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GESTÃO EMPRESARIAL em grupo

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
César Evandro Pedroso
Luciano Castro Maciel
marcos vinicius guimaraes
Thiago Botelho Garcia
gestão empresarial
Lavras
2015
César Evandro Pedroso
Luciano Castro Maciel
marcos vinicius guimaraes
Thiago Botelho Garcia
gestão empresarial
Trabalho de G
estão empresarial
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção 
de média semestral
 nas disciplinas de Gestão financeira e orçamento empresarial, Direito empresarial, Noções de atuária.
Orientador: Prof
s
.
 Suzi, Joenice, Isis, Regiane
Lavras
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	SUPERMERCADOS REX	4
2.1.1	Histórico	4
2.1.2	Visão	4
2.1.3	Missão	4
2.1.4	Valores	4
3	ORGANOGRAMA	5
3.1	Organograma supermercados rex	5
4 ENTREVISTA	6
5 AVALIAÇÕES SOBRE A EMPRESA	8
5 CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
 Podemos perceber que os modelos de administração, produção e gestão empresarial passam por mudanças constantes, tão rápidas quanto ás transformações que observamos na história e na vida dos homens (CASA GRANDE, 2009, P. 64).
 Os administradores precisam enfrentar sempre a modernização e a evolução do mundo, organizando suas empresas para seguir os padrões específicos e os gerais e poder acompanhar o modelo contemporâneo de transformação e mudanças para atingirem os objetivos solicitados.
 Neste trabalho apresentaremos uma análise organizacional das empresas. Aliás, uma empresa específica responsável pelo varejo de alimentos, em geral: um supermercado. Para a construção deste os integrantes do grupo usaram o material disponível disposto pela faculdade no ambiente virtual, consultaram livros e periódicos dispostos também no ambiente virtual e ainda realizaram consultas e entrevistas aos colaboradores da organização.
 Após a entrevista os alunos puderam avaliar de forma critica a importância da gestão empresarial para a sobrevivência das empresas, podendo de forma prática analisar os fatos que são decorrentes de riscos da exploração de uma atividade empresarial.
SUPERMERCADOS REX
Histórico
Com início de suas atividades em 1956, na cidade de Lavras, o Supermercados Rex sempre se preocupou com o bem-estar de seus colaboradores e com o bom atendimento aos clientes. Em 2005, quando a empresa já possuía 6 filiais e um Centro de Distribuição, teve seu controle acionário transferido para investidores do Vale do Aço, que se encantaram pelo Sul de Minas Gerais.
Desde então, a empresa engrenou um processo de expansão, chegando hoje a 16 lojas, 1 Atacado e 2 Centros de Distribuição, totalizando, aproximadamente 1300 colaboradores diretos. Além de Lavras, atua hoje em Perdões, Carrancas, Três Corações, São Gonçalo do Sapucaí e Cláudio, cidades que acolheram a empresa de braços abertos! 
Com esta expansão arrojada, a empresa é a 10ª maior rede supermercadista de Minas Gerais e a 89ª em nível de Brasil, segundo o Ranking Abras 2012.
Visão
Ser uma rede supermercadista regional com perfil e desempenho de uma rede nacional.
Missão
O Supermercados Rex é uma empresa comercial varejista de alimentos e outros produtos que busca superar as expectativas dos clientes, criar valor agregado para seus sócios, recompensar e valorizar seus colaboradores, estabelecer uma parceria rentável com seus fornecedores, ter uma participação responsável na comunidade e respeitar o meio ambiente.
Valores
Honestidade, ética e justiça. Dinamismo, inovação e realização. Valorização e desenvolvimento das pessoas. Segurança, solidez e serenidade com todos os públicos. Busca constante da qualidade.
organograma
ORGANOGRAMA SUPERMERCADOS REX
ENTREVISTA
Foi feito uma entrevista com um dos funcionários Carlos Henrique silva nascido em 12/03/1985 que exerce a função de contador na empresa há cinco anos, para melhor entendimento e conhecimento prático sobre os assuntos abordados no decorrente semestre. 
