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FACULDADE ANHANGUERA DE PELOTAS Avenida Fernando Osório, 2301/2209 - Três Vendas, Pelotas BIOMEDICINA 4° SEMESTRE / NOITE Bacteriologia clínica Procedimento operacional padrão (POP) Utilização da Autoclave Natália Santos da Silva RA 2462240506 Profª.: Emiliana Claro Pelotas – RS 2017 Sumário: 1.Objetivo............................................................................................................2 2ALCANCE.. ............................................................................................................2 3.RESPONSABILIDADES............................................................................................2 4.procedimento.....................................................................................................2 5. Descarregamento.....................................................................................4 6.Referências............................................................................................................4 Procedimento operacional padrão – utilização da autoclave 1. Objetivo- Este trabalho tem como objetivo orientar o procedimento correto para utilização e manutenção de autoclaves. 2. Alcance- Se aplica a operação de autoclaves por profissionais, pesquisadores, professores e alunos de laboratórios. 3. Responsabilidades- É responsabilidade de todo chefe de departamento orientar o uso para seus funcionários, bem como é responsabilidade do profissional seguir as orientações para uso e manutenção deste equipamento. 4. Procedimento- Antes de usar o equipamento, leia o manual de instrução. 4.1 Instalação- O local da instalação deverá ser arejado, limpo, afastado do local das demais áreas do laboratório, fora do alcance dos raios solares, fontes de calor ou umidade. O ideal para a instalação é que seja feita em uma sala exclusiva. Instale a autoclave em lugar plano, nivelado e firme. Utilize um disjuntor exclusivo para ligar o aparelho, nunca use extensões, faça a ligação do fio terra seguindo as normas ABNT, NBR S.410 seção aterramento. 4.2 Preparação- Todo material a ser autoclavado deve estar em recipientes apropriados: para materiais secos usar sacos para autoclaves, embalar em papel próprio para autoclavação . A embalagem deve permitir a entrada de vapor. Recipientes com líquido devem estar cheios até no máximo 2/3 da capacidade, com as tampas afrouxadas. A vidraria deve ser de borosilicato resistente ao calor e serinspecionada a procura de rachaduras antes da autoclavação. Antes de ligar o cabo de energia na rede elétrica, verifique se a voltagem está de acordo com a indicada na etiqueta de identificação. Abra a tampa, através do pedal situado na parte inferior frontal, retire os cestos de material e coloque água na caldeira até cobrir o descanso do cesto. 4.3 Operação- Introduza os cestos e os materiais a serem esterilizados, e posicione a tampa interna sobre o cesto. Feche a tampa, apertando de forma cruzada e por igual, os 10 manípulos. . Abra o registro de vapor, ligue a chave comutadora no calor (MÁX). Aguarde a saída do vapor pelo bico do registro de vapor e após cinco minutos feche o registro. Atingida a pressão de trabalho de 1,1 kgf/cm2 mudar a chave comutadora para o calor médio (MED) para manter esta pressão. OBSERVAÇÃO: A pressão de trabalho pode ser ajustada deslocando-se o contra peso para frente (menor pressão) ou para trás (maior pressão). Terminado o tempo de esterilização, desligar a chave comutadora (DESL). Esperar o manômetro voltar a zero, abrir o registro de vapor. Abra a tampa e aguarde o resfriamento. Controle do processo- Um dos controles da esterilização é o uso de esporos de Bacillus stearothermophilus. Esta cultura pode ser adquirida comercialmente. Após a esterilização o material é incubado e observa-se se há viragem do indicador. Em caso positivo indica que houve crescimento microbiano e falha no processo de autoclavação. Em uma perfeita esterilização não haverá crescimento microbiano ou viragem do pH. 4.4 Cuidados- Para cada ciclo que será iniciado verifique o nível da água, o qual deverá estar acima da resistência (cobrindo-a). Verifique sempre a pressão de trabalho, a qual nunca deve estar acima de 1,5 kgf/cm2 . Para abrir a autoclave, espere o manômetro voltar ao zero (0 kgf/ cm2 ). Isto indica que a autoclave está sem pressão interna. Quando fechar a tampa procure apertar os manípulos cruzadamente e com a mesma força. Se estiver trabalhando com meio de cultura, não abra a descarga de forma rápida, pois a água no interior da câmara pode ferver. Esterilize materiais limpos separadamente de materiais contaminados. 5. Descarregamento da autoclave- Usar o EPI. Antes de abrir a porta o ponteiro do manômetro deverá estar na posição “0”. Use luvas e posicione-se atrás da porta como precaução, e abra apenas um pouco para liberar o vapor residual e fazer a pressão dentro dos líquidos e recipientes normalizar. Aguarde por 10 minutos. Isto permitirá que o vapor se dissipe, reduzindo os riscos para o operador. Remover a carga usando as luvas apropriadas para evitar queimaduras. Não agite os recipientes ou remova tampas antes de descarregar. Checar os indicadores de esterilização. Reprocessar o material em caso de falha na esterilização. Após a remoção da autoclave, colocar os itens aquecidos em uma área indicativa de material quente antes deles atingirem a temperatura ambiente. Descartar o material autoclavado no recipiente apropriado (Sacos e perfurantes). Esses recipientes devem ser esvaziados diariamente. Processar os indicadores de esterilização de acordo com as recomendações do fabricante e documentar. Referências: http://www.icb.usp.br/~cibio/ARQUIVOS/POP_autoclave.pdf - acesso em 22 de setembro de 2017 http://www.saaesorocaba.com.br/downloads/concurso2010/CMI%20005-%20Func.%20Autoclave%20AV%20137.pdf – acesso em 23 de setembro de 2017 http://gnatus.com.br/2005/images/online/manuais_949841_Autoclave%2021L.pdf – acesso em 29 de setembro de 2017
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