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... Guia de Manejb de Matrizes cobb-vantress.com Guia de manejo de matrizes COBB INTRODU<;:AO 0 compromesso da Cobb com o melhoramento genetico da r~a Cobb 500 continua a eJevar o potellCial de desempenho de frangos e matrizes de corte em todas as areas de produ<;ao. No entanto. para obter todo o potencial genetieo da ra~a e alcan~ar nlve1s uniformes de produ<;iio. 6 1mportante que o encarregado do pfantel adote um born programa de manejo e siga suas diretntes 0 •x•to das matrizes de corte Cobb 500 no mundo todo propicu. grande experiencia de manejo desta re~a em varias situa~Oes: climas quentes e fnos. ambientes controlados e gatpoes abertos. Eote Guia de Manejo de Matri4e<s COBB tem oomo objotJYO auxiliar na elaborll~ do programa de manejo. o manejo deve nAo a6 satisfazer as neeessidades bt.sicas dos plant&is, mas tambem precisa funcionar adequadamente para que o potencial das aves seja aproveitado integrafmente. Pede ser preciso adaptar algumas diretrizes dependendo da klcalk!ade. de ooordo com a experiencia em cada regiAo. Noua equlpe t8cnica fomecera assistltnaa na realiza~Ao dessa tarefa. 0 Guia de Manejo de Matrizes enfatiza os fatores crlttCOs que mais provavelmente poder~o interferir no desempenho dos planteis. sendo um dos 1nstrumentos do nosso servi~ de inform~lles tecmcas. que inclui o Manual de tncuba~o da Cobb. o Gu•a de Manejo de Frangos de Corte da Cobb. os Botetins Tecnioos e uma grande vanedade de graficos de desempenho. N~s recomenda96eo t6m como base o eonhe<;imento c.entifiCO atuahudo. ahado a expenencia pralK:a com aves no mundo todo. A legosla~ local. que poder6 •nfluellCiar as prabcas de manejo adotadas. deve ser observada. 0 Guia de ManeJO de Matrizes COBB foi criado para ser uma refertnaa e uma ferramenta adicional no aperf&19Qimenlo das t&e.nieas de manejo, para que. com conhecimento e criteria, seja possfvel obter bons resultados, de forma oontinua. com a familie de produtos Cobb. Revioado 2013 Guia de manejo de matrizes COBB iNDICE P.igina 1. Manc)o ~ Pmtos 1·3 1.1 Preparo para a C~ada dos Pintos 1.2 Plancjamento do Alojamcnto dos Pintos 1 1. 3 Program• de luz 3 1.4 Deblcaaem 3 2. Fases de Crcsc1mento 4·9 2.1 Fasc lnlclal ou de Crla (1·14 diasl 4 2.2 Fase de Manuten~io 6 2.3 Preparo para a Fase de Postura 8 2.4 Ganho de Peso Corporal das Femeas com 16 a 20 somanas 9 3. Mane)o doArra~oame-nto 10·12 3.1 Periodo de Rccria 10 3.2 Metodos Alternativos de Arra~cnto 11 4. Mane)o do Pr"-'ama de luz 13·16 4.1 Rccria em GalpOe-s a Prova do luz (Dari<·House) 13 4.2 Oa Rccrla em Galp6es a Prova do luz (Dari<·House) para Produ~io "m GalpOe$ a Prova de luz (Oari<·House) 13 4. 3 Da Rccria em GalpOe$ a Prova do Luz (Dari<·House) para Produ~io com luz ~atural 15 4.4 Da Rccrla com l uz ~atural para Produ~ao com luz Natural 16 So. Mane o da Attua 17 6. Pcsagem das Aves e Controle do Peso Corpora 18·20 6. 1 Analise do Peso das Aves 19 7 Manutcn ao da Untform1dade Ad uada 21 ·25 7.1 Fatores Comuns qu.. levam a Problemas na Uniformidadc de Peso 21 7.2 Sel~io 21 7. 