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Analgésicos odontologia 2017 alunos (1)

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Analgésicos
Dor 
 Experiência sensorial e emocional desagradável associada a 
uma lesão real ou potencial.
 Qualidade sensorial fundamental que alerta os indivíduos para 
a ocorrência de lesões teciduais, permitindo que mecanismos 
de defesa ou fuga sejam adotados. 
 sinal de alerta de que algum dano ou lesão.
Dor 
Resposta resultante da 
integração central de 
impulsos dos nervos 
periféricos, ativados por 
estímulos locais.
Agentes Farmacológicos para a Dor 
 Esses fármacos incluem: 
– agonistas dos receptores de opióides
– AINE
– Antidepressivos tricíclicos
– Anticonvulsivantes (bloqueadores dos canais de sódio) 
– Antagonistas do receptor NMDA
– Antagonista dos receptores adrenérgico β e agonistas dos receptores 
adrenérgico α2
– agonistas dos receptores 5HT (tratamento agudo da enxaqueca)
Vias Nervosas Periféricas da Dor
 Via rápida ou do trato neuroespinotalâmico
 Estímulos mecânicos ou térmicos principalmente.
 Fibras A-delta (12-30 m/s). 
 Sensação da dor aguda e bem localizada.
Sensibilização periférica
 Os agentes sensibilizadores liberados na periferia ativam a transdução de sinais 
capazes de aumentar a sensibilidade da terminação nervosa periférica.
ANALGÉSICOS OPIÓIDES
ANALGÉSICOS OPIÓIDES
Mecanismo de ação dos 
agonistas dos receptores opióides
µ na medula espinal.
ANALGÉSICOS OPIÓIDES
Regulação inibitória da neurotransmissão
 NE, GABA e opióides liberados por neurônio
inibitórios descendentes e/ou de circuito local
atuam em nível tanto pré-sináptico quanto pós-
sináptico.
 Pré-sináptica: atividade reduzida dos canais de
cálcio sensíveis à voltagem.
 Pós-sináptica: aumento do influxo de Cl- e
efluxo de K+.
AGONISTAS DOS RECEPTORES OPIÓIDES
 Principal classe de fármacos utilizada no controle agudo da dor 
moderada a intensa
– Exemplo: Morfina
Mecanismos de Ação
 Produzem analgesia por ação sobre os receptores opióides
 Locais de ação analgésica cérebro, tronco encefálico, a medula
espinal e as terminações nervosas periféricas aferentes
primárias
Principais Efeitos Adversos
Receptores no centro de 
controle respiratório medular
depressão 
respiratória
Receptores no zona 
quimiorreceptora medular 
náusea e vômitos
Receptores no TGI
constipação
Principais Efeitos Adversos
 Opióides: sedação, confusão, tontura e euforia
 Desenvolvimento de tolerância: mecanismo controverso
– combinação de regulação gênica e modificação pós-tradução da atividade
dos receptores opióides.
– requer uma mudança de analgésico ou um aumento na dose ou
freqüência de administração para manter a analgesia.
Efeito adverso potencial da administração de 
opióides
Dependência física
• Interrupção súbita do tratamento
resulta em síndrome de
abstinência.
Adicção
• A dependência física é
acompanhada de uso abusivo da
substância ou comportamento de
busca da droga.
Conduta
• Reduzir gradualmente e substituir por um analgésico oral combinado para evitar o início de
sintomas de abstinência.
Morfina
 Opióide de referência com o qual outros opióides são comparados.
 Derivado do ópio
Morfina - Farmacocinética
 Metabolizada no fígado
– Metabolismo de 1ª passagem diminui a sua disponibilidade oral.
– Meia-vida da eliminação: 2h
 Intravenosa ou Subcutânea
– Tratamento da dor do câncer e nas dores agudas intensas em decorrência de traumatismo,
queimaduras, cirurgias e crise vasoclusiva da anemia falciforme.
 Via oral de liberação controlada: reduzem o número de doses diárias
necessárias para produzir analgesia.
– Alta dose
– Liberada no decorrer de 12-24 h
– Alto potencial de abuso
EXEMPLO- MORFINA
Metabolizada 
por 2 vias:
Glucuronidação N-desmetilação, 
Normorfina
Morfina-3-
glucuronido
Morfina-6-
glucuronidon
Produz o seu principal 
metabólito INATIVO.
Responsável por fenômenos 
de toxicidade e tolerância 
associados a doses elevadas 
de morfina.
