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Leptospirose

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Leptospirose
Adriana cerqueira 
Isabela amorim 
Julia santoro
Maria gabriela dallier
Rafaella sá freire 
A leptospirose
Tem inicio abrupto/rapido/instantaneo
causada por uma bactéria helicóide do grupo leptospira.
Nos países em desenvolvimento é endêmica
Paises desenvolvidos tem surtos ocasionais
Os ratos são portadores assintomaticos universais, mas os animais domesticos como bovinos, caprinos, equinos entre outros também são reservatorio de leptospira 
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Características epidemiológicas:
Zoonose cosmopolita que se constitui problema de saúde pública. 
Enchentes e chuvas fortes contribuem nos países tropicais e subtropicais para o contato do homem com águas contaminadas, urina do roedor, favorecendo o aparecimento de surtos da doença humana. 
No Brasil, a maior parte dos casos está ligada às condição de vida da população. 
Toda a população é suscetível e os principais grupos etários afetados são dos 10 aos 29 anos. 
Algumas profissões facilitam o contato com as leptospiras, como veterinários, pescadores, caçadores, agricultores, bombeiros, entre outras.
Agente Etiológico
Bactéria do gênero Leptospira
Microrganismo helicoidal (espiroqueta)
Aeróbio
Sobrevive em ambientes úmidos (lama e água com temperatura em torno de 27°C) 
desenvolve-se idealmente em pH alcalino e é pouco resistente ao calor.
Experimentalmente já foi constatada persistência de leptospira viaveis em agua durante 180 dias 
E considerada um espiroquetose, porque a bactéria parece com uma espiroqueta.
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Hospedeiro
A leptospirose, de fato, é uma zoonose, ou seja, normalmente o hospedeiro definitivo pertence ao reino animal e não humano. 
Roedores são os principais reservatórios da doença.
Explicar que é um ciclo, como mostra na foto 
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Transmissão: 
A partir do contato com água ou solo contaminados pela urina dos animais portadores, mas raramente pelo contato direto com sangue, tecido, órgão e urina de animais infectados.
Período de incubação
 
