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Desequilíbrio muscular

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Desportiva 
Desequilíbrio muscular:
O funcionamento central ideal não gera compensações musculares, nem dominância sinérgica. Bem orquestrados e interdependentes.
A interação funcional de cada componente do sistema de movimento humano permite a eficiência neuromuscular ideal.
Uma alteração artrocinemática articular, no equilíbrio muscular e no controle muscular, afeta o funcionamento de toda a cadeia cinética.
Uma disfunção na cadeia cinética, raramente será um evento isolado, gera uma reação em cadeia que vai afetar todo o equilíbrio no funcionamento central do movimento, que vão conseqüentemente gerar várias adaptações e compensações.
Se o centro estiver debilitado, a artrocinemática normal fica alterada, afetando o controle neuromuscular (altera a relação comprimento-tensão e a relação normal de forças acopladas, que por sua vez altera o controle neuromuscular). 
Quando o músculo que participa de uma força conjulgada fica tenso, altera a artrocinemática normal e em conseqüência a função sinérgica da cadeia cinética. Levando a um desequilíbrio na distribuição de pressão das articulações e tecidos moles. A tensão muscular também provoca inibição recíproca.
Se houver um desequilíbrio muscular em todo complexo lombo-pelve-quadril, toda cadeia cinética será afetada, o padrão de desequilíbrio muscular vai diminuir a estabilidade da região afetada. Os padrões de substituição específico desenvolvem-se para compensar a falta de estabilização. Um programa de treinamento de estabilização central abrangente deve ser componente de todo o programa de reabilitação.
Consideração neuromuscular:
Um forte centro auxilia no controle postural dinâmico, indivíduos que apresentam dor na coluna apresentam resposta neuromotora anormal dos estabilizadores do tronco que acompanham o movimento. Além de menor estabilidade, 70% apresentam casos de recorrência na dor.
Lesões articulares e ligamentares apresentam diminuição da atividade muscular, além de derrames articulares e conseqüentemente inibição muscular, com o controle neuromuscular alterado vai acarretar em alterações proprioceptivas e cinestesica. Portanto quando um individuo tem lesão no ligamento do joelho, todos os músculos que cruzam o joelho serão inibidos, uma abordagem ampla na reabilitação concentra-se no reestabelecimento da função central.
Inibição muscular atrogênica: os músculos podem ser inibidos por um reflexo artocinético. Mediado por atividade dos receptores articulares. Exemplo: se um individuo sofre torção sacral os multífidos e o glúteo médio serão inibidos, alterando a cadeia cinética. O tensor da fáscia lata vai se tornar estabilizador primário em plano frontal, gerando tensão no trato iliotibial, reduzindo controle do plano frontal e transverso do joelho, reduzindo a estabilidade neste plano.
Em resumo o centro eficiente melhora a eficiência neuromuscular e de toda cadeia cinética, pois fornece estabilização dinâmica para o complexo lombo-pelve-quadril e assim, melhora a biomecânica pélvico femoral.

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