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FACULDADE JK DE SANTA MARIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALUNO
 JÉSSICA GUEDES YAMAGUCHI
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II:
A IMPORTÂNCIA DA CONTROLADORIA NA GESTÃO EMPRESARIAL 
BRASÍLIA-DF
2017�
FACULDADE JK DE SANTA MARIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Disciplina: Estágio Supervisionado II 
Professor: Ricardo Portocarrero Menezes
Aluno (a): Jéssica Guedes Yamaguchi
Semestre: 7º
A IMPORTÂNCIA DA CONTROLADORIA NA GESTÃO EMPRESARIAL
Pré-projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado II, do curso de Bacharel em Ciências contábeis da Faculdade JK de Santa Maria. 
BRASÍLIA-DF
2017�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
4INTRODUÇÃO	�
51. TEMA	�
61.1. Formulação do problema	�
71.2. Objetivo Geral	�
71.3. Objetivos Específicos	�
81.4. Hipóteses	�
91.5. Justificativa	�
102. Fundamentação teórica	�
102.1 Controladoria	�
102.1.1 Conceito de controladoria	�
112.1.2 Funções da controladoria	�
122.2 Planejamento e controle	�
132.2.1 Etapas do planejamento	�
142.2.2 Etapas do controle	�
152.3 Instrumentos da controladoria para o processo de gestão	�
173. MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA	�
18CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES	�
19REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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INTRODUÇÃO
Para se destacar no cenário empresarial, os gestores necessitam utilizar informações seguras e eficazes para basear suas decisões. 
Sendo assim, a informação necessita ser confiável e segura. Essa segurança é atestada no momento em que a empresa comprava a clareza da informação, se a fonte é verídica e principalmente a integridade do processo.
Garantir a idoneidade dessa informação é a função da controladoria. Que através do uso dos conhecimentos contábeis, associados a diversas áreas de conhecimento, como estatística, matemática, psicologia e outras, com o objetivo de fornecer este auxilio aos gestores para que possam gerir a organização de acordo com o que foi instituído em sua missão e visão estratégica.
A necessidade de planejamento ocorre em todos os níveis da gestão. O sucesso das outras funções depende da qualidade desta atividade. O planejamento, por si só, não assegura a realização dos planos; também é necessário que exista controle.
A controladoria seria uma fonte para a efetivação do planejamento da empresa em que a aplicação envolve todas as atividades empresariais, desde o planejamento inicial até o alcance do resultado final.
Devido às constantes mudanças e aumento na competitividade do mercado, o uso da controladoria torna-se cada vez mais necessária para uma gestão eficiente. Com esse gerenciamento, a empresa será conduzida a criar estratégias que visem os seu crescimento, oriente seus sócios a lidarem com as dificuldades que surgem a cada dia e apresente alternativas eficazes para um melhor desempenho diante desse desafio.
Neste contexto, esse trabalho abordará a importância da Controladoria na gestão empresarial, mostrando a forma como a Controladoria e suas ferramentas influenciam na tomada de decisão de uma empresa, e até onde estas podem influenciar na estratégia e no planejamento empresarial. O controle é peça fundamental para a gestão podendo auxiliar no dia-a-dia em suas atividades.
1. TEMA
A importância da controladoria na gestão empresarial
1.1. Formulação do problema
 Por que o planejamento e o controle são instrumentos importantes a Controladoria e como eles auxiliam na gestão empresarial?
1.2. Objetivo Geral
 Apresentar a importância do planejamento e controle para a Controladoria, e seu auxílio no processo de gestão.
1.3. Objetivos Específicos
- descrever o papel da Controladoria;
- conceituar planejamento e controle; e
- identificar os instrumentos da controladoria para o processo de gestão. 
1.4. Hipóteses
Se a empresa implantasse um processo de controle e planejamento nos seus projetos operacionais, certamente obteria um aproveitamento melhor dos seus recursos. 
1.5. Justificativa 
A escolha do tema foi feito devido ao interesse em trabalhar nessa área, esse trabalho trará o entendimento da controladoria e assim auxiliará na decisão de cursá-la ou não.
E através deste trabalho demonstrar a importância em se ter um controller dentro da empresa, e também mostrar a diferença que a controladoria pode fazer na gestão da empresa.
