Buscar

PARASITOLOGIA HUMANA HELMITOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

PARASITOLOGIA HUMANA – HELMINTOS 
ASCARIS LUMBRICOIDES - LOMBRIGA 
MORFOLOGIA 
OVOS 
- Férteis: contém célula germinativa não segmentada 
envolvidos por uma casca grossa de três camadas medem 
em média 60 x 45 µm... 
- Inférteis: Não possui célula germinativa, não desenvolve 
larvas - mais alongados e citoplasma mais granuloso, 
medem de 80 a 90 µ m de comprimento 
LARVAS 
L1 e L2 – Rabditoide: possui esôfago com duas dilatações, 
uma em cada extremidade e uma constrição no meio. 
L3 – Filarióide: esôfago retilíneo. 
VERMES ADULTOS 
Longos, cilíndricos, com extremidades afiladas 
- Fêmeas: maiores e mais grossas que os machos (30 a 40 
cm), põem 200.000 ovos por dia durante 1 ano 
- Machos: enrolamento ventral espiralado na extremidade 
caudal (15 a 30 cm), boca cercada por três lábios para 
fixação na mucosa. 
ASPECTOS BIOLÓGICOS 
HABITAT 
 90% localizam – se no jejuno presos à muscosa, devido 
a maior quantidade de nutrientes, o restante esta 
presente no íleo. 
Obs.: Podem fazer migrações, quando as infestações são 
intensas, tomando todo o instestino delgado. 
 Movem –se contra a corrente peristaltica  
Migrações 
 Se alimentam de materiais semi – digeridos da luz 
intestinal 
 Monoxênico – apenas o homem como hospedeiro. 
PATOGENIA 
Mecanismo que o parasita utiliza para desenvolver a 
doenças. 
LARVAS 
Focos hemorrágicos Necrose 
Reação inflamatória Aumento de volume do fígado 
 
Infiltrado eosinofílico Febre 
Pneumonia 
Quadro pneumônico com 
edemaciação dos alvéolos 
 
VERMES ADULTOS 
Ação expoliadora: consumo de lipídios, carboidratos, 
proteínas e vitamina C 
Ação tóxica:reação Ag-Ac: edema, urticária e convulsões 
Ação mecânica:irritação na parede intestinal, obstrução 
intestinal (novelos), peritonite. 
- Canais pancreáticos (pancreatite) 
- Colédoco (icterícias obstrutivas) 
 
SINTOMAS CLÍNICOS 
MIGRAÇÃOLARVÁRIA 
Depende do número de larvas, tecido e sensibilidade do 
hospedeiro 
Focos hemorrágicos e de necrose hepática 
Síndrome de Loeffler (febre, tosse e eosinofilia sanguínea) 
Sinais discretos de bronquite até broncopneumonia e 
pneumonia difusa bilateral 
 
VERMES ADULTOS 
Desconforto abdominal Anorexia 
Dor epigástrica e má digestão Emagrecimento 
Náuseas Irritabilidade 
Ranger dos dentes Obstrução intestinal 
Peritonite Apendicite aguda 
Pancreatite aguda Abscesso hepático 
 
TRANSMISSÃO 
Ocorre através da ingestão de água ou alimentos 
contaminados com ovos contendo L3. 
DIAGNÓSTICO 
CLÍNICO 
- Inespecifico 
PARASITOLÓGICO 
- Pesquisa de ovos nas fezes: Método de Hoffman 
(sedimentação espontânea) e método de Kato-Katz é 
recomentado para inquéritos epidemiológicos, 
quantificando os ovos e consequentemente estimando o 
grau de parasitismo dos portadores. 
- Fase pulmonar: presença de larvas no escarro 
 
MATERIAL DE ESTUDO – HELMINTOS 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NO SOLO - Com condições adequadas: 
1. Os ovos no ambiente juntamente com as fezes. L1 dentro do ovo é do tipo rabditoide. 
2. L1 transforma – se em L2 e posteriormente em L3 infectante forma filarióide. 
Obs.: Essa forma permanece infectante no solo por vários meses podendo ser ingerida pelo hospedeiro. 
NO HUMANO - Ingestão de alimentos contaminados: 
1. Ingestão de alimentos infectada por os ovos contendo a L3 
2. Atravessam todo o trato digestivo e as larvas eclodem no intestino delgado. 
3. As larvas, uma vez liberadas, atravessam a parede intestinal na altura do ceco, caem nos vasos linfáticos e nas veias 
e invadem o fígado. 
4. Chegam ao coração direito, indo para os pulmões. Cerca de oito dias da infecção, as larvas sofrem muda para L4, 
rompem os capilares e caem nos alvéolos, onde mudam para L5. 
5. Sobem pela árvore brônquica e traqueia, chegando até a faringe. São deglutidas, fixando-se no intestino delgado, 
aonde vão se transformar em vermes adultos, alcançando a maturação sexual e liberando ovos. 
 
