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LIBRAS. CONTAÇÃO DE HISTORIA 2

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Faculdade Mauricio De Nassau
Curso de licenciatura em Pedagogia, 6° semestre noturno
Disciplina: Língua Brasileiras de Sinais 
Docente: Valesca bezerra
Discentes:
Carina Santana, Camila Leal
Gabriela Muniz, Iranildes,
Joana Bonfim, Kaliandra Medeiros
Launise Carvalho, Natali de Jesus
Nátila Menezes, Nicole Santana
Mariza Silva, Tercia Silva
A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇAO DE HISTÓRIA PARA INFANTIS PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
LAURO DE FREITAS-BA
NOVEMBRO DE 2017
A importância da contaçao de história infantis para alunos com deficiência auditiva.
A inclusão, assunto que vem sendo discutido desde a década de 90, se apresenta como um dos grandes desafios para a educação brasileira. Tradicionalmente, a sociedade vem discriminando e segregando o portador de deficiência. Há mais de três décadas, a integração e a normalização surgiram para superar as práticas segregacionistas. A intenção é permitir que a pessoa com deficiência participasse de atividades sociais e educacionais interagindo com a comunidade. A pessoa com deficiência auditiva, cuja única limitação está na percepção dos sons, pode comunicar-se por meio da linguagem de sinais. Entende- se que, o ato de contar histórias nos processos educativos é de extrema importância para o desenvolvimento humano, nas mais diversas fases. A contação de histórias na Língua Brasileira de Sinais deve levar para seu público, a magia das histórias, com a intencionalidade de emancipação crítica do indivíduo valorizando suas relações sócias- culturais e suas necessidades básicas para uma educação efetiva e significativa. 
O cumprimento das demandas educacionais é essencial para que esta contação de histórias seja prazerosa e crescente na vida do educando. A contação de histórias para alunos com necessidades especiais auditivas é de suma importância no que diz respeito á reprodução da imaginação, além de desenvolver a linguagem e a criatividade do educando, através deste recurso é possível transmitir conhecimentos, educar e promover a inclusão nos espaços formal e informal, dessa forma é essencial refletir sobre a inclusão das pessoas com está necessidade especial auditiva na contaçao de história, pois irá proporcionar a participação e o convivo com os ouvintes, assim possibilitando a interação cultural entre si. É necessário o contador transmitir todas as possibilidades gestuais e expressão para que o público use o imaginário para ajudar a quem precisa construir sua própria história. É importante o conhecimento de como construir o cenário, os personagens, adequar cada história e como estabelecer um diálogo participativo entre ouvintes e não ouvintes para que possa ser compartilhado e educativo com o público oral e sinalização. Há então a necessidade de um curso para a formação, e capacitação de educadores e contadores de histórias infantis em libras para a construção de ações reflexivas, ética e morais. 
A contação de história é muito importante para uma criança, pois é através dela que a criança poderá criar e desenvolver sua imaginação, fazendo suas próprias critica diante do que ouviu e do que leu. As crianças têm que ser incentivadas a ler desde criança, ler e ouvir histórias é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Na interação com as histórias a criança desperta emoções como se a vivenciasse, estes sentimentos permitem que esta pela imaginação exercite a capacidade de resolução de problemas que enfrenta no seu dia a dia, com a história a criança imagina criar suas próprias conclusões do que ela ouviu. 
A formação de contadores de histórias infantis em Libras é uma proposta que acolhe, interage, desmistifica e supera os limites comunicacionais porque utiliza além do cenário imagético e vestuário apropriado, sinais, classificadores e marcadores de libra atendendo às especificidades cognitivas de crianças, jovens e adultos surdos e ouvintes. O planejamento das atividades e a exposição de experiências de contação de histórias comprovadamente positivas possibilitam a disseminação de gestos e sinais que culminam com a aprendizagem da libra por todos os participantes, inclusive e principalmente, educadores e familiares de crianças surdas e ouvintes que irão atuar como multiplicadores dessas ações pela humanização de todos os ambientes educacionais. Neste momento de inclusão social brasileiro, todos os espaços familiares, escolares e de formação de educadores deve ter a libras como instrumento de acesso ao conhecimento. 
A língua de sinais surge como veículo de acesso ao cognitivo da criança surda e amplia os horizontes comunicacionais das crianças ouvintes. O acesso ao acervo literário infantil de forma sinalizada e oralizada adequando cada cenário, os personagens e, principalmente, a mensagem implícita e explícita da narrativa é uma proposta inovadora que contribui com a estruturação da sociedade inclusiva e para todos. Não bastam ver a imagem de cada cenário com o olhar, os sinais e na audio-descrição, mas compreender na narrativa, o discurso que envolve cada cena, modelo de sociedade e regras de comportamento e sentimentos que envolvem a construção da história. 
Concluímos que a sala de leitura para crianças com necessidades especiais auditivas, merece distinção e atenção na construção do cenário, passando uma comunicação em libras é prioritariamente manual, portanto, não pode utilizar de equipamentos que comprometam a liberdade dos sinais, dessa forma, não podem ser utilizados bonecos como mamulengos ou vestuária que comprometa a liberdade dos movimentos manuais; os personagens podem ser Impressas em tinta, fixadas em hastes e varetas, bem como a utilização de imagens fixadas em tubos de caneta, palitos, réguas, aros de bicicleta facilitam a apresentação do personagem. Podemos também estar utilizando máscaras, ao colocadas como touca na cabeça com a reutilização de envelopes tamanho ofício, recortado na lateral e utilizado como chapéu, fixado no envelope a imagem do personagem correspondente à história e ao cenário, desse modo, conduzem a compreensão da atividade. Não pode esquecer-se de apresentar o sinal de cada personagem como identificação e reconhecimento da ação. Estamos exemplificando também que as dobraduras podem ter uma utilização de técnicas para estimular a concentração das crianças, jovens e adultos é uma ferramenta bastante positiva. Estas atividades são individuais, mas pode ser compartilhada em pequenos grupos colaborativos em que todos podem sair ganhando de forma compartilhada e pró-ativa. 
A técnica do origami com a construção de objetos como, balões, barcos, estrelas; de animais, aves, etc. e ao contar uma história do Patinho Feio poder navegar na imaginação em que cada aluno constrói o seu patinho que será pintado e adornado a gosto. Outra também é a sombra como ferramenta de descobertas, onde o adivinhar em cada sombra como os animais, a criança estimula a observação, criatividade e o senso crítico, envolvidos com a silueta do animal projetada na tela, pode-se discutir que partes do animal estão presentes e ausentes naquela imagem sem detalhe. Tudo isto leva a uma construção lógica e com o compartilhamento dos sinais referentes, a utilização de classificadores em substituição dos sinais sendo assim, uma estratégia indispensável.

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