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Pre Projeto Direito da personalidade

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CURSO DE DIREITO
BARBARA DE MATOS E JOÃO PAULO MENEZES
O CONFLITO DE DIREITOS DA PERSONALIDADE: O DIREITO À IMAGEM E A LIBERDADE DE IMPRENSA
Salvador
2017
BARBARA DE MATOS E JOÃO PAULO MENEZES
O CONFLITO DE DIREITOS DA PERSONALIDADE: O DIREITO À IMAGEM E A LIBERDADE DE IMPRENSA
Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica no Curso de Direito do Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE. 
Orientador: Profa. Me Ana Amélia de Sousa Magalhães. 	Comment by Katiani: Me ou Ms?
Salvador
2017
SUMÁRIO
1.	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO	1
2.	TEMA ABORDADO	1
3.	PROBLEMA DE PESQUISA	1
4.	JUSTIFICATIVA	1
5.	OBJETIVOS	2
5.1	OBJETIVO GERAL	2
5.2	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	2
6.	EMBASAMENTO TEÓRICO	3
7.	METODOLOGIA	6
8.	REFERÊNCIAS	6
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Pre projeto feito pelos alunos do 2º período do curso de Direito da Universidade Jorge Amado: João Paulo S. Menezes e Barbara Matos, sob orientação da docente Ana Amélia de Sousa Magalhães da disciplina Metodologia do Trabalho Científico.
TEMA ABORDADO
O Confronto de Direitos Fundamentais: Quando a liberdade de imprensa e o direto de imagem entram em colisão.
PROBLEMA DE PESQUISA
Sabemos que o direito à imagem e o direito de liberdade de imprensa são direitos fundamentais. Em situação de conflito entre ambos, como exemplo casos onde exista uma violação do direito à imagem pela imprensa, existe prevalência de um direito pelo outro em caso de julgamento? 
Sendo princípios fundamentais e sem grau de hierarquia, a questão da colisão deles só poderá ser feita sob análise do caso, uma vez que a na colisão de princípios pode prevalecer tanto um quanto o outro. Para isso, o chamado critério da proporcionalidade é adotado, funcionando como método de ponderação, onde os dois casos são analisados separadamente, fazendo prevalecer aquele que atenda melhor a necessidade da sociedade.
JUSTIFICATIVA 
Quando tratamos de alguns princípios fundamentais como o direito à imagem, grande parte da população sabe minimamente dos seus reais direitos em relação a exposição da sua imagem sem qualquer autorização. 
Em contrapartida, no debate sobre liberdade de imprensa, qual a linha tênue entre liberdade de expressão sem censura e respeito aos direitos de personalidade dos indivíduos?
O tema aborda a importância da discussão acerca dos conflitos entre esses direitos fundamentais, tais como a liberdade de imprensa e o direito à imagem, e como são regulamentadas nas determinações jurídicas.
Nesse contexto é importante a população ganhar certo tipo de empoderamento acerca dos seus direitos da personalidade, assim como também é importante ressaltar a importância da luta da liberdade de imprensa na globalização da informação, desde que não haja nenhuma lesão entre o indivíduo e a sociedade. 
Em discussão acerca do tema, quanto mais contextualizado, maior será a possibilidade de que ele resulte em uma aprendizagem significativa.
OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL 
Analisar a colisão do direito à imagem e dos direitos fundamentais da liberdade de imprensa e o exame de situações comuns como critério para sua solução, casos esses que vemos diariamente, como o caso de pessoas comuns fotografadas em lugares públicos, a transmissão de fotos de suspeitos pela televisão, a transmissão de pessoas presas em flagrante, enfim, os casos onde exista uma violação do direito à imagem pela imprensa. Nesses casos será analisado, se deve prevalecer o direito à imagem ou à liberdade de imprensa.
O projeto tem objetivo de comprovar que a liberdade de imprensa e o direito à imagem são direitos constitucionais, e fundamentais, e que por vezes se embatem, ocasionando um conflito de princípios que são resolvidos analisando o caso concreto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir o que é direito de imprensa, quais são os meios que a compõe e qual a legislação que regulamenta seu direito de liberdade;
Definir o que são direitos fundamentais da personalidade, quais suas características, qual suas características e o que a legitima, fazendo uma análise em especial ao direito de imagem;
Explicar qual a solução para o conflito existente no choque dos direitos apresentados;
Considerações finais, apresentando pontos conclusivos mostrando uma estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre a colisão de direitos fundamentais no caso de conflito entre direito a imagem e liberdade de imprensa.
EMBASAMENTO TEÓRICO
A liberdade de informação como os direitos à intimidade e à vida privada são direitos e valores que se encontram na própria Constituição Federal de 88.
Para certificar a respeito da imprensa, e a liberdade de imprensa, é importante termos conceitos claros e definidos a respeito não somente o que é imprensa, mas como da acepção da palavra liberdade. 
Na antiguidade, a liberdade era uma qualidade do cidadão, do homem considerado livre. A expressão era sobretudo política. Muito tempo se passou até que a liberdade deixasse de indicar um status político e passasse a ter um significado de uma qualidade íntima que prescindia do ato de agir.
Hoje temos a liberdade como uma ausência de restrições à realização plena do homem. Temos portanto, o direito à liberdade, constante em quase todos os textos constitucionais, como a Constituição da República de 88, desde a inauguração dos direitos e garantias fundamentais no caput do artigo 5º que fundamenta a liberdade de imprensa. Que de acordo com Francisco da Silveira Bueno, diz que é “uma máquina com que se imprime ou estampa; arte de imprimir; os jornais; a instituição da publicidade tipográfica diária”. Hoje, temos avanços tecnológicos e os jornais passaram a ser também radiodifundidos e teledifundidos, além dos jornais online.
