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Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Nucleos da Base.ppt * NÚCLEOS DA BASE * INTRODUÇÃO Os núcleos da base, são um conjunto de corpos de neurônios, situados em áreas subcorticais ( abaixo do córtex). Participam no controle do movimento. No planejamento do movimento e não na execução do mesmo. Estão envolvidos em comportamentos motores e cognitivos Não conecta-se diretamente com a medula. * Recebe aferências do córtex motor e eferências do mesmo via tálamo. INPUTS córtex cerebral Tálamo NB tálamo OUTPUTS NB tálamo córtex O Tálamo é um rele sensitivo-motor!!!! * * PATOLOGIAS DOS NB Quando tenho uma alteração nos núcleos da base, vou apresentar 3 tipos característicos de distúrbios motores: Hipertonia plástica (+ comum) ou hipotonia em alguns casos; Flutuação de tônus; Movimentos incordenados coreicos atáxicos distônicos Outras características: tremor de repouso, e ascinesia. * SISTEMA PIRAMIDAL X SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL Sistema piramidal: tudo o que está ligado ao trato córtico-espinal. Uma lesão nessa área leva a uma síndrome piramidal: paralisia ou plegia, paresia, hipertonia elástica, hiperrreflexia (hiperatividade reflexa medular), sinal de Babinski, clônus, sinal de Hoffman. Sinal de Hoffman: quando faço pinçamento do 3º dedo, tenho um pinçamento dos outros dedos * Sistema Extrapiramidal: tudo que está fora do trato córtico-espinal. Uma lesão nessa área pode ocasionar: alteração na regulação do movimento, alteração no tônus (hipertonia plástica = ParKinson) ou hipotonia, alteração na postura, alteração no gatilho do ato motor, alteração no controle e cessação de movimentos automáticos. Principais acometimentos: discinesias (presença de movimentos incordenados) e ascinesias (lentidão no ato motor). Hipercinesias + hipotonia; Ascinesias + hipertonia plástica; * SISTEMAS QUE AGEM NO ATO MOTOR Córtex cerebral: áreas 4, 6, 8, 3, 1, 2; Cerebelo; Núcleos basais motores; Tronco medular; Tálamo; Organização do ato motor: Preparação ou identificação; Elaboração do programa motor; Execução (exige mecanismos de ajustes e correções pelo cerebelo) * ATO MOTOR Quando queremos executar um ato motor a área 6 e 8 pensa como deve ser manda informação para o cerebelo e núcleos da base, para elaborar e planejar a seqüência do ato motor a informação volta para a área 6 e 8 (dá o gatilho para a execução do ato motor) manda a informação para a área 4 , onde tem-se a execução do movimento. * Com o córtex, eu penso no ato motor e realizo. Mas entre o pensar e reagir, tenho a ação dos núcleos da base e cerebelo. A cada segundo, há informação da posição do sistema somático (sistema muscular) para o cerebelo através das vias espino-cerebelares anterior e posterior. A partir das áreas 6 e 8 do córtex passam vias eferentes (fibras córtico-cerebelares) para que o córtex pergunte: “ como está o meu músculo para executar o ato motor?” Assim o cerebelo vai comparar como estão os músculos e corrigir alguns desequilíbrios. * Antes de enviar a informação de volta para o córtex ele compara a execução com o planejamento. O planejamento ou sequenciamento do ato motor é por conta dos núcleos da base. Depois que o ato motor foi ajustado pelo cerebelo,e comparado com o dos núcleos basais, a informação volta para a área 6 e 8, e depois passa para a área 4 e assim tenho a execução do ato motor. * NÚCLEOS BASAIS MOTORES Localizados no telencéfalo: Núcleo caudado (próximo a parede do ventrículo lateral); Núcleo Puttamen (+ caudado = neoestriatum); Núcleo globo pálido (+ interno); Localizados no diencéfalo: Núcleos subtalâmico de Luys; Localizados no tronco-encefálico: substância negra * Existe um comando excitatório do córtex para os núcleos basais motores. O ponto de entrada é a região do núcleo neoestriatum. A área de saída das informações é a região do globo pálido + substância negra (parte reticular) = CIRCUITO BÁSICO O tálamo é uma ponte que se interpões entre o córtex e os núcleos basais motores. CIRCUITO SUBSIDIÁRIO: substância negra (parte compacta) + núcleo subtalâmico de Luys. A substância negra tem uma função modulatória sobre o núcleo caudado e putamen (neoestriatum). * A substância negra através da dopamina consegue modular a ativação do núcleo neoestriatum. CORTÉX (+) TÁLAMO GABA (-) GABA (-) ACH( +) neoestriatum Globo Pálido + subst.negra (reticular) DOPAMINA (-) ÁCIDO GLUTÂMICO(+) GABA (-) subst. negra N. subtalâmico (compacta) de Luys * CONEXÕES DOS NÚCLEOS DA BASE Conexões aferentes: Tem dois caminhos para a informação partir do córtex aos núcleos da base: diretamente ou indiretamente Córtex cerebral núcleos da base Córtex cerebral tálamo núcleos da base Do córtex partem aferências motoras, sensoriais (fase da identificação motora), associativas (áreas temporoparietocipatal), áreas límbicas. * N. putamen: recebe aferências do controle motor; N. caudado: do movimento dos olhos e funções cognitivas; N. striatum ventral: funções límbicas; Conexões internucleares: n. Neoestriatum globo pálido SN parte reticular Globo pálido externo N. Subtalâmico globo pálido SN. Parte reticular * Conexões eferentes: N. Eferente (globo pálido e SN. parte reticular); Núcleos talâmicos: ventroanterior (VA), ventrolateral (VL) e dorsomedial (DM); Córtex cerebral: pré-frontal ( área pré-motora, córtex cerebral, área motora suplementar) Através dessas eferências influenciam-se outros sistemas descendentes: córtico-espinal e córtico-bulbar. Além de influenciar movimentos do corpo e membros, influencia movimentos oculares – via projeções da SN parte reticular para os colículos superiores. * CIRCUITOS ADJACENTES Além do circuito motor dos NB, existem 3 outros circuitos conectados aos NB, que vão do tálamo e córtex e não estão relacionados ao movimento: Circuito oculomotor: controle dos movimentos oculares (SN parte reticular); Circuito pré-frontal dorsolateral: aspectos da memória relacionados com a orientação espacial; Circuito órbito-fronto lateral: habilidade de mudança de posição comportamental. * NEUROTRANSMISSORES As conexões dos NB são mediadas por neurotransmissores e existem 2 circuitos: direto e indireto; Direto: movimentos ocorrem quando as células talâmicas estão livres da inibição. Não há a excitação do Gaba inibindo a ativação dos núcleos talâmicos; Indireta: Há a excitação do Gaba, pela diminuição do ácido glutamânico nos n. subtalâmicos. Consequentemente há a diminuição da excitação na porta de saída do circuito básico e assim diminuição da ação do tálamo. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica Cintura Escapular.pdf KABAT DE CINTURA ESCAPULAR . Posição do paciente: decúbito lateral, flexão de joelho e quadril. . Posição do terapeuta: atrás e em diagonal. a) ÃNTERO - ELEVAÇÃO: Contatos manuais: uma mão sobre a outra na parte anterior do ombro com as pontas dos dedos. Comando verbal: leve o ombro para frente e para cima em direção ao nariz. b) PÓSTERO - DEPRESSÃO Contatos manuais: uma das mãos na fossa infra – espinhosa, na face posterior da escapula e a outra mão no ângulo inferior da escapula. Comando Verbal: leve o ombro para baixo e para trás. c) ÂNTERO - DEPRESSÃO Contatos manuais: o terapeuta atrás com as mãos na região axilar (medial e lateral). Comando verbal: leve o ombro para frente e para baixo em direção ao quadril oposto. c) PÓSTERO - DEPRESSÃO: Contatos manuais: uma mão sobre a outra no acrômio e fossa supra - espinhosa. Comando verbal: leve o ombro para cima e para trás. INDICAÇÕES: - Acidente vascular cerebral; - Parkinson; - Paralisia cerebral (casos leves); - Lesados medulares; - Esclerose múltipla; - Pacientes ortopédicos (escapula alada); - Escoliose (padrões de cintura escapular e pélvica). Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Introdução e Conceito.pdf KABAT OU FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA As técnicas de FNP são destinadas a promover ou acelerar a resposta do mecanismo neuromuscular por meio de estimulação dos proprioceptores. ELEMENTOS DO KABAT Padrões de facilitação – trajeto, do máximo de alongamento ao máximo de encurtamento nos três planos de movimento; Tração ou aproximação – estimula proprioceptores; Reflexo de estiramento - quando rápido estimula o fuso muscular; Estimulo de estiramento - é uma intensificação do reflexo de estiramento; Estimulo visual – integra com o comando verbal; Contato manual – guia, estimula e resiste; Comando verbal - explicativo, corrige e ordena; Resistência – melhora o controle do movimento; Tipos de contração – isométrica e isotônica; Seqüência de movimento – distal para proximal. