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Pesquisa Científica Walter ANGELITA

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INTRODUÇÃO
O presente artigo expõe de forma favorável a redução da maioridade penal, de maneira clara, objetiva e argumentativa. Segundo o sistema jurídico vigente, a maioridade penal se dá aos 18 anos de idade. O Estado entende que o menor de 18 anos não possui desenvolvimento mental completo para compreender o caráter ilícito de seus atos. Para a maioridade penal, não se busca inteligência destacada, capacidade de tomar decisões complexas, mas somente a formação mínima de valores humanos que uma pessoa deve ser dotada, podendo discernir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre o que constitui crime e livre arbítrio. É a imputabilidade que se faz presente quando o sujeito compreende a ilicitude de sua conduta e mesmo assim a segue. Nos últimos anos, mais de 3.000 menores de idade foram recolhidos na Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (FEBEM) por assassinato e latrocínio (roubo seguido de morte da vítima), sem falar de sequestros, estupros, entre outros crimes. Estima-se que a maior parte dos sequestros-relâmpago sejam feitos por menores de 18 anos, que no Brasil, não podem ser presos. Podem matar, estuprar, sequestrar e são “protegidos” pelo Estado, pela Constituição e por um Estatuto chamado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Faremos uma abordagem sobre a maioridade penal em outros países que fazem com que este quadro de calamidade pública seja reduzido, em que ao invés do Estado proteger, puna o infrator, colocando este fora do convívio com a sociedade, que vive diariamente uma sensação de insegurança e desconforto. Outro fator que será tratado neste trabalho é a questão do voto e da cidadania em relação ao início da atividade eleitoral realizada pelos cidadãos brasileiros em contraste com a sua condição de maturidade relevada para tal ato.
 
JUSTIFICATIVA
Engajado neste referencial irei retratar a ineficiência dos institutos de reabilitação para esses menores de 18 anos e a situação carcerária no país ao qual passa por uma situação de lotação exorbitante, sem contar com as péssimas condições de sobrevivência que o delinquente sobrevive, em que não há ressocialização, e sim que deixa este menor mais agressivo e violento com a sociedade, e por fim, falaremos do Estado e do Materialismo Histórico abordado por Marx.
Barretos - SP
2016
OBJETIVOS
Tendo em vista esse panorama, o presente trabalho tem por objetivo; 
Esclarecer os argumentos a favor da maioridade penal.
Demonstrar a contradição da idade para o voto e idade para ser responsável criminalmente.
Destacar a evolução da criminalidade cometida pelos menores infratores tendo em vista que os mesmos cometem o crime por ter a certeza da impunidade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ROSSI, T;(2015) A discussão acerca da redução ou não da maioridade penal, como foi visto, vai muito além do que a mera discussão ontológica da norma que define seu conceito, como nos debruçamos nos capítulos anteriores. Transcende a mera juridicidade, para se firmar como assunto das ciências naturais. 
Neste contexto, parece temerário que o Estado brasileiro se árvore na arriscada manobra de ceder às pressões midiáticas, sem levar em conta os conhecimentos científicos, indispensáveis para manter a estabilidade do ordenamento jurídico. 
Como concluiu WAQUANT (2007): “O meio mais eficaz de fazer a prisão recurar, três séculos e meio depois do seu surgimento, continua sendo e será sempre fazer avançar os direitos sociais e econômicos. ” 
MONTEIRO, I.S; SANTOS JÚNIOR, R.S; Enfoca a problemática acerca da redução da maioridade penal, ancorada numa perspectiva sócio jurídica, abalizando dentre os conceitos de impunidade e inimputabilidade aquilo que realmente está consolidado como princípio a ser adotado em nossa sociedade. 
O presente trabalho visa a realização de estudo científico acerca da problemática no rebaixamento da imputabilidade penal (hoje definida em dezoito anos), enfocando os aspectos sociais e jurídicos que o envolvem, analisando a eficácia da redução da idade da imputabilidade penal como forma de combater a sensação de insegurança pública, em face de atos infracionais praticados por menores. Seu objetivo específico é entender em até que ponto a redução da maioridade penal será uma alternativa eficaz no combate à criminalidade juvenil. 
Barretos - SP
2016
SILVA, M.A; O trabalho tem como objetivo de estudo a discussão da redução da maioridade penal, e caso haja a redução se solucionaria ou não o problema da criminalidade no nosso país. A criminalidade e insegurança que rodeia a sociedade nos dias de hoje vem aumentando cada vez mais. Reduzir a idade penal para alguns seria a solução ideal para amenizar e diminuir o índice de crimes cometidos por menores, para outros já seria uma forma de agravar ainda mais este problema. 
A redução da maioridade penal afronta os direitos humanos. O adolescente pelo seu estado de pessoa em desenvolvimento não possui maturidade biológica e psíquica para entender o caráter ilícito de uma conduta tipificada como crime. Obrigá-lo a responder penalmente por força de dispositivo legal criando uma imputabilidade jurídica que afronta seu discernimento, chega a caracterizar pena cruel não permitido no nosso ordenamento jurídico vigente pela Constituição Federal de 1988.
JUNQUEIRA, C.P; A sociedade atualmente vive uma situação de grande desconforto e insegurança devido ao grande aumento da criminalidade nos centros urbanos, principalmente porque uma grande parte das infrações são cometidas por pessoas inimputáveis criminalmente, dando, portanto, a sensação de impunidade. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar que a redução da maioridade penal não seria viável no nosso ordenamento jurídico, tendo em vista os ditames constitucionais. Ademais, não se demonstraria eficaz, vez que, apesar da sociedade clamar pela redução, nós não estaríamos prontos para a reabilitação e reinserção dos menores infratores à sociedade.
BEZERRA, N.E; O Estudo em pauta tem como objeto a redução da maioridade penal no Brasil, face ao crescente índice da violência que permeia a adolescência nos tempos modernos. As razões que motivam grande parcela da população a defender uma redução da maioridade penal é a questão problema que norteia esta pesquisa. Por isso se auto justifica, por assimilar uma temática e um complexo pavimento transitório que tangência todos os segmentos da sociedade. De caráter analítico e exploratório, a pesquisa se tipifica como bibliográfica, documental, respaldada em artigos científicos, doutrinas, leis e regimentos que sustentam e fundamentam as discussões nos diversos eixos de análise, quer com sustentação à luz da Constituição, do ECA, das abordagens psicológicas e de intelectuais comprometidos com a ciência e com a vida. Nesse embate ideológico, evidenciam-se sustentáveis argumentos a favor da manutenção da maioridade penal aos 18 anos, uma vez que a redução desta reduz a igualdade social e não a violência. O que se defende é uma responsabilização do adolescente infrator através de atividades sócio educativas, bem como um compromisso dos governantes, dos órgãos não governamentais e da sociedade em geral para assegurar qualidade de vida aos adolescentes, proporcionando-lhes um ajuste afetivo, emotivo, social e financeiro, para, assim, conduzirem a vida com dignidade; o que viabiliza a paz em detrimento da violência.
 
