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* * VEDAÇÕES VERTICAIS (Conceitos Básicos) Técnicas Construtivas Professor: Cristiano Andrade * * DEFINIÇÃO: É um subsistema do Edifício, constituído pelos elementos que compartimentam e definem os ambientes internos limitando VERTICALMENTE o edifício além de controlar a passagem de agentes indesejáveis. Podem se INTERNAS ou EXTERNAS * * FUNÇÕES PRINCIPAL: Criar, junto com as esquadrias e os revestimentos as devidas CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE DA EDIFICAÇÃO protegendo-a do (frio, calor, sol, chuva, vento, umidade, intrusos). ACESSÓRIA: Servir de suporte para os sistemas prediais e de proteção, quando os mesmos forem embutidos. * * FUNÇÃO DE HABITAÇÃO E PROTEÇÃO Pavimentos vedados verticalmente e não vedados * * FUNÇÃO DE SUPORTE E PROTEÇÃO Prumada a ser embutida na alvenaria Embutimento dos ramais de AF e AQ na parede vedação de um banheiro. * * ELEMENTOS CONSTITUINTES VEDO É o elemento que caracteriza a vedação vertical (Alvenaria). ESQUADRIA Permite o controle de acesso aos ambiente. REVESTIMENTO É o elemento que possibilita o acabamento decorativo da vedação (pode incluir o “sistema de pintura”). * * TIPOS DE VEDAÇÕES VERTICIAS MAIS EMPREGADOS Alvenaria de bloco (cerâmico e concreto); Painéis (gesso acartonado, pré-moldados); Paredes de concreto moldada in loco; Esquadrias Revestimentos * * ALVENARIAS BLOCO CERÂMICO: BLOCO DE CONCRETO: * * PAINÉIS GESSO ACARTONADO: CONCRETO: * * ESQUADRIAS JANELAS: PORTAS: * * REVESTIMENTO VERTICAL CERÂMICA PINTURA: * * IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS VEDAÇÕES VERTICAIS No orçamento de um edifício convencional a parcela de custos das vedações verticais (vedo + esquadrias + revestimento) corresponde a aproximadamente 20% do custo total da obra. Por isso, o mesmo requer racionalização. Apenas o vedo (Alvenaria) representa de 4 a 6% do custo total da obra. * * PORQUE RACIONALIZAR ESSA ETAPA? Representam um dos maiores volumes de materiais e serviços do canteiro; Definem uma parte importante da seqüência executiva da obra; Libera frente de execução de diversos serviços. * * PORQUE RACIONALIZAR? LEMBRAR QUE: Concentra o maior desperdício de materiais e mão de obra: Argamassa + Bloco (Alvenaria); Resíduo que sai; Resíduo que fica. * * PORQUE RACIONALIZAR? FALTA DE PLANEJAMENTO! * * PORQUE RACIONALIZAR? EXEMPLOS CLAROS DE DESPERDÍCIO! * * O EFEITO DA RACIONALIZAÇÃO Em obra racionalizada a coisa muda de figura! * * O EFEITO DA RACIONALIZAÇÃO SISTEMAS DE QUALIDADE Procedimentos claros de execução: Materiais a serem aplicados; Quem executa; Quem são os responsáveis pela produção; Serviços anteriores executados. * * INTERFACES DAS VEDAÇÕES (Importância Econômica) Possui interfaces com vários subsistemas: Estruturas; Instalações elétricas e hidráulicas; Impermeabilizações. * * VEDAÇÕES VERTICAIS (Desempenho) Não é só importância econômica!!! É fundamental para o desempenho do edifícil Propriedades e características que o capacitem a cumprir suas funções durante o tempo de vida útil * * VEDAÇÃO E O DESEMPENHO DO EDIFÍCIO Estanquidade à água e controle da passagem de ar; Proteção e resistência contra a ação do fogo; Controle de iluminação (natural e artificial) Controle de raios visuais (Privacidade) Padrões Estéticos Facilidade de limpeza e higienização * * VEDAÇÃO E O DESEMPENHO DO EDIFÍCIO A vedação vertical contribui decisivamente para o desempenho do edifício. DESEMPENHO TÉRMICO (Isolamento) DESEMPENHO ACÚSTICO (Isolamento) DESEMPENHO ESTRUTURAL (Estabilidade, resistência mecânica, capacidade de absorver deformação) * * VEDAÇÕES VERTICAIS (Classificação) Interna Leves Por Conformação Autoportante Estruturada Externa Por acoplamento a seco Pesadas QUANTO A DENSIDADE QUANTO A ESTRUTURAÇÃO QUANTO A TÉCNICA DE EXECUÇÃO QUANTO A POSIÇÃO * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a posição) EXTERNA: É a vedação envoltória do edifício onde uma das faces está em contato com o meio ambiente (externa ao edifício). IMAGEM: * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a posição) INTERNA: COMPARTIMENTAÇÃO: Divisão interna à uma unidade do edifício. SEPARAÇÃO: Divisão entre unidades ou entre unidades e área comum do edifício. * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a posição) EXTERNAS INTERNAS DE SEPARAÇÃO INTERNAS DE COMPARTIMENTAÇÃO * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a execução) POR CONFORMAÇÃO: Vedos obtidos por moldagem e úmido no local e, para isso, emprega materiais com plasticidade obtida pela adição de água. IMAGEM: Alvenaria de blocos de concreto comum * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a execução) POR CONFORMAÇÃO: Alvenaria de bloco de concreto celular Alvenaria de bloco cerâmico * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a execução) POR ACOPLAMENTO A SECO: Vedações obtidas por montagem através de dispositivos (pregos, parafusos, rebites, cunhas, etc.) Técnica conhecida como Dry Construction (Não emprega materiais obtidos com adição de água) IMAGEM: * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a Estruturação) AUTOPORTANTE: Não possuem estrutura complementar. A vedação se sustenta. IMAGEM: * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a Estruturação) ESTRUTURADA: Possui uma estrutura reticular para suporte dos componentes de vedação. IMAGEM: * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a Densidade) LEVE: PESADA: Vedação de baixa densidade superficial – O limite convencionado é em torno de 60kg/m2 (NBR 11685) a 100kg/m2. Não tem função estrutural. Vedação com densidade superior ao limite convencionado. Podem ou não ter função estrutural. * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a Densidade) LEVE: Esquadria de Vidro Fachada Cortina * * CLASSIFICAÇÃO (Quanto a Densidade) PESADA: Painéis de Concreto * * VEDAÇÕES VERTICAIS PAREDES: DIVISÓRIA: * * VEDAÇÕES VERTICAIS PAREDES: Tipo de vedação mais comum; Se auto-suporta; Monolítico; Moldado no local; Definitivo; Pode ser exterior ou interior. * * VEDAÇÕES VERTICAIS AS PAREDES PODEM SER: Maciças Taipa Concreto Maciço * * VEDAÇÕES VERTICAIS AS PAREDES PODEM SER AINDA: Alvenaria: Bloco de concreto; Bloco cerâmico; Bloco sílico-calcário; Bloco de solo-cimento; Bloco de concreto celular; Bloco de Gesso. * * VEDAÇÕES VERTICAIS (Alvenaria) Cerâmico Concreto Simples Sílico-calcário Concreto celular Solo cimento Gesso * * VEDAÇÕES VERTICAIS DIVISÓRIA: Interior ao edifício; Função de dividir em ambientes Geralmente leve; Pode ser removido com mais facilidade * * VEDAÇÕES VERTICAIS (Divisórias) Gesso acartonado Convencional - MDF Compensado iscas de madeira Vidro * * ALVENARIA NA ETAPA DE MARCAÇÃO O PROFISSIONAL ASSENTA OS PRIMEIROS BLOCOS DE ALVENARIA, POSICIONANDO-OS DE FORMA AMARRADA E FAZENDO COM QUE HAJA ESQUADRO NAS ARESTAS, FORMANDO ASSIM UM ÂNGULO EXATO DE 90 GRAUS. O ALINHAMENTO É POSSIVEL PELA LINHA DO PEDREIRO QUE DETERMINA ONDE O PRÓXIMO BLOCO SERÁ ASSENTADO SEGUINDO A LINHA PUXADA PELO PROFISSIONAL. * * ALVENARIA B) PRIMEIRA FIADA APÓS ASSENTAR TODAS OS BLOCOS DA PRIMEIRA FILEIRA DE BLOCOS, DIZEMOS PORTANTO QUE A PRIMEIRA FIADA ESTÁ PRONTA, APÓS GARANTIR OS ÂNGULOS RETOS NAS ARESTAS DE CADA CÔMODO PROSSEGUIMOS COM A ETAPA DE LEVANTE. * * ALVENARIA C) LEVANTE * * ALVENARIA ESTA ETAPA É A QUE DARÁ UMA IMPRESSÃO BOA OU RUIM DA ALVENARIA ESTRUTURAL REALIZADA, DEPENDENDO DO ACABAMENTO FEITO NA FACE DOS BLOCOS COM UMA CAMURÇA POR EXEMPLO, DEIXANDO A SUPERFICIE DA ALVENARIA LISA E COM ASPECTO LIMPO, COMO VEMOS NA FOTO ABAIXO. * * ALVENARIA * * ALVENARIA A LINHA DO PROFISSIONAL AUXILIA EM TODAS AS FIADAS ASSENTADAS NAS ETAPAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL. * * ALVENARIA O SERVENTE DE OBRA TEM COMO FUNÇÃO PRINCIPAL NÃO DEIXAR FALTAR MASSA OU QUALQUER TIPO DE MATERIAL PARA O PROFISSIONAL NÃO INTERROMPER SUA TAREFA DE ASSENTAMENTO DE BLOCO ESTRUTURAL, ASSIM COMO VEMOS NA FOTO ABAIXO. * * ALVENARIA D) BLOCO CALHA * * ALVENARIA O BLOCO CALHA NA IMAGEM ABAIXO ESTÁ POSICIONADO JUSTAMENTE NO VÃO, FUNCIONANDO COMO UMA VIGA AMARRANDO OS DOIS LADOS DA ALVENARIA, E DANDO MAIS RIGIDEZ Á ESTRUTURA, NA FIADA ACIMA TEMOS A FIADA UNIFORME DE BLOCO CALHA. * * ALVENARIA A ÚLTIMA FIADA DA ALVENARIA ESTRUTURAL NA IMAGEM ABAIXO É COMPOSTA SOMENTE POR BLOCOS CALHA QUE APÓS A INTRODUÇÃO DOS VERGALHÕES NO INTERIOR DESSES BLOCOS CALHA SERVINDO COMO UMA AMARRAÇÃO PARA OS MESMOS, SÃO CONCRETADOS COMO VEREMOS Á SEGUIR. * * REFERÊNCIAS ANOTAÇÕES DE AULA. Disponível em http://pcc2435.pcc.usp.br/Aulas%20em%20pdf-2006-2007/4-%20Veda%C3%A7%C3%B5es%20Verticais/aula%2018%20veda%C3%A7%C3%B5es-v1.pdf. Consultado em 05/01/2012 BORGES, Alberto de C. Práticas das Pequenas Construções. São Paulo: Editora Edgard Blücher, vol 1., 1975. WALID, Yazigi, A técnica de Edificar , Sinduscon SP: Editora PINI * * * * * * * * * *
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