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Sistema Nervoso Autonomo.ppt Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) Prof. Esp. Fabrício Rocha de Oliveira Patos de Minas 2009 Disciplina de Neurologia * * * SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Definição: É a parte do SISTEMA NERVOSO que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. Sistema Nervoso Autônomo * * * Definição Sistema Nervoso Autônomo opera por reflexos viscerais Sinais sensitivos de partes do corpo enviam impulsos ao centro medular, tronco encefálico, ou hipotálamo que transmitem respostas reflexas as vísceras para controlar sua atividade O SNA atua no músculo liso, cardíaco e glândulas Sistema Nervoso Autônomo * * * Definição É também o principal responsável pelo controle AUTOMÁTICO do corpo frente às modificações do ambiente. HOMEOSTASIA: Mecanismo que permite ajustes corporais, mantendo assim o equilíbrio do corpo. Sistema Nervoso Autônomo * * * Homeostasia Regulação térmica: Os músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a temperatura corporal é muito baixa. Outra forma de gerar calor envolve o metabolismo de gordura. Regulação química: O pâncreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açúcar no sangue. Os pulmões absorvem oxigênio e expelem dióxido de carbono. Sistema Nervoso Autônomo * * * Apesar de se chamar Sistema Nervoso Autônomo, ele não é independente do restante do sistema nervoso. Na verdade, ele é interligado com o hipotálamo, que coordena a RESPOSTA COMPORTAMENTAL para garantir a HOMEOSTASIA. Sistema Nervoso Autônomo * * * Anatomia O SNA consiste num efluxo constituído de dois neurônios, em que os axônios pré-glanglionares que surgem dos Corpos Celulares no eixo cerebroespinhal fazem sinapses com fibras pós-ganglionares que se originam nos gânglios autônomos fora do SNC. O SNA é dividido em duas partes. SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO e o SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo * * * Sistema Nervoso Simpático (SNS) O SNS é o responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse, como a reação de LUTAR ou FUGIR. Essas ações são: aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo e processam-se de forma automática, INDEPENDENTEMENTE DA NOSSA VONTADE. Sistema Nervoso Autônomo * * * Sistema Nervoso Simpático Anatomicamente ele é formado por dois grupos de neurônios PRÉ E PÓS-GANGLIONARES. Seus neurônios PRÉ-GLANGLIONARES se situam na Medula Espinhal, nos níveis de T1 a L2. Já os seus neurônios PÓS-GANGLIONARES se situam próximo a Coluna Vertebral. Seu principal neurotransmissor nas fibras pré-glanglionares é a ACETILCOLINA, já em suas fibras pós-ganglionares é a NORADRENALINA. Sistema Nervoso Autônomo * * * Sistema Nervoso Simpático Descarga Simpático Adrenal: DILATAÇÃO DA PUPILA; TAQUICARDIA; AUMENTA PRESSÃO ARTERIAL; VASOCONSTRIÇÃO; INIBIÇÃO GASTRINTESTINAL; EFEITOS METABÓLICOS (ENERGIA). Sistema Nervoso Autônomo * * * Sistema Nervoso Parassimpático Chama-se Sistema Nervoso Parassimpático a parte do sistema nervoso autônomo cujos neurônios se localizam no Tronco Cerebral ou na Medula Sacral, segmentos S2, S3 e S4. No Tronco Cerebral, o sistema nervoso parassimpático é formado mais especificamente pelos seguintes Núcleos de Nervos Cranianos, que por sua vez participam da formação dos seguintes Pares de Nervos Cranianos: Sistema Nervoso Autônomo * * * Núcleos e Pares de Nervos Cranianos Núcleo de Edinger-Westphal - Nervo Oculomotor (III); Núcleo Salivatório Superior - Nervo Facial (VII); Núcleo Salivatório Inferior - Nervo Glossofaríngeo (IX); Núcleo Motor Dorsal do Vago - Nervo Vago (X); Núcleo Ambíguo - Nervo Vago (X); Sistema Nervoso Autônomo * * * Sistema Nervoso Parassimpático Emerge dos 10 pares de nervos cranianos e S2 a S4; NÃO INERVA: vasos, glândulas sudoríparas, pêlos, baço e supra-renal; Atuação mais restrita; Restauração e conservação de energia; Poupador. Sistema Nervoso Autônomo * * * Sistema Nervoso Parassimpático O Sistema Nervoso Parassimpático também apresenta uma via com dois neurônios, pré-ganglionar, e o neurônio pós-ganglionar,. A localização dos gânglios pertencentes ao sistema parassimpático, porém, é geralmente perto dos órgãos-alvo, podendo chegar até a estarem dentro destes órgãos. O Neurotransmissor tanto da fibra pré-ganglionar como da pós-ganglionar é a Acetilcolina, e os receptores podem ser Nicotínicos ou Muscarínicos. Sistema Nervoso Autônomo * * * SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO TRONCO ENCEFÁLICO NERVOS CRANIANOS (EX. NERVO VAGO) REGIÃO TORÁCICA REGIÃO LOMBAR REGIÃO SACRALCONTROLA ÓRGÃOS PÉLVICOS SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Sistema Nervoso Autônomo http://fc.units.it/ppb/NeuroBiol/Neuroscienze%20per%20tutti/sym1.gif * * * Sistema Nervoso Autônomo http://www.afh.bio.br/nervoso/img/SN%20aut%C3%B4nomo.gif * * * SNA SIMPÁTICO + SNA PARASSIMPÁTICO CONTROLE ANTAGONISTA (SISTEMA EXCITATÓRIO + SISTEMA INIBITÓRIO) OCORRE NA MAIORIA DOS ÓRGÃOS INTERNOS EX. FREQÜÊNCIA CARDÍACA INTERAÇÃO SIMPÁTICO/ PARASSIMPÁTICO = Sistema Nervoso Autônomo * * * APENAS SIMPÁTICO CONTROLE TÔNICO (AUMENTA OU DIMINUI) APENAS PARASSIMPÁTICO GLÂNDULAS LACRIMAIS Sistema Nervoso Autônomo * * * SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Autônomo * * * Diferenças entre o SNS e SNP São constituídos basicamente por uma via motora com dois Neurônios, sendo um pré-ganglionar (cujo corpo se encontra no Sistema Nervoso Central) e outro pós-ganglionar (cujo corpo se encontra em Gânglios Autônomos). No Sistema Simpático, logo depois que o nervo espinhal deixa o canal espinal, as fibras pré-ganglionares abandonam o nervo e passam para um dos gânglios da cadeia simpática, onde farão sinapse com um neurônio pós-ganglionar. Sistema Nervoso Autônomo * * * Diferenças entre o SNS e SNP No Sistema Parassimpático, as fibras pré-ganglionares normalmente seguem, sem interrupção, até o órgão que será controlado, fazendo então sinapse com os neurônios pós-ganglionares. Dessa maneira, percebe-se que os neurônios pré-ganglionares do simpático são curtos e os pós-ganglionares são longos; no parassimpático ocorre o inverso. Sistema Nervoso Autônomo * * * Diferenças entre o SNS e SNP Os neurônios pré-ganglionares do sistema Simpático emergem dos segmentos tóraco-lombares, ao passo que os do sistema Parassimpático emergem dos segmentos céfalo-sacrais. As fibras nervosas dos sistemas Simpáticos e Parassimpáticos secretam dois neurotransmissores principais. As fibras que secretam noradrenalina ativam receptores adrenérgicos, e as que secretam acetilcolina ativam receptores colinérgicos. Sistema Nervoso Autônomo * * * Regulação Central e Integração HIPOTÁLAMO – Balanço hídrico – Temperatura – Fome • PONTE – Respiração – Freqüência cardíaca – Pressão Arterial • BULBO – Respiração Sistema Nervoso Autônomo http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/ency/images/ency/fullsize/19239.jpg * * * CÓRTEX CEREBRAL SISTEMA LÍMBICO VIAS DESCENDENTES RUBORIZAR • DESMAIAR (AO VER UMA AGULHA) • “FRIO NO ESTÔMAGO” Regulação Central e Integração: Sistema Nervoso Autônomo * * * REFLEXOS MEDULARES PODEM OCORRER SEM ESTÍMULO ENCEFÁLICO - MICÇÃO - DEFECAÇÃO - EREÇÃO PENIANA Funções corporais normalmente influenciadas pelas vias do ENCÉFALO. Sistema Nervoso Autônomo Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) Prof. Esp. Fabrício Rocha de Oliveira Patos de Minas 2009 Disciplina de Neurologia Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Progressões em Fisio Neurologica.ppt * PROGRESSÕES EM CINESIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA * Pontos Chaves Utilizar os pontos chaves para fazer as progressões! Pontos chaves: são as grandes articulações, cintura-escapular e pélvica, que nos ajudam a realizar as mudanças no nosso paciente. Elas servem tanto para ajudar, quanto para dificultar o movimento, no caso de um treino resistido. * Mudança de decúbito Mudança de DD para DV; Paciente em DD, no colchonete, ou no tablado, fisioterapeuta a frete dele, com o membro inferior do paciente (do lado contrário ao que o paciente vai deitar) em flexão de quadril + abdução + RE e flexão de joelho e