CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
GÊNERO DISCURSIVO JURÍDICO
DIOMAR DRISDAINA VIEIRA DOS REIS - 20171001032
BARRA MANSA
2017
Pesquisa sobre gêneros discursivos ligados à área da jurídica para complementação da nota II, sob orientação da Professora Doutora Regina Célia Pereira Werneck de Freitas.
Os gêneros textuais discursivos são realizações linguísticas que refletem a função comunicativa ou contexto sócio interacional no qual estão inseridos. Como afirma Marcuschi, “são textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sócios comunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas.”.
O discurso jurídico tem uma natureza argumentativa e persuasiva, o que pressupõe um embasamento em outras áreas do conhecimento, como a Linguística, a Análise do Discurso e a própria Semiologia. As duas primeiras sustentam teorias no campo da argumentação e da retórica.
Os primários são os gêneros mais simples relacionados com os discursos da oralidade, aludem a situações comunicativas cotidianas, espontâneas, não elaboradas, informais, que sugerem uma comunicação imediata. São exemplos de gêneros primários a carta, o bilhete, o diálogo cotidiano. 
Os gêneros secundários, normalmente mediados pela escrita, aparecem em situações comunicativas mais complexas e elaboradas, como no teatro, romance, tese científica, palestra, sendo principalmente escritos.
Eis alguns gêneros ligados ao jurídico:
Leis, regulamentos, estatutos, certidão de batismo, certidão de casamento, certidão de óbito, documentos pessoais, autorização de funcionamento, sentença de condenação, medida provisória, editais, petição, contestação, atestados, procurações, acórdãos, boletins de ocorrência, autos de penhora, autos de avaliação, contratos, diplomas, 
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p.261-306