Falar da liberdade de imprensa é abranger obviamente o direito da liberdade de informação, que assegura a veiculação das informações pelos órgãos de imprensa, garantindo o direito a todos de ser informado. A liberdade de informação compreende tanto a aquisição como a comunicação de conhecimentos.
Ainda assim a liberdade de imprensa não pode ser vista como um direito absoluto. Existem restrições à liberdade de impresa em várias determinações jurídicas como por exemplo o código civil ou na própria lei de imprensa. Segundo Lorenzeti:
O direito à liberdade de imprensa pode ser limitado por algumas razões de interesse público, como: a) a censura prévia a espetáculos, a fim de se proteger a moral da infância e da adolescência; b) proibição de propaganda em favor de guerra e toda apologia do ódio nacional, racial ou religioso que incite à violência ou a ações discriminatórias.
Observa-se que todo cidadão tem o direito de informar e de ser informado, observadas as restrições que lhe são impostas. Concluindo que se constitui de uma defesa contra eventuais excessos cometidos contra os indivíduos pelo estado.
Os direitos da personalidade são aqueles direitos inerentes à pessoa humana, direitos subjetivos desde seu nascimento. Fábio Coelho conceitua como “Direitos basilares das relações civis, derivados da própria dignidade ínsita ao ser humano”.
É possível identificar algumas características sobre os direitos da personalidade, como: são absolutos, intransmissíveis, irrenunciáveis, imprescritíveis e inexpropriáveis.
Incumbe ao Estado positivas os direitos da personalidade, tendo em vista a necessidade de ter meios de defender estes direitos inatos ao homem. Uma vez que o homem vive em sociedade, os direitos constantemente se chocam. 
Embora parte da doutrina ainda vincule o direito à imagem ao direito à privacidade, ou o direito à honra, cada vez mais o direito à imagem assume contornos próprios.
O Novo Código Civil proclama a ideia de pessoa e os direitos na personalidade, consagrando por meio de uma cláusula geral e prevendo que qualquer pessoa poderá exigir que cessea ameaça ou a lesão a direito da personalidade, citados nos artigos. 11 e 12 do CC/2002. Mas, há critivas quanto ao texto no sentido de que, enquanto a Constituição Federal tratou os direitos de personalidade com amplitude e autonomia, o Código Civil os restringiu. No art. 20 do código civil, trata-se do direito a imagem, porém de uma forma desatualizada em relação a Constituição Federal de 88.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
	Caso essas prescrições forem violadas, implica-se em uma série de consequências no mundo jurídico, pois quando é utilizada a imagem alheia sem o consentimento do interessado, ocorre uma violação ao direito de imagem.
Os direitos da personalidade e a liberdade de imprensa se expressam sob a forma de regras, porque tendem a propiciar maior proteção a seus titulares. Porém, as normas de direitos fundamentais têm caráter principiológico.
Mas existem diferenças entre princípios e regras. As regras não podem existir simultaneamente, quando existem duas regras uma exclui a outra. O conflito dessas regras se resolve com o auxílio de algumas alternativas, por exemplo a lei superior prevalece sobre a lei inferior, lei posterior revoga a lei anterior e etc.
Já no conflito de princípios não há exclusão de um deles, o conflito se resolve pela ponderação dos princípios.
Mas como entendido no artigo 220, § 1º da CRFB 88, qualquer conflito que houvesse entre o direito à imagem e a liberdade de imprensa prevaleceria o primeiro. 
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
Entretanto o mesmo parágrafo protege, em seu inciso XIV, o acesso à informação, que constitui o direito a todos de informar e ser informado. Isso abrange a liberdade de expressão.
A liberdade de imprensa, assim como o direito à imagem, não deixa de ser a expressão de um direito individual. Isso quer afirmar que não existe entre esses direitos, um direito superior, haja em vista não haver nenhum nível de hierarquia entre eles.
 A colisão então se resolve pela ponderação no caso concreto, como critério deve ser utilizado o que melhor atenda a necessidade da sociedade. Ou seja, deverá ser analisado, para cada conflito existente o caso concreto, verificando se o sacrifício do direito à imagem de uma pessoa se impõe diante de determinada informação que, de alguma forma se força revestida de interesse na sociedade. Não existindo esse interesse coletivo, não justifica a invasão à intimidade ou moral do indivíduo.
Em resumo, na publicação de imagens sem autorização pela imprensa existe uma colisão de direitos fundamentais. Se tratam dos direitos da liberdade de imprensa contra o direito à imagem, existindo ainda em alguns casos o conflito com os princípios da dignidade humana.
Por esses direitos fundamentais serem regras com caráter principiológico, a solução do conflito deles se dará na mesma forma que os princípios. Essa solução se resolve pela ponderação dos princípios. Leva-se em consideração o princípio da proporcionalidade, onde cada caso é um caso e deve ser ponderado individualmente.
METODOLOGIA
Este projeto dispõe de uma pesquisa de método de abordagem indutiva. Em primeira etapa foi utilizada referências bibliográficas abordando o tema disposto para a compreensão histórica do surgimento dos conflitos até a atualidade. Em adjunto, foram abordados os métodos utilizados para possíveis soluções para os princípios implícitos descritos no tema. O projeto utilizou de base principal a leitura de artigos e coleta de jurisprudência.
REFERÊNCIAS 
LORENZETI, Ricardo Luis. Fundamentos do direito privado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998, p.508.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito Civil. volume 1. São Paulo: Saraiva: 2003. p.181. Acesso em 27 de outubro de 2017. Disponível em: < http://lelivros.com/book/download-curso-de-direito-civil-vol-1-parte-geral-fabio-ulhoa-coelho-em-epub-mobi-pdf/>
BRASIL. Código Civil. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988.

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