dorso-flexão do tornozelo. Faz um movimento de alavanca = fazendo adução do quadril + extensão de joelho e quadril e RI. Após mudança posicionar lateralmente a cabeça do paciente para liberar vias aéreas. * 2) Mudança de DV para DD; Paciente em DV com o membro em flexão de quadril + abdução + RE + flexão de joelho.Terapeuta vai segurar esse membro e irá fazer um movimento de alavanca para traz aduzindo o membro + extensão de quadril e extensão de joelho. Lembrar sempre que na mudança de decúbito, seja de DD DV ou DV DD, prestar atenção no MMSS do paciente do lado que ele vai ser colocado para que não fique por baixo do corpo dele. Nesse caso coloque o MS em flexão de ombro total. * 3) Mudança de DD para DL: Utilizara os pontos chaves para facilitar a movimentação. Membro superior estendido ao lado do corpo do paciente. Utilizar a cintura escapular e pélvica para colocar o paciente em DL. Posso também fazer flexão de tronco associada a dissociação da pelve para o lado que vai posicionar e depois utilizar a cintura-escapular para posicionar corretamente a paciente. * 4) Mudança de DL para sentado Paciente em DL em uma maca, ou cama, fazer flexão de quadril e joelho bilateral e colocar os MMII pendente e após isso com as mãos na escápula do paciente traze-lo para a posição sentada. O paciente pode auxiliar apoiando o seu membro no pescoço do terapeuta. Se o paciente conseguir se posicionar sozinho, orienta-lo a utilizar seu membro que não está apoiado na cama, como uma alavanca para impulsionar o seu corpo para cima. * 5) Mudança de sentado para em pé ao lado da cama: Terapeuta a frente do paciente. Pedir para ele colocar seus braços em torno do pescoço do terapeuta. Com as mãos na pelve do paciente coloca-lo em pé. Se o paciente tiver fraqueza muscular do quadríceps, uma das pernas do paciente deve ficar apoiado no joelho do paciente para forçar a extensão. A partir dessa posição posso colocar o paciente na cadeira de rodas utilizando um jogo com o corpo do paciente ( virando o tronco do paciente) e colocando- o sentado. * 6) Mudança de sentado na cadeira de rodas para sentado na cama ( paciente irá realizar esse movimento sozinho): Cadeira de rodas apoiada ao lado da cama do paciente, paciente irá apoiar seus MMSS ao lado do corpo com as mãos espalmadas. Paciente irá fazer força com o MMSS, de modo que levante o seu corpo e leve o seu corpo para a cama. Pode ser feito da cama para cadeira de rodas da mesma forma. * PROGRESSÕES Em cada posição será importante treinar controle de cabeça, descarga de peso, equilíbrio Paciente em DV, terapeuta irá levantar a cabeça do paciente para ele olhar para frente = fazer controle de tronco. Após controle de cabeça, passar para apoiado sobre os cotovelos e depois sobre as mãos ( treinar equilíbrio e descarga de peso). Após isso, terapeuta “puxa” o paciente para traz com o ponto-chave de cintura pélvica e coloca-o sentado sobre os calcanhares. * Posso a partir de apoiado sobre os membros superiores trazer o paciente para posição de “gatas”. Treinar descarga de peso e treino de equilíbrio. Treinar engatinhar com resistência para frente e para traz. A partir do gatas colocar o paciente na posição ajoelhada. Nessa posição treinar descarga de peso e equilíbrio, marcha ajoelhado ( ideal para dissociação pélvica). A partir do ajoelhado progredir para o semi-ajoelhado. Nessa posição treinar descarga de peso e equilíbrio. Após a posição de semi-ajoelhado passar apara a posição de bipedestação. Terapeuta a frente do paciente para auxiliar no movimento. Treinar equilíbrio e descarga de peso. * Após posição de bipedestação, treinar marcha, com auxilio e resistência (utilizando-se os pontos chaves). Treino de marcha na escada, na rampa. Treino de marcha lateral; com os olhos fechados, para frente e para traz, na barra paralela. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Tronco Cerebral.ppt * TRONCO CEREBRAL * Definição O tronco cerebral é a porção do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e o cérebro, sendo quase na sua totalidade intracraniano (apenas uma porção do bulbo é exocraniana). Ocupa a fossa craniana posterior. É no tronco cerebral que se encontra fixo o cerebelo. * Constituição O tronco cerebral tem três porções que são, de baixo para cima: - Bulbo - Ponte - Mesencéfalo * Limites Cefálico: diencéfalo; Caudal: medula; * Funções Sensoriais; Motoras; Nível de consciência; Controle de centros; * Bulbo Também chamado de medula oblonga, o bulbo é órgão que estabelece comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. A forma do bulbo lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a cinzenta é interna. É um órgão condutor de impulsos nervosos. Relaciona-se também com funções vitais como a respiração, os batimentos do coração e a pressão arterial, e com alguns tipos de reflexos como mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos, secreção lacrimal e vômito. Por isso uma pancada nessa área ou a sua compressão por parte do cerebelo, que se encontra posteriormente, causa morte instantânea, paralisando os movimentos respiratórios e cardíacos. * Ponte Também chamada protuberância anelar ou ponte de Varólio é uma estrutura do sistema nervoso central, pertencente ao tronco cerebral. Situa-se anteriormente em relação ao cerebelo, superiormente ao bulbo e inferiormente aos pedúnculos cerebrais (mesencéfalo). Forma a metade superior do pavimento do quarto ventrículo Possui diversos núcleos de importantes nervos cranianos, como o trigêmeo, oculomotor, facial e auditivo. Serve como condutor para importantes vias ascendentes e descendentes ( trato córtico-espinhal) * Mesencéfalo Colículos superiores: visão; Colículos inferiores: audição; * Nervos cranianos Nervos cranianos são os nervos que possuem origem aparente (a origem aparente corresponde ao lugar onde o nervo aparenta sair do tronco encefálico, enquanto a origem real é onde estão presentes os corpos celulares dos neurônios que formam o nervo) no tronco encefálico. Funções: Inervação motora e sensorial; Visão, olfato, audição, paladar; Respiração, FC, PA, tosse, deglutição. Déficits de nervos cranianos – lesão de TC. * Na espécie humana, os nervos cranianos agrupam-se em doze pares. Os pares de nervos cranianos são numerados em algarismos romanos, de acordo com a ordem de sua origem aparente, da seguinte maneira: Nervo olfatório ou olfactivo (I) Nervo óptico (II) Nervo motor ocular comum ou oculomotor (III) Nervo patético ou troclear (IV) Nervo trigêmeo (V) Nervo motor ocular externo ou abducente (VI) Nervo facial (VII) Nervo auditivo ou vestibulococlear (VIII) Nervo glossofaríngeo (IX) Nervo vago ou pneumogástrico (X) Nervo espinhal ou acessório (XI) Nervo grande hipoglosso (XII) * * Formação Reticular Conceito: denomina-se formação reticular a uma agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico. * Apresenta fibras nervosas (tratos) e núcleos específicos. Tratos ascendentes: Tratos que se originam na medula e terminam na formação reticular (tratos pequenos); Tratos descendentes: Trato reticulo- espinal pontino: + função extensora; Trato reticulo- espinal bulbar: + função flexora; Núcleos de formação reticular: Núcleos da rafe: contém muita serotonina; Locus cerelus: noradrenalina; Substância cinzenta periaquedutal: regulação da dor; Área tegmentar ventral: neurônios ricos em dopamina; * Conexões da formação reticular - córtex cerebral; Conexões: - cerebelo; Centro - medula; Integrador - nervos cranianos SARA: formação reticular ativador ascendente Córtex SARA = importante no ciclo sono vigília. * Funções da formação reticular Ativação do córtex (SARA) – consciência; Regulação do sono – núcleos da Rafe ( fazem parte da formação reticular); Integração dos reflexos: Centros: - vômitos; - respiratório; - vasomotor; Regulação da atividade dos motoneurônios / ( trato reticulo espinal bulbar e pontino); * Controle eferente da sensibilidade; Controle do sistema nervoso autônomo; Controle suprassegmentar da motricidade: Ação sobre músculos extensores e flexores. Vias inibidoras dos extensores e facilitadoras dos flexores: tr. Corticoespinal, rubroespinal e reticulo espinal paciente decorticado. Vias inibidoras dos flexores e facilitadoras dos extensores: - Tr vestibuloespinal ( lateral e medial) e reticuloespinal pontino paciente descerebrado * Paciente decorticado: lesão acima do mesencéfalo: paciente com hipertonia em flexão