Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
EMERGÊNCIA NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 1 QUAL A DIFERENÇA? URGÊNCIA EMERGÊNCIA Condição potencialmente grave, não perigosa, que pode acometer risco de morte; ocorrendo quando há uma situação em que não se pode adiar Condição potencialmente grave, ameaçadora, perigosa, que acomete a vida; circunstância que exige um atendimento médico imediato. Situações emergenciais Lipotimia Sincope ou Desmaio Convulsão Crise anafilática Hipertensão Hipoglicemia 1° Passo Anamnese Exame físico e clinico Exames complementares Lipotimia Estar preparado para eventualidades é essencial. Reconhecer o tipo de paciente candidato ao problema de saúde. Lipotimia Lipotimia é a perda de força muscular, porém sem perda de consciência, acompanhada da abolição das funções motrizes e/ou motoras, com integral conservação das funções respiratória e cardíaca. A lipotimia se constitui no primeiro grau de síncope. Ocorre principalmente em pacientes ansiosos e inseguros, o medo de dentista existe e está sempre presente, e é fonte de aumento da ansiedade É a principal alteração que acomete no atendimento odontológico Sinais e sintomas: Palidez Suores frios Vertigens Zumbidos nos ouvidos A vítima tem a impressão angustiante de que vai desmaiar, mas, de fato, raramente, perderá a consciência Conduta Colocar a cabeça do paciente abaixo do seu joelho, na posição sentado. Com a cabeça do paciente entre seus joelhos o odontólogo deverá pressionar a sua nuca com a palma da mão, de forma estabelecer o fluxo sanguíneo ao cérebro e a sua correta oxigenação. Se necessário, administrar oxigênio. Existem vários kits no mercado que se prestam para esta finalidade Eles devem conter o básico necessário Kit de sobrevivência AMBU TUBO DE OXIGÊNIO CÂNULAS DE GUEDEL FARMÁCIA BÁSICA Farmácia básica Função da farmácia básica Captopril = hipertensão arterial Polaramine = anti-histamínico Berotec = broncodilatador Isordil = crise de angina Decadrom = corticoide Glicose = sincope Adrenalina = choque Sincope ou desmaio Qualquer tipo de perda de consciência de curta duração que não necessite manobras específicas para a recuperação. A causa fundamental da síncope é a diminuição da atividade cerebral. Classificação Síncope Vasogênica A queda súbita da PA, por causa emocional, dor súbita, esforço físico, ambiente lotado, cena de sangue, calor excessivo, etc. Classificação Síncope Metabólica Causada por alteração metabólica, como diabete ou hipoglicemia. Classificação Síncope Neurogênica Agressão direta ao encéfalo, como em trauma, intoxicações exógenas, hipertensão intracraniana, etc. Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar Mantê-lo deitado, preferencialmente com a cabeça abaixo do corpo; se estiver deitado, elevar-lhe os membros inferiores mais ou menos 20 cm; mantê-lo deitado por alguns minutos após recuperar-se. Se estiver em local mal ventilado ou ambientes lotados, providenciar a remoção para outro mais apropriado. Liberar vestimentas apertadas; Não dar nada para o paciente comer ou beber. Informar-se sobre a história da vítima (doenças, medicamentos utilizados, etc.), reportá-la ao médico e aguardar instruções. convulsão O que é convulsão? A convulsão é um distúrbio no qual descargas elétricas anormais no cérebro fazem com que os músculos se contraiam e relaxem rapidamente de maneira desordenada. Muitas vezes, o indivíduo perde a consciência durante o processo. Costuma ser confundida com um ataque epiléptico, entretanto, pode ser causada por diversas condições desconhecidas ao paciente. Os ataques convulsivos costumam durar entre 1 e 2 minutos, podendo chegar até 5 minutos. Quando acaba, o indivíduo muitas vezes nem lembra do que aconteceu e sofre com sensações desagradáveis como cansaço e confusão. Como ocorre a convulsão? A convulsão acontece quando há descargas elétricas anormais, em uma espécie de “curto circuito” no cérebro. Dependendo de onde essas descargas ocorrem, elas podem afetar a cognição e os movimentos da pessoa. O que causa uma convulsão? São muitos os fatores que podem desencadear um ataque convulsivo, podendo variar desde processos metabólicos até lesões cerebrais. Em algumas situações, nunca se sabe a causa do transtorno. Febre alta Distúrbios metabólicos Infecções cerebrais Falta de oxigênio no cérebro Lesões e danos estruturais no cérebro Fármacos Drogas de abuso Abstinência Sintomas pré-convulsivos Algumas pessoas têm sintomas pré-convulsivos, chamados “aura”, caracterizado por sensações incomuns, como: Cheiros ou gostos estranhos; Frio na barriga; Alucinações visuais; Incapacidade de falar e compreender. Em geral, esses sintomas precedem a falta de consciência. o que fazer? Estar perto de alguém no momento de um ataque convulsivo pode ser uma situação de grande estresse, mas é importante manter a calma e ajudar o indivíduo para impedir que ele se machuque. Algumas dicas de primeiros socorros que ajudam nesse momento são: Ajude-o a se deitar, para impedir que ele caia abruptamente; Afrouxe as roupas do indivíduo, principalmente ao redor do pescoço, abrindo gravatas, colarinhos, cintos, removendo colares, cachecóis, entre outros acessórios; Deite