 FORMA INFECTANTE: LARVA NA FORMA L3 
 FORMA DIAGNÓSTICA: OVOS NÃO EMBRIONÁRIOS PRESENTES NAS FEZES 
 
 
 
 
MATERIAL DE ESTUDO – HELMINTOS 
 
ANCILOSTOMÍDEOS – AMARELÃO 
ESPÉCIES 
 Ancylostoma duodenale 
 Necator americanos 
Ambos realizam hematofagia (se alimentam de hemácias) 
MORFOLOGIA 
OVOS  Parecidos entre as espécies 
NÃO DURA MUITO TEMPO NO AMBIENTE EXTERNO 
 Ovóides ou elípticos 
 ≠ dos outros ovos Casca fina e transparente 
contendo a célula-ovo (quatro, oito ou mais 
blastômeros) ou a larva. 
Ancylostoma duodenale gera 20.000 a 30.000 ovos por dia 
Necator americanos gera 9.000 ovos por dia 
LARVAS 
L1 e L2 - Rabditóide: 250 µm de comprimento a 
500 – 700 µm no segundo estágio. Se alimentam de 
materiais orgânicos. 
L3 - Filarióide: larva embainhada e após 1 semana torna-se 
larva infectante para o homem. Não se alimenta, por isso 
precisa de um hospedeiro. 
VERMES ADULTOS 
- Pequenos vermes redondos que possuem cápsula bucal e 
bolsa copuladora características 
Ancylostoma (cápsula bucal com “dentes”) e Necator 
(cápsula bucal com placas cortantes) 
- Fêmeas: cilíndricas, medem 1 cm de comprimento, 
delgada na extremidade posterior 
- Machos: menores e possuem a extremidade posterior 
expandida (bolsa copuladora e dois espículos filiformes) 
 
 
 
 
 
PENETRAÇÃO DA LARVA NO HOSPEDEIRO 
FATORES QUE INFLUENCIAM: 
Geotropismo negativo: Tendência de deslocamento para a 
superfície do solo, em pontos mais elevados, acumulando- 
se como feixes de larvas nas extremidades de galhos, de 
folhas ou qualquer relevo do solo. 
Hidrotropismo positivo: Tendência das larvas em buscar 
solos úmidos, pois a dessecação da superfície faz com que 
voltem a enterrar-se, pois podem morrer desidratadas. 
Tigmotropismo positivo: tendência das larvas em aderir 
partículas sólidas ou mesmo à superfície cutânea do 
hospedeiro. 
Termotropismo positivo: Buscam temperaturas mais 
elevadas, pois ativam sistemas enzimáticos, facilitando sua 
penetração pela pele de um possível hospedeiro. 
FORMAS DE PENETRAÇÃO: 
Larva Necator americanus: só penetra pela pele 
Larva Ancylostoma duodenale: penetram via cutânea e 
cavidade oral 
PATOLOGIA: ANCILOSTOMÍASE 
SINTOMAS CLÍNICOS 
Depende da carga parasitária e da espécie 
INVASÃO CUTÂNEA 
Assintomática ou prurido e eritema edematoso 
 
MIGRAÇÃO DAS LARVAS 
Pneumonia difusa Tosse seca ou com expectoração 
 
PARASITISMO INTESTINAL 
Dilaceração e maceração de fragmentos da mucosa 
Espoliação sanguínea (10 a 30 ml/dia em uma parasitose de 
 
 Anemia 
 Hipoproteinemia 
 Atrofia da mucosa 
intestinal 
 Hiperplasia eritrocítica na 
medula óssea 
 
 Dilatação e 
hipertrofia cardíaca 
 Congestão e 
esteatose hepática, 
 Lesões renais 
(albuminúria e 
hematúria) 
 