de mmss e extensão de mmii; Paciente descerebrado: lesão abaixo do mesencéfalo: paciente com hipertonia em extensão de mmss e mmii padrão extensor completo. Tônus muscular equilíbrio dos 2 tipos de vias. Lesão desequilíbrio espasticidade (hipertonia elástica) síndrome piramidal hiperreflexia e clônus. * Tronco cerebral e reflexos posturais Reflexos posturais: reações de sustentação; Reação de endireitamento; Reação de contato = reação de colocação plantar e palmar; Reação de saltitamento; Reação tônico cervical; Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica Cabeça e Pescoço.pdf KABAT DE CABEÇA E PESCOÇO . PADRÃO FLEXOR COM ROTAÇÃO PARA DIREITA (iniciar com a tração) Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça (região occipital) e a outra apóia na superfície inferior do maxilar do lado direito. Comando Verbal: olhe para a direita e encoste o queixo no peito do lado direito. OBS.: queixo termina na metade da clavícula. . PADRÃO FLEXOR COM ROTAÇÃO PARA ESQUERDA (iniciar com tração) Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça (occipito) e a outra apóia a superfície inferior do maxilar do lado esquerdo. Comando Verbal: olhe para esquerda e encoste o queixo no peito de lado esquerdo. . PADRÃO EXTENSOR COM ROTAÇÃO PARA DIREITA Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça (occipito) e a segunda mão apóia a face anterior do maxilar do lado direito. Comando Verbal: levante o queixo, empurre a cabeça para trás olhando para mim. PADRAO EXTENSOR COM ROTAÇÃO PARA ESQUERDA Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça (occipital) e a segunda mão apóia na face anterior do maxilar do lado esquerdo. Comando Verbal: levante o queixo, empurre a cabeça para trás olhando para mim. OBS: O fisioterapeuta fica na diagonal do movimento: CÉFALO – CAUDAL PROXIMAL – DISTAL OBJETIVOS: - Ganho de força muscular – controle de cabeça e pescoço; - Ajuda na fala, deglutição e mastigação; - Se passivamente melhora a ADM. INDICAÇÕES: - Paciente com acidente vascular cerebral; - Paralisia cerebral; - Parkinson; - Esclerose múltipla sem resistência; - Seqüelas de traumatismos cranianos. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Sistema Nervoso.ppt * Fisioterapia Neurológica * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. Informações: meio externo, meio interno (várias regiões do corpo) As informações do meio externo são apreciadas de forma consciente. Informações do meio interno podem ser apreciadas de forma consciente e inconsciente. Quando ocorrem mudanças no meio, e estas afetam o sistema nervoso, são chamadas de estímulos. * FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO Manutenção da estabilidade intrínseca do organismo; Homeostase; Emissão de comportamento; * Origem Embrionária Folheto: ectoderma Ectoderma se divide em : - Tubo neural sistema nervoso central; - crista neural sistema nervoso periférico Tubo neural tem duas porções: Cefálica; Caudal; * A porção cefálica apresenta 3 vesículas: Rombencéfalo: ponte, bulbo e cerebelo; Mesencéfalo: mesencéfalo; Prosencéfalo: telencéfalo e diencéfalo (tálamo e hipotálamo); * Divisões do sistema nervoso Critério embriológico; Critério anatômico sistema nervoso central (SNC); sistema nervoso periférico (SNP); SNC: encéfalo (telencéfalo e diencéfalo), cerebelo; tronco cerebral; SNP: gânglios, nervos (cranianos e espinhais), terminações nervosas; * Critério funcional: - SN somático (aferente e eferente); - SN vegetativo (visceral)- aferente e o eferente (SNA); Com relação a metameria: - segmentar (nervos, tronco cerebral e medula) - suprasegmentar (hemisférios e cerebelo) OBS: No sistema segmentar a substância cinzenta é interna e a substância branca é externa. Na substância cinzenta eu vou encontrar corpos de neurônios e interneurônios; No sistema suprasegmentar é o contrário. * Neurônios Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade (também denominada excitabilidade ou responsividade) e a condutibilidade. * Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade. * Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios. * Os dendritos são prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estímulos, funcionando portanto, como "antenas" para o neurônio. Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos. Todos os axônios têm um início (cone de implantação), um meio (o axônio propriamente dito) e um fim (terminal axonal ou botão terminal). O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células e passa a informação (impulso nervoso) para eles. A região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para a célula adjacente chama-se sinapse. * * * Medula Espinhal Tudo que entra no sistema nervoso passa pela medula: Informações sensitivas da pele, vísceras, músculos e articulações; Motoneurônios α e δ; Reflexos espinhais (reflexos tendíneos – reflexos de estiramento); * * Tronco cerebral Mesencéfalo, ponte e bulbo; Nervos cranianos; Sensações especializados : audição, paladar, equilíbrio; Vias acendentes e descendentes; Controle vasomotor, PA, centros respiratórios; OBS: 1º. e 2º. Par de nervos cranianos; * * Cerebelo - Recebe diferentes informações de diferentes áreas; - Manutenção da postura e controle de movimentos; - Cerebelo é um órgão comparador: 3 etapas: Identificação; Planejamento; Execução; * * Tálamo O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro. Funções: Integração Sensorial Integração Motora * * Telencéfalo e Núcleos da Base O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. Nestes, situam-se as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores. Entre os hemisférios, estão os VENTRÍCULOS CEREBRAIS (ventrículos laterais e terceiro ventrículo); contamos ainda com um quarto ventrículo, localizado mais abaixo, ao nível do tronco encefálico. São reservatórios do LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO, (LÍQÜOR), participando na nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso. * O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas * Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica. hipocampo: região do córtex que está dobrada sobre si e possui apenas três camadas celulares; localiza-se medialmente ao ventrículo lateral. córtex olfativo: localizado ventral e lateralmente ao hipocampo; apresenta duas ou três camadas celulares. neocórtex: córtex mais complexo; separa-se do córtex olfativo mediante um sulco chamado fissura rinal; apresenta muitas camadas celulares e várias áreas sensoriais e motoras. As áreas motoras estão intimamente envolvidas com o controle do movimento voluntário. * * * A região superficial do telencéfalo, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral, formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. O córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras axonais (substância branca). Em meio a este centro branco (nas profundezas do telencéfalo), há agrupamentos de corpos celulares neuronais que formam os núcleos (gânglios) da base ou núcleos (gânglios) basais - CAUDATO, PUTAMEN, GLOBO PÁLIDO e NÚCLEO SUBTALÂMICO, envolvidos em conjunto, no controle do movimento. * * Algumas das funções mais específicas dos gânglios basais relacionadas aos movimentos são: núcleo caudato: controla movimentos intencionais grosseiros do corpo (isso ocorre a nível sub-consciente e consciente) e auxilia no controle global dos movimentos do corpo. putamen: funciona em conjunto com o núcleo caudato no controle de movimentos intensionais grosseiros. globo pálido: provavelmente controla a posição das principais partes do corpo, quando uma pessoa inicia um movimento complexo. núcleo subtalâmico e áreas associadas: controlam possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidade grosseira do corpo. * Hipotálamo O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo, o sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. * * Sistema Límbico O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. Todas estas áreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado. Funções: Comportamento Emocional Memória Aprendizado Emoções Vida vegetativa (digestão, circulação, excreção etc.) * Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Neuroplasticidade.ppt * * Neuroplasticidade Alterações na Liberação de Neurotransmissores Relacionadas À Atividade Mariana Pacheco * * No início, acreditava-se que completada a mielinização por volta do segundo