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Resumo de Thais Escudero Antunes NP2 TEORIA PSICANALÍTICA 1. O SURGIMENTO DA TRANSFERÊNCIA Caso Dora > Nele Freud descreve a descoberta da transferência Freud pensou ter encontrado a confirmação do aceto de suas ideias sobre a origem sexual do fenômeno histérico e sobre o papel desempenhado pelos sonhos na representação dos sintomas. Dora abandona depois de 11 semanas de tratamento. Freud tira partido desse fracasso ao perceber q uma resistência ligada a transferência se manifesta involuntariamente se tivesse identificado a tempo, poderia telo interpretado e evitado que Dora interrompesse a análise. “A transferência, destinada a ser o maior obstáculo a psicanalise, torna-se seu mais poderoso auxiliar sempre q se consegue desvenda-la e traduzir seu sentido para o doente.” Transferência paterna Freud substitui o pai e às vezes o Sr.K. Dora abonadona Freud como foi abandonada por eles. Transferência materna forte atração homossexual da moça por sua mãe. A angústia frente ao prolongamento do tratamento X Angústia de Dora frente a espera pelo Sr.K ou pelo pretendente que estava na Alemanha. “JÁ que todos os homens são destetáveis, prefiro não me casar. Esta é minha vingança.”. As moções de crueldade e vingança eram usadas por Dora para sustentar seus sintomas. Durante o tratamento foram dirigidas a figura de Freud e demonstradas pela falta de emprenho terapêutico. Resumo de Thais Escudero Antunes 1.2 – Definição de Transferência Reedições, reproduções das moções e fantasias, que, durante o avanço da analise despertam- se e tornam-se conscientes, sendo depositadas na figura do médico. Drama que se apresenta durante o tratamento como uma figura importante do passado que é projetada no presente na pessoa do psicanalista. Toda uma série de experiências psíquicas previa é revivida, não como algo passado, mas como um vinculo atual como a figura do médico, são reimpressões, reedições inalteradas. Deslocamento para a pessoa do analista de sentimentos, desejos, fantasias ou mesmo cenários inteiros que são a reprodução de experiências já vividas com pessoas importantes do passado, em particular da infância. 1.3 – Características do fenômeno Transferencial É uma exigência indispensável na analise, não podemos evita-la, mas devemos trabalhar com ela. Assim como o sintoma, é uma criação da doença e por isso deve ser combatida. Lidar com a transferência é a tarefa mais difícil do psicanalista: precisa percebê-la, apura- la a partir de indícios. Pode atuar como uma poderosa resistência, impedindo o andamento da análise. O tratamento psicanalítico não cria o fenômeno da transferência, simplesmente a revela. Desde que é percebida e interpretada, pode ser uma poderosa aliada no tratamento. É uma atuação de parte das lembranças e fantasias. 1.4 – A Dinâmica da Transferência. Apenas parte dos impulsos que determinam o curso da vida erótica passou por todo o processo de desenvolvimento psíquico. Impulsos que passaram pelo processo de desenvolvimento psíquico dirigidos para a realidade Os que não foram retidos no processo de desenvolvimento psíquico encontram-se inconscientes Corresponde então a catexia (concentração de energia psíquica) libidinal de alguém que se encontra parcialmente insatisfeito que é depositada na figura de outra pessoa (tanto parte do CS como ICS) Neuróticos transferência acentuada e poderosa resistência Resumo de Thais Escudero Antunes Resistência à recordação do material reprimido transferência a serviço da repressão Quando nos aproximamos de um complexo patogênico, a parte deste complexo capaz de transferir é empurrada em primeiro lugar para a consciência, produzindo a próxima associação e desviando o curso antigo de associações. Somente após a superação da transferência é que se tem novamente acesso ao complexo patogênico Nem toda transferência funciona enquanto resistência T.Postiva: sentimentos afetuosos, amistosos conscientes e prolongamentos ICS. T.Negativa: sentimentos inamistosos, hostis CS e ICS (muita resistência) (Fundamento erótico, pois as primeiras relações da infância se estabelecem com objetos sexuais) Ambivalência: comum nos neuróticos. Diz da aparição de transferência positiva e negativa dirigidas para a mesma figura. 