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A BIOQUIMICA NOS PROCESSO PATOLÓGICOS IMPORTÂNCIA DOS ELEMENTOS SANGUÍNEOS ELEMENTOS FIGURADOS PLASMA/SORO PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA Prof Allan BILIRRUBINA Degradação do heme nas cels do sistema retículo endotelial (fagocítico monocitário) Heme Heme oxigenase NADPH NADP+ O2 CO Fe3+ biliverdina NADPH Biliverdina redutase NADP+ bilirrubina Metabolismo Degradação de hemoproteínas: 250-300 mg de bilirrubina/dia Transporte Bilirrubina liberada no plasma: liga-se a albumina Bilirrubina livre pode atravessar a barreira hematoencefálica: kernicterus Captação hepática e conjugação BILIRRUBINA BILI RRUBINA Canalículo biliar conjugação UDP-glucoronil transferase 90% captação 10% Trânsito intestinal Bactérias anaeróbicas hidrolizam os resíduos de ácido glicurônico e reduzem a bilirrubina: Urobilinogênios Podem ser reabsorvidos pelo intestino, retornam ao fígado e são excretados na bile (90%) Podem ser filtrados pelos rins e eliminados na urina (10%) (na urina: icterícia hemolítica) Oxidam ao ar: urobilinas (cor normal das fezes e urina) BILIRRUBINA Hiperbilirrubinemia Icterícia : bilirrubina > 2,5 mg/dL 1. Superprodução Aumento da hemólise que ultrapassa a capacidade de conjugação do fígado Processos hemolíticos crônicos: Cálculos de bilirrubina na vesícula Eritropoiese inefetiva bilirrubina 2. Captação deficiente Competição da captação com certas drogas Síndrome de Gilbert BILIRRUBINA APLICAÇÕES CLÍNICAS 3. Conjugação deficiente Síndrome de Crigler-Najjar: Doença hereditária com ausência completa da glicuronil transferase (morrem de kernicterus antes de 1 ano) Pode haver deficiência parcial de enzima Icterícia neonatal Hiperbilirrubinemia moderada dos 2 aos 5 dias Imaturidade do sistema de conjugação Aumento da destruição do eritrócitos Maturação normalmente ocorre em 7 a 10 dias APLICAÇÕES CLÍNICAS 4. Excreção deficiente Etapa mais sensível do processo Dano hepático: hepatite, cirrose, drogas, contraceptivos orais e outros esteróides sintéticos Síndrome de Dubin-Johnson e Síndrome de Rotor: bilirrubia conjugada, outros testes hepáticos normais 5. Obstrução Cálculos na vesícula biliar Tumores (cancer de cabeça de pancreas, cancer nos dutos biliares) Constrições pós-operatórias BILIRRUBINA BiliT BiliD BiliI Ictericia obstrutiva Ictericia hemolitica Ictericia hepatica FOSFATASE ALCALINA Atividade máxima qdo ph=10 Numerosos tecidos(fígado, mucosa do trato biliar, osso, mucosa intestinal e placenta). Fígado e osso – Elevada produção de ALP Crianças 1,5 a 2x mais que o adulto Adolescentes 3 a 5x FOSFATASE DE ORIGEM HEPÁTICA Formada por hepatócitos e células da MTB Sensível a obstrução do trato biliar O grau de elevação da ALP reflete a gravidade da obstrução 1. 2. 3. Obstrução Tumor metastático de fígado Cirrose Carcinoma metastático do fígado, elevação em 75 a 80% dos casos A cirrose inativa e o fígado gorduroso de grau leve geralmente não resultam em elevação FOSFATASE DE ORIGEM ÓSSEA Fonte extra-hepática mais frequente Osteoblastos Crescimento ósseo na infância Consolidação de fraturas Raquitismo Osteomalacia Carcinoma metastático osteoblástico OUTRAS FONTES DE ELEVAÇÃO Gestação A elevação desaparece cerca de 3 a 6 dias após o parto Após infarto ou lesão tecidual grave (após 7 a 14 dias) ASPARTATO-AMINO TRANSFERASE (AST OU TGO) Vários órgãos: fígado, coração, músculo esquelético e eritrócitos Lesão hepatocelular Cerca de 8h Pico de 24 a 36h Normaliza em 3 a 6 dias ELEVAÇÃO DA AST Coração IAM Pericardite Figado Hepatite, CMV e Epstein Barr Cirrose Lesões de caráter invasivo Obstrução MÚSCULO ESQUELÉTICO LESÃO AGUDA INFALAMÇÃO MUSCULAR DISTROFIA MUSCULAR CIRURGIA RECENTE CONVULSÕES RIM LESÃO E INFARTO A FALTA DE ESPECIFICIDADE CONSTITUI UM PROBLEMA FREQUENTE ALANINA AMINOTRASFERASE (ALT OU TGP) Fígado Rim, coração e músculo Esquelético (moderado) No geral: hepatopatia Confirma origem hepática de aumento da AST ASCITE MARCADORES DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO DO MIOCÁRDIO Os sinais e sintomas são de suma importância para o diagnóstico: O tipo de dor 20 a 30% dos IAM ocorrem c/ ausência de dor. Morte dos tecidos provocada por isquemia, no organismo vivo ISQUEMIA ALGUNS EXAMES NO IAM Eletrocardiograma, Contagem de leucócitos VSH, PCR AST (tornam-se elevados de 8-12 h após o IAM) – máximo 24-48 h. LD (torna-se elevada em 24-48 h, valores normais de 5 a 10 dias) CORONÁRIA CAUSAS DE OCLUSÃO VASCULAR Espasmo do músculo liso vascular (angina de peito) Patologia da parede vascular (aterosclerose, vasculite) Hiperviscosidade sanguínea (policitemia) Trombose e/ou embolia (mais frequente) ENZIMAS CARDÍACAS A lactato desidrogenase, assim como o AST é encontrado em diversos órgãos: Coração Fígado Eritrócitos Rins Pulmão Linfócitos CREATINA QUINASE(CK) Encontrada: Músculo cardíaco Musculatura esquelética Cérebro ELEVAÇÃO DE CK Traumatismo muscular Miosite Distrofia Muscular Após cirurgia Após exercício moderadamente intenso Convulsões Após injeção intramuscular CONDIÇÕES QUE AFETAM O CÉREBRO Meningite Bacteriana Encefalite AVC Coma Hepático Coma Urêmico Convulsões O músculo esquelético constitue a principal fonte de CK no organismo. Indivíduos com massa muscular pequena tendem a ter quantidades inferiores de CK. PRINCIPAIS INCOVENIENTES O período de tempo relativamente curto em que a enzima se encontra elevada após o início do Infarto. O problema de elevações falso positivas em conseqüência de lesões no músculo esquelético. ISOENZIMAS CK-BB(CK-1) predominantemente no pulmão. CK-MB(CK-2) predominantemente no músculo cardíaco. CK-MM(CK-3) predominantemente no músculo esquelético. CK-MM A CK-MM compreende 95% da CK do músculo esquelético e 70-75% da enzima cardíaca. A elevação costuma ser: Lesão ou hipóxia do ME, exercício intenso, convulsões, inflamação, injeções e distrofia. CK-MB O músculo esquelético contém cerca de 3 a 5% de MB. O nível de CK-MB começa a aumentar dentro de 3-6 horas após o início do IAM, atinge um valor máximo dentro de 12-24 h O músculo cardíaco apresenta cerca de 25-30% da fração MB. CK-BB A sua elevação não é comum. Em certas ocasiões a CK-BB apresenta-se elevada após embolia pulmonar. TROPONINA É uma proteína reguladora localizada nas fibras musculares esqueléticas e cardíacas. Após o início do AM agudo os níveis de troponina começam a aumentar dentro de 4-6 h, atingindo os valores máximos em cerca de 11h. Voltam para a faixa de referência em 10 dias ou mais. MARCADORES PLASMÁTICOS DA NECROSE MIOCÁRDICA Marcador Elevaçãoapós Picoàs Retornoao normal TGO 6-8horas 16-24horas 3-5dias LDH 8-12 24-48 7dias CK 4-8horas 12-24horas 3-4dias CK-MB 4-8horas 12-20horas 2-3dias TroponinaI 3-12horas 24horas 5-10dias TroponinaT 3-12horas 12-48horas 5-14dias PROVAS DE FUNÇÃO RENAL SISTEMA URINÁRIO Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico; Eliminar resíduos metabólicos (uréia, creatinina, ácido úrico, bilirrubina conjugada, drogas, toxinas, etc); Retenção de nutrientes (proteínas, aminoácidos, glicose, cálcio, etc); Manutenção pH plasmático. FUNÇÃO DOS RINS PROVAS DE FUNÇÃO RENAL 1. FUNÇÃO GLOMERULAR: Depuração de uréia e creatinina. 2. FUNÇÃO GLOMERULAR GRAVE E/OU TUBULAR: Uréia e creatinina séricas. 3. FUNÇÃO TUBULAR: Depuração, densidade, osmolalidade, excreção de eletrólitos, fração excretada de sódio. PROVAS DE FUNÇÃO RENAL Não avaliam a etiologia do distúrbio renal; Avaliam mal entre lesão localizada e generalizada, entre disfunção temporária e permanente e entre distúrbios primários e secundários; Avaliam a presença ou ausência de disfunção com estimativa aproximada de sua gravidade. O glomérulo Arteríola aferente Arteríola eferente http://education.vetmed.vt.edu/ Características da membrana de filtração: Permeabilidade glomerular http://education.vetmed.vt.edu/ Podócitos (cápsula de Bowman) e seus prolongamentos, pedicélios e fendas http://education.vetmed.vt.edu/ Scanning electron micrograph of normal rat glomerular capillaries. The