Metabólito ativo, sendo um 
potente agonista dos 
receptores μ.Contribui para o 
efeito analgésico da 
morfina, especialmente 
quando são administradas 
doses repetidas por via oral.
Conjugação 
no fígado e 
intestino.
Maioria dos 
casos, há perda 
da atividade 
farmacológica*: 
Morfina epidural ou intratecal
 Produz analgesia altamente efetiva: alcança concentrações
localmente altas no corno dorsal da medula espinal.
 Administração epidural: longa duração, comparada VE
Morfina
 Antitussígeno
 Retenção urinária
 Náuseas e vômitos: estimulação direta da ZQG (situada na 
área posterior do bulbo raquídeo)
 prurido, vermelhidão e sudorese
Morfina
Retarda a 
digestão no ID e 
as concentrações 
propulsivas são 
tônus aumenta 
até produzir um 
espasmo 
acentuado.
constipação
secreções gástrica, 
biliar e pancreática
motilidade associada 
com um do tônus no 
antro gástrico e duodeno
TGI + outros músculos lisos: 
Codeína
 Menos efetiva do que a morfina no tratamento da dor
 Efeitos antitussivo e antidiarreico
 Disponibilidade oral consideravelmente maior do que a morfina.
Codeína
 Ação analgésica resulta da desmetilação hepática à morfina 
(atividade agonista maior). 
 Polimorfismos genéticos nas enzimas P450 2D6 e P450 3A4 
(desmetilam a codeína) determinam variações individuais na 
resposta ao tratamento com codeína. 
Pró-fármaco
Sofre maior absorção 
oral do que a morfina, 
porém tem 20% ou 
menos da sua potência 
analgésica
Tramadol
 Analgésico de ação central. 
 Analgesia por ação monoaminérgico no SNC e efeito opióide
mediado por um metabólito.
– Metabólito da trazodona
– Agonista fraco dos receptores opióides µ e fraca inibição da receptação da 
NO
– Analgésico para dor pós-operatória
– Perfil de efeitos colaterais melhor que a maioria dos opiáceos
– VO, parenteral, VE (dor moderada a intensa)
Acetaminofeno
 Diminui preferencialmente a síntese de PG centrais (mecanismo incerto)-
> produz analgesia e antipirese
 Associado aos opióides: tratamento de dor moderada (codeína,
hidrocodona, oxicodona, pentazocina ou propoxifeno).
Oxicodona e hidrocodona
 Compostos semi-sintéticos
 Análogos da codeína (mais efetivos)
 Disponíveis por via oral
 Associados ao acetaminofeno
 Tratamentos de dor crônica como as causadas por câncer e em
alguns pós -operatórios.
Agonistas Sintéticos 
 Principais classes de agonistas sintéticos dos receptores µ:
– fenileptilaminas (metadona)
– fenilpiperidinas (fentanil,meperidina)
Metadona
 Tratamento da adicção de drogas, mas também pode ser 
utilizada no controle da dor. 
 Alívio prolongado da dor crônica em pacientes com câncer 
terminal.
 Meia-vida de eliminação: 24 h
– alta ligação à PP:60% a 90%
 Efeitos analgésicos duram, tipicamente, 4 a 8 horas.
– Regime de tratamento habitual requer dosagem de cada 8 a 12 horas.
Fentanil
 Agonista opióide sintético de ação curta
– meia-vida de eliminação comparável à da morfina (2h)
 75 a 100 vezes mais potente do que a morfina. 
 Alta lipofilicidade
 Formulações:
– pastilhas para administração transmucosa bucal (evitar o tratamento 
parenteral em pacientes pediátricos)
– via transdérmica (libera lentamente o fármaco, proporcionando analgesia 
sistêmica de ação longa)
 Alfentanil mais potente que o fentanil e a morfina 
Antagonistas dos Receptores Opióides
 São utilizados para reverter os efeitos colaterais potencialmente fatais da
administração de opióides, especificamente a depressão respiratória.
 Naloxona:
– derivado sintético da oximorfona,
– administrada por via parenteral.
– meia-vida: mais curta que a da morfina,– monitoração do paciente até a certeza de que a morfina seja eliminada.
 Naltrexona
– Administrado por via principalmente em condições ambulatoriais, tipicamente para
desintoxicação de indivíduos com adicção de opióides.
– Associação de agonista e antagonista.
– Foram desenvolvidos antagonistas restritos à periferia
 Resumo dos locais de ação das principais 
classes de fármacos utilizados no manejo da 
dor.

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