o paciente de lado para evitar que a língua caia para trás, impedindo a respiração, ou que ele se afogue no próprio vômito, se for o caso; Busque colocar uma proteção entre os dentes do paciente, como um pedaço de pano enrolado, tomando o cuidado para não se machucar. Evite objetos “duros” como colheres, que podem atrapalhar mais do que ajudar; Se não passar, ligar para emergência. o que fazer? Apoie o paciente em travesseiros ou objetos macios, a fim de evitar que ele role para o lado e se fira com algum objeto por perto; Remova qualquer objeto perigoso que esteja nas proximidades do paciente. Isso inclui brinquedos, utensílios de papelaria, qualquer objeto sólido e duro; Espere até que o paciente recupere a respiração e a consciência, se for o caso; Não há necessidade de medicações durante ou após as convulsões, salvo em casos de convulsões repetidas sem intervalos ou quando o ataque não para. Nesse caso, deve-se encaminhar o paciente para um pronto atendimento, onde ele será tratado de acordo com a crise; Busque anotar dados como quando a convulsão começou, o que ocorreu antes da convulsão e o tempo de duração do ataque, a fim de passar para o médico responsável pelo paciente. O que não fazer? Existem algumas atitudes que parecem certas no momento da convulsão, mas que podem estar erradas e são capazes de colocar em risco a saúde do paciente e de quem está perto. Algumas coisas que não se deve fazer são: Impedir os movimentos: Devido aos impulsos frenéticos, tentar impedir os movimentos do paciente pode levar à lesões musculoesqueléticas; Balançar ou sacudir a pessoa: Gera falta de ar no paciente, que nesse ponto já pode estar tendo problemas para respirar; Colocar a mão na boca do paciente: Por conta das forte contrações involuntárias, o paciente pode machucá-lo; Jogar água no rosto da vítima: Essa técnica, muito utilizada para acordar pessoas dormindo, não ajuda nada em um indivíduo convulsionando. Pelo contrário, ele pode acabar aspirando a água sem querer, causando afogamento. Crise anafilática Reação de hipersensibilidade aguda potencialmente fatal, que envolve a liberação de mediadores dos mastócitos, basófilos e recrutamento de células inflamatórias. CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE O TEMA Uma relação anafilática pode ter diferentes níveis de intensidade como leve, moderada ou grave. Em grande parte dos casos a anafilaxia tem uma intensidade leve, mas com potencial de evoluir para fatalidade. Sua evolução é rápida, atingindo pico em 5-30 minutos. SINAIS E SINTOMAS Perda de consciência. Gastrointestinal: Dor abdominal, aumento do peristaltismo com urgência para evacuar ou liberação de esfíncter, náusea, vômito, diarréia Oral: Prurido labial, língua e palato, edema de lábios e língua Respiratório: Obstrução de vias aéreas superiores por angioedema de língua, orofaringe ou laringe; broncoespasmo, aperto no peito, tosse, sibilância; rinite, espirros, congestão nasal e rinorréia Cutânea: Eritema difuso, rubor, urticária, prurido, angioedema Cardiovascular: Astenia, hipotensão, arritmia, choque hipovolêmico, síncope, dor torácica Ocular: Edema periorbital, eritema, eritema conjuntival, lacrimejamento Gênito-urinário: Cólicas uterinas, urgência miccional ou incontinência urinária Emergências odontológicas Aplicar Adrenalina (epinefrina) Adrenalina é a droga de escolha para anafilaxia. deve ser aplicada precocemente no manejo da reação e a dose titulada à resposta clínica. Antihistamínicos não são úteis para o manejo inicial da anafilaxia, mas podem ser úteis uma vez que o paciente esteja estabilizado. Difenidramina pode ser administrada por via IV, IM ou oral. Cimetidina oferece benefício teórico de reduzir tanto arritmia cardíaca induzida por histamina Corticosteróides não são benéficos na anafilaxia aguda, mas podem prevenir recidiva ou anafilaxia protraída. Hidrocortisona (100 – 200mg) ou equivalente pode ser administrada a cada 6 – 8 horas nas primeiras 24horas. hipertensão Prevenção Pacientes que apresentam pressão arterial maior que 180/110 mm/Hg, estão impossibilitados de realizar procedimentos odontológicos. Devem ser encaminhados imediatamente para uma urgência medica. Características da crise hipertensiva Elevação da pressão arterial Cefaleia Epistaxe Hemorragia gengival após manipulação Tontura Mal-estar Confusão mental Distúrbios visuais Conduta O paciente deve ser colocado em posição confortável e seus sinais vitais devem ser monitorados. O profissional deve administrar captopril, na dose de 25 mg a 50 mg, por via sublingual. Uma vez controlada a crise, o paciente deve ser encaminhado para avaliação médica. hipoglicemia GLICOSE NORMAL HIPOGLICEMIA DIMINUIÇÃO De 70 e 110 mg/dl Abaixo de 70 mg/dl É um açúcar simples (monossacarídeo) presente no sangue e usado pelo organismo como principal fonte de energia. Mas o que é a GLICOSE? GLICOSE GLICOSE ETIOLOGIAS SINAIS E SINTOMAS Os sintomas de hipoglicemia podem ser divididos em dois grupos A hipoglicemia prolongada, poderá causar convulsões, danos cerebrais irreparáveis e até morte. primeiros cuidados COMO PREVENIR A HIPOGLICEMIA? Protocolo de primeiros socorros Protocolo de primeiros socorros Obrigado!
Compartilhar