 
MATERIAL DE ESTUDO – HELMINTOS 
 
DIAGNÓSTICO 
CLÍNICO: 
- Inespecífico 
PARASITOLÓGICO: 
- Pesquisa de ovos nas fezes 
CICLO BIOLÓGICO 
 
1. Larvas filarióides infectantes penetram através da pele, indo para a circulação, coração,p ulmões 
2. No pulmão para de L3 para L4 e posteriormente em L5 
3. Chegam na traquéia, faringe, são deglutidas 
4. Chegam ao intestino e transformam – se em vermes adultos (machosefêmeas), que copulam e as fêmeas 
põem ovos embrionados que são eliminados para o meio externo 
5. Forma-se a larva rabditoide no interior do ovo (18horas) 
6. Eclodem 1 a 2 dias se houver oxigênio, umidade e temperatura adequada 
7. Evolui até larva filarióide, infecta outro indivíduo (4–5 semanas no A.duodenalee7–8 semanas no 
N.americanus) 
Obs.: As larvas filarióides de Ancylostomaduodenale podem ser ingeridas e desenvolverem-se até verme adulto 
diretamente no intestino. 
 
 
 
 FORMA INFECTANTE: LARVA NA FORMA L3 
 FORMA DIAGNÓSTICA: OVOS PRESENTES NAS FEZES 
 
 
 
MATERIAL DE ESTUDO – HELMINTOS 
 
ENTEROBIUS VERMICULARIS 
MORFOLOGIA 
OVOS  Forma de infecção 
 Medem 50 a 60 µm de comprimento por 20 a 30 µm de 
largura 
 Achatados de um lado e a superfície refringente, casca 
espessa contendo a larva no seu interior. 
 Necessita da exposição ao oxigênio para o 
amadurecimento de 4 a 6 horas a 30 ºC 
Obs.: Liberação de ovos pelo rompimento da fêmea na 
região perianal 
VERMES ADULTOS 
- Fêmeas: fusiformes com cauda afilada, maiores que os 
machos (1 cm x 0,4 cm) 
 5.000 a 16.000 ovos cada (vivem 35 a 50 dias) 
- Machos: medem 3 a 5 mm x 2 mm e tem extremidade 
posterior enrolada 
Obs.: O macho morre assim que copula e a fêmea morre 
assim que postula os ovos na região anal. 
ASPECTOS BIOLÓGICOS 
HABITAT 
 Machos e fêmeas vivem aderidos às mucosas ou 
livres na região cecal do intestino grosso 
 Monoxênico – apenas o homem como hospedeiro. 
PATOGENIA 
Prurido anal (infecção bacteriana) 
Mucosa intestinal - reação inflamatória, com exsudato 
catarral e hemorrágico. 
Infecções intensas  Colite crônica com diarreia 
 Falta de apetite e 
emagrecimento 
Complicações:  Apendicite 
 Invasão da mucosa 
 Formação de granulomas. 
 
SINTOMAS CLÍNICOS 
Ação patogênica irritativa e mecânica no intestino 
Cada 20 crianças 
parasitadas 1 apresenta 
sintomas 
 Prurido anal (noturno)  
escoriações na pele e 
infecções secundárias 
 
Crises de urticária Perturbações do sono 
Nervosismo Irritabilidade 
 
DIAGNÓSTICO 
CLÍNICO: 
- Prurido anal noturno e continuado 
PARASITOLÓGICO: 
- Método de Graham (fita adesiva) ou sedimentação 
(Hoffmann) 
CICLO BIOLÓGICO 
HETEROINFECÇÃO OU UMA AUTOINFECÇÃO 
 
1. Contaminação por mãos, alimentos, bebidas, 
roupas infectados, sujeira – sã o levados a boca 
fazendo a deglutição dos ovos. Podendo ser 
também por autoinfecção (coça os anus com ovos 
presentes e leva a prova) 
2. Dentro do organismo o ovo começa a sofrer 
maturação, até que se diferencia entre macho e 
fêmea. 
3. Macho e fêmea copulam – macho morre. 
4. Fêmea produz os ovos que serão liberados na 
região anal após a morte da fêmea. 
5. Ovos saem junto às fezes que pode contaminar o 
solo, as mãos quando não lavadas e 
posteriormente alimentos e bebidas, pode ocorrer 
também do sujeito coçar a região anal e levar a 
boca, causando uma autoinfecção. 
Obs.: NÃO OCORRE MIGRAÇÃO PARA O PULMÃO!!! 
 FORMA INFECTANTE: OVOS EMBRIONÁRIOS 
 FORMA DIAGNÓSTICA: OVOS COM LARVAS 
PARASITOLOGIA HUMANA – HELMINTOS 
TRICHURIS TRICHIURA 
MORFOLOGIA 
 