ano de vida, o cérebro permaneceria imutável, com o mesmo peso, tamanho e o mesmo número de neurônios, de sinapses ou de fibras. Somente na década de 1960, pesquisadores da Universidade de Berkeley (EUA) constataram que o sistema nervoso se modifica quando o organismo é exposto a um ambiente rico em estimulação. * * * * O cérebro humano está em constante mudança, sendo esta capacidade conhecida como plasticidade, ou neuroplasticidade. Alguns neurônios individualmente são capazes de sofrer diferenciações por várias razões (durante o desenvolvimento, em resposta a danos cerebrais, no processo de aprendizagem, na juventude, etc.). * * Dentre os mecanismos de plasticidade, a plasticidade sináptica é a mais importante (como os neurônios alteram sua capacidade de intercomunicação). papel fundamental em ocasiões de danos ao cérebro. Mesmo em casos de acidentes que causam a morte de certos neurônios existe certa recuperação, gerada por neurônios que se adaptam e podem assim funções similares ao dos que foram perdidos. Este processo, de aprendizagem, mostra a capacidade do cérebro de recuperar ou adaptar-se a ocasiões específicas. * * A estimulação repetida de vias somatossensoriais pode causar aumentos em neurotransmissores inibitórios, ocasionando menor resposta do córtex sensorial à estimulação excessiva. A estimulação insuficiente, em contraste, pode ter o efeito contrário, tornando o córtex mais sensível até mesmo a estímulos sensoriais fracos. A atividade reduzida também pode promover o crescimento axônico, para restaurar os níveis normais de atividade neuronal. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Medula Espinal.pdf 05/11/2012 1 Organização Morfofuncional da Medula Função Capacidade de gerar comportamentos motores, devido a sua organização intrínsica = “programas”, reflexos e interneurônios. Comportamento motor: ação de muitos músculos agindo em diferentes articulações. Importância A medula espinhal recebe impulsos sensoriais de receptores e envia impulsos motores a efetuadores tanto somáticos quanto viscerais. Ela pode atuar em reflexos dependente ou independentemente do encéfalo. Este órgão é a parte mais simples do Sistema Nervoso Central tanto ontogenético ( embriológico), quanto filogeneticamente (evolutivamente). Daí o fato de a maioria das conexões encefálicas com o Sistema Nervoso Periférico ocorrer via medula. Anatomia Entrada sensorial corno dorsal pele, músculos, articulações; Fibra aferente (conduz informação aos receptores) se divide em ramo ascendente e ramo descendente; Ramo ascendente centro superior; Ramo descendente respostas reflexas; Substância cinzenta: composta por corpos de neurônios, encontram-se os receptores; Substância branca: trafegam os tratos; Vias ascendentes da medula Trato espinotalâmico anterior; Trato espinotalâmico lateral; Trato grácil (fascículo); Trato cuneiforme (fascículo); Trato espinocerebelar anterior; Trato espinocerebelar posterior; Trato cuneocerebelar anterior; Trato cuneocerebelar posterior; 05/11/2012 2 Vias descendentes da medula Trato córtico espinhal (piramidal); Trato rubroespinhal; Trato reticuloespinhal – bulbar e pontino; Trato vestibuloespinhal - lateral e medial; Interneurônios Localização: entre o corno anterior e posterior da medula; Constituem a grande maioria dos neurônios da medula; Capaz de transformar os sinais de entrada em novos padrões = função excitação inibição ou vice-versa. Características: - Individuais = inter de inibição - Circuitos = sistema de coativação / Propriedades dos interneurônios Divergência: caracterizada por um estímulo que chega a um determinado ponto e vai para várias direções. Convergência: caracterizada por vários estímulos que chegam a um só ponto. Circuito reverberante: a informação fica em um determinado estímulo. Eu tenho um estímulo e a mesma resposta várias vezes. Ex: clonos no paciente com AVC. O circuito reverberante também está presente nos centros superiores. E os centros superiores têm a capacidade de inibir o circuito reverberante da medula. Circuito alternado rítmico: é o circuito de retirada e extensão, presente na marcha.Por ex: na marcha de um lado fascilita uma musculatura e inibe a outra e do outro lado o contrário Gating medular !!!!!!!!! Teoria das Comportas !!!!!!!!! Gating pré sinaptico inibitório: acontece antes da sinapse acontecer. A informação aferente vai para o C.S. e vai para um interneurônio ao mesmo tempo. O C.S. vai determinar se essa resposta vai acontecer ou não. Motoneurônios Localizados nos corno anterior ou ventral da medula; Podem ser: - Motoneurônios ; - Motoneurônios ; Pool de motoneurônios: conjunto de motoneurônios que se destinam a um músculo = conjunto de unidades motoras. U.M. conjunto de FEFs inervadas por um motoneurônio. 05/11/2012 3 Recrutamento de U.M. no Pool O recrutamento depende da excitação. Quanto maior a excitação nervosa maior o número de U.M. recrutadas. Para recrutar as U.M. eu dependo das minhas vias que vão para os motoneurônios e . Localização dos motoneurônios: - Que vão para a mms flexora (movimento) se localizam mais dorsolaterais; - Que vão para a mms extensora (postura) se localizam mais ventromediais; Vias relacionadas com o movimento: Córticoespinhal – pode ser anterior ou lateral ( 90% das fibras); Rubroespinhal; Reticuloespinhal bulbar – presente na formação reticular. Função: facilita mms flexora e inibe a extensora. Vias relacionadas com a manutenção da postura: Trato vestibuloespinhal lateral; Trato reticuloespinhal pontino; Função: facilita mms extensora e inibe a flexora; Propriedades da Medula Inervação recíproca: a ação no agonista promove efeito oposto no antagonista. Favorece a realização do movimento. Co-contração: mecanismo de contração simultânea de agonista e antagonista ( com predomínio extensor), possibilitando a manutenção da postura. Movimento Realização do movimento: - Fixação do segmento proximal; - Movimentação do segmento distal; Co-contração + Maioria dos movimentos Inervação recíproca Essas duas reações ocorrem com base nos mecanismos do fuso/golgi. A sinalização entre os sistemas de tensão e de comprimento atuam sinergicamente em todos os movimentos. Reflexos Medulares Origem muscular: - golgi; - Fuso; Origem cutânea: estímulo doloroso: - reflexo flexor ou retirada; - reflexo extensão cruzada; Circuitos espinhais: - Reflexo de proteção: reflexo de retirada; - Movimentos voluntários: golgi/fuso, reflexo de extensão cruzada (marcha); Reflexo flexor = retirada/ extensão cruzada Estimulação nociceptiva; Via polissináptica reflexa; Contração coordenada de músculos de múltiplas articulações; Envolve a inervação recíproca e o padrão alternado rítimico; Assim a medula isolada é capaz de gerara ritmicidade com alternância de movimentos. Reflexo da marcha!!!! 05/11/2012 4 Locomoção É um dos mais automáticos atos voluntários. Ela pode ser atribuída a circuitos medulares intrínsicos que detalham a complexa coordenação da contração muscular necessária para gerar ritmicidade dos passos, onde há contração alternada dos músculos flexores e extensores. Marcha: - Fase de apoio (predomínio extensor); - Fase de oscilação predomínio flexor; Marcha funcional – interação dos mecanismos espinhais com os centros superiores. Lesado medular X AVC Conclusão Medula Funções complexas; Reflexos relativamente estereotipados (tenho um estímulo com uma resposta x esperada); Movimento e postura - interneurônios; - Motoneurônios; - Co-contração; - Inervação recíproca; Controle do músculo individualmente; Controle dos grupos musculares de uma articulação; Controle de grupos musculares de diferentes articulações. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica Cintura Pelvica.pdf Kabat Cintura Pélvica . Postura do paciente: Decúbito lateral . Postura do terapeuta: atrás e na diagonal a) ÃNTERO – ELEVAÇÃO: Contatos Manuais: Uma mão sobre a outra, apóia na parte anterior e superior da espinha ilíaca. Comando Verbal: Leve o quadril para frente e para cima. b) PÓSTERO – DEPRESSÃO: Contatos Manuais: Uma mão sobre a outra, apóia na tuberosidade isquiática. Comando Verbal: Empurra a minha mão, trazendo o quadril para trás e para baixo. c) ÃNTERO – DEPRESSÃO: Contatos Manuais: Uma mão no trocânter e outra no joelho Comando Verbal: Leve para frente e para baixo d) PÓSTERO – ELEVAÇÃO: Contatos Manuais: Uma mão sobre a outra, apoiar na região posterior da crista ilíaca. Comando Verbal: Empurre a minha mão, trazendo o quadril para trás e para cima. OBJETIVOS: - Melhorar força e amplitude de movimento; - Melhorar dissociação de cinturas; - Correção Postural; - Iniciar treino de marcha; - Iniciar estímulos para MMII por meio da irradiação; INDICAÇÕES: - Acidente vascular cerebral; - Traumatismo crânio – encefálico; - Paralisia cerebral; - Assimetria de tronco nos casos de pacientes com acidente vascular; - Escoliose (cintura escapular e cintura pélvica são associadas); - Esclerose múltipla; - Doença de Parkinson (treino de marcha e dissociação). CONTRA – INDICAÇÕES - Frouxidão ligamentar; - Osteoporose grave; - Fraturas. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Desenvolvimento do Sistema Nervoso.pdf O sistema nervoso pode ser estruturalmente dividido em duas partes: 1- Sistema nervoso central (SNC) que consiste do encéfalo e da medula espinal; 2- Sistema nervoso periférico (SNP) composto por nervos, gânglios e terminações nervosas. Sistema Nervoso Unidades Funcionais: Células Gliais e Neurônios • produzem mielina • isolam grupos neuronais • regulam as propriedades do botão terminal • guiam a migração neuronal • captam NT e excessos iônicos • fornecem suporte ao SN • formam a barreira hemato- encefálica • aparentemente auxiliam a nutrição neuronal •removem escórias Unidades Funcionais: Células Gliais e Neurônios Neurônios - Classificação estrutural e funcional Origem do Sistema Nervoso A placa neural se dobra em etapas para formar o tubo neural Formação do tubo e cristas neurais Tubo neural: • encéfalo • medula espinal Crista neural: • n.simpáticos • n.parassimpáticos • n.entéricos • med. Supra-renal • cls. Schwann • músculos lisos • melanócitos Placa alar neurônios sensoriais Placa basal neurônios motores Sulco limitante neurônios viscerais Lâmina do teto plexos coróides Desenvolvimento do tubo neural – Medula espinal Desenvolvimento do tubo neural – Medula espinal Estágios sucessivos do desenvolvimento do tubo neural Geração de um novo eixo neural em embriões de anfíbio Vias de indução neural em embriões de Xenopus Eixo dorso-ventral:sinalização pela Sonic Hedgehog e BMP Influência de aferências Propriedades regionais Sinalização pela notch – identidade celular Controle da notch pela numb Destino neural: controle pela notch em vertebrados Vias de migração na crista neural Geração e migração neuronal no córtex de mamíferos Hipótese do fator neurotrófico Roger Sperry, 1940 – experimentos de rotação do olho. Direcionamento axonal Os axônios das células ganglionares seguem uma via complexa até o tecto óptico. Direcionamento axonal Cone de crescimento Eixo central (microtúbulos) Lamelipódios e filopódios (actina) Sinais de direcionamento do cone de crescimento Eliminação sináptica após o nascimento “Once development was ended, the fonts of growth and regeneration of the axons and dendrites dried up irrevocably. In adult centers, the nerve paths are something fixed and immutable: everything may die, nothing may be regenerated.” Ramon y Cajal 1843-1926 Joseph Altman – década de 60, uso de timidina triciada mostrando células em divisão principalmente na zona subventricular (SVZ) e no giro dentedo do hipocampo. Michael Kaplan e col. – década de 70 e início de 80, uso de timidina triciada e microscopia eletrônica mostrando células marcadas com morfologia de neurônio no giro dentedo do hipocampo. Fernando Nottebohm e Steve Goldman – década de 80, novas células em regiões mediando aprendizado do canto em canários. Uso de timidina triciada, ultraestrutura e eletrofisiologia mostrando que essas células eram neurônios. Bartlett, Reynolds, Weiss e col., Temple (camund.) e Ray, Gage e col. (rato), – década de 90, isolamento e cultivo de células tronco em cultura. Diferenciação em glia e neurônios. Aprolifereção poderia levar a neurogênese. Stanfield and Trice – década de 90, uso de timidina triciada fluorogold mostrando a projeção DG > CA3. Uso de BrdU e imunohistoquímica. Kuhn e col. No grupo do Gage – uso de BrdU e imunohistoquímica com marcadores específicos para glia e neurônios. Corte sagital de camundongo adulto corado com Nissl. Hipocampo Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Neuromoduladores.pdf www.neurofisiologia.unifesp.br :: NEUROMODULADORES E NEUROTRANSMISSORES, NOÇÃO GERAL :: Por Simone Bittencourt A atuação de neurotransmissores e neuromoduladores reflete a grosso modo o estado emocional (sensações, pensamentos...), comportamental e de aprendizado e memória do indivíduo. Os neurotransmissores são moléculas pequenas que na sua maioria são derivados de precursores de proteínas, eles são encontrados geralmente em vesículas pré-sinápticas neuronais. Os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica e captados por terminais pós-sinápticos (por meio de receptores localizados na membrana pós-sináptica) quando da passagem do impulso nervoso de uma célula para outra, o que chamamos de transmissão sináptica. De acordo com a propriedade funcional do neurotransmissor e do terminal pós-sináptico, os neurotransmissores são conhecidos por promovem respostas excitatórias ou inibitórias entre neurônios que se comunicam por sinapses químicas. Existem vários tipos de N E U R O T R A N S M I S S O R E S: (diferentes tipos de células secretam diferentes neurotransmissores) >>> Acetilcolina (ACh) Neuromediador envolvido em muitos comportamentos, bem com atenção, aprendizado e memória: - Movimento - os movimentos de nossos músculos são promovidos pela liberação da acetilcolina dos neurônios colinérgicos para as fibras musculares. - Sono REM - durante a fase de sono profundo (sono REM), a acetilcolina é liberada da ponte. - Aprendizado e memória em animais de laboratório, ao bloquear a liberação da acetilcolina, cria-se um déficit no aprendizagem e memória. Em alguns casos a colina (somente) é sugerida facilitar o processo de aprendizado e memória. - Doença de Alzheimer- está associada, em 90% dos casos, com perda de neurônios colinérgicos no prosencéfalo basal e hipocampo. >>> Serotonina (5HT): Neurotransmissor que possui interferências no humor, na ansiedade e na agressão. - Desordens de humor - a diminuição da liberação de serotonina no sistema nervoso central está associada a desordens de humor e depressão. Costuma-se tratar esses pacientes com medicamento que bloqueiam a recaptação da serotonina para o terminal pré-sináptico (ex. fluoxetina, o Prozac). - Desordem obsessiva compulsiva - associada a redução nos níveis de serotonina no sistema nervoso central, é geralmente tratada por meio da inibição da recaptação da serotonina. - Apetite é reduzido por drogas que elevam a serotonina no encéfalo (geralmente amina) - Comportamento agressivo e suicídio - tem sido associado a reduzidos níveis de serotonina no encéfalo Neurotransmissores e Neuromoduladores Aminoácidos (GABA, Outros (NO, Aminas Biogênicas Acetilcol Monoami Serotoni Catecolami NoradrenaliDopa Adrenali Peptídios (Endorfinas, id35157183 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com www.neurofisiologia.unifesp.br - Latência de sono a latência de sono (tempo que a pessoa levar para dormir) é diminuída com triptofano, um aminoácido necessário para a síntese de serotonina. Esse dado sugere que a serotonina pode ter um papel importante na indução do sono. Obs.: O leite é rico em triptofano, o que sugere que um copo de leite antes de dormir pode facilitar o sono. - Percepção - as sinapses serotoninérgicas estão presentes no córtex cerebral e estão envolvidas nos processos de percepção. >>> Dopamina (DA): Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas áreas encefálicas. Quando os níveis de dopamina estão extremamente baixos os pacientes são incapazes de se mover voluntariamente. -Doença de Parkinson - acontece devido degeneração de neurônios dopaminérgicos oriundos da substância negra, que enviam as suas projeções para o estriado, o qual está envolvido no controle motor do movimento. A doença de Parkinson é tratada com L-DOPA, o precussor da dopamina no encéfalo. - Esquizofrenia - é uma patologia causada pelo excesso de dopamina liberada para o terminal pós- sináptico. Há a hipótese que existe uma excessiva estimulação dopaminérgica no lobo frontal (causado talvez pela ativação de gens) É tratada por drogas que bloqueiam a ligação da dopamina no receptor pós-sináptico. >>> Noradrenalina (NA): Esse neurotransmissor está relacionado a excitação