urinary side of the capillary wall is covered by the highly branched podocytes. Rat kidney, magnification ×~6,000. Pavenstädt, Kriz, and Kretzler , 2003. http://physrev.physiology.org/cgi/content/full/83/1/253 James Madison University http://csm.jmu.edu/biology/courses/bio270_Welsford/HTML%20Presentation%20folder14/ppframe.htm Características da membrana de filtração Podócito ra ou fenda céls. endoteliais hemácia DEPURAÇÃO DA URÉIA Produto do catabolismo das proteínas; Formada no fígado a partir da amônia; A síntese pode ser afetada pelo conteúdo protéico da dieta, catabolismo protéico e estado de hidratação; Filtrada nos glomérulos, porém cerca de 40% é reabsorvida nos túbulos por difusão passiva; Em condições normais, os valores da depuração da uréia são paralelos a TFG, correspondendo a cerca de 60% desta taxa. Produto metabólico da desfosforilação da creatina-P no músculo; Produzida constantemente e diariamente; A síntese e excreção relacionam-se diretamente com a massa muscular. Excretada através de uma combinação de filtração glomerular (70 a 80%) e secreção tubular; Exibe paralelismo de cerca de 10% com a TFG; Melhor estimativa da TFG que a uréia. DEPURAÇÃO DE CREATININA Fatores que influenciam a depuração da creatinina: VR estabelecido para adultos jovens (TFG DIMINUE com a idade); Necessidade de obter urina em tempo cronometrado e sem perda Dependência da massa muscular Variáveis Laboratoriais. DEPURAÇÃO DA CREATININA DP = U x V x 1,73 / A U = Creatinina na urina (mg/dL); P = Creatinina no soro (mg/dL); V = Velocidade de filtração(volume de urina colhido /tempo de colheita em minutos); A = Área de superfície corporal do paciente; 1,73 = Área de superfície corporal média (K) DEPURAÇÃO DA CREATININA VALORES DE REFERÊNCIA EM ML/MIN/1,73M2 Idade(anos) homens mulheres 20-30 88-146 81-134 31-40 82-140 75-128 41-50 75-133 69-122 51-60 68-126 64-116 61-70 61-120 58-110 71-80 55-113 52-105 CORRELAÇÃO CLÍNICA VALORES AUMENTADOS Sem significação clínica (erros na coleta da urina e/ou esvaziamento incompleto da bexiga). VALORES DIMINUÍDOS Enfermidades agudas ou crônicas do glomérulo; Redução do fluxo sanguíneo do glomérulo; Lesão tubular aguda. A avaliação fornece uma estimativa da função renal; Níveis elevados não são específicos de doença renal; Níveis plasmáticos aumentam mais precocemente que a creatinina; Fatores Interferentes: Conteúdo protéico da dieta e teor do catabolismo protéico; Estado de hidratação do paciente; Presença de sangramento intestinal. URÉIA SÉRICA UREMIA PRÉ-RENAL Dieta rica em proteínas; Hemorragias; Febre; ICC grave; Hemorragia gastrintestinal maciça, etc. RENAL Doença renal aguda ou crônica. PÓS-RENAL Obstruções do trato urinário. CREATININA SÉRICA Avaliação mais indicativa de comprometimento renal; Níveis séricos são mais específicos ou confiáveis do que a avaliação de uréia; Os valores não ultrapassam os VR até que 50 a 70% da FR esteja comprometida; Elevações significativas sugerem cronicidade; Os níveis plasmáticos acompanham a severidade da infecção; HIPERCREATINEMIA PRÉ-RENAL Doenças e lesões musculares; Acidose diabética; Uso excessivo de diuréticos; ICC, etc. RENAL Doença renais (lesões glomerulares e tubulares). PÓS-RENAL Hipertrofia prostática; Cálculos renais; Observação: Pequeno aumento de creatinina após transplante renal pode indicar rejeição ao órgão. BIOMARCADORES DA FUNÇÃO RENAL São ferramentas diagnósticas discriminatórias entre o estado de saúde e doença. Objetivo de novos biomarcadores: Detecção precoce da lesão renal; Identificação de lesões subclínicas; Prognóstico do curso da doença; Identificação dos seguimentos mais afetados; Resposta ao tratamento; Classificação dos pacientes de risco para lesão renal. CLASSIFICAÇÃO DOS BIOMARCADORES Taxa de filtração glomerular Cistatina C. Função renal KIM-1 Actina Inflamação associada com lesão renal Interleucinas 6, 8 e 18. Lesão tubular RBP N-acetyl glucosaminidase µ1-microglobulina
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