3 5ol~io de Problemas no Controle de Peso 21 8. Transfcrenc11 dos Lotes das Gran as de Recna ra as Gnn as dot' Pr 26 9 . Fase de Produ<AO 27·33 9.1 Rcqulsltos do Alojamento e Equipamentos 27 9.2 Mancjo do Arra~amento das Femeas do lniclo da Estlmula~io Luminosa ate o Pico de Prod~ao 28 9.3 Exlgenclas de Aumento de Peso do lnicio da Produ~o at<f o Pico 31 9.4 Arra~oamento na Fase Pos·Pico/Retlrada da Ra~o 32 Guia de manejo de matrizes COBB iNDICE Page 10. Manco o dos Machos 34-40 10. 1 Rccrla .l4 10.2 Arra9)amento dos Machos e Tendencias de Peso durante a F..., de Pr~ao 35 10.3 Spikina 38 10.4 lnlra·SplklnB 39 11 . Rcg1stros 41 12. Pcsa~cm dos Ovos 42 13. Mane ode Ovos 43·45 13. 1 Cotela dos Ovos 43 13.2 Ctasslflca~iio dos Ovos 43 13.3 Hlalonc dos Ovos 44 13.4 Armazenamento dos Ovos 44 14.1 Cronoarama de Desinfec~ao da Granja de Matrlzes 47 14.2 FumiJ~io 49 14.3 Metodos de Fumisa~io 49 14.4 Controte de Salmonetose e Micoptasrnose SO 14.5 Vacina~io SO 14.6 Medlca~io 51 14.7 .Aaua 51 14.8 Controte de Roedores 52 15. n orma~ocs Gerats 53·54 16. Llsta e Contatos a Gran)a de Matrtzes SS 17. Anotacoes 56· 57 Guia de manejo de matrizes COBB 1. MANEJO DOS PINTOS 1.1 PREPARO PARA A CHEGADA DOS PINTOS A dlave para o ........, da rema esta em um programa efic:az de mane,o que ~ bern antes dos pillos choga<em ao local de alojamento. Ao i~r aves de prod~o de um dia de idade on..ndas de owo pais, reeometodamos que se disponha de luncionanos treinados que ~ as le<s locals e a documon~ exigida. para garan~r que o desembaraQO aduaneito seja realizado o mats rapido possivel. 0 lnmsporte des aves do aeroporto deve ser ferto em vela.llos limpos, des.infetados. com venbla~o apropriada e temperatura c::ontrolada, Todo& os etfor~ devem ser envidados a fim de cootdenar o cronograma de transporte de modo qua, ao chegarem, os pintos de um dia po$$am pas111r pela alfAndega e ser lranspoMdos ~ granja e alojados nos galp6es o mais rnpido posslvol. Os pintos dev&m ser alojados em um nticleo de aves de uma (mica ldade. Certifique--se de que os n(lcleos de cria estejam bern isoladas das aves mais vefhas. Os pintos de cria devem partJcipar de um programa 'tudo dentro - tudo f<lfa'. em galp6es oom programa de seguran~ adequado. 0 encarTegado devern lrabalhar apenas no nUdeo de cr1a As notal~ PI"' ~Ao devem sa< limpas e livres de pat6genos antes da chegada dos ~. Os p~ooodomentos delallados de limpeu e ._lo sAo <lescrM5 maio adiante neSie manual Lo,.,..-oe de que a biosseg.n~ do local doW - mantida iniruenup~amerue e que oo reg!Aamenlos de boosseg ~~ se apllcam aoo 36S dial do ano, onclusNe nos periodos em que a g,_ esta vazia. As gran)M de matnzes devem ficar sob ngoroso oonlrole. Os veleulos que entrarem na grar!a devem pn"""ramenle ser oubmetidos aos proeed111'1enlos 1provados de timpeza das rodas e pneus. Somente visitantes e tunoionatios autorizados podeflo entrar no locale preeisam seguir todos os procedimenlos de blossegurafll'a exigidos. inclusive banhos e a ulilizagAo das roupas de proi~Ao adequadas. As ponas dos g alpOes devem permaneoe< fechadas quando nAo esbverem sendo utitizadas. 