físico e mental, bem como é conhecido por promover o bom humor. É produzido no locus coeruleos e atua como mediador dos batimentos cardíacos, pressão sanguínea, conversão de glicogênio em energia e outros. - Atenção e alerta - a liberação da noradrenalina facilita a atenção e o alerta durante o dia. Durante o sono REM os níveis de noradrenalina estão reduzidos; - Estresse - Nos estresse crônico, verifica-se redução na liberação da noradrenalina. Porém, no estresse agudo a noradrenalina é liberada da glândula adrenal e atua na amplificação do sistema nervoso simpático. - Humor - a depressão por redução na captação de noradrenalina pode ser tratada com algumas drogas que evitam a sua recaptação - Aprendizado e memória - a noradrenalina é importante nos processos de aprendizado e memória. >>> Ácido Gama Amino Butírico (GABA): É o principal neurotransmissor inibitório do encéfalo. O processo inibitório ocorre quando o GABA se liga ao receptor, permitindo dessa forma a entrada de Cloro para dentro da célula. Responsável pela sintonia fina e coordenação dos movimentos entres outros. -Há hipóteses que a deficiência de GABA leva a algumas formas de Esquizofrenia. Nesse sentido a deficiência da inibição GABAérgica seria o distúrbio primário para a atividade estriatal dopaminérgica excessiva no transtorno. Droga como o Valium, ressalta o efeito do GABA na sinapse. Outros neurotransmissores inibidores são a glicina e a taurina. >>> Glutamato O glutamato é o principal neurotransmissor do encéfalo. A atuação do glutamato é fundamental no processo de memória. Curiosamente, o glutamato também está envolvido no processo de suicídio celular, uma vez que o excesso de glutamato é neurotóxico e mata a célula por excesso de influxo de Cálcio. - A Doença do Lou Gherig (ALS), doença em que o glutamato é produzido em grande quantidade, causa morte neuronal da medula espinhal e do tronco cerebral. >>> Peptídios Endorfinas / encefalinas - são neurotransmissores peptídicos opiáceos endógenos capazes de modular a dor e reduzir o estresse. São encontrados em vários locais no encéfalo (sistema límbico, mesencéfalo). Eles também são produzidos por glândulas pituitárias e liberados como hormônios e envolvidos na redução da dor, pressão (eles aumentam a produção de dopamina) e hibernação. Todos os opiáceos (endógenos ou sintéticos) alteram o comportamento porque agem nos receptores de encefalina do encéfalo. - Substância P- é um dos neurotransmissores que mediam a experiência de dor. É encontrado em toda via da dor e sua liberação pode ser bloqueada pela encefalina. - Neuropeptidio Y / Polipeptídio YY: - NPY e PPYY, são neurotransmissores encontrados no hipotálamo, particularmente no núcleo paraventricular. São correlacionados com distúrbios de apetite, podendo levar a excessiva ingesta de comida e armazenamento de gordura. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica.pdf 05/11/2012 1 KABAT Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva Aula prática INTRODUÇÃO O método de facilitação neuromuscular proprioceptiva ( FNP, PNF), foi desenvolvido no período de 1946 a 1951, no instituto Kabat-Kaiser. As técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva confiam principalmente na estimulação dos proprioceptores para aumentar a demanda feita ao mecanismo neuromuscular, para obter e simplificar suas respostas. O tratamento através destas técnicas é muito compreensível e envolve a aplicação dos princípios de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva em todos os aspectos e em todas as fases de reabilitação. OBJETIVO Estas Técnicas e o método de tratamento em que são usadas visam a obter a máxima quantidade de atividade que pode ser conseguida em cada esforço voluntário e o maior número possível de repetições desta atividade para facilitar a resposta. Resumindo: aumentar a habilidade funcional do indivíduo FILOSOFIA Todo e qualquer indivíduo tem um potencial. De acordo com o que o paciente apresenta, temos diversas técnicas para chegar ao movimento. Enfocar o que o indivíduo pode fazer. Utilizar sue ponto forte para influenciar suas fraquezas. O movimento é específico e o objetivo direcionado. Procurara por uma atividade de reação/resposta máxima A repetição é uma exigência para o aprendizado. INDICAÇÃO Após uma avaliação minuciosa; Quando não houver fator de risco; Quando houver habilidade do terapeuta. CUIDADOS Não deve provocar dor; Não deve provocar instabilidade; Não deve priorizar a atividade reflexa sobre a voluntária; Os contatos manuais devem ser cuidadosamente observados; 05/11/2012 2 METAS Movimentos transicionais; Posturas/posição; Estabilidade; Mobilidade nas posições ou posturas; Habilidade nas posições ou posturas; PRESSUPOSTOS Treinamento de controle de cinturas escapular e pélvica através de utilização dos seus padrões; Treinamento de controle de tronco através da utilização combinada de padrões de cintura escapular e pélvica; Treinamento de diagonais de MMSS e MMII; PADRÕES DE MOVIMENTO Em diagonais e espiral que englobam a facilitação mecânica e fisiológica. Correspondem aos movimentos funcionais. Podem ser usados segmentarmente nas combinações necessárias. Desta forma a partir de “padrões básicos” são montados os movimentos funcionais mais complexos. MECANISMOS NEURO- FISIOLÓGICOS ENVOLVIDOS NO KABAT Podemos utilizar mecanismos neurofisiológicos para aumentar o grau de excitação central sobre os motoneurônios com o objetivo de favorecer a atividade voluntária dos músculos “fracos” ou “paréticos” com técnicas de facilitação proprioceptiva. A força de contração de um músculo depende do número de unidades motoras recrutadas. O recrutamento de unidades motoras depende do grau de “excitação” medular e cerebral. Recrutamento máximo de unidades motoras resistência máxima manual. Atividade reflexa. Irradiação. Indução sucessiva. Inervação recíproca. IRRADIAÇÃO A irradiação é um processo automático (reflexo) mas que pode e deve ser orientado voluntariamente. Progride a partir de músculos em ação para os músculos adjacentes, que compõe ou pertence a mesma sinergia em função do aumento da estimulação ou da resistência oposta ao movimento. 05/11/2012 3 É a propagação da excitação no SNC para os motoneurônios que controlam os músculos de ação sinérgica à que está sendo desempenhada, produzindo combinações específicas de movimento. A irradiação nos reflexos, se obtêm por meio de estímulos fortes e no movimento voluntário, pela facilitação proprioceptiva resultante da irradiação ao movimento. INDUÇÃO SUCESSIVA A excitação de uma via de condução no SNC, resulta na facilitação da transmissão de impulsos através da mesma. Sua ação se deve à diminuição da “resistência sináptica” e constitui a base da aprendizagem. É potencializada em função de repetição e ritmo. INERVAÇÃO RECÍPROCA É um contingência funcional, potencializada pelas manobras de facilitação proprioceptiva. ELEMENTOS DE TRABALHO DE FNP Padrões de facilitação – o trajeto ótimo vai do máximo alongamento ao máximo encurtamento nos três planos. A diagonal dá a direção e o objetivo e a rotação (espiral) a força e contração. Tração e aproximação: estímulos trabalham com os receptores de cápsulas e ligamentos. Reflexo de estiramento: trabalham com os fusos neuromuscular e ONTG. Estímulos de estiramento: intensificação do reflexo de estiramento. Estímulo visual: integra com o estímulo verbal. Contato manual: guia de movimento, resiste movimento, estimula o início do movimento. Comando verbal: explicativo, ordem, correção. Resistência máxima: aumenta a propriocepção e consequentemente, o controle de movimento. Tipo de contração muscular: isotônica concêntrica e excêntrica, isométrica. Seqüência de movimento: padrão afasta-se da linha média e tem direção distal-proximal. Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Potencial de Ação das Membranas.pdf Potencial de membrana Potencial de repouso Canais iônicos • Canais sempre abertos • Bomba NA+/K+ATPase • Canais dependentes de voltagem • Canais dependente de ligante Membrana Celular Hidratação do íon Diâmetro dos canais iônicos Potencial de equilíbrio do Sódio Na+ 15 mM 150 mM Potencial de equilíbrio do Potássio K+ 5 mM100 mM Bomba de Na+/K+ Célula em repouso – Potencial de repouso Potencial de Ação � Unidade básica da condução informação �Conduz a informação por meio de um desequilíbrio no potencial de repouso da membrana Canais iônicos • Canais sempre abertos • Bomba NA+/K+ATPase • Canais dependentes de voltagem • Canais dependente de ligante Canais dependente de voltagem •Proteínas integrais que atravessam a membrana • Depende de voltagem específica para abertura • Específico para determinado íon (Na+ ou K+) Célula em ação – Potencial de ação Correntes no PA Repouso Repouso Despolarização Repolarização TTX- bloqueador de canais de Na+ TEA- bloqueador de canais de K+ Como são gerados os pulsos elétricos? Kernneth Cole e Howard Curtis(1938),observaram: Condutância (g) durante o PA do fluxo de íons na membrana da célula Como estudar os canais dependentes de voltagem? Cole, 1949 e Hogkin e Huxley (década 50) •Fixador de voltagem •Permite o estudo da abertura e fechamento dos canais dependentes de voltagem mantendo o potencial de membrana fixo Estados conformacionais do canal de Na+ Aberto Despolarização Fechado Repouso Inativado Repolarização Canal inativado •Absoluto: não pode ser aberto •Relativo: só abre mediante a um estímulo muito forte Sumário sobre PA Sumário sobre PA • é similar em todos neurônios •Tem amplitude fixa, variando em torno de 90 mV •A abertura e fechamento dos canais dependentes de voltagem tem cinética diferente •Diferentes neurônios podem ter diferentes distribuições de canais dep voltagem •Cada região do neurônio tem diferente excitabilidade Propagação do potencial de ação •Condução do potencial de ação ao longo do neurônio •Quanto maior o calibre do axônio, mais fácil a propagação do potencial de ação Direção da corrente Dois tipos de condução: Saltatória Ponto à ponto Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Urgencias e Emergencias Neurologicas.pdf Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Movimento Voluntario e Postura.ppt * MOVIMENTO VOLUNTÁRIO E POSTURA * MOVIMENTO Em Física, movimento é a variação de posição espacial de um objeto ou ponto material no decorrer do tempo. Para realizar um movimento são necessários: Sistema sensorial; Sistema motor; Sistema motivacional; Para realizar um movimento é necessário a manutenção da postura A postura é uma posição do corpo humano de forma estática. * Divisão do movimento em classes - Movimento reflexo; Movimento em padrões rítmicos ( movimentos automáticos); Movimentos voluntários; MOVIMENTO REFLEXO: tenho um estímulo, e sempre quando realizado produzirá a mesma resposta. Não é consciente. O estímulo chega até a medula e volta sempre com a mesma resposta. * Movimento voluntário: tem-se os 3 processos: identificação, planejamento e execução e além disso tem a motivação. É um movimento complexo. Movimento em padrões rítmicos: movimento bem evoluído. Num determinado momento é voluntário e depois torna-se automático. A marcha é um movimento automático, seu início é voluntário. * * Músculos - Agonistas; Antagonistas; Sinergistas; Fibras musculares ( 8 tipos) Brancas ou pálidas: Tipo I; Vermelhas: Tipo II; Intermediárias: mista; * Unidades Motoras Unidade Motora: menor unidade funcional do aparelho locomotor. As fibras musculares juntamente com o motoneurônio formam as unidades motoras. Tenho 3 tipos de unidades motoras: U.M. fásica (u.m.a.) formada por fibras brancas; U.M. intermediária (u.m.b) formada por fibras intermediárias. U.M. tônica (u.m.c.) formada por fibras vermelhas. * Recrutamento de unidades motoras O recrutamento varia de acordo com: Tamanho do motoneurônio: branca: > Vermelha: < Grau de excitabilidade: Branca: necessita de muita força; Vermelha: contrário; * * * Grau de tensão desenvolvido: branca: máximo; Vermelha: força mantida; Vulnerabilidade á fadiga Branca: fácil de fadigar; Vermelha difícil de fadigar; Existe uma ordem de recrutamento: vermelha intermediária branca. A ordem de desrrecrutar (relaxar) é ao contrário. * Formas de produzir força muscular Recrutamento de unidades motoras; Aumento do número de unidades motoras; Quanto maior a força aplicada, mais unidades motoras são recrutadas. Evitar gasto de energia: rodízio de unidades motoras Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Cortex Motor.pdf 05/11/2012 1 Córtex cerebral é a fina camada de substância cinzenta que reveste a substância branca do cérebro. Trata-se uma das partes mais importantes do sistema nervoso. No córtex cerebral chegam os impulsos provenientes de todas as vias de sensibilidade que aí se tornam conscientes e são interpretadas. Do córtex saem impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários e com ele estão relacionados os fenômenos psíquicos. No córtex existem neurônios, células neurogliais e fibras. Neurônios: formam a substância cinzenta; Fibras formam a substância branca; Células da neuroglia: dão a sustentação e permitem o mecanismo de plasticidade = regeneração; Nós temos dois tipos de córtex: isocórtex e alocórtex No alocórtex: tem-se áreas antigas responsáveis pela olfação e comportamento emocional. No isocórtex nós temos 6 camadas: I - molecular = camada associativa; II - granular externa = aferências; III – piramidal externa = eferências; IV – granular interna = aferências; V – piramidal = eferências; VI – fusiforme = camada associativa As fibras que saem ou entram no córtex cerebral passam, necessariamente, pela substância branca. Essas fibras podem ser fibras de associação ou de projeção: aferentes ou eferentes. As fibras de projeção aferentes na sua maioria tem origem talâmica. Elas podem exercem função excitatória ou inibitória sobre o córtex. Exemplo: SARA 05/11/2012 2 As fibras de projeções eferentes estabelecem conexões com vários centros subcorticais. Fibras Córtico-espinhais; Fibras Córtico-nucleares; Fibras Córtico-pontinas; Fibras Córtico-reticulares; Fibras Córtico-rubricas; Fibras Córtico-talâmicas; Fibras Córtico-estriatais; Os impulsos chegam às camadas superficiais e posteriormente às profundas e vice-versa, podendo voltar à mesma célula através de circuitos reverberantes ou auto-excitadores, antes de saírem do córtex. O córtex é classificado em: Arquicórtex: representado pelo hipocampo. Relacionado com a memória declarativa (fatos e controle emocional). Paleocórtex: representado pelo uncus e giro parahipocampal. Relacionado à olfação e ao comportamento emocional; Néocórtex: estrutura clasificada + recente. Representado pelo restante do córtex. As áreas funcionais podem sem divididas em: Áreas de projeção (áreas primárias): sensitivas e motoras. Áreas de associação (áreas secundárias e terciárias): - Áreas secundárias: sensitivas e motoras 05/11/2012 3 1) Área sensitiva primária: - Área somestésica, localizada no giro pós-central: áreas 3 2 1. Chegam aferências talâmicas, relacionadas à temperatura, dor pressão, tato e propriocepção consciente da metade oposta do corpo. - Área visual: área 17; - Área auditiva: área 41 e 42; - Área vestibular, no lobo parietal, relacionada a posição da cabeça e orientação espacial; - Áreas olfatória, região do uncus e giro parahipocampal; - Área gustativa, área 43, localizada no giro pós-central; 2) Área motora primária ( giro pré-central): área 4 de Broadman. Sede do alto comando motor. Responsável pelos movimentos voluntários. 05/11/2012 4 Atualmente sabe-se que muitas funções superiores complexas requerem a ação integrada de neurônios corticais localizados em diferentes regiões. Áreas de associação: integração de modalidades sensoriais e planejamento do movimento + percepção e pensamento. Áreas de associação secundárias sensitivas - Áreas somestésica secundárias: área 5 e 7; - Área visual secundária: área 18 e 19; - Área auditiva secundária: 22 de Broadman. As áreas secundárias recebem aferências das primárias e repassam as informações recebidas para as outras áreas do córtex: terciárias. Áreas de associação secundárias motoras: - Área motora suplementar: área 6, planejamento do movimento e identificação do movimento; - Área pré-motora: área 6. - Área de Broca: 44 e 45 – relacionada com a programação motora relacionada com a expressão da linguagem; Resultado doas três áreas juntas: movimento voluntário, percepção sensorial, cognição, comportamento emocional, memória e linguagem. Uma lesão nessa área leva a alteração do tônus muscular e déficit de movimentos finos. As áreas terciárias ocupam toda a hierarquia funcional do córtex cerebral. Elas são supramodais, ou seja, não se relacionam isoladamente com nenhuma modalidade sensorial. Recebem e integram
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