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INTRODUÇÃO
Uma das maiores preocupações do ser humano é com a sua saúde, e como evitar as inúmeras patologias que tendem a se desenvolver seja pelo estilo de vida ou por fator genético.
E nesse trabalho iremos abordar sobre uma doença que acomete uma boa parte da população seja criança, adulto ou idoso, homens e mulheres ninguém estar imune a essa doença e não importa a classe social e geralmente acomete a classe dos idosos que infelizmente por algum motivo não deram a atenção que sua saúde necessitava para futuramente não desenvolver essa patologia que é a Hipertensão, que atualmente é um grande vilão e causador de inúmeros óbitos na população brasileira.
Segundo (GARRIJO, 2008) a pressão arterial é, portanto, a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos e artérias e é determinada pelo volume de sangue que saí do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
 A Hipertensão Arterial popularmente conhecida por “pressão alta”, é um problema que atualmente atinge grande parte da população mundial e estima-se que uma em cada cinco pessoas no Brasil sofra desta patologia, sendo que grande parte destas desconhecem serem hipertensas(GARRIJO, 2008).
Então é de suma importância que passamos a ter um estilo de vida mais saudável e criarmos a habito de praticar esportes e exercícios físicos para sairmos do sedentarismo e nos tornarmos pessoas mais saudáveis.
OBJETIVO
O objetivo desse trabalho é de abordar e proporcionar uma visão prática e didática sobre os principais conceitos vigentes de hipertensão arterial que atualmente é a grande vilã e responsável por um grande número de óbitos da população brasileira e é acometida por fatores genéticos hereditários e também pelo estilo de vida que levamos.
Então no decorrer deste trabalho mostraremos as possíveis causas, fatores de risco, tratamento, prevenção e controle desta patologia que têm maior prevalência em idosos e apontar as medidas de prevenção no contexto interdisciplinar e da atenção básica.
DESENVOLVIMENTO
Hipertensão Arterial
 
