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ENCE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Escola Nacional de Ciências Estatísticas Profa. Elaine Machtyngier Integração Imprópria Integrais Impróprias Uma integral é dita imprópria quando o intervalo de integração não é finito ou quando a função não é limitada. (1) Limites de integração infinitos A integral imprópria de f sobre o intervalo [a,+∞) é definida por∫ +∞ a f(x) dx = lim A→+∞ ∫ A a f(x) dx 1. Se o resultado é um número real diz-se que a integral imprópria converge. 2. Se o limite não existe ou é infinito, diz-se que a integral imprópria diverge. (1) ∫ ∞ 0 e−x dx = 1 (2) ∫ ∞ 1 dx x diverge (3) ∫ ∞ 0 senx dx 6 ∃ (4) ∫ ∞ 1 1 (x+ 1)3 dx = 1 8 (5) ∫ 2 −∞ 8 dx (4− x)2 = 4 (6) ∫ −1 −∞ 1 x dx diverge (7) ∫ ∞ −∞ (arctgx)2dx 1 + x2 = pi3 12 (8) ∫ ∞ −∞ x dx (9) ∫ ∞ 0 xe−x 2 dx Aplicação Uma função densidade de probabilidade é uma função cujo domínio é o conjunto D ⊂ IR e satisfaz as seguintes condições: 1. f(x) ≥ 0 , ∀x ∈ D 2. ∫ ∞ −∞ f(x) dx = 1 Verifique se a função f(x) = { ke−kx se x ≥ 0 0 se x < 0 qualifica-se como uma função densidade de probabilidade. Se f for uma função densidade de probabilidade de ocorrência de determinado evento, então a probabilidade de que o evento irá ocorrer no intervalo fechado [a, b] será denotado por P ([a, b]) e P ([a, b]) = ∫ b a f(x) dx Exemplo: Para determinado tipo de bateria elétrica, a função densidade de probabilidade de que x horas seja o tempo de vida útil de uma bateria escolhida ao acaso é dada por f(x) = 1 60 e− x 60 se x ≥ 0 0 se x < 0 . Encontre a probabilidade de que uma bateria escolhida ao acaso tenha um tempo de vida (a) entre 15 e 25 h e (b) pelo menos 50 h. Resp.(a) −e−25/60 + e−15/60 ∼= 0, 120 e (b) e−50/60 ∼= 0, 435. (2) Integrandos infinitos em intervalos finitos ∫ b a f(x) dx = lim δ→0 ∫ b−δ a f(x) dx ∫ b a f(x) dx = lim δ→0 ∫ b a+δ f(x) dx (1) ∫ 4 0 1√ x dx = 4 (2) ∫ 4 −2 dx x diverge (3) ∫ √2 −√2 1√ 2− x2 dx = pi (4) ∫ √2 −√2 1 2− x2 dx diverge (5) ∫ 0 −1 x x2 − 1 dx (6) ∫ 1 0 1 1− x dx 2 Teste da Comparação Sejam f e g funções contínuas tais que 0 ≤ g(x) ≤ f(x) ∀x ≥ a ∈ IR. Então, (a) ∫ b a f(x) dx é convergente ⇒ ∫ b a g(x) dx também é convergente. (b) ∫ b a g(x) dx é divergente ⇒ ∫ b a f(x) dx também é divergente. Mostre que ∫ ∞ 0 e−x 2 dx é convergente. De fato, como ∫ ∞ 1 e−x 2 dx ≤ ∫ ∞ 1 e−x dx = e−1, segue o resultado. Questões 1 a Questão: Determine se as integrais impróprias são convergentes ou divergentes, justifi- cando: (a) ∫ +∞ 1 x(cosx)2 (1 + x2)2 dx (b) ∫ 2 0 1 x2 + x− 6 dx 2 a Questão: Seja R a região limitada pelas retas x = 2, x = 7 e pelo gráfico de f(x) = 1 (x− 5)2/3 . Faça um esboço da região e determine se a região R tem área finita, e, se for o caso, calcule o valor dessa área. 3 a Questão: Calcule as seguintes integrais: (a) ∫ ∞ 2 1 x √ 5 dx (b) ∫ 1 −1 x+ 1 3 √ x4 dx (c) ∫ 0 −3 1 t2 √ 9− t2 dt 4 a Questão: Use o teste da comparação para dizer se a integral ∫ 4 0 e−x 2 7 √ x dx converge ou diverge. 3
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