1.5 – Compulsão de Repetição e Pulsão de morte Pacientes em que a transferência tem um caráter repetitivo insuperável. O comportamento dos pacientes está em contradição com a primeira teoria das pulsões: busca do prazer e evita o desprazer. “Compulsão de Repetição” => Existência de um conflito entre dois grupos de pulsões: Vida e Morte “Pacientes neuróticos: ‘neurose de transferência” obedecem princípio de prazer/desprazer Pacientes depressão, perversão, psicose: “neurose narcisista” pulsão de vida/ pulsão de morte 1.6 – Contratransferência “ ... esta entre os problemas técnicos mais complicados da psicanalise” Reação inconsciente do psicanalista “contra” a transferência do paciente quando ela não é suficientemente elaborada pelo analista Resumo de Thais Escudero Antunes 2. A DESCOBERTA DO NARCISISMO Na tradição grega, o termo narcisismo designa o amor de um indivíduo por si mesmo. 1910 Primeira vez que utiliza o termo, para descrever a escolha de objetos feita pelos homossexuais que escolhem um parceiro a sua imagem “tornam a si mesmos como objeto social”. 1912-1913 fase intermediária do desenvolvimento psicossocial infantil. Situada entre o autoerotismo (masturbação) e a fase evoluída (amor de objeto). A partir da observação psicanalítica, podem-se notar aspectos do comportamento narcísico: existem formas patológicas de narcisismo caracterizadas por distúrbios da personalidade de gravidade variável. Na “dementia praecox”, esquizofrenia (re-nomeadas por Freud de parafrenia) apresentam dois traços fundamentais: o delírio de grandeza e o desligamento da realidade. Freud “tornam-se inacessíveis e não podem ser curados por nossos esforços” inaptos a analise porque não estabelecem transferência (neuroses narcísicas: psicoses e estados maníaco depressivos) Porem, trabalhos de psicanalistas, pós- freudianos mostraram que a transferência narcísica era analisável, abrindo caminho para um dos maiores avanços da psicanalise (transferência negativa (?)) Neurose Transferencial (suscetível de ser analisada) Freud considera a analise das parafrenias o principal meio de acesso ao narcisismo. Contudo, apresenta outros caminhos para a aproximação do narcisismo: A observação da doença orgânica: o individuo que sofre de uma dor ou mal-estar orgânico retira seu interesse pelo mundo exterior, assim como seus sentimentos libidinais por seus objetos de amor, e que os restabelece depois de curado enquanto sofre, deixa de amar. A hipocondria: também retira seu interesse e sua libido em relação ao mundo exterior e os concentra no órgão que o preocupa e que faz sofrer. Também é encontrada na neurose qualquer parte do corpo pode adquirir a propriedade de uma zona erógena e se comporta como substituto de um órgão sexual (decorrente do narcisismo primário) Resumo de Thais Escudero Antunes A vida amorosa entre os gêneros: através da observação da vida erótica dos seres humanos: Escolha de objeto por apoio (escolha objetal do tipo anaclítico) As pessoas que alimentaram e cuidaram da criança se tornaram seus primeiros objetos sexuais, como a mãe ou seu substituto: na escolha ulterior de objetos amorosos adotam como modelo seus cuidadores (pai,mae.........) Escolha de objeto narcísica Outros indivíduos, como os perversos e os homossexuais, não escolhem a partir da mãe, escolhem o objeto de amor a partir de sua própria pessoa: na escolha ulterior dos objetos amorosos elas adotaram como modelos a si mesmas. Podem amar ela mesma, o que ela foi, o que ela gostaria de ser, alguém que foi parte dela mesma. 2.1 – Narcisismo primário A criança toma a si mesma como objeto de amor e como centro do mundo, antes de se dirigir a objetos exteriores. Processo pelo qual o sujeito assume a imagem do seu corpo própria como sua, e se identifica com ela (eu sou essa imagem) A constituição do narcisismo primário ultrapassa o autoerotismo para fornecer a integração de uma figura positiva e diferenciada do outro. O narcisismo primário promove a constituição de uma imagem de si unificada, perfeita e inteira que suscita e mantem o indispensável “amor-próprio”, necessário a toda sobrevivência física e mental. Antes da introdução do conceito de narcisismo: O EU era