2. Fundamentação teórica 
Este trabalho objetiva levar o leitor a conhecer a base teórica acerca do tema pesquisado, portanto, serão apresentados os fundamentos bibliográficos, enfatizando a importância da controladoria na gestão empresarial, por meio do planejamento e do controle na organização.
2.1 Controladoria
Segundo Martins (apud BRUNI, 2010, p. 16), a Controladoria surgiu no início do século XX devido à necessidade aparente de controle por parte das organizações norte-americanas, de suas subsidiárias e filiais. Houve uma proliferação de empresas que a partir da Revolução Industrial, começaram a se fundir no final do século XIX, formando grandes empresas, organizadas sob forma de departamentos e divisões, mas com controle centralizado. O crescimento vertical e diversificado desses conglomerados exigia, por parte dos acionistas e gestores, um controle na central em relação aos departamentos e divisões, que rapidamente se espalhavam nos Estados Unidos e em outros países.
Esses três fatores (a verticalização, a diversificação e a expansão geográfica das organizações) e o consequente aumento da dificuldade de suas atividades, aliado às tendências de descentralização da gestão das empresas, exigiram a ampliação das funções do Controller, bem como, o surgimento dessa figura, também, nas diversas divisões da organização, além do lotado na administração central da companhia.
2.1.1 Conceito de controladoria 
Segundo Mosimann, (1999, p. 99) a controladoria pode ser conceituada como o conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos da administração, economia, psicologia, estatística e, principalmente, da contabilidade, que se ocupa da gestão econômica das empresas, com a finalidade de orientá-las para eficácia.
A controladoria reúne um conjunto de princípios, procedimentos e métodos originários das ciências da administração, da análise de sistemas, da ciência econômica, da psicologia, da estatística, da matemática, sobretudo a financeira, e principalmente da contabilidade. Princípios e métodos esses que se preocupam com a gestão das empresas com fins lucrativos ou da efetividade das entidades sem fins lucrativos, com a finalidade de orientá-las para eficácia.
Pode-se entender Controladoria como o departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas.
Segundo Oliveira et al. (2002, p. 14), os modernos conceitos de administração e gerência enfatizam, por sua vez, que, uma Controladoria eficiente e eficaz deve estar capacitada a: 
a) organizar e reportar dados e informações relevantes para os tomadores de decisões; 
b) manter permanente monitoramento sobre os controles das diversas atividades e a dos desempenhos de outros departamentos; e 
c) exercer uma força ou influência capaz de influir nas decisões dos gestores da entidade.
Tudo isso, obviamente, sem deixar de cumprir com eficácia e eficiência suas responsabilidades na execução das chamadas tarefas e atribuições regulamentares, normalmente ligadas aos aspectos contábeis e societários, incorporadas à estrita observância da legislação tributária e fiscal, em todas as suas nuances e complicações.
2.1.2 Funções da controladoria
É quase impossível determinar com exatidão a função da controladoria, no entanto a controladoria podeser considerada uma evolução da contabilidade se for levada em consideração a organização da demanda de informações a fim de facilitar a tomada de decisão na organização.
A Controladoria pode-se dizer, serve como órgão de observação e controle da cúpula administrativa, com preocupação constante na avaliação da eficácia e eficiência dos departamentos. É ela que fornece os dados e as informações que planeja e pesquisa, mostrando a cúpula os pontos de estrangulamento presentes e futuros que põem em perigo ou diminuem os ganhos da empresa.
 
Kanitz (apud MOSIMANN, 1999, p. 90) 
estabelece como função primordial da controladoria a direção e a implantação dos sistemas de:
a) informação - compreende os sistemas contábeis e financeiros da empresa, sistema de pagamentos e recebimentos, folha de pagamento e etc;
b) motivação – referente aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento das pessoas diretamente atingidas; 
c) coordenação - visando centralizar informações com vistas à aceitação de planos sob o ponto de vista econômico e à assessoria da direção da empresa, não somente alertando para situações desfavoráveis em alguma área, mas também sugerindo soluções; 
d) avaliação – com o intuito de interpretar fatos e avaliar resultados por centro de resultados, por área de responsabilidade e de desempenho gerencial;
 e) planejamento – de forma a determinar se os planos são consistentes ou viáveis, se são aceitos e coordenados e se realmente poderão servir de base para uma avaliação posterior; e
 f) acompanhamento – relativo a contínua verificação da evolução dos planos traçados para fins de correção de falhas ou revisão do planejamento.