1 – A administração contábil é própria ou terceirizada?
Própria, pois acreditamos que, para um empresário que queira manter sua empresa no mercado, independentemente do porte, é necessário conhecer bem seus custos, despesas e receitas, buscamos através dos relatórios contábeis esclarecerem aos sócios e proprietários da situação econômica e financeira da empresa.
2- Quais os principais riscos que a organização enfrenta no exercício de suas atividades? 
O risco dos negócios pode surgir de várias formas, podendo estar ligado às decisões de investimentos estratégicos, no lançamento de determinado produto, nas estratégias de marketing, competição de mercado e incertezas quanto ao comportamento das vendas entre outros fatores.
3 – O entrevistado sabe o que é e para que serve a atuária?
Sim, é a ciência das técnicas específicas de análise de riscos e expectativas, principalmente na administração de seguros e fundos de pensão.
4- O entrevistado possui algum tipo de controle financeiro? Qual? Qual o grau de importância que ele dá para cada um e por quê?
Sim, Controle diário de vendas, Controle bancário, Controle de contas a pagar/receber dentre outros, cada um possui seu grau de importância sendo imprescindível para uma boa gestão dentro de uma organização. 
5- Qual a opinião do entrevistado quanto à orçamentos no auxilio da gestão financeira?
O orçamento é um valioso instrumento de planejamento e controle das operações da empresa, Estabelece, da forma mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios da empresa, proporcionando uma visão bem aproximada da situação futura. É através do orçamento que se estabelece metas com a equipe, dando, assim, uma visão clara de onde a empresa quer chegar.
6- Já fez ou faz uso de algum tipo de orçamento e por quê?
Sim, pois é de fundamental importância para um controle eficaz e visão do futuro e dos investimentos que pretendemos fazer 
7- Qual tipo societário adotado pela empresa? Quais os requisitos deste tipo societário?
Responsabilidade limitada, Para que aja uma sociedade limitada é necessário especificar no contrato social. Será ele que apresentará, além de suas cláusulas especificas, informações como identificação dos sócios, denominação, sede, objeto e tempo de vida de uma sociedade, o capital expresso em moeda e respectivos bens, a quota dos sócios e o modo de realizá-la, a prestação e contribuição do sócio em serviços, pessoas responsáveis pela administração, participação de cada sócio nos lucros e nas perdas, se os sócios respondem limitada ou não pelas obrigações naturais, etc.
8- A composição do nome empresarial da empresa é composta por firma/razão social ou denominação? Explique
Denominação, pois possui o objeto da empresa mais “Ltda.” 
5- Avaliações SOBRE A EMPRESA
 Acreditamos que a empresa pesquisada parece ser bem estruturada, profissional e eficaz na redução de riscos. Percebemos ainda que a empresa possui um organograma definido, possui uma administração contábil própria e colaboradores comprometidos em aplicar no dia a dia da empresa a visão, missão e valores propostos pela organização. Sabemos também que a grande parte das empresas brasileiras adota o modelo que centraliza ou estrutura sua área de risco voltada unicamente para a esfera financeira. Com o foco unidirecional, no entanto, acaba avaliando apenas os números da corporação e acompanhando somente alguns indicadores de mercado. A análise, portanto, é rasa, levando-se em conta apenas um fator e ignorando outros que também devem ser controlados. Portando os riscos que as organizações da atualidade enfrentam não são somente os financeiros e percebemos que a empresa estudada tem ciência disso, visto que na resposta da segunda pergunta da entrevista, o funcionário Carlos Henrique Silva enfatiza que os riscos podem surgir de varias formas, podendo estar ligados às decisões de investimentos estratégicos,no lançamento de determinado produto, nas estratégias de marketing, competição de mercado e incertezas quanto ao comportamento das vendas entre outros fatores. Sendo assim, podemos concluir que o risco que não é medido não é controlado e muitas empresas brasileiras ainda tem muito a evoluir e aprender sobre o valor da previsibilidade.