 Variável de 3 a 13 dias, podendo ir até 
 24 dias.
Período de transmissibilidade
 
É rara a infecção inter-humana.
Complicações:
Hemorragia digestiva e pulmonar maciça;
Pneumonia intersticial;
Insuficiência renal aguda;
 Distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico;
 Colapso cardiocirculatório;
 Insuficiência cardíaca congestiva, com falência de múltiplos órgãos e morte.
Diagnóstico 
Clínico-epidemiológico e laboratorial.
Visualização do agente por exame direto a fresco; 
Isolamento em culturas; 
Inoculação em animais de laboratório;
Reações sorológicas (soro-aglutinação é a mais usada, sendo a recomendada pelo Ministério da Saúde).
Seu espectro clínico apresenta formas sub-clínicas-anictérica e ictérica. 
forma anictérica:
Gripe;
Febre tifóide;
Septicemias por germes gram negativo;
Dengue, 
apendicite aguda;
Colecistite aguda;
Malária;
Pielonefrite aguda;
Toxoplasmose
forma ictérica:
Formas ictéricas da febre tifóide;
 Sepse por germes gram negativos;
 Febre amarela;
 Hepatites;
 H. Lábrea;
 Malária por P. falciparum;
entre outras.
Nao precisa ler todos os exemplos, escolher alguns p ser mais dinamico 
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A forma anictérica acomete 60 a 70% dos casos e apresenta 2 fases:
fase septicêmica:
Caracterizada por hepatomegalia e, mais raramente, esplenomegalia, hemorragia digestiva alta, mialgia que envolve panturrilhas, coxa, abdome e musculatura paravertebral, fotofobia, dor torácica, tosse seca, com ou sem hemoptóicos, exantemas maculares, máculo-papulares, urticariformes ou petéquias, hiperemia de mucosas com duração de 4 a 7 dias;
fase imune:
Quando há cefaléia intensa, vômitos e sinais de irritação meníngea, uveíte, com duração de 1 a 3 semanas. 
Nao ler todos os exemplos, escolher alguns p ficar mais dinamico 
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Leptospirose 
No brasil 
No Brasil, a leptospirose é uma doença endêmica, tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, devido às enchentes associadas à aglomeração populacional de baixa renda, às condições inadequadas de saneamento e à alta infestação de roedores infectados. 
Existem registros de leptospirose em todas as unidades da federação, com um maior número de casos nas regiões sul e sudeste. 
A doença apresenta uma letalidade média de 9%.
O sexo masculino com faixa etária entre 20 e 49 anos estão entre os mais atingidos.
Formas de prevenção e combate:
1. Melhorias do ambiente a fim de se corrigirem irregularidades que pré disponham a instalação e proliferação de roedores;
2. Acondicionamento e disposição adequada do lixo doméstico;
3. Remoção e destino correto de entulhos de construção domiciliar;
4. Conservação adequada dos alimentos;
5. Não permitir sobra alimentares dos animais domésticos principalmente ao anoitecer, por ser habito dos roedores se alimentarem destas sobras;
6. Cuidados com caixa de água, cisternas, vazamentos e águas paradas.
7. Redução do risco de exposição às águas, lama de enchentes;
Medidas de controle:
1. Vigilância epidemiológica, particularmente antes do período de grandes chuvas, em áreas de ocorrência cíclica;
2. Tratamento adequado e precoce dos pacientes graves visando a diminuir a letalidade da doença;
3. Equipamentos adequados de proteção para os trabalhadores que tem suas atividades em áreas alagadas, esgotos, rios, lagoas, silos, armazéns;
4. Orientação da população quanto aos riscos aumentados da doença nos períodos de chuva e enchentes e sobre os cuidados preventivos, evitando áreas alagadas sem as medidas de proteção individual.
Promoção de saúde:
Vacinas para animais;
O Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde/SVS, elabora normas, coordena, assessora e supervisiona as ações de vigilância e controle da doença, que são desenvolvidas em todo o país pelas secretarias estaduais e municipais de saúde;
Operação fora rato em São Paulo.
No Brasil não existe nenhuma vacina contra a leptospirose para seres humanos. Existem vacinas somente para uso em animais, como cães, bovinos e suínos. Esses animais devem ser vacinados todos os anos para ficarem livres do risco de contrair a doença e diminuir o risco de transmiti-la ao homem. Entretanto fica a critério do proprietário, vacinar ou não o animal, sendo válida como estratégia de proteção individual.
a SVS elabora e distribui material técnico e educativo, e capacita técnicos de estados e municípios para executarem ações de forma mais efetiva. A SVS também estuda os dados da doença registrados em todo o país, e se mantém vigilante para a ocorrência de casos e surtos de leptospirose.
A prefeitura de São Paulo iniciou com um programa chamado “Operação Rato Fora”, com o objetivo de diminuir as condições que facilitam a reprodução e permanência desses roedores em pontos críticos da cidade e, assim, reduzir a incidência dos casos de leptospirose e seus agravos, como mordeduras. O programa tem como meta reduzir a população de ratos, por meio da sistematização e otimização das ações de controle, racionalizando as atividades em áreas de maior risco. Para isso, foram efetivados e capacitados 170 agentes de controle de zoonoses, para atuarem tanto no controle no intradomiciliar, quanto no meio ambiente.
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Concluindo
A população mais atingida é de nível social mais baixo devido à falta de saneamento básico, o fato de não terem água tratada, mas condições de moradia, viver em áreas consideradas de risco para a contaminação com a leptospirose no município e outros.
Se analisarmos os dados podemos concluir que as políticas utilizadas no município vêm apresentando resultados positivos ocasionando a diminuição dos registros de casos da doença no Rio de Janeiro – RJ.
Mesmo assim é necessário que as ações de conscientização e prevenção à leptospirose sejam intensificadas no sentido de erradicar a manifestação da doença no RJ, para que isso ocorra sugere-se que as equipes do PSF sejam utilizadas como instrumento para disseminação das informações sobre as políticas de prevenção à leptospirose
no município.
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Obrigada!

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