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Instituto Federal de São Paulo Campus São Paulo Departamento de Eletrotécnica GTD Geração, Transmissão e Distribuição ROGÉRIO LÚCIO LIMA São Paulo – Agosto de 2014 Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas “Famílias de máquinas elétricas mais importante”. Os geradores produzem a maior parte da energia consumida no mundo; Os motores síncronos são menos difundidos quando comparados ao GS; Velocidade garantida em função da frequência; Fator de potência regulável; Máquina Síncrona – é uma máquina de corrente alternada na qual a frequência da tensão induzida e a velocidade possuem uma relação constante. Velocidade de rotação – velocidade de sincronismo: 𝑓 = 𝑃 2 ∗ 𝑛 60 → 𝑛 = 𝑓 ∗ 120 𝑃 (𝑟𝑝𝑚) Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Simbologia Aspectos construtivos Rotor – induzido da máquina síncrona Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Indutor – rotor da máquina – enrolamento de campo, alimentado em corrente contínua: Rotor cilíndrico: turbo-alternadores ou turbo-motores, enrolamento rotórico é distribuído; Polos salientes: enrolamentos constituído por bobinas concentradas nas sapatas polares; Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Rotor cilíndrico – rodam a altas velocidades, pois não ultrapassam 2 ou 4 pólos: Constituídos por peças com grande resistência mecânica; As restrições mecânicas impõem o limite de 1250 mm para diâmetro de 3000 rpm; Potência superior a 125 MVA rodam em hidrogênio; Potências máximas ultrapassam 1200 MVA a 3000 rpm Polos salientes – para todas velocidade de rotação síncrona e todas potências; Nº de polos mínimos fixos em 4; Acoplados a turbinas Francis e Kaplan; Maiores em diâmetros que profundidade; Forma mais comum de motores, rodam a velocidades abaixo de 1500 rpm (50 Hz); Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Polos salientes Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Enrolamento amortecedor – enrolamento no rotor, do tipo gaiola, semelhante à maquina assíncrona; Amortecer oscilações de binário mecânico – evitar quebra de sincronismo; Permitem o arranque assíncrono da maquina síncrona; Excitação da máquina Enrolamento de excitação (estator); Potência DC é 1% da nominal, alimentadas por: Retificadores controlados; “excitatriz” – DC ou AC Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Excitação da máquina Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Tipos de sistema de excitação Rotativas Com gerador DC; Com gerador CA e retificador; Estáticas Sistema alimentado por barramento auxiliar Sistema alimentado pelos terminais do gerador Sistema alimentado pela corrente e tensão do gerador Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Tipos de sistema de excitação Rotativas Com gerador DC Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Tipos de sistema de excitação Rotativas Com gerador CA e retificador; Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Tipos de sistema de excitação Estáticas Sistema alimentado por barramento auxiliar Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Tipos de sistema de excitação Estáticas Sistema alimentado pelos terminais do gerador Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Tipos de sistema de excitação Estáticas Sistema alimentado pela corrente e tensão do gerador Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Aspectos construtivos Tipos de sistema de excitação Excitação é mais conveniente porque evita escovas e os anéis; Excitação DC está em desuso; Exemplos: IEEE DC1A IEEE AC1A IEEE ST1A IEEE ST2A Controle da excitação da máquina principal e feita pelo controle da excitação da máquina menor; Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Máquinas de polos lisos e salientes Os geradores síncronos são movidos por turbinas hidráulicas ou a vapor; No caso das turbinas hidráulicas a fonte primária de energia é a energia potencial armazenada nos reservatórios; Os geradores síncronos acionados por turbinas hidráulicas usualmente são de polos salientes e funcionam em rotações baixas (número elevado de polos); No caso das turbinas a vapor a fonte primária é a energia potencial química que é transformada em energia térmica do vapor aquecido e em alta pressão que produz energia mecânica ao passar pelas aletas da turbina; Os geradores síncronos acionados por turbinas a vapor geralmente têm polos lisos e funcionam em alta rotação (número de polos baixo); Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Gerador; Motor; Compensador síncrono Torque – surge devido a interação de dois campos magnéticos girantes: Campo magnético produzido pela corrente no enrolamento de campo que se move a uma velocidade constante (localizado no rotor); Campo magnético girante produzido pelas correntes trifásicas nos enrolamentos da armadura (enrolamentos fixos no estator); No caso do gerador o torque mecânico é produzido pela turbina; No caso do motor o eixo da máquina é que fornece o torque a uma carga mecânica ligada ao seu eixo; Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Gerador sobreexcitado fem adiantada em relação à tensão terminal Vt (máquina funciona como gerador); Corrente I atrasada em relação à tensão terminal (máquina fornece reativo ao sistema) P>0 ; Q>0; Percebe-se que Ef cos δ > Vt Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Gerador sobreexcitado – Região de operação Fornecendo potência reativa para a barra Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Gerador subexcitado fem adiantada em relação à tensão terminal Vt (máquina funciona como gerador); Corrente I adiantada em relação à tensão terminal (máquina absorve reativo do sistema) P>0 ; Q<0; Percebe-se que Ef cos δ < Vt Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Gerador subexcitado – Região de Operação Absorvendo potência reativa da barra Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Motor sobreexcitado fem atrasada em relação à tensão terminal Vt (máquina funciona como motor); Corrente I atrasada em relação à tensão terminal (máquina fornece reativo ao sistema); P<0 ; Q>0 Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Motor subexcitado fem atrasada em relação à tensão terminal Vt (máquina funciona como motor); Corrente I adiantada em relação à tensão terminal (máquina absorve reativo do sistema) => P<0 ; Q<0 Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Compensador síncrono Situação intermediária entre motor e gerador, poisa potência ativa gerada é nula; Como P=0 não há defasagem entre Vt e Ef (δ=0); Compensador sobreexcitado -> corrente de campo tal que Ef>Vt, o que implica em corrente de armadura atrasada em relação a Vt => Q > 0 (compensador gera reativo); Compensador subexcitado -> corrente de campo tal que Ef<Vt, o que implica em corrente de armadura adiantada em relação a Vt => Q < 0 (compensador absorve reativo); Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Máquinas Síncronas Diagrama Fasorial Compensador síncrono
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