 A atuaria seria importante não somente para a empresa que pesquisamos como para todas as organizações que pretendem continuar ativas no futuro. No caso da empresa que pesquisamos (Supermercados Rex) ela se torna importante na questão de análise de riscos, fundamentalmente por que a atuaria busca, por meio do conhecimento histórico, de distribuição estatística e hipóteses, formar o valor presente (valor atual) de um conjunto de fluxos de caixa (obrigações a pagar ou a receber e uma ou várias datas) no futuro. Portanto o calculo atuarial é a ciência que utiliza técnicas matemáticas e estatísticas de maneira a determinar o risco e o retorno nos segmentos de seguros e financeiros. Acreditamos ainda que a atuária poderia sim ajudar na gestão de riscos dessa empresa pesquisada visto que o profissional que trabalha com esta ciência esta preparado para mensurar e administrar riscos, uma vez que a profissão exige conhecimentos em teorias e aplicações matemáticas, estatísticas, economia, probabilidade e finanças, transformando-o em um verdadeiro arquiteto financeiro e matemático social capaz de analisar concomitantemente as mudanças financeiras e sociais no mundo. 
 O fluxo de caixa visto que a gestão das necessidades de caixa nas organizações, nos dias de hoje, é de suma importância, uma vez que as mudanças são cada vez mais rápidas em face da globalização e também muitas empresas vêm perdendo sua continuidade por falta de administração de caixa. O fluxo de caixa é um relatório que trabalha com informações atuais e não com dados passados, é dinâmico, portanto evidencia de forma transparente e verdadeira a situação financeira da empresa. Com a nova conjuntura econômica mundial, é indispensável que o administrador financeiro da empresa esteja preparado para os novos desafios. Atualmente, é preciso gerenciar com competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável à boa gestão das organizações. A análise da aplicação do Fluxo de Caixa nas empresas e a avaliação da capacidade informativa do Fluxo de Caixa frente à Demonstração do Resultado do Exercício, comparando as informações geradas por essa no que se reporta a gestão empresarial, reforça a idéia de que o fluxo de caixa é imprescindível à administração, pois é o mecanismo mais adequado para a obtenção das informações pertencentes aos seus ingressos e desembolsos por meio dos relatórios geridos por essa prática, servindo como ferramenta de gestão financeira e estratégica. O fluxo de caixa consiste em um relatório gerencial que, de forma condensada, informa toda a movimentação de dinheiro, sempre considerando um período determinado. A demonstração do fluxo de caixa indica a origem de todas as entradas no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período, e, ainda o resultado do fluxo financeiro, ou seja, quando se fala em fluxo de caixa, está se referindo a toda movimentação financeira da empresa num determinado período, analisando-se a composição do contas a receber e do contas a pagar. A elaboração do fluxo de caixa auxilia seus gestores nas tomadas de decisões empresariais e financeiras criando uma estratégia financeira do seu caixa. Portanto, para que isto aconteça, o fluxo de caixa deve refletir com precisão a situação econômica da empresa, em termos financeiros de futuro, uma vez que se constitui em instrumento essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeiras e ferramenta de fundamental importância para a boa administração e avaliação das organizações. A sua adoção possibilita uma boa gestão dos recursos financeiros, evitando situações de insolvência ou falta de liquidez que representam sérias ameaças à continuidade das organizações. Enfim, o fluxo de caixa pode ser considerado como um retrato fiel da composição da situação financeira da empresa. É imediato e pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao gestor uma radiografia permanente das entradas e saídas de recursos financeiros da empresa, pois o fluxo de caixa evidencia tanto o passado como o futuro, o que permite projetar, dia a dia, a evolução do disponível, de forma que se possam tomar com a devida antecedência, as medidas cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos. A boa utilização da ferramenta fluxo de caixa também possibilita o conhecimento do grau de independência financeira das organizações, com base na avaliação do seu potencial para geração de recursos no futuro para saldar seus compromissos e para pagar a remuneração dos seus empreendedores. Viabiliza, ainda, a avaliação da capacidade de financiamento do seu capital de giro ou se depende de recursos externos, permitindo conhecer a capacidade de expansão com recursos próprios, gerados a partir de suas próprias operações a aferir o potencial efetivo das organizações para implementar decisões de investimento, financiamento, distribuição de lucros e/ou pagamento de dividendos. Portanto acreditamos que a empresa pesquisada já utiliza em partes esta ferramenta visto que na resposta da pergunta 4, o entrevistado comenta que já utiliza de alguns controles financeiros e cita o controle de contas a pagar e receber, controle diário de vendas, etc.
