambiental não é somente a relação do homem com o meio em que vive, vai muito além, refletir sobre a relação entre o meio ambiente e os nossos hábitos e costumes é decisivo para a nossa qualidade de vida, no presente e no futuro, é também a certeza de novas gerações. Não podemos nos eximir de qualquer ação que possa levar á uma relação harmoniosa entre o homem e a natureza. Nossas ações por mais que pareçam pequenas são de extrema importância, pois podem gerar benefícios globais. 15 REFERÊNCIAS YUS, Rafael. Temas Transversais em Busca de uma Nova Escola. Edição. Cidade: Editora ARTMED,1998. SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2002. ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado- município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001. BRASÍLIA – BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares nacionais- Temas Transversalidades. Brasília, 1998. SANTOS, A. Complexidade e Transdisciplinaridade, em busca da totalidade perdida. Editora Sulina. MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentaçãode trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
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