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Texto Aula 09 e Aula 10 Fundamentos da Microeconomia

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Rua Caetano Marchesini, 952 ● Portão ● Curitiba/PR ● Tel. (41) 3521 2727 
 
 1 
 
 
Disciplina: CENÁRIOS ECONÔMICOS 
 
 
Aula 09 
FUNDAMENTOS DA MACROECONOMIA 
 
 
Prof. Dr. Fabiano Mourão Vieira 
 
 Dentro de todos os ramos do conhecimento humano a Economia também 
possui uma importância muito grande, pois atua diretamente com a vida das 
pessoas, em particular e na estrutura de uma comunidade. A ação desenvolvida 
pr um integrante de uma determinada comunidade, provoca uma reação em todo 
cenário, primeiro, particular da comunidade e depois em toda a comunidade 
econômica mundial. 
 O que a ciência da economia estuda? 
 Como possa parecer, em primeira instância, não tem o objetivo de ensinar 
as pessoas a “economizarem” os seus ganhos, a terem sabedoria em 
“pouparem”, nem tanto enciar as empresas a economizarem e também não, a 
lidarem corretamente com o dinheiro. 
 Desde que o ser humano passou a produzir alimentos para a sua 
subsistência usa das trocas comerciais como forma de sustentar a si mesmo e a 
seu grupo, até o surgimento do dinheiro, na formas das primeiras moedas, ou 
outros objetos que simbolizam algum valor. Nasce este espírito da economia que 
busca entender e explicar como as trocas intermediadas pelo dinheiro ocorrem. 
 A Economia tem dois campos de atuação a Microeconomia e a 
Macroeconomia 
 A Microeconomia estuda como as pessoas se comportam em relação às 
suas decisões econômicas. 
 Discute como elas compram, investem, trabalham e poupam. 
 O estudo das empresas, como elas investem, pesquisam, escolhem seus 
preços e atuam nos mercados também é feito na Microeconomia. 
 
 
 
Rua Caetano Marchesini, 952 ● Portão ● Curitiba/PR ● Tel. (41) 3521 2727 
 
 2 
 A Macroeconomia estuda o funcionamento de uma economia em uma 
região ou em um país. Por isso, é muito importante para a elaboração de 
Cenários Econômicos. 
 
CENÁRIOS ECONÔMICOS 
 
 A economia futura de um país ou de uma região (por exemplo, a economia 
brasileira, europeia ou nordestina) é algo muito difícil de se prever. Não é como 
um processo químico ou físico do qual tendo conhecimento das condições iniciais 
da experiência pode-se deduzir o resultado final. Prever o que acontecerá com a 
economia mais se parece com a previsão de tempo na cidade de Curitiba, isto é, 
é muito imprevisível, dadas as circunstâncias climáticas em que esta cidade esta 
inserida no contexto geográfico. No entanto, não é por isso que nós devemos 
evitar de conhecer as previsões mais prováveis. Por mais que seja imprevisível, o 
clima, existe uma ciência que estuda todos os fenômenos climáticos e pode nos 
dar uma ajuda considerável, assim, como na economia, existe, cenários que nos 
ajudarão nas tomadas de decisões. 
 Como é impossível prever a economia com precisão, precisamos trabalhar 
com Cenários Econômicos prováveis. Conhecer tais cenários é fundamental para 
um bom trabalho de planejamento estratégico nas empresas e nas organizações 
de modo geral. 
 O crescimento da economia, a taxa de juros, a taxa de câmbio, o nível de 
emprego e a taxa de inflação afetam o processo decisório e os lucros das 
empresas. Essas são as principais “variáveis macroeconômicas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua Caetano Marchesini, 952 ● Portão ● Curitiba/PR ● Tel. (41) 3521 2727 
 