 Para uma melhor gestão acreditamos que a empresa pesquisada deveria utilizar o Orçamento Continuo ou Rolling porque ele analisa no período que foi elaborado o que deu certo e o que deu errado e assim projeta um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado, contudo ele analise detalhadamente as receitas e as despesas para elaboração do período futuro. O orçamento continuo cobre em torno de doze meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado. Além dele poderia ser utilizado também o Orçamento Ajustado que tem como objetivo a empresa obter uma saída, uma alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras variáveis. No caso do ramo explorado pela empresa pesquisada seria os dois orçamentos mais indicados.
CONCLUSÃO
 Concluiu-se que a empresa pesquisada nos mostra efetiva organização, planejamento e controle de suas contas, com departamentos próprios, sendo de fundamental importância a comunicação de todos os setores agregados à empresa para uma melhor gestão.
 Foram abordados vários fatores que poderiam contribuir para o eficaz sucesso financeiro, como os orçamentos que são imprescindíveis para análise e controle do futuro de seus investimentos e da saúde financeira da mesma, tendo em vista que a atuária seria uma das grandes aliadas para um bom planejamento, com demonstrações de cenários futuros dando ênfase sobre as variáveis que poderiam ocorrer em determinado período. 
 Vem sendo comprovado através do tempo que a sociedade e as entidades empresariais dependem de uma gestão eficaz tanto para um orçamento pessoal como para o controle de todos os gastos de uma determinada empresa como o fluxo de caixa que analisa as entradas e saídas de forma eficiente.
 Portando os riscos que as organizações da atualidade enfrentam não são somente os financeiros e percebemos que a empresa estudada tem ciência disso, os riscos podem surgir de varias formas, podendo estar ligados às decisões de investimentos estratégicos, no lançamento de determinado produto, nas estratégias de marketing, competição de mercado e incertezas quanto ao comportamento das vendas entre outros fatores. 
 Sendo assim, podemos concluir que o risco que não é medido não é controlado e muitas empresas brasileiras ainda tem muito a evoluir e aprender sobre o valor da previsibilidade, em contato com a parte práticasobre as matérias que foram estudadas durante o semestre, podemos ter uma visão ampla de todos os aspectos de uma gestão empresarial, com os risco que estão sempre entrelaçado a atividade explorada por uma entidade.
REFERÊNCIAS
A história do Supermercados rex ltda <http://www.superrex.com.br/portal/?page_id=20>. Acesso em: 18 out. 2015.
PASSOS, Ivan Carlin. Raciocínio crítico de alunos de graduação em ciências
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Acesso em: out. 2015.
ALMEIDA, Juliano Ribeiro de. Gestão do capital de giro, acesso a
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CASTANHEIRA, Dariane Fraga Reis et al. O uso do orçamento empresarial
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BITENCOURT, Thiago Wiggers; KLEIN, Vinícius. Boa-fé objetiva e a aplicação
no direito empresarial.
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Acesso em: out. 2015.
WACHOWICZ, Marcos. Pressupostos constitucionais do direito empresarial:
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Revista do Direito UNISC, Santa Cruz do Sul, n. 35, p. 55-70, jan./jun. 2011.
Disponível em:
<http://online.unisc.br/seer/index.php/direito/article/view/2449/1723>. Acesso
em: out. 2015

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