Constata-se que diante das inúmeras funções, convém observar que há diferentes tipos de empresas, que têm funções específicas.
Em suma, a Controladoria deve analisar, revisar, planejar sempre e deve prestar-se para a contínua assessoria, no sentido de contribuir para o aperfeiçoamento da empresa. 
Portanto, é importante que a Controladoria esteja disseminada na estrutura empresarial e em sintonia com a empresa. Confirmado isto, haverá uma consciência completa dentro da empresa que poderá condicionar melhores resultados, ou seja, as atividades realizadas e os esforços gastados proporcionarão a eficácia e a eficiência empresarial.
 2.2 Planejamento e controle 
Planejamento segundo Mosimann (1999, p. 43) é a “[...] determinação dos objetivos a serem atingidos e dos meios pelos quais esses objetivos devem ser alcançados. É a ponte que serve de elo entre o estágio onde estamos e o estágio para onde vamos”.
Para Mosimann (1999, p. 44)
O planejamento, em um sentido mais restrito, é o processo que envolve a avaliação e a tomada de decisões em cenários prováveis, visando definir um plano para atingir uma situação futura desejada, com base nas informações sobre as variáveis ambientais, crenças e valores, missão, modelo de gestão, estrutura organizacional preestabelecidas e a consciência da responsabilidade social, que configura a situação atual.
O Planejamento é um processo de pensar nas tomadas de decisões, onde envolve um questionamento de sobre o que será feito, como, quando e para quem, considerando as incertezas em cada escolha a serem praticadas, que por sua natureza deverá resultar nas decisões presentes, tomadas a partir do impacto das mesmas no futuro.
O controle pode ser usado tanto no setor produtivo como no administrativo, sendo uma das funções principais para a administração.
Segundo Hofstede (apud MOSIMANN, 1999, p. 71) o controle é um processo pelo qual um elemento afeta intencionalmente as ações de outro elemento.
Já para Anthony (apud MOSIMANN, 1999, p. 71) o controle é definido como um processo pelo qual a organização segue os planos e as políticas da administração. É um processo recorrente que não tem princípio ou fim definíveis.
Entende-se então que o controle é uma fase de processo decisório em que, com base no sistema de informações, é avaliada a eficácia empresarial e de cada área, resultando daí ações que se destinam a corrigir ocasionais distorções. 
2.2.1 Etapas do planejamento
Segundo Mosimann (1999, p. 114) O planejamento envolve os seguintes passos:
- projeção de cenário;
- definição de objetivos a serem perseguidos;
- avaliação das ameaças e oportunidades ambientais;
- detecção dos pontos fortes e fracos da empresa; 
- formulação e avaliação de planos alternativos; e
- escolha e implementação do melhor plano alternativo.
Segundo Catelli (2001, p. 157),
 Planejar pode ser visto como uma atividade que consiste em quatro grandes estágios: 
Planejamento Estratégico: 
-Oportunidades
- Ameaças 
-Pontos Fortes 
-Pontos Fracos 
-Produtos dessa fase; diretrizes estratégicas, politicas e os macro-objetivos organizacionais.
Planejamento Operacional:
- Pré-planejamento: onde se estabelecem planos, a partir de alternativas operacionais. 
 - Planejamento operacional de longo prazo: detalhamento de alternativa escolhida, em termos de volumes, prazos, preços, recursos consumidos e recursos gerados, em termos de impactos patrimoniais, de resultados e financeiros. 
- Programa (ajustes do plano): adequação do plano operacional às mudanças que podem ter ocorrido entre o momento do planejamento inicial e o da execução do plano, no período.
Execução: fase em que o plano é implementado. Os recursos são consumidos e os produtos gerados. 
d) Controle: fase em que os desvios do plano são identificados e as ações corretivas são empreendidas.
Ambos os autores apresentam os pontos importantes nas etapas de planejamento, distinguindo-se, no entanto, no método adotado para alcançar os objetivos desejados.