compreendido como massa ideacional consciente, cujo principal objetivo é conservar a vida e reunir o conjunto de forças que, no psiquismo, se opõe a sexualidade. Para Freud, o “EU” não é inato e resulta de uma nova ação psíquica, o narcisismo primário. O narcisismo primário e contemporâneo à constituição do EU. Assim, enquanto as pulsões auto eróticas estão presentes desde o inicio, o EU tem que ser desenvolvido. Resumo de Thais Escudero Antunes Antes do narcisismo não há investimento objeto possível. Não há relação de objeto que não pressuponha o narcisismo (impossibilidade de relação eu- objeto antes da constituição do eu) 2.2 - Narcisismo Secundário O individuo consegue amar a si mesmo como retorno por amar outro retorno do investimento sobre si. A libido objetal corresponde ao investimento dos objetos externos pela libido Todas as situações em que ocorre um refluxo da libido objetal sobre o ego. Ou seja, retorno para o ego da libido que investia os objetos exteriores. O ego permanece sempre parcialmente investido e os investimentos objetais ficam ligados a ele. Há uma espécie de balanço entre a libido do ego e a libido do objeto “quanto mais uma cresce mais a outra empobrece” “O ego deve ser considerado como um grande reservatório de libido, de onde ela é enviada para os objetos e que esta sempre pronto para absorver a libido que reflui a partir dos objetos” 2.3 Estádio Do Espelho Momento psíquico da evolução humana, entre 6-18 meses no qual a criança antecipa o domínio sobre sua unidade corporal através de uma identificação com a imagem do semelhante e a percepção de sua própria imagem num espelho. Resumo de Thais Escudero Antunes 3. A ATITUDE FRENTE À CASTRAÇÃO: NEUROSES, PSICOSES, PERVERSÕES. Neuroses de transferência conflito entre ego e id. Neuroses narcísicas conflito entre ego-superego Psicoses conflito entre ego – mundo externo A questão da castração que se impõe a criança durante a fase fálica refere-se às fantasias e angústias geradas pelo potencial ou real perda do falo. Complexo de castração diretamente relacionado com o complexo de Édipo e com a função interditoria e normativa Existem diferente formas de se posicionar frente ao “desejo” e a “lei” Estruturas: neurose, perversão e psicose correspondem a modos de ser, dizem de que maneira o sujeito se desloca na estada da vida. “... os doentes mentais são estruturas partidas e fissuradas...” 3.1 – Neurose Escolha edipiana: aceita a lei e renuncia ao desejo O neurótico assim, é um sujeito capaz de renunciar ao desejo frente às exigências da lei. A questão do conflito psíquico é intrínseca a neurose: frente ao conflito entre a realização de um desejo inconciliável e as exigências superegoicas do sujeito, o sujeito renuncia ao desejo a partir do mecanismo de recalque (expulsa da consciência moções fusionais consideradas inapropriadas). Sintomas expressão simbólica de um conflito psíquico que tem raízes na historia infantil do sujeito e que constitui compromissos entre o desejo e a defesa 3.2 - Campo das Psiconeuroses Transferenciais 3.2.1 – Histeria A sintomatologia é simbólica e se movimenta em função do olhar do outro Envolve constante manipulação ICS em função da realização do desejo 3.2.2 – Neurose Obsessiva Conflito psíquico se exprime por sintomas compulsivos e por um modo de pensar caracterizado por ruminações mentais, duvidas e escrúpulos. Resumo de Thais Escudero Antunes 3.2.3 – Neurose Fóbica Medo e temor dizem da experiência dolorosa. O medo ultrapassa qualquer razão e está intimamente ligada a um conflito. Comportamentos evitativos ou sistemáticos. 3.3 – Perversões Não renuncia ao prazer, encontra um jeito de Burlar a Lei. Realização da impulsão custe o que custar. As neuroses são “o negativo da perversão”: os desejos inconscientes são os mesmos, mas aquilo que os neuróticos levam anos sofrendo, em luta, o perverso realiza a luz do dia. Eu complacente, consciente e de um desejo vivido com muita intensidade. 