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Introdução 
 O consumo de fitoterápicos e de plantas medicinais tem sido estimulado com base no mito “se é natural não faz mal”. Porém, ao contrário da crença popular, eles podem causar diversas reações como intoxicações, enjoos, irritações, edemas e até a morte, como qualquer outro medicamento. As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como medicamento. 
 A eficácia e a segurança devem ser validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas em bibliografia e/ou publicações indexadas e/ou estudos farmacológicos e toxicológicos pré-clínicos e clínicos. 
 Esses medicamentos, que são usados normalmente como uma alternativa de tratamento em substituição aos fármacos sintéticos, ganham cada vez mais adeptos, por isso, faz-se necessária uma maior fiscalização. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária define os medicamentos fitoterápicos como “medicamentos obtidos empregando-se, como princípio ativo, exclusivamente derivado de drogas vegetais”. Esse trabalho aborda os cuidados e os benefícios do seu uso.
Objetivo
 Mostrar a insumo importância sobre os cuidados no uso dos medicamentos fitoterápicos, a implantação na assistência farmacêutica e a pratica integrativa no SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE). 
Fitoterapia 
 É a prática clínica destinada ao cuidado da saúde das pessoas, na qual os profissionais de saúde que a praticam prescrevem preparações elaboradas com plantas medicinais ou ainda medicamentos fitoterápicos aos pacientes. Ela não faz parte de Homeopatia, e sim da conduta terapêutica alopática, pois os fitoterápicos promovem efeitos contrários aos das doenças que são indicados a combater.
       Planta medicinal: é aquela comprovadamente capaz de curar doenças ou aliviar sintomas e que soma longa tradição de uso como medicamento em uma população ou comunidade, podendo ser vendidas apenas em farmácias ou herbanários com sua embalagem adequada, a qual não possui indicações para uso, e acompanhada de sua classificação botânica.
      Medicamento Fitoterápico: é o medicamento tendo como sua matéria prima a planta. Ele é obtido usando derivados extraídos da planta (extrato, tintura, óleo, cera, suco, etc.) que são industrializados (cápsulas, comprimidos…) evitando  contaminações por agrotóxicos e substâncias estranhas, garantindo a qualidade e a eficácia do uso. Todo medicamento fitoterápico deve ser produzido em laboratório autorizado e obter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
 Riscos no uso de plantas medicinais
       Não é recente o uso de plantas para tratar alguns problemas de saúde. Elas são utilizadas mesmo antes da colonização e o conhecimento tradicional foi passado de geração em geração. É importante destacar que algumas plantas, além de não terem seu poder de cura comprovado, são apontadas como mutagênicas (causam mutações) e até carcinogênicas (provocam câncer).
 Muitas plantas podem causar dores abdominais, irritações intestinais e abortos quando utilizadas de forma não adequada. Dentre as plantas abortivas, podemos citar a babosa (Aloe arborescens), melão-de-são-caetano (Momordica charantia) e arruda (Ruta graveolens). Por esse motivo que mulheres grávidas devem evitar ao máximo o consumo de qualquer tipo de chá.
Fitoterápicos aprovados pela ANVISA
       É importante ressaltar que os requisitos da ANVISA para registro consideram a segurança, eficácia/efetividade e a qualidade dos produtos. Em 2014 a ANVISA republicou todo o arcabouço normativo brasileiro de fitoterápicos. Nessas novas normas, estabeleceu-se a criação da categoria de Produto Tradicional Fitoterápico, na qual estão aqueles fitoterápicos que têm um histórico comprovado de uso seguro e efetivo pela população por um longo período de tempo (no mínimo de 30 anos). 
 Isso traz um grande benefício para a população por meio da oferta de opção terapêutica mais próxima do conhecimento do paciente, de sua história e tradição. Além disso, novos testes de controle de qualidade, como a pesquisa de resíduos de agrotóxicos nas plantas medicinais, passaram a ser exigido, o que deve contribuir para um aumento da segurança de uso de fitoterápicos no país.
       O último levantamento do número de fitoterápicos registrados foi realizado em 2011, na época havia 382 medicamentos fitoterápicos registrados no Brasil, sendo 357 medicamentos fitoterápicos simples (apenas uma espécie vegetal empregada como ativo) e 25 compostos (com mais de uma espécie vegetal empregada como ativo). A partir da matéria prima vegetal pode se produzir produtos como: preparações extemporâneas, tinturas, géis, pomadas, bases farmacêuticas, cremes, xarope, sabonete e  soluções auxiliar. Podemos observar na tabela abaixo, alguns produtos fitoterápicos.
Fonte: Ministério da Saúde
O fitoterápico pode ter o mesmo tratamento que um MIP?
       Nem todo fitoterápico é um MIP, pois fitoterápicos seguem o mesmo conceito e classificação que qualquer outro medicamento; assim, a venda sob prescrição médica ou de venda isenta dessa prescrição vai depender de como se enquadra nos termos da RDC n° 138/2003, que traz a Lista de Grupos e Indicações Terapêuticas Especificadas (GITE), e de outras normas específicas. Os fitoterápicos estão sujeitos à ocorrência de interações medicamentosas no caso de uso concomitante com outros produtos.
