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alcool

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS
CURSO DE FISIOTERAPIA
Componentes: Carlos Henrique, Fernanda Delpupo, Geane Venturin, Júlia Vasconcellos, Pablo Ursini, Rochely Panetto e Thainá Cunha
Professor(a): Drª Ana Paula Santana de Vasconcellos Bittencourt
Disciplina: Farmacologia
VITÓRIA/2017
ÁLCOOL
Depressor de muitas ações no Sistema Nervoso Central (SNC) ;
Droga de fácil acesso e possui alto potencial de gerar dependência;
 As bebidas alcoólicas podem ser classificadas em: vinho, cerveja e os destilados. Os destilados (cachaça, pinga, aguardente ou caninha )são os mais consumidos no Brasil.
43,5%
Em 2006, idade > 15 anos bebia o equivalente a 6,2 litros de álcool puro por ano. Em 2016, a taxa chegou a 8,9 L/por ano. 
(COSTA, 2003)
ÁLCOOL
2
 
Ocasionais: quando o consumo ocorre devido o ambiente externo;
Secundárias: quando ocorre por conseqüência de um transtorno mental;
Psicopática: devido à características congênitas, que facilitam o vício; 
Conflitos neuróticos: traços da personalidade condicionam a fixação do hábito.
CAUSAS ALCOOLISMO
(LITTLETON 1994)	 
 
Droga psicoativa lícita mais consumida no mundo;
Trinta min já são suficientes para alcançar a concentração sanguínea máxima (em jejum);
Mulheres tem um pico de concentração mais alto comparado aos homens;
Taxa de oxidação segue uma cinética de ordem zero.
(KATZUNG, 2014).
FARMACOLOGIA BÁSICA DO ETANOL
90% é oxidado no fígado;
O destino do acetato, convertido em acetil-CoA (acetil CoA-Sintase) : Transformar-se em ácidos graxos, corpos cetônicos ou colesterol.
O excesso de produção de NADH contribui para:
 	Distúrbios metabólicos (alcoolismo crônico); 
 	Acidose láctica; 
 	Hipoglicemia.
A BIOTRANSFORMAÇÃO DO ÁLCOOL
(KATZUNG, 2014).
Acidose láctica é uma condição causada pelo acúmulo de ácido láctico no corpo. Isso leva à acidificação do sangue (acidose), sendo considerada uma forma distinta de acidose metabólica
5
Disponível em: Cisa.com.br, acessado em 20/10/2017);
 MECANISMO DE AÇÕES PRINCIPAIS
 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 +
-
 MECANISMO DE AÇÕES PRINCIPAIS
Glutamato: É o mais importante neurotransmissor excitatório do nosso cérebro.
 INIBE 
GABA: É o principal neurotransmissor inibitório do cérebro. 
 ESTÍMULA
SEDAÇÃO E RELAXAMENTO
Katzung, B. G. Farmacologia básica e clínica. 12ª Ed. 
DISSULFIRAM: detém o consumo de álcool em pacientes dependentes;
Acetaldeído: acumula e causa reações desagradáveis, como: rubor facial, náuseas, vômitos, tontura e cefaleia;
Descendentes de asiáticos apresentam as mesmas reações acima, devido a ALDH, pelo gene ALDH2.
EFEITOS DO ÁLCOOL
Sedação, alívio da ansiedade; 
Coma, depressão respiratória e morte;
Afeta proteínas de membrana; 
Fala arrastada, ataxia, prejuízo do discernimento e comportamento desinibido;
Aumento da ação GABA;
Inibe a capacidade do glutamato abrir canais catiônicos (NMDA), o que explica a perda de memória “blackouts”;
EFEITOS DO ÁLCOOL
(KATZUNG, 2014).
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EFEITOS DO ÁLCOOL
Hipotermia, devido a vasodilatação;
Relaxa o útero (usado para o trabalho de parto prematuro);
Relaxamento direto dos músculos lisos;
Depressão da contratilidade do miocárdio
*afeta concentrações locais de serotonina, opioides e dopamina (sistema de recompensa do cérebro). 
(KATZUNG, 2014).
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SÍNDROME ABSTINÊNCIA
Inicia-se horas após a interrupção ou diminuição do consumo;
Os tremores de extremidade e lábios são os mais comuns, associados a náuseas, vômitos, sudorese, ansiedade e irritabilidade; 
Casos mais graves evoluem para convulsões e estados confusionais, com desorientação temporal e espacial, falsos reconhecimentos e alucinações auditivas, visuais e táteis (delirium tremens).
Disponível em: Cisa.com.br, acessado em 20/10/2017.
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INTOXICAÇÃO ALCOOLICA – “RESSACA”
Caracterizada por efeitos físicos e mentais adversos, com de sintomas de “mal-estar”, sendo os mais comuns:
 Dor de cabeça, náuseas, problemas de concentração, boca seca, tontura, desconforto gastrintestinal, cansaço, tremores, falta de apetite, sudorese, sonolência, ansiedade, e irritabilidade. 
Disponível em: Cisa.com.br, acessado em 20/10/2017.
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Comum;
Fraqueza, dor e parestesias nas mãos e principalmente nos pés;
Desenvolvem-se anormalidades sensoriais e motoras;
Além da polineuropatia, poderá ocorrer distúrbios da marcha, ataxia demência e raramente, doença desmielinizante;
Melhora relativa com reposição de tiamina em doses acima de 300 mg/dia.
POLINEUROPATIA PERIFÉRICA ALCOÓLICA
(KATZUNG, 2014).
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Tem efeitos tóxicos diretos sobre as gônadas (testículos e ovários);
 Fígado (aumenta o catabolismo de testosterona e sua transformação em estrogênios), levando a disfunções sexuais após exposição e abuso crônico.
(Saso, 2002).
DISFUNÇÃO SEXUAL
O uso de álcool está bastante associado ao suicídio e/ou tentativa de suicídio;
A maioria dos casos de suicídio envolve um transtorno psiquiátrico em evolução tipicamente tratável;
Talvez em metade destes casos haja
um transtorno maior do humor, isolado ou complicado por uma comorbidade, tal como o abuso do álcool e outras SPA.
Disponível em: Cisa.com.br, acessado em 20/10/2017.
ÁLCOOL vs SUICÍDIO
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(COSTA, 2003)
Estágios da intoxicação pelo álcool
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KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. cáp 23. pág.389-402. Porto Alegre: AMGH, 2014.
COSTA, Rita Mara Reis. O álcool e seus efeitos no Sistema Nervoso. 2003. 17 f. Monografia (Especialização) Curso de Biologia, Centro Universitário de Brasília, Brasília,2003.
LITTLETON,J. Tolerância e dependência celular. In: Edwards G, Lader M. A
natureza da dependência de drogas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
METABOLISMO DO ÁLCOOL. Disponível em: < http://www.cisa.org.br/artigo/5536/metabolismo-alcool.php>. Acesso em: 20 out. 2017.
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA DO ÁLCOOL. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/5050870/farmacologia-e-toxicologia-do-alcool-20141>. Acesso em: 20 out. 2017.
MECANISMOS DE AÇÃO DO ÁLCOOL. Disponível em: <http://neuromed91.blogspot.com.br/2010/07/mecanismos-de-acao-do-alcool.html?m=1>. Acesso em: 20 out. 2017.
ALCÓOL E SISTEMA NERVOSO. Disponível em:<http://www.cisa.org.br/artigo/229/alcool-sistema-nervoso-central.php>. Acesso em 20 out. 2017.
REFERÊNCIAS
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