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Quadro Síntese Atos Juiz x Atos Auxiliares

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DOS ATOS DO JUÍZ
O juiz é dotado de duas espécies de poderes: Conduzir o processo segundo o procedimento legal e dar solução ao conflito. São os pronunciamentos do juiz segundo art. 203, NCPC, as sentenças, decisões interlocutórias e os despachos.
SENTENÇAS
É uma decisão terminativa ou definitiva, transitando em julgado o processo e impedindo a propositura de uma nova ação. As terminativas põe fim ao processo sem resolução do mérito (pode ser um caso de extinção do processo previsto no art. 485, NCPC). Já a sentença definitiva é o ato decisório do juízo de primeiro grau, concluindo a fase cognitiva do processo. É sentença também a decisão que decreta a extinção da execução.
2. DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS
Diferente da sentença, a decisão interlocutória não põe fim ao processo por ser um tipo de decisão provisória ou incidental no processo, via de regra apreciando um pedido liminar. Nos casos em que o pedido de liminar é indeferido e, no entanto, a demora na decisão pode causar grave dano de difícil e incerta reparação à parte, esta pode se valer do agravo de instrumento.
3. DESPACHOS
Ordens judiciais que dispõe sobre o andamento do processo, também denominados despachos ordinários ou atos do juiz de mero expediente. O procedimento de despacho não se decide qualquer incidente, como ele somente se impulsiona o processo. Despachos podem ser feitos tanto de ofício, quanto a requerimento das partes, não possível de recurso; a exceção criada pela jurisprudência se dá os despachos negativos, que são aqueles via de regra, onde o juiz deixa para apreciar o pedido liminar após a contestação.
DOS ATOS DOS AUXILIARES
DOCUMENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
É o principal órgão que visa auxiliar o juiz. Os atos jurídicos realizados no decorrer do processo devem ser documentados e comunicado as partes. Por isso é tão necessário um escrivão ou chefe de secretaria, que se encarrega especificamente dos atos de documentação, comunicação e movimentação do processo (art. 152, NCPC). A seriedade desse órgão é tanta que a própria sentença do juiz enquanto não publicada e documentada nos autos não tem existência jurídica como ato processual. Toda documentação do escrivão ou chefe de secretaria está coberta pela presunção de veracidade, que decorre da fé pública que a lei reconhece ao seu ofício.
AUTUAÇÃO
Depois de registrada na distribuição a petição vai ao escrivão ou chefe de secretaria que promoverá o primeiro ato de documentação do processo: a autuação. A partir dessa autuação surge uma espécie de "pasta" chamada de volume ao qual se vão acrescentando todas as petições e documentos relacionados com a causa. Compete ao escrivão ou chefe de secretaria rubricar todas as folhas dos atos processuais e suplementares.
TERMOS PROCESSUAIS
São os termos mais comuns que o escrivão se depara durante os procedimentos legais. Exemplos de alguns são os recebimentos, conclusão, juntada, visto, etc.
FORMA DOS TERMOS
Os atos e termos processuais deverão ser devidamente assinados pelas partes que intervém no processo, quando os mesmos não poderem ou não quiserem assinar, o escrivão ou chef de secretaria incluirá nos autos a ocorrência. Art. 209, NCPC.
Grande avanço é a simplificação e agilidade para mecanizar a documentação das audiências, podendo ser usado a taquigrafia, estenotipia ou outro método para simplificar as coisas.
Taquigrafia é um termo geral que define todo método abreviado ou simbólico de escrita, com o objetivo de melhorar a velocidade da escrita ou a brevidade, em comparação com um método padrão de escrita.
O termo estenotipia advém do grego stenos - que significa curto, abreviado e typos, impressão. É utilizado para designar a maneira pela qual se obtém o registro do que é falado, através de uma máquina, em tempo real, ou seja, na mesma velocidade com que as palavras são pronunciadas. O trabalho do estenotipista consiste em ouvir as palavras que estão sendo ditas, traduzi-las para os códigos que aprendeu durante o curso e estenotipá-las na máquina, chamada estenótipo.
O estenótipo é ligado a um computador através de um cabo especial que transmite os códigos estenotipados (digitado no estenótipo) para um programa próprio no computador que, por sua vez, traduz os códigos de volta para o português. Assim, à medida que a pessoa vai falando e o estenotipista vai transcrevendo sua fala é gerado um arquivo de texto no computador, o que possibilita que, logo terminada a exposição do falante, seja impresso tudo o que foi dito.

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