OVOS 
 Forma de barril (50-55 µm por 22 -23 µm) 
 Três cascas e polos salientes (opérculo) 
 
VERMES ADULTOS 
 Medem 3 a 5 cm de comprimento 
 Parte anterior delgada mais longa (chicotes) 
encontra-se a boca e segue formando o 
esticossomo (esôfago) 
- Machos: extremidade posterior em espirale com um 
espículo 
Vivem no ceco do intestino com a porção anterior 
mergulhada na mucosa (vivem 6 a 8 anos) 
- Fêmeas: 3000 a 7000 ovos/dia 
PATOLOGIA: TRICURÍASE 
SINTOMAS CLÍNICOS 
Maioria dos pacientes 
assintomáticos 
 Pouco processo inflamatório 
 Alterações na motilidade e 
funções de absorção do 
intestino grosso por irritação 
nas terminações nervosas 
Nervosismo Insônia 
Perda do apetite Eosinofilia sanguínea 
Diarréia Desidratação 
Dor abdominal, Febre 
Prolapso retal 
 
DIAGNÓSTICO 
CLÍNICO: 
- Inespecífico 
PARASITOLÓGICO: 
- Pesquisa de ovos nas fezes 
 
 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Ovos embrionários são ingeridos 
2. Larvas eclodem no intestino delgado 
3. Desenvolvem-se em macho e fêmea 
4. Macho e fêmea copulam liberando ovos não 
embrionários nas fezes 
5. Os ovos vão se desenvolver, em vão ficar na forma 
embrionária até que encontrem um parasita. 
Obs.: Co - infecção – associado a Ascaris 
 
 FORMA INFECTANTE: OVOS EMBRIONÁRIOS 
 FORMA DIAGNÓSTICA: OVOS NÃO 
EMBRIONÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA HUMANA – HELMINTOS 
SCHISTOSSOMA MANSONI 
MORFOLOGIA 
OVO 
 Mede cerca de 150 μm de comprimento e 60 μm de 
largura, formato oval; 
 Espículo na parte mais larga voltada para trás; 
 A presença do miracídio formado caracteriza o ovo 
maduro (fezes). 
MIRACÍDEO (LARVA) 
 Forma cilíndrica, tegumento recoberto por cílios e 
medidas semelhantes a do ovo. 180 μm x 64 μm 
 Extremidade anterior: terebratorium 
 Células germinativas - que dá continuidade ao ciclo no 
caramujo 
 São atraídos pela luz (fototropismo +) e a secreção da 
 Biomphalaria excita o movimento do mesmo 
(quimiocinese) – fixação ao caramujo (glândulas 
adesivas). 
CERCÁRIA  Forma infectante 
 Mede 500 μm 
 Cutícula com espinhos 
 Duas ventosas 
VERME ADULTO 
- Macho: 1 cm, cor esbranquiçada, tegumento recoberto 
por projeções (tubérculos). 
Extremidade anterior: Ventosa oral e ventral (acetábulo) 
Extremidade posterior: Canal ginecóforo – 7 a 9 massas 
testiculares. Não possui órgão copulador. 
- Fêmea: 1,5cm, cor mais escura, tegumento liso. 
Extremidade anterior: Ventosa oral e ventral (acetábulo) – 
vulva, útero e ovários. 
Extremidade posterior: Glândulas vitelogênicas (vitelina) e 
o seco. 
TRANSMISSÃO 
 Através da penetração ativa das cercárias na pele e 
mucosas 
 Áreas mais atingidas: pés e pernas 
 Locais de maior transmissão: Valas de irrigação, 
açudes e pequenos córregos 
 
 
 