 
Assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos
 Conforme a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, a assistência farmacêutica – AF é um conjunto de ações que envolvem pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. (Portal saúde, 2014)
 Nesse contexto, e visando fortalecer a Fitoterapia no Brasil, a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – PNPMF têm por objetivo garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. (Portal Saúde, 2014)
 Secretarias Municipais e Estaduais foram contempladas para apoiar a estruturação da assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos, no âmbito do SUS, com recursos de custeio e investimento, cuja fonte é a Ação 20K5 do Plano Pluri Anual, repassados Fundo a Fundo, após publicação de Portaria de Habilitação. Os projetos são monitorados pelo sistema e-Car de controle, acompanhamento e avaliação de resultados. No período de 2012 a 2016, foram apoiados 49 projetos, no montante de R$ 7.208.075,21.
Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde
Medidas para implantação da fitoterapia no SUS
 Com o crescimento da utilização e desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos, a OMS tem demonstrado crescente interesse em melhorar as condições que garantam qualidade, segurança e eficácia destes produtos, focando especialmente o seu uso em países em vias de desenvolvimento. 
 Com o objetivo de evitar efeitos irracionais e danos que possam ser causados pelo mau uso desta modalidade terapêutica, o Ministério da Saúde tem estabelecido políticas que encorajam o desenvolvimento de estudos com plantas medicinais objetivando colocar em prática os benefícios advindos destas pesquisas. 
 O governo tem mostrado interesse no desenvolvimento de políticas e programas que associem o conhecimento popular com o científico, assim ao longo de vários anos vem sendo criado portarias e programas relacionada a plantas medicinais e fitoterápicos no SUS.
Os benefícios da fitoterapia para o Sistema Público de Saúde
 Visandoa eficácia e o baixo custo operacional da utilização de plantas medicinais nos programas de atenção primária à saúde, pode-se considerar uma integrativa terapêutica muito útil e importante. A facilidade para adquirir essas plantas e a compatibilidade cultural são fatores de extrema relevância para o progresso dessa medicina, principalmente no Nordeste brasileiro onde na cultura é comum o uso das mesmas na preparação de remédios caseiros para tratar varias enfermidades. Além disso, o fato de plantas medicinais poderem ser usadas através de formulações caseiras, de fácil preparo, se reveste de grande importância, pois ela pode suprir a crônica falta de medicamentos nos serviços de saúde (Matos, 1998).
 No Brasil, diretrizes do Ministério da Saúde determinaram prioridades na investigação das plantas medicinais e implantando a fitoterapia como prática oficial da medicina, orientando as Comissões Interinstitucionais de Saúde (CIS) a buscarem sua inclusão no SUS. Para que essa inclusão ocorra é essencial que os profissionais da área de saúde conheçam as atividades farmacológicas e a toxicidade das plantas medicinais de cada bioma brasileiro, de acordo com os costumes, tradições e condição sócio-econômica da população. Alguns trabalhos já são realizados em estados como o Ceará com o objetivo de desvendar o uso de plantas medicinais pela população, encontrando alta prevalência de uso. (Silva et al., 2006).
Conclusão
       Com base nas informações citadas, pode-se concluir que o conceito de medicamento fitoterápico se aplica às preparações farmacêuticas tecnicamente elaboradas e produto tradicional fitoterápico tem um histórico comprovado de uso seguro. Os fitoterápicos são formados por ativos fitoquímicos, explicando a razão que diversos fitoterápicos possuem mais de uma indicação terapêutica. Apesar muitos fitoterápicos não necessitar de prescrição médica deve-se promover o uso racional dos mesmos, pois se usados excessivamente pode piorar a situação do usuário.
	
Referências bibliográficas 
Portal ANVISA, fitoterápicos – Disponível em <http://portal.anvisa.gov.br/fitoterapicos>. (Acesso em 15 de Nov. de 2017)
IG, Saúde “Entenda a diferença entre planta medicinal e fitoterápica”. Disponível em <http://saude.ig.com.br/bemestar (Acesso em: 21 de novembro de 2017 às 14h00min)
Fitoterapia, o que é fitoterapia. Disponível em: <http://fitoterapia.com.br/>. (Acesso em: 21 de novembro de 2017 às 14h30minh).
ANVISA, ”Fitoterápicos” Disponível em <.http://portal.anvisa.gov.br(Acesso em: 21 de novembro de 2017 às 20h).
Mundo Educação, “Risco de uso de plantas medicinais”. Disponível em <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br> (Acesso em: 21 de novembro de 2017 às 16h20).
Blog tudo sobre plantas, “Listagem dos 66 fitoterápicos regulamentados pela ANVISA”. Disponível em: <https://tudosobreplantas.wordpress.com> (Acesso em: 21 de novembro de 2017 às 17h15).
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