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AULA TENS

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TENS
ESTIMULAÇAO ELETRICA NERVOSA TRANSCUTANEA
Professores: Luciana C. Lourenção, Caroline Reveles
Walkiria Shimoya Bittencourt; Renata Bini
 
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Definição
Transcutaneos Eletrical Nerve Stimulation
Aplicação de estimulo elétrico através eletrodos cutâneos para estimulação de fibras nervosas e obtenção do alívio da dor.
 (Shiguemi, 1999)
Estimulador elétrico capaz de excitar nervos periféricos cujo os estímulos gerados são pulsos regulares com freqüência de 2 a 200 Hz. 
(Meirelles, 1999) 
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CORRENTE
Corrente de baixa freqüência (de 1 à 250 Hz).
Amplitude de onda de 0 à 50 mA.
Forma de onda quadrada, assimétrica, bifásica.
Duração de fase de 20 à 300 mseg.
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OBJETIVO
ANALGESIA
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DOSIMETRIA
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	RESPOSTA FISIOLÓGICA 		Á CORRENTE:
Teoria das comportas
Liberação de Opiáceos
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Teoria das Comportas
Os impulsos da TENS são transmitidos através de fibras de grosso calibre, do tipo A, 
que são de rápida velocidade, já os estímulos da dor são transmitidos através de fibras de calibre menor, do tipo C, que são lentas. Desta forma os estímulos da TENS chegam primeiro ao corno posterior da medula, 
impedindo que os estímulos da dor passem para o tálamo.
Sendo assim, as comportas ou portões da dor são fechados, daí o nome: Teoria das Comportas ou Porta da dor. 
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Liberação de opiáceos
Substâncias liberadas (endorfinas, encefalinas) da região periaquedural e núcleo da rafe no cérebro irão agir nas vias descendentes estimulando a inibição dos interneuronios, favorecendo o bloqueio das fibras dolorosas.
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MODELOS DE APARELHOS
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ELETRODOS 
Colocar sobre o nervo mais superficial e proximal a zona de dor;
Sobre dermátomo doloroso ou adjacente;
Sobre tronco nervoso;
Acima, abaixo ou ambos os lados da zona de dor;
Colocar sobre ponto gatilho;
Deve deixar permitir o movimento normal do membro estimulado.
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OBS:
Nunca utilizar sobre áreas anestésicas ou tecido inflamado, feridas abertas;
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POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
Paralelos
Transversais 
Cruzados (tetrapolar)
Forma Mista 
Longitudinal
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POSICIONAMENTO
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TIPOS DE ELETRODOS
CARBONO ( necessário gel eletrocondutor)
Tamanho 4x4cm e 4x8cm
AUTOADESIVO
Hipoalergico
Vida útil curta
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Tempo de Aplicação:
 média de 20 minutos
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Estudo de Jonhson (1991):
Média do tempo de aplicação 2,5 à 6,3 horas por dia.
75% dos pacientes relataram diminuição da dor á partir de 30 minutos de aplicação
95% relataram melhora após 1 hora de aplicação.
30% tiveram analgesia por 1 hora
51% tiveram analgesia por 30 minutos. 
TEMPO DE APLICAÇÃO
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MANUSEIO
Limpar bem a área de aplicação;
Em áreas com muitos pêlos, se necessário fazer uma tricotomia.
Verificar se o aparelho está desligado e com os botões na posição neutra.
Explicar ao paciente sobre o tipo de sensação;
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Colocar gel nos eletrodos e fixá-los ao paciente; 
Ligar o aparelho;
Regular a intensidade desejada;
Incrementar a amplitude gradativamente,
Verificar a sensações do paciente com freqüência.
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DURANTE A APLICAÇÃO:
Evidências de Acomodação
Alguns pacientes o SN filtra os estímulos monótonos da emissão repetida do TENS
Sugestão mudança na colocação dos eletrodos 
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Indicação e Contra Indicação:
Indicação: Analgesia
Contra Indicação: Dor não diagnosticada/ Área cardíaca e carotídeas/ Marcapasso
Cuidados: Gestantes, AVE, Dificuldade de Compreensão. 
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CUIADOS DE MANUSEIO
Não misturar terapias de calor ou frio simultaneamente ao TENS;
Não utilizar em pacientes com marcapasso;
Não utilizar em pacientes gestantes nos três primeiros meses da gestação em qualquer parte do corpo;
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Não utilizar na região abdominal em nenhum momento da gestação.
Não aplicar sobre seio carotídeo (reflexo vasovagal).
Evitar colocar na região laríngea;
Não utilizar na boca, pele com solução de continuidade, proximidades dos olhos.
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LIMPEZA DO EQUIPAMENTO
Retirar todo o gel das placas,
Evite passar pano excessivamente úmido no aparelho;
Não utilizar água.Em caso de molhar acidentalmente o equipamento,não utilizá-lo e encaminhar para revisão.
Limpar com um pano levemente umedecido com álcool 0,70%;
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REFERÊNCIAS
KTCHEN, S;BAZIN,S.Eletroterapia de Clayton.10ªed.,São Paulo:Manole,1998.
AGNE,J. Eletrotermoterapia: Teoria e Prática. Santa Maria: Orium,2004.
ROBINSON,AJ; Mackler, LS.Eletrofisiologia Clinica: Eletroterapia e teste eletrofisiológico.2ª ed.,Porto Alegre: ARTMED,2002.

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