2.2.2 Etapas do controle
Segundo Mosimann (1999, p. 78) 
o processo de gestão abrange as seguintes atividades:
Estabelecimento de objetivos, metas e padrões que refletem em procedimentos, normas de condutas, ética profissional e normas de trabalho, devendo estar sempre relacionado com a perfeita compreensão do resultado desejado.[...]
Observação do desempenho de maneira sistemática e coerente com os objetivos, metas e padrões estabelecidos selecionando-se o que medir e como medir, com o intuito de alimentar o sistema de informações com os dados referentes às atividades realizadas.
Comparação do desempenho real com o esperado, desde que haja limites determinados dentro dos quais essa variação pode ser aceita como normal ou excepcional (princípio da administração por exceção) e emissão de relatórios de desempenho pelo sistema de informação, [...]
Comunicação de desempenho com as alternativas de ação em decorrência de variações relevantes. A ação subsequente escolhida poderá ter efeitos a curto e a longo prazo. [...]
Ação corretiva correspondente as medidas ou providências adotadas para eliminar os desvios significativos detectados nos relatórios de desempenho. [...]
Acompanhamento da ação corretiva, pois um bom sistema de controle permite localizar possíveis dificuldades ou mostrar tendências significativas para o futuro. [...]
Segundo Litterer (apud MOSIMANN, 1999, P. 79)
 Litterer estabelece três etapas fundamentais no processo de controle, que se diferenciam entre si porque em cada uma delas o controle assume posturas distintas. O controle segundo o autor pode ser:
Sensor: quando representa o ponto de coleta de dados sobre o desempenho. [...]
Discriminador: quando o trabalho é desenvolvido na fase de comparação dos dados coletados com um padrão estabelecido. [...]
Tomador de decisão: quando é desenvolvido na etapa de determinação das ações corretivas necessárias para sanar as variações detectadas na etapa “discriminador”. [...]
Dessa maneira, pode-se dizer que os sistemas contábeis e de controles é o conjunto de procedimentos normas e rotinas que, integrados ao fluxo operacional da empresa tem por objetivo detectar e prevenir desvios, erros e irregularidades, intencionais ou não, que possam afetar negativamenteo desempenho da organização, refletindo no lucro e/ou nas finanças, com reflexos nas demonstrações contábeis para os usuários interno e externo relatórios gerenciais e demais análises e demonstrativos operacionais e financeiros.
2.3 Instrumentos da controladoria para o processo de gestão
De acordo com Catelli (2001), a Controladoria deve utilizar-se de dois instrumentos: Processo de Gestão e Sistemas de Informações.
Processo de gestão: Na gestão das diversas atividades, os gestores devem planejar cuidadosamente suas ações, implementar planos adequados e proceder a uma avaliação sistemática do desempenho realizado ante os planos idealizados. Para tanto, o desempenho de suas funções será em conformidade com o Processo de Gestão estruturado, que analiticamente compõe-se das seguintes etapas: Planejamento estratégico, operacional e programação; Execução e Controle.
 A etapa de planejamento estratégico é o momento em que cenários futuros são antecipados e oportunidades e ameaças são identificadas. O produto obtido é um conjunto de diretrizes estratégicas de caráter qualitativo que visa orientar a etapa de planejamento operacional, que consiste em formular vários planos operacionais alternativos e optar por um.
 A programação é o momento em que o que foi planejado é adequado às imposições do dia-a-dia, porém sua efetiva realização é o que caracteriza a execução. A etapa de controle tem múltiplos aspectos (avaliação de desempenho, de resultados, etc), sendo primordial o enfoque de garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com o previamente estabelecido nos planos.
 
Conforme definido no modelo de gestão, o processo de gestão será voltado para a otimização do resultado econômico das partes e por consequência do todo estruturado, devidamente formalizado e, para tanto, apoiado pelos sistemas de informações. 
Sistemas de informações: Para suportar o processo de gestão com informações adequadas, nas decisões requeridas em suas diversas etapas, a Controladoria estará disponibilizando um sistema de informações gerenciais. Os subsistemas componentes serão modelados e construídos com base em conceitos econômicos. Seus subsistemas são: simulações; orçamentos; padrões e realizado. 
