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Tema 4 - Educação e Mundo do Trabalho 1 GRUPO 5 GILDEÍDE APARECIDA COSTA JOSÉ ILTON CHIARADIA FERNANDES JUNIOR LEANDRO SIQUEIRA PEREIRA LILIANA PARENTE RIBEIRO MARCELO VALE NETO TATIANE DOS SANTOS FREITAS 2 INTRODUÇÃO • O contexto planetário da globalização econômica e cultural afeta sobremaneira as necessidades educativas daqueles que buscam uma determinada habilitação profissional. • Sendo necessárias políticas públicas eficazes na busca por diminuir os problemas que envolvem o sistema educacional. • Ao longo de anos, foi realizada várias análises sobre as formas de organização e os métodos pedagógicos gerados a partir das frequentes e constantes reformas do ensino em nosso país. 3 DESENVOLVIMENTO • No sistema de metabolismo societal do capital há a emergência do sistema de mediações de segunda ordem, que entre os elementos constituintes estão: “a separação e alienação entre o trabalhador e os meios de produção”, a hierarquização do setor produtivo, relação de dependência dos trabalhadores. • O capital subordina o valor de uso, relacionado a necessidade, ao valor de troca. A tendência atual é o decrescente valor de uso das mercadorias, reduzindo sua vida útil e agilizando o ciclo reprodutivo das mercadorias. 4 • o capitalismo se reestrutura a cada crise, porém retorna com relações mais destrutivas e precárias para os trabalhadores e para o meio ambiente. • O neoliberalismo, como sistema político e ideológico, tem incorporado às imposições produtivas nas políticas educacionais, associando a escola ao empreendedorismo, que tem como marca a formação voltada para o tecnicismo e buscando despolitizar as questões sociais. • A educação tem incorporado um termo presente no meio empresarial voltado para a qualidade total, assim como a nova fase de produção capitalista (Toyptismo). 5 escolas predominantemente orientadas para o prosseguimento dos estudos X escolas predominantemente orientadas para a vida ativa Desafio: prazer, trabalho e estudo • Exigência de aptidões intelectuais e enormes investimentos emocionais (Trabalhador). • Educação para o trabalho não é espontânea e muito menos natural, pois requer planejamento, força de vontade e inteligência. Exigências para o professor: conhecer o aluno interagir com outras disciplinas produza o conhecimento em sintonia com o aluno O que ensinar, para que e para quem • Percebe-se que o professor tem a responsabilidade de preparar o aluno para se tornar um cidadão ativo dentro da sociedade, apto a questionar, debater e romper paradigmas. • O educador deve fazer a ponte entre a teoria e a prática. • No modo de produção capitalista, a finalidade do trabalho pedagógico é o disciplinamento para a vida social e produtiva, em conformidade com as especificidades dos processos de produção. • Assim, em cada etapa do processo de acumulação capitalista da atualidade vão sendo desenvolvidos projetos pedagógicos específicos, adequados à formação dos sujeitos requeridos pelas diferentes formas de organização da produção capitalista. 10 Observamos três propostas pedagógicas e as reformas: 1. A pedagogia taylorista-fordista (predominante até os anos 80 na vigência do paradigma tecnológico correspondente); 2. A pedagogia das competências ou toyotista (voltada para a formação dos sujeitos na vigência do paradigma flexível); 3. A pedagogia socialista e/ou emancipatória (em construção). 11 • O novo discurso refere-se a um trabalhador de com capacidades que lhe permitam adaptar-se à produção flexível, o multiprofissional. • Essas determinações mudam o perfil de uma parcela dos trabalhadores, cria-se uma casta de trabalhadores muito qualificados e incluídos no mercado, ao dos precarizados, informais e desempregados. 12 • Esse modelo transforma professores e alunos em elementos secundários no processo educacional e prioritariamente elegem os meios e os recursos como os mais importantes na busca da eficiência e produtividade. É a racionalização da educação escarafunchando seus tentáculos na busca da otimização dos processos e “ótimos” resultados. • Porque ainda o conceito de capital humano não diminuiu as desigualdades sociais que apregoa? • Os novos “velhos” conceitos: • Sociedade do conhecimento. • Qualidade total. • Pedagogia das competências. • Empregabilidade. • Empreendedorismo. TRABALHO E EDUCAÇÃO O PROFESSOR Estratégias para desvincular no processo educacional quem planeja e controla de quem executa. I - Desacreditar a Escola Pública, tornando-a ineficiente e dependente das parcerias públicas e privadas para torná-las eficientes. II - Desconstruir a natureza da formação docente o apelo que os atuais cursos de formação docente perdem muito tempo com teorias e análises críticas econômicas e sócias inúteis e não ensinam as técnicas necessárias para a otimização do “bem ensinar”. Estratégias para desvincular no processo educacional quem planeja e controla de quem executa. III - Construção ideológica de que não há sociedade e sim indivíduos. Com a criação de prêmios e metas sempre orientados ao mercado, professores remunerados por produtividade. INTRODUÇÃO - Mediante a uma análise do artigo 37 da LDB (lei n. 9.394/96), é possível definir a EJA, Educação Básica para Jovens e Adultos, como uma forma de ensino direcionada para brasileiros que não tiveram a oportunidade de estudar em sua mocidade, ou mesmo, que não quiseram. - Um ponto importante a se abordado sobre a EJA, é que, a partir de 2017, a mesma também passou a ser implementada no regime semipresencial. Normalmente, com aulas em três vezes por semana (SEDU, 2017). - O presente trabalho objetiva uma pequena análise sobre a influência do trabalho profissional na vida do educando sob o regime da EJA e também, qual deve ser a postura adotada pelo mesmo para a permanência em seus estudos. 19 GRUPO 5 DESENVOLVIMENTO - Só para se ter uma ideia, no ano de 2015, no estado de Alagoas, dos 191.571 matriculados em 309 escolas de todo o Estado, 13.409 (7%) abandonaram a sala de aula. A decisão de abandono dos estudos tem se solidificado nos alunos com idade inicial de 15 anos e que estão a iniciar o Ensino Médio. Muitos dos frequentadores de turmas do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) também desistem da capacitação antes do fim dos seus cursos, mas, o número é bem menor. (GAZETA DE ALAGOAS, 2015). - Pois, os alunos não precisam frequentar todos os dias da semana. (SEDU, 2017) relata que o número de alunos a procura de uma matrícula na EJA, do Estado do Espirito Santo, aumentou em 2%. O mesmo ainda informa que houve uma redução considerável no índice de abandono do curso, cerca de - 17,33%. - Em relação ao tema idealizado, análise sobre a influência do trabalho na vida do educando da EJA, pode-se perceber que o mesmo não interfere tanto no aluno. Pois, normalmente, os educandos trabalham durante o dia e, portanto, tem o tempo livre para estudar a noite. 20 GRUPO 5 CONCLUSÃO - Mediante as referências literárias consultadas, fica evidente que a EJA é de grande valia para a propagação da educação. É possível observar que se trata de uma ótima ferramenta para o aperfeiçoamento daqueles que não tiveram a oportunidade de estudar, ou que por outros fatores não estudaram. - Outro ponto, importanteque se foi possível observar, é que a EJA não interfere tanto na vida profissional. Aliás, de certa forma auxilia! Pois, as aulas são noturnas e possuem uma abordagem mais leve, quando comparado com o curso de Ensino Fundamental ou Médio diurno. - Por fim, mas não menos importante, foi-se possível concluir que o aluno também deve se esforçar, ele tem de ter “garra”. 21 GRUPO 5 22
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