1.2 PLANEJAMENTO DE ALOJAMENTO DOS PINTOS A densidade de alojamenlo devern levar em considetaglo as oondi¢es c:limlltieas e amllientaislocais. E preciso lembrar que os machos serOO significativamente mais pesados qye as f6meas e deverao dispor de espago extra para ajudar a gara~r que alcancem a mela de peso CCfpo<al. 5.25 Guia de manejo de matrizes COBB 0 tamanho do lote pode variar para eade alojamento Antes de prqetar o local de aiCijamento de aves de um d~a_ 6 preaso coofinnar a quan1idade de pV1IoS com o fomecedor. CUb<a lodo o poso com a eama para evilar perda de calor A cama dewe ser rWelada com o rastelo e -esslo Iinne. A cama desnovolada rosulta na a!Wa~ de unlformodade de cemperann do poso, fuendo com que grupos de pontoo fiquem ~ odos .., bols&ts ou embaoco de equ.parnemos. lsso poderi reslmglr o aoesso eo al.menro e agua nessa fase Nndame,.. de desenvdvimento. Venblar o golplo para garantir que lodos os gases res-is provenoontos das desinfoe<;Qes e aqueamenlo sojam removidos antes da chegada dos pintos 0 g<ls de fonnaldeido pocle aiar problemat mechatos na unffonnidade e iniboir a taxa de cresetmento prec:oce. lniciar o preaquecimenco das inscala~Oes 24 .a 48 horas antes de chegada dos pintos dependendo des oondOQOes clim~licas. lsso ira garantir que o piso esteja aquocido e quo a temperat\Jra do ar esteja adequada quando os pintos forem alojados. Verificar regula mente para certificar4 se de que todas as campAnulas estejam funcionando corretamente. Certlfique.-se de que as taxas de ventila~ minimas sejam aplicadas apartJr da vespera da chegada dos pintos. Nunc.a s.acrifique a qual1dade do ar fresco em favor do aquecimento. Fom~a dois bebedouros suplemenlares para cada 100 pintos e posicione-os porto dos comedouros 0 equopamento de fomecimento de ~ nao dever6 - posicoonado dM'etamenle sob as camp6nulas ou nU!o pr6ximo delas, e a ~ dove .., dJSinbuklalogo antes da chegada dos pontoo. F- um comedouro para eade 75 pincos de um cia de idade CeR!fique-se de que a ra~ suplemenlar Mil manlida fresca. Nao penmila que os pontoo oonsumom ~ velha. A prot~ ao redor das campanulas (preJerencialmonte feao de Mia de arame) nao deve ultnlpassar 46 em (18 pol.) de al1ura. A densidade ~>Cima de alqameolo para pintos em area procogida dove ser de 30 pini0Sim2 (0.36 pes2/ave) Onde for posslvel, oonstruir boxes pa"' que os pintos de lotos de fomocmonto da mesma idade possam ser cnados juncos. lsso melhorar.l a unffonnldade subseqOence do lote. Forn"98 luz de atra~o para que os pintos pennan~am pr6xtmos da fonte de calor. Fomt19Biuz corn incensldade de 20.60 lux (2·6 foot-andtes) na primeira semana a fim de ajudar os pintos a eneontrar ra~Ao e &gua mais facilmente. 2 Guia de manejo de matrizes COBB Circulos de Proto~5o F~a circulos de prot~llo de 36-46 em (14 a 18 pol ~ Uma potegada • 2.5 an 00 pteler~eia a prot~ testa de tela de arame no verao ou em localS de dorna quente A tela de prolef;ao pode ser colocada ao redor de cada aquecedor ou ao Iongo do gatpllo Remover a pro~ ap6s o sebmo doa ~000() 0 - 'i?.--0 - 0 0~ 0oov- Prote~5o da Campanula ProteQao cUi Clmptnula 1.3 I LUMINA~AO A ilumina~to dove Mr continua nas primeiras 48 horas ap6s o alojamento dos pintos. A lntensiclade lurmnosa dove Mr de. no mlnimo. 