 3 
Disciplina: CENÁRIOS ECONÔMICOS 
 
 
Aula 10 
FUNDAMENTOS DA MACROECONOMIA 
 
 
Prof. Dr. Fabiano Mourão Vieira 
 
 
CRESCIMENTO DA ECONOMIA 
 
 Ouvimos constantemente nos noticiários, jornal, TV, revistas, sobre o 
crescimento da economia de alguns estados e países. Este crescimento, ou não, 
é medido pelo PIB , isto é, o Produto Interno Bruto. 
 O PIB é calculado somando-se tudo o que se gasta, ou o que se ganha ou 
o que se produz durante um ano em um país. 
 Fala-se, também, em PIB per capita quando se quer referir ao PIB 
proporcional à população, como se fosse a fatia da economia pra cada pessoa. 
 O seu crescimento normal gira em torno de 2% a 3% ao ano. Quando não 
se atinge este patamar de crescimento, as coisas começam a ficar complicadas, 
pois as ficam apreensivas com o futuro da economia do país, sentem que a 
economia ficou estagnada, e começam as repercussões imediatas, onde as 
empresas, com receio, adiam seus investimentos e quem mais é criticado são os 
governantes, pois são eles que planejam a economia. 
 
TAXA DE INFLAÇÃO 
 
 Aliado à questão do crescimento da economia. ouvimos também sobre a 
inflação para designar o processo de inflação de preços, ou aumento de preços, 
que é comum nas economias nacionais. 
 De modo geral é bem mais frequente os preços subirem do que baixarem. 
Nas economias mais desenvolvidas, o normal é uma taxa de 1% a 3%. Em países 
em, considerados, em desenvolvimento, a taxa é um pouco maior, 
de 3% a 6%. 
 
 
Rua Caetano Marchesini, 952 ● Portão ● Curitiba/PR ● Tel. (41) 3521 2727 
 
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 Em nosso país, a taxa de inflação é medida por índices como o IPCA e o 
IGP-M, divulgados em todos os meses. 
 Quando a inflação é controlada, ficando em patamares como nos países 
mais desenvolvidos, a economia é mais tranquila e gera muito menos 
especulações, Já, quando a taxa de inflação é muito alta, é ruim para as 
economias. 
 
TAXA DE JUROS 
 
 Em todas as negociações estão expostas as taxa de juros de algum 
produto. A taxa de juros oficial é a Selic, que é quanto o governo remunera as 
pessoas que emprestam dinheiro para o governo. 
 Quando a economia está muito aquecida (quando está crescendo além do 
razoável), os preços aumentam (a inflação aumenta). Isso pode prejudicar o bom 
funcionamento do sistema econômico. 
 Quando a economia “sai do rumo”, os setores da economia de um governo 
necessitam tomar algumas medidas. Para o governo “pisar no freio”, ele aumenta 
a taxa de juros, retirando dinheiro da economia. Ao contrário, para o governo 
acelerar, ele reduz a taxa de juros, pondo mais dinheiro na economia e desta 
maneira, estimulando o consumo. 
 
NÍVEL DE EMPREGO 
 
 Quando a economia está muito parada, quando o crescimento é muito 
baixo, uma das consequências mais visíveis é que pode haver aumento do 
desemprego. Um pouco de desemprego é normal nas economias, mas muito 
desemprego é péssimo para as sociedades. Sem trabalho, as pessoas não 
ganham dinheiro e sem dinheiro, decai o consumo e caindo o consumo, as 
empresas tomam a decisão de demitir. É uma roda vida perigosa para as 
economias. 
 Os setores do governo que organizam a economia, para reduzir o 
desemprego tentam aquecer a economia ou atuar especificamente, estimulando 
setores (como o da construção civil) para que empreguem muitas pessoas. 
 Se há muito desemprego os salários podem cair e os trabalhadores podem 
 
 
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perder poder aquisitivo 
 
TAXA DE CÂMBIO 
 
 As economias nacionais para fazerem a sua economias crescerem 
precisam fazer transações internacionais, pois não são sistemas fechados. 
 Para que eu possa comprar algo no exterior, eu preciso usar uma moeda 
aceita internacionalmente, como o dólar, o euro ou o iene. 
 A taxa de câmbio é a medida de conversão de duas moedas. Por exemplo, 
a cotação do par R$/US$ era de R$ 2,16 para cada dólar, em 16/10/2013. 
 Se as pessoas querem comprar mais dólares, a taxa de câmbio sobe 
(como qualquer mercadoria). E vice-versa. 
 Taxa de câmbio desvalorizada (dólar mais caro em real) é bom para 
exportadores, mas ruim para os importadores. O preço dos produtores importados 
sobe. E vice-versa

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