3.4 – Psicose Tendo em vista a imposição real do limite, da lei, o sujeito, para não renunciar ao desejo renuncia a realidade. Mecanismo de defesa radical utilizado pelo psicótico recusa (da realidade) Rompe com tudo o que lhe era constitutivo, passando a tomar como real seu mundo inconsciente de fantasias. Noção essencial tornar-se outro, radicalmente diferente de sua própria identidade e independente do seu querer eu cindido (separado) A ruptura também se caracteriza pela mudança de investimento pulsional: os que antes eram dirigidos para o objeto, agora são dirigidos para o próprio ego. Principais sintomas; delírio, alucinação e desagregação do pensamento. 3.5 – Perda da Realidade A neurose e psicose são expressão de uma rebelião por parte do ID contra o mundo externo, de sua indisposição – ou incapacidade – a adaptar-se as exigências da realidade. Na NEUROSE um fragmento da realidade é evitado por uma espécie de fuga. Na PSICOSE a fuga inicial é sucedida por uma fase ativa de remodelamento A neurose não repudia a realidade, apenas a ignora. A psicose a repudia e tenta substitui-la Resumo de Thais Escudero Antunes 4. A PSICANÁLISE NA CLINICA 4.1 Análise terminável e interminável Considerações sobre o objetivo e o final de uma análise. Não se pode liquidar uma neurose inteiramente em alguns meses, pois a experiência mostra que quanto maior a expectativa de bons resultados de uma cura, menos se justifica abrevia-la. A analise tem um fim natural? O fim pode ocorrer quando o paciente não sofre mais de seus sintomas, de suas angústias ou de suas inibições, e quando o reprimido tornou-se consciente, de modo que não há mais por que temer a repetição de processos patológicos. Nos casos bem sucedidos consegue-se eliminar completamente o distúrbio neurótico e evitar seu retorno. Casos mais favoráveis são os de etiologia traumática Força excessiva das pulsões impasse, o impacto das pulsões modifica o ego. Êxito da terapia analítica depende de: influência dos traumatismos, força constitutiva das pulsões e modificações do ego. Limites da terapia analítica: na medida em que um conflito atual não se manifesta, o analista não pode ter nenhuma influencia sobre ele. Só podemos tratar um conflito quando conseguimos aborda-lo via transferência. Resistencia do ego contra a cura: Aliança entre o analista e o ego (fragmentado) do paciente integrar na síntese do ego as partes não dominadas do ID Oposiçãodo Ego a analise mecanismo de defesa Necessidade da analise do analista: é indispensável para o êxito de uma analise é legitimo que se exija de um analista “um grau bastante elevado de normalidade e de retidão psíquica” Complexo de castração: dominar os dois complexos: desejo do pênis na mulher e a rebelião contra a posição passiva no homem. Resumo de Thais Escudero Antunes 4.2. Construções em Analise Nas interpretações do analista são hipóteses propostas ao paciente. Mas que cabe ao próprio paciente confirma-las: retorno da lembra reprimida, ou da convicção intima do paciente de que a interpretação e adequada. “O analista sempre tem a razão quando faz uma intepretação” Se o paciente concordar cautela Se discordar sinal de resistência “Sim” ou “não” podem ter significados ambíguos. Trabalho da analise substituir repressões por reações mais adaptadas a uma condição psiquicamente madura. Completar o que foi esquecido ajudando-o a reconstruir sua historia. Analista X Arqueólogo construção a partir de uso de fragmentos (lembranças, associações e comportamentos) Num quadro de delírio: o ideal seria reconhecer o conteúdo verdadeiro, separando o de suas deformações e conduzindo-o de volta para o ponto passado a que pertence. Até os elementos aparentemente esquecidos estão presentes e se encontram “enterrados” e inacessíveis. Interpretar fazer emergir (liberar) pela investigação analítica o sentido latente na fala e nas condutas de individuo. Resumo de Thais Escudero Antunes 5. PSICANALISE E SOCIEDADE Todo indivíduo está sempre referido a um outro na constituição mesma de seu psiquismo, o que leva a conclusão que toda psicologia individual é, desde sempre, social. 5.1 – A descrição de Le Bom da mente grupal As pessoas quando organizadas em grupo constroem uma mente coletiva que os fazem sentir, pensar e agir de uma forma peculiar, diferente de como fariam se estivessem sozinhasmente coletiva. Nossos atos conscientes são o produto de um substrato inconsciente criado na mente, principalmente por influências hereditárias. O grupo psicológico é um ser provisório, formado por elementos heterogêneos que por um momento se combinam. 