20 lUx (2.0 root~ndles) para garantw que os pintos encontrem ~"' e 'oua. Todos os gatp6es de racna de reprMJ!cxas devem ser o provo de luz. Para obter malS detalhes sobre o programa de luz. consuHe a ~ao 4. Manejo do Programa de Luz 1.4 DEBICAGEM 0 corte do btco geralment8 nio e neoessario para reprodutoras mantidas sob olumina~ao totalmente controlada. A debk:agem pode ser necessaria para controlar a bicagem agressiva no easo de galpOes abertos ou s,ituaQOes em que nao seja possivet oontrolar a intensidade luminosa. Femeas Remova aproximodomenle um ter(:o dos bicos superior e inferior usando um m6todo aprovado. Quando cortados oorretamente, as mandibulas superiores e inferiores devem ficar com o mesmo eomprimento. Examine cuidadosamente os bieos das ftmeas eom 18 semanas de idade para garantir que nAo tenham ccescido a ponto de poder causar les6es nas outras aves. As aves com bicos crascldos. bicos om colher. bicos de papagaJO ou outras deformodades que possam ineapaat.a.olas de H ahmentarem ou tomarem agua adequaclamente devem ser novamente cortados para atender ao padrao descrito acima. Machos E essenaal que a debocagem dos machos soja raalizada com pr8C1Sio para manter a unifonnidade 8 maxomiZar a lerlllodade. Remova apenas a ponta querattnizada do bico. Examine atentamente os bicos dos machos com 18 semanas de idade e fa~a novo cone caso ooorra cresamento exaoel'bado ou qualquer deformidade no btco. A debicagem dos machos tamb6m reduz o risco de les6es ~s f6meas durante o cruzamento no gatpao das f6meas 8 ojuda os machos a copular de ronna mais eflcient8. 3 Guia de manejo de matrizes COBB 0 0 2. FASES DE CRESCIMENTO 1-Metes de Peso para Femeas Cresetmento COntrolad:O Manuten~ Acelef~do Peso Corpor111 Preparo para e Pot tura 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 1dade em Semanas E mu~o 1mpo<1ant• compreender a CUNa de peso corporal no perlodo d• cnalreeria. Basieamente, ela pode ser drvid•da em tr6s fases. A primeira va 1 de 1-6 semanas de 1dade. na qual parte do tamanho estrutural • a uniformidade do definidas em reta~Ao t maaor parte da vida do lole. A segunda fase vai de 6 a 16 semanas, durante a qual as aves devem ser mantidas sob um programa de atimentat;:Ao culdadosamente oontrolado para evitar o &Obrepeso. A terceira fase se dB ap6s as 16 semanas de idade. quando e preciso acelerar a taxa de crescimento do k>te a tim de prepar.i· lo para o desenvofvimento sexual e aleanc;ar a uniformid:ade adequada. independentemente da condic;ao do peso corporal nessa idade. 2.1 FASE INICIAL OU DE CRIA (1 ·14 DIAS) Os primeiros 14 dias de vida estao entre os periodos mais importantes de vida da ave. Lembre- se dos quatro pontos b'sioos: R~Ao. Agua, Temperatura e Quahdade do tv. A im~neia do periodo de cna deve ser extremamente enfatizada~ Os pnmeitos 14 dias de Vida da ave definem os precedentes para o bom d8$0mpenho. Todos os Hfor~ fiWICiados no inlc:io da lase de c:ria serilo recompensados no desempenho final do lote. ~o e agua fraseas devem ser mantidas dosponivol5 aos ponlos na sua chegada no galpao de cnalrec:na As eamplnulas e oo aquecedores devem ser exam1nados regularmento para garantir que est")am lunaonando COOTetamente. 