Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aspectos éticos da delação premiada Analisando o artigo em questão e sua discussão apresentada é evidente que a colaboração voluntária do delituoso, em todas as suas formas e aspectos, é de grande valia para a agilidade de processos criminais. Ronaldo Batista Pinto, em seu artigo, busca didaticamente enumerar e posicionar-se sobre os aspectos da delação premiada demonstrando de forma prática o porquê a mesma é vista por ele como algo positivo inserido na nossa lei pátria. A priori o autor preocupa-se em delinear sobre as diferentes leis criadas para favorecer e tipificar em diversas áreas o instituto nomeado e conhecido como delação premiada. Amplamente este instituto está conceituado na Lei n° 12.850, de 2 de agosto de 2013 que prevê em seu art. 4° que: “O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados” Como podemos ver neste artigo há diversas críticas infundadas contra este instituto e todas elas são rebatidas pelo autor de forma clara e concisa. Portanto, para finalizar afirmo que concordo com o posicionamento do autor pois a delação premiada desde que foi implantada e realmente iniciada no mundo jurídico só trouxe benefícios para ambos os lados, visto que dá oportunidade do criminoso de forma voluntária e efetiva a tentativa de reduzir sua pena, bem como auxilia no processo investigativo e na agilidade do processo em si.
Compartilhar