 Estes conjuntos de subsistemas, considerando as particularidades de cada um no atendimento a cada etapa do processo de gestão, viabilizarão o seguinte conjunto de ações:
 - Induzir os gestores à decisão correta;
 - Apurar os resultados econômicos dos produtos, atividades, áreas, empresas etc;
 - Permitir a avaliação de resultado dos produtos e serviços; - Permitir a avaliação de desempenho. (CATELLI, 2001, p. 351-3 52).
O dinamismo do dia-a-dia tem como consequência alterações que impõem uma nova realidade às atividades empresariais. Os sistemas de informações estarão detendo estas alterações, cujos reflexos devem ser imediatamente refletidos nos orçamentos flexíveis, e assim, permitindo ajustes, identificação e evidência das causas de variações entre desempenhos planejados e realizados. Dessa maneira, o impacto das variáveis externas e internas sobre o desempenho da empresa é evidenciado por meio das variações orçamentárias.
3. MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
Apresentam-se neste capitulo os procedimentos metodológicos que foram usados na pesquisa sobre A importância da controladoria na gestão empresarial.
A pesquisa foi feita com base no livro: Controladoria: seu papel na administração da empresa, que trata do papel da controladoria no processo de gestão empresarial. Descrevendo seus métodos, suas funções e seu objetivo dentro de uma empresa. 
Segundo Mosimann (1999, p. 90) O objetivo da controladoria é a gestão econômica, ou seja, todo conjunto de decisões e ações orientado por resultados desejados mensurados segundo conceitos econômicos.
Dessa forma a missão da controladoria é otimizar os resultados econômicos da empresa para garantir sua integridade por meio da integração dos esforços das diversas áreas.
Sendo assim traz o entendimento da importância da controladoria e de uma aplicação de seus métodos de forma eficiente e eficaz. 
A controladoria pode ser conceituada como o conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos das ciências da administração, economia, psicologia, estatística e, principalmente, da contabilidade, que se ocupa da gestão econômica das empresas, com a finalidade de orientá-las para a eficácia. (Mosimann, 1999, p. 99)
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
Este trabalho buscou demonstrar a importância do planejamento e controle para a Controladoria.
Verificou-se que, para utilização da Controladoria, de sua estruturação, das suas funções e do seu conceito vai depender de cada empresa ou de como a empresa deseja ser conduzida. Deste modo, o trabalho da controladoria limita-se, conforme a empresa, suas atividades, seu tamanho, e as suas condições. Pode-se ter uma Controladoria atuante, planejando, controlando, motivando, coordenando, avaliando e acompanhando cada passo de cada departamento, em conformidade às suas funções ou pode-se ter uma Controladoria menos atuante, atendendo somente a função de fins fiscais, para usuários externos.
Portanto, o papel da controladoria dentro de uma organização é de extrema importância, pois, é ela que demonstra, através de relatórios, para os gestores e administradores a situação da empresa, é ela que fornece dados e informações; que planeja e pesquisa, mostrando os pontos que põem em perigo ou reduzem a rendimento.
O planejamento vem recebendo uma atenção crescente, uma vez que tem como resultado a colocação da empresa na melhor posição, aproveitando o máximo de vantagens e oportunidades que proporcionem. Em relação ao controle, este se preocupa com prática dos planos, e garante que as tarefas estão sendo executadas com eficiência. A informação é de extrema importância para a tomada da decisão, e a qualidade da informação afeta a qualidade da decisão. Por isso a implantação de um sistema de informação adequado e eficiente é necessário para que se obtenha sucesso.
Sendo assim ao implantar um sistema de controle e planejamento a empresa aproveitará melhor seus recursos, pois esses dois métodos em conjunto auxiliam em um melhor desempenho, fazendo com que a empresa tenha maior eficiência em suas realizações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNI, Adriano Leal; GOMES, Sônia Maria da Silva. Controladoria: conceitos, ferramentas e desafios. 22. ed. Salvador: EDUFBA, 2010.
CATELLI, Armando (Coord.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MOSIMANN, Clara Pellegrinello, FISH, Sílvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
OLIVEIRA, Luis Martins de et al. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002.

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