Barretos - SP
2016
 METODOLOGIA
A metodologia aplicada no presente trabalho seguira os moldes de pesquisa cientifica pelo método qualitativo, utilizando pesquisas em doutrinas, artigos, a experiências de outros pesquisadores da área a ser estudada.
CRONOGRAMA
	ETAPAS
MÊS/ANO
	Ago-Set
 /2016
	Set-Out /2016
	Out
 /2016
	Out-Nov
/2016
	Nov
/2016
	Levantamento bibliográfico
	X
	X
	
	
	
	Fichamento de textos
	
	X
	X
	 X
	
	Coleta de fontes
	
	X
	XX
	
	Análise de fontes
	
	X
	X
	
	
	Organização / Aplicação de questionário
	
	X
	X
	 
	
	Tabulação de dados
	
	X
	X
	
	
	Organização do roteiro
	
	X
	X
	
	
	Redação do trabalho
	
	X
	X
	X
	X
	Revisão / redação final / entrega
	
	
	
	
	 X
	
	
	
	
	
	
Barretos - SP
2016
RESULTADOS ESPERADOS
As controvérsias em torno da redução da maioridade penal não são recentes no Brasil. Ao longo do tempo percebe-se uma tendência a enxergá-la como um instrumento suficiente e necessário no combate à violência, uma solução social, por assim dizer. Seja como for, a fim de validar seus argumentos, defensores e opositores dessa tese apoiam-se na crítica ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Enquanto os primeiros atribuem a ele o status de diploma moderno, inspirador da legislação de vários países e afinado com a ordem jurídica mundial, seus interlocutores advogam a ideia de que se trata de um código normativo ornamental, pois suas metas não dizem sempre respeito ao que acontece na realidade, e muitas vezes não podem ser realizadas, colocando portanto, o ECA como epicentro dos debates relativos ao assunto, doutrinadores e formadores de opinião que frequentemente questionam sua eficácia . O clamor popular deve constituir-se de referencial para a instituição de leis desde que não macule os princípios do Estado Democrático de Direito. Eis o desafio imposto aos legisladores brasileiros em sua tarefa de promover as condições para a conquista da justiça. O estado necessita deixar seu lado omisso e olhar para a sociedade, que já está absolutamente em processo de degeneração social. É preciso sim reduzir a maioridade penal no Brasil, mas adicionado à este fator um bom sistema carcerário e boas políticas de ressocialização, para que o indivíduo saia da cadeia totalmente diferente de como adentrou nesta. Concluímos nossa apresentação com a citação do Sociólogo Herbert de Souza (1995): “Se não vejo na criança uma criança, é porque alguém a violentou antes; e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi retirado”.
Barretos - SP
2016
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj026957.pdf
Acesso em 27 de novembro de 2016, 17:05
http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17831 
Acesso em 27 de novembro 2016, 17:45
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2309
Acesso em 27 de novembro 2016, 18:15
http://npa.newtonpaiva.br/letrasjuridicas/?p=449
Acesso em 27 de novembro de 2016; 19:05
http://npa.newtonpaiva.br/letrasjuridicas/?p=1253
Acesso em 27 de novembro de 2016, 19:30
http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/DirDialog/article/view/562
Acesso em 27 de novembro de 2016, 20:15
Barretos - SP
2016

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