Hipertensão Arterial é uma doença que acomete tanto crianças como adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. É popularmente conhecida como pressão alta e está diretamente relacionada com a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o corpo. Então quando acontece o estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais pressão para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta, ocasionando por consequência, a hipertensão dilata o coração e danifica as artérias. 
Segundo (Ramos, 2009 apud Kaplan, 2004), a hipertensão é uma doença que é caracterizada pela elevação crônica da pressão arterial sistólica.
A hipertensão é uma doença crônica que anualmente leva um grande número de pessoas à morte e, quando isto não ocorre, as mesmas se tornam portadoras de inúmeras sequelas, devido às suas consequências (CARRIJO, 2008). 
No Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população de 40 anos e mais. E esse número é crescente; seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes também sejam portadoras. A carga de doenças representada pela morbimortalidade devida à doença é muito alta e por tudo isso a Hipertensão Arterial é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo (Caderno de Atenção Básica, nº15 – Hipertensão Arterial, 2006).
A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg). Associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).
 Os valores da pressão arterial variam durante o dia e geralmente caem, quando dormimos ou estamos relaxados, e tendem a subir com atividade física, agitação, ou estresse. Considera-se hipertensa a pessoa que, medindo a pressão arterial em repouso, apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg), os hipertensos têm maior probabilidade para apresentar comprometimentos vasculares, tanto cerebrais, quanto cardíacos(CARRIJO, 2008).
A hipertensão é um dos mais importantes fatores de riscos para as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares e doenças isquêmicas do coração (CARRIJO, 2008 apud Kannel, et al.,1996).
ETIOLOGIA
Cerca de 95% dos pacientes com hipertensão não há causa orgânica. A tensão arterial é causada por predisposições hereditárias e fatores externos de risco como a obesidade, stress e consumo excessivo de álcool e sal, doenças orgânicas ou distúrbios hormonais são os responsáveis pela hipertensão em apenas 5% dos casos, ou seja a hipertensão ela é acometida principalmente pelo fator hereditário e apenas cerca de 5% é acometida pelo estilo de vida.
Pessoas sedentárias têm 20 a 30% maior risco de desenvolver hipertensão do que as pessoas ativas (RAMOS, 2009 apud FRAZIER, 2000).
A historia familiar de hipertensão é um fator de risco estabelecido a prevalência de hipertensão (RAMOS, 2009 apud VAN DER SANDE et al., 2001).
Segundo (HAJJAR et al., 2006), Os fatores genéticos e ambientais contribuem para essa associação.
O aumento do consumo de álcool no sangue eleva a pressão arterial lenta e progressivamente em cerca de 2mmHg para cada 30ml de álcool etílico ingeridos diariamente correspondente a duas doses diárias(RAMOS, 2009 apud PRESSUTO & CARVALHO, 1998).
RAMOS, (2009) apud JOFFRES et al.(1992), relataram que dentre alguns dos principais fatores de risco para as DCV-obesidade, sedentarismo, diabetes e dislipidemia o que mostrou maior diferença entre hipertensos e normotensos em mulheres foi a obesidade.
Então através desses estudos e pesquisas citados, mostraram que as causas da hipertensão tem um fator genético ou seja do histórico familiar caso já tenha tido hipertensos na família os demais tem predisposição para desenvolver a doença mais tudo depende do estilo de vida que essas pessoas vão ter.
SINTOMATOLOGIA
Na sua maioria os pacientes hipertensos são assintomáticos, podendo ocorrer: dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, visão turva.
Segundo Chiong, (2008) na maioria dos casos de hipertensão são assintomáticos, portanto a hipertensão geralmente é diagnosticada quando as complicações aparecem causando perdas significativas na qualidade de vida e por consequência aumentando a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares (MUXFELDT et al.,2004).
Por ser na maior parte do seu curso assintomática, seu diagnóstico e tratamento é frequentemente negligenciado, somando-se a isso a baixa adesão, por parte do paciente, ao tratamento prescrito. Estes são os principais fatores que determinam um controle muito baixo da HAS aos níveis considerados normais em todo o mundo, a despeito dos diversos protocolos e recomendações existentes e maior acesso a medicamentos.
(Caderno de Atenção Básica, nº15 – Hipertensão Arterial, 2006).
TRATAMENTO
É primordial que o cuidado de pessoas com hipertensão arterial sistêmica deva ser sempre por profissionais da área da saúde treinados e capacitados com o objetivo de tratar e dar manutenção de níveis pressóricos controlados conforme as características do paciente e tem por finalidade reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diminuir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos (BRASIL, 2010).
O tratamento não medicamentoso é parte fundamental no controle da HAS e de outros fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV), como obesidade e dislipidemia. Esse tratamento envolve mudanças no estilo de vida (MEV) que acompanham o tratamento do paciente por toda a sua vida (Caderno de Atenção Básica, nº 37 – Estratégias para o Cuidado daPessoa com Doença Crônica Hipertensão Arterial, 2013).
Segundo Brasil, (2010) o tratamento medicamentoso utiliza diversas classes de fármacos selecionados de acordo com a necessidade de cada pessoa, com a avaliação da presença de comorbidades, lesão em órgãos-alvo, história familiar, idade e gravidez. Frequentemente, pela característica multifatorial da doença, o tratamento da HAS requer associação de dois ou mais anti-hipertensivos.
O estilo de vida que escolhemos viver é claramente um dos maiores responsáveis pela patogenicidade e alta prevalência da hipertensão arterial sistêmica (HAS). Entre os aspectos associados estão principalmente os hábitos e atitudes que ajudam o aumento do peso corporal, especialmente associado ao aumento da obesidade visceral, alto consumo energético, e excesso ou deficiência de nutrientes, associados ao padrão alimentar, baseado em alimentos industrializados (BRASIL, 2001; CANAAN et al., 2006).
PREVENÇÃO
A promoção do estilo de vida mais ativo tem sido utilizada como estratégia de desenvolver melhoria nos padrões de saúde e na qualidade de vida. Estudos recentes têm demonstrado que intervenções não farmacológicas no manejo da HAS, complementares ao tratamento, são cada vez mais relevantes na prática clínica. A redução do peso e a menor ingestão de sódio e álcool, associados às práticas corporais, podem reduzir em até 10 mmHg a pressão arterial sistólica (PAS) (KITHAS; SUPIANO, 2010).
Indivíduos que não praticam atividade física ou indivíduos sedentários têm um risco 30% a 50% maior de desenvolver HAS. Um estilo de vida ativo pode modificar este quadro tendo efeito preventivo importante. A atividade física regular associa-se a múltiplos benefícios para a saúde, incluindo redução da incidência de doenças cardiovasculares e morte por esta causa (FANG et al., 2005).
No que diz respeito ao estilo de vida deve haver modificações e é fundamental no processo terapêutico e na prevenção da hipertensão. Alimentação adequada e saudável, sobretudo quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente abordados e controlados, sem o que, mesmo doses progressivas de medicamentos não resultarão alcançar os níveis recomendados de pressão arterial (Caderno de Atenção Básica, nº15 – Hipertensão Arterial, 2006).
EPIDEMIOLOGIA
 A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. A hipertensão é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo assim responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal (Caderno de Atenção Básica, nº15 – Hipertensão Arterial, 2006).
 Com o critério atual de diagnóstico de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg), a prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido. A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como: doença cérebro-vascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, doença arterial periférica (Caderno de Atenção Básica, nº15 – Hipertensão Arterial, 2006). 
Uma das maiores preocupação dos profissionais de saúde é que normalmente muitas pessoas acabam abandonando o tratamento e para complicar ainda mais a situação dos pacientes hipertensos é importante lembrar que um grande contingente de pacientes hipertensos também apresentam outras comorbidades, como diabete, dislipidemia e obesidade, o que traz implicações importantes em termos de gerenciamento das ações terapêuticas necessárias para o controle de um aglomerado de condições crônicas, cujo tratamento exige perseverança, motivação e educação continuada (Caderno de Atenção Básica, nº15 – Hipertensão Arterial, 2006). 
 
CONCLUSÃO
Através deste estudo sobre a Hipertensão, concluímos que há necessidade de mais orientação para as pessoas concernente ao estilo de vida pois através da mesma as pessoas poderão desenvolver uma patologia e dentre essas possíveis patologias encontra-se a Hipertensão que atualmente é a grande vilã de boa parte das pessoas.
É importante que os pacientes ao descobrirem ser hipertensos tenham uma mudança no seu estilo de vida pois a mesma não tem cura apenas tratamento e esse tratamento após ser iniciado deve ser mantido ate o fim para que a doença seja controlada, e deve haver um auto cuidado e uma alimentação saudável e divulgação sobre os fatores de riscos para a população e programas de incentivos da preservação e tratamento da hipertensão só assim o índice de mortalidades ira diminuir. 
	
	
			REFERÊNCIAS
Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: 2013.
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Hipertensão Arterial Sistêmica. Brasília: 2006.
CARRIJO, Danila. Interpretações da Hipertensão Arterial Sistêmica em Grupo de Apoio. França: UNESP, 2008.
MORAES, Paula L. "Hipertensão"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/doencas/hipertensao.htm>. Acesso em 06 de outubro de 2017.
PÉREZ, Riera Andrés R. Hipertensão Arterial: Conceitos Básicos e Terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000.
RAMOS, Danielle N. Reconhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão Arterial: Estudo Pró-saúde. Rio de Janeiro: 2009.

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