5.1.1 – Características do Grupo A distintividade do sujeito desvanece. Desaparecimento do senso de consciência e responsabilidade: expressar facilmente impulsos ICS Todos os sentimentos e atos são contagiosos Indivíduo se torna altamente sugestionável. O grupo é altamente impulsivo, irritável e mutável Governado por um sentimento de onipotência 5.2 – Outras descrições da vida mental coletiva (William McDougall) Organização o grupo não possui organização alguma, ou uma que mal merece esse nome multidão / mas uma multidão dificilmente pode reunir-se sem possuir, pelo menos, os rudimentos de uma organização. Condição os indivíduos devem ter algo em comum uns com outros, um interesse comum num objeto, uma inclinação emocional semelhante numa situação ou noutra e “certo grau de influencia reciproca”. Quanto mais alto o grau de homogeneidade mental, mais prontamente ou indivíduos constituem um grupo psicológico e mais notáveis são as manifestações da mente grupal. Resumo de Thais Escudero Antunes 5.3 – Sugestão e Libido Sob influencia da sugestão, os grupos também são capazes de elevadas realizações sob a forma de abnegação, desprendimento e devoção a um ideal. Fenômeno irredutível e primitivo Envolve a questão da imitação Sugestão de estados emocionais A libido trata de todos aqueles instintos que podem ser abrangidos pela palavra amor. Em qualquer forma de amor encontramos envolvida a questão da pulsão sexual, laços libidinais caracterizam o grupo relações amorosas são a essência da mente grupal. O amor atua como fator civilizador, no sentido de ocasionar modificações do egoísmo para altruísmo. 5.4 – Dois grupos artificiais: a Igreja e o Exército Nestes grupos opera certa força externa que tem por objetivo impedir que o grupo se desintegre. Ideia de que há uma cabeça que ama a todos os indivíduos do grupo com um amor igual Questão paterna envolvida O individuo está ligado por laços libidinais por um lado com o líder (Cristo - Comandante chefe) e por outro lado com os demais membros do grupo 5.5 – Identificação É a mais remota expressão de laço emocional com outra pessoa. Remonta a história primitiva do sujeito. Muitas vezes, encontra-se em íntima relação com aquilo que gostaríamos de ser. Complexo de Édipo Não é percebida conscientemente Elementos de ambivalência: pode ser significada a partir de situações amorosas ou mesmo hostil – O ego assume caracterizas de um objeto. – É parcial e nunca total. – A simpatia surge da identificação e não o contrário. Resumo de Thais Escudero Antunes 5.5.1 – 3 Tipos de Identificação 1. HISTERICA exprime-se o elemento consciente a partir do qual ocorreu a identificação e o sintoma funciona como um defesa contra os impulsos e fantasias sexuais. 2. PRIMARIA antecede em termos de estruturação do psiquismo, primeiro investimentos no objeto, do qual o sujeito se torna dependente. Ligada à fase oral. 3. SECUNDARIA ocorrência posterior ao estabelecimento de uma relação objetal. Supõe, trocas com o meio. Fase de Édipo e formação do superego. 5.6 – Ideal do EGO Instancia critica dentro do ego que assume uma atitude crítica para com o próprio Ego. Funções: auto conservação – consciência moral – censura dos sonhos – influencia a repressão O ideal do ego é herdeiro do narcisismo original, pois desfruta da mesma autossuficiência do ego infantil. O ser apaixonado e a idealização: IDENDITIFICAÇAO – o ego se enriquece com as propriedades do objeto IDEALIZAÇÃO – o ego se empobrece, se entrega ao objeto substituindo o ideal do ego pelo objeto. 5.7 – O instinto gregário Tendência proveniente da libido e sentida por todos os seres vivos da mesma espécie, a combinar-se em unidade cada vez mais abrangente. Leva os homens a se juntarem perdendo, momentaneamente, a suas características individuais. Se está sozinho o sujeito se sente incompleto. 5.8 – O grupo e a Horda Primeva Revivescência da horda primeva Definhamento, debilitameto, da personalidade individual consciente, a focalização de pensamentos e sentimentos numa direção comum, predominância de um lado afetivo da mente e da vida psica inconsciente.
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