HABITAT 
VERMES ADULTOS 
- Sistema porta do homem 
MIRACÍDEO 
- Hospedeiro intermediário – caramujo 
CERCÁRIA 
- Hospedeiro definitivo - homem 
Heteroxênico 
H.D. = Homem 
 H. I.= Moluscos do gênero Biomphalaria glabata – principal 
do Brasil. 
DIAGNÓSTICO 
EPIDEMIOLÓGICO 
CLÍNICO 
- Fase da doença 
- Anamnese 
PARASITOLÓGICO: 
- Pesquisa de ovos nas fezes: Método Kato - Katz 
 IMUNOLÓGICO: 
- Intradermoreação, 
- IFI 
- ELISA 
- hemaglutinação 
PROFILAXIA 
SANEAMENTO BÁSICO 
 Educação sanitária 
 Tratamento dos doentes 
 Combate ao molusco presentes nos focos 
peridomiciliares através de moluscocidas. 
MOLUSCOS TRANSMISSORES DA ESQUISTOSSOMOSE 
MANSONICA 
 Biomphalaria glabrata – Mais comum no Brasil 
 Biomphalaria tenagophila 
 Biomphalaria straminia (Ceará) 
 
PARASITOLOGIA HUMANA – HELMINTOS 
PATOGENIA 
ESQUISTOSSOMOSE FASE AGUDA 
CERCÁRIA 
Assintomática 
Dermatite 
cercariana/dermatite do 
nadador. 
Reação imunoinflamatória à 
penetração das cercárias. É 
mais intensa nas 
reinfecções 
(hipersensibilidade). 
Fase pré-postural: 
10 - 35 dpi 
 Febre 
 Mal estar 
 Tosse 
Fase pós-postural: 50 - 120 
dpi 
 Fase toxêmica com 
febre 
 Desconforto abdominal 
 Hepatite aguda 
 Calafrios 
 Diarréia 
 Tenesmo 
 Hepatoesplenomegalia 
discreta. 
 Granuloma - resposta inflamatória do hospedeiro à 
presença do ovo (antígenos solúveis). 
 Diminui a elasticidade do fígado comprometendo a 
circulação no órgão. 
 Responsável por efeitos como obstrução venosa, lesão 
tecidual, hemorragia, hepatoesplenomegalia e ascite 
(barriga d’água). 
 
VERME ADULTO 
Os vermes adultos habitam o sistema porta, com a 
maturação sexual migram para a veia mesentérica inferior 
onde se acasalam e iniciam a postura dos ovos.ESQUISTOSSOMOSE FASE CRONICA 
INTESTINO Diarréia mucossangüinolenta 
Hemorragias 
Edemas 
Fibrose  diminui peristaltismo  constipação 
intestinal 
FÍGADO Ovos no espaço porta  granuloma  
fibrose periportal  obstrução ramos 
hepáticos  Hipertensão portal: 
 
 Ascite 
 Esplenomegalia 
 Varizes esofagianas 
 
 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
MEIO AMBIENTE FAVORÁVEL PARA O DESENVOLVIMENTO 
DO MIRACÍDEO 
 Temperatura 
 Oxigênio 
 Luminosidade 
 
1. Macho e fêmea migram para as vênulas mesentéricas 
do intestino/reto, lá depositam ovos que circulam para 
o fígado e caem para as fezes (pode, também, encontra 
- lós na urina). 
2. Nas fezes os ovos eclodem e liberam miracídeos 
3. Os miracídeos penetram nos tecidos do caramujo 
4. No caramujo se multiplicam – se assexualmente os 
esporocistos (unicelular), depois esses amadurecem e 
se transformam em cercarias (pluricelular). 
5. As cercarias são liberadas pelo caramujo, para a água e 
nadam livremente. 
6. Quando encontram o hospedeiro definitivo (homem), 
penetram na pele ou mucosas. 
7. As cercarias perdem a cauda durante a penetração e 
transformam – se em esquistossomos 
8. Cai na circulação 
9. Migra para o sangue portal do fígado e lá ocorre o 
amadurecimento da forma adulta 
10. Macho e fêmea migram para as vênulas mesentéricas 
do intestino/reto, lá depositam ovos que circulam para 
o fígado e caem para as fezes (pode, também, encontra 
- lós na urina). 
 
 FORMA INFECTANTE: CERCÁRIA 
 FORMA DIAGNÓSTICA: OVOS

Outros materiais