0 uso da bebedouroo suplementares e recomendado de 1 a 7 d .. o de ldado. Use bebedouros mini ou especiais para pintinhos, e n:io baOOejas abertas. lsso 1r8 ajudar a evitar problemas com infee¢>es dos p6s. Nao posicionar os bebedouros dtretamente sob as camp8nulas. Todas as eaixas de pintos devem ser oolocadas no galplo eom o nUmero correto de caixas alinhado a cada camp6nuta antes de soltar os pintmhos. Procure fazer com que os pintos f.quem uniformemente distribuldos na area de cria/recria. Nao empllhe caixas cheias dentro do galpAo nem as coloque denlro da ~rea de erialreerla. 4 Guia de manejo de matrizes COBB 0 peso das aves aos sete dias de idade e um excelenta JndiC8dor gerat do sueesso do manejo da lase de cria Os efetiOS do esb'esse "'""""" podem Moser observados ate murto mais tarde e podem afetar negatNamenle o desempenho reprodutNo subseqOente do lo!e. A principal razao para o ganho onsufiaente de peso precooe eo batxo consumo alomentar. A aP<esenta~ da ~ao tnturada na lonna de fragmentos pequenos. de boa quahdade. e nece5S8ria para garant:K a 11gesllo adequada de ra~ao durante a pn.ll'MNra semana. Quanbdades 1nsuftcienles de ra~ eio<J 1nsuf1Cionte espa90 nos oomedouros irao afetar • "'98•tao de r~ao. o peso e a un1formidade das aves. Tembem e importante mencionar que a mgestlo preooee de proteinas afetara parbcula~mente o peso c\s quatro semanas. a un1formidade do lote e finatmente a prodU<;Ao de ovos. Examine os pentinhos duas horas ap6s o alojamento. Certlfique-se de que estejam oonfortaveis em rela~Ao ll temperatura. 0 exame do papo 6 uma forma Util de determinar se as aves estilo tendo ae&S$0 efetivo a agua e ~ ra~Oo. Selecionar 100 pintos aleatoriamente e palpar gentilmente o papo. 6 a 8 horas ap6s o alojamento (ou na manha seguinte, caso a entrego cenh.a sido feita no fim do dia). 0 papo deve estar maleavel e macio a palpac;:Ao. Se o papo estiver duro, isso indica que os pintos nlo estao ingerindo 8gua em q uantidade adequada. Se o papo estiver inchado e d1stendldo pela igua. os pintos nao estao ingenndo raQ.Oo em quanbdade suficiente. Pelo menos 95~ dot pintos devem apresentar papos repletos e male•vets ao exame. Campinulas Cdoque no m.Wmo 30 ponto$1m' (0.36 pM'/ave). ki campAnulas -m ontrar em funcionamento 24 a 48 horas antes da chegada dos pintnhos. mantendo uma temperatura de 29-32•c (85-90"F) 5 an (2 pol.) de dosl6ncia da borda da campinula ate a cama. Observe os pontos e Ia~ os ajustes neoessanos para o seu confono. mas tome cuidado para evdar o superaquecimento. Os diagramas abaixo 1tustram como observar os pintos e verificar a temperatura. Correto Os pintos plam suave e constantemente, e estao distribuidos de modo uniforme. Muito frio Pantos barulhentos omontoados sob a camp6nula 5 Muita eorrente Pintos barulhentos amontoados para luglr da corrento.Muito quente Pintos son<>lontos diSlnbuldos ao Iongo do peri metro. Guia de manejo de matrizes COBB Perfil de Temperntura na Fase de Cria/Recria para Matrizes 34.0 93.2 32.0 89.6 30.0 86.0 " .. 28.0 82.4 iil " " ';; .. c; 26.0 78.8 ., u .. .. 24.0 75.2 0 " " \! =r 22.0 71 .6 .. C) .;;· 20.0 68.0 ~ 18.0 64.4 16.0 60.8 0 7 14 21 28 3S ldade (dias) 2.2 FASE DE MANUTEN~AO Os pnnc1pa1s obtetrvos na fase de manuten~ao da VIda da ave alo o controle de peso e depo· s.~ao de massa muscular de peJto (fleshing). ~ importante que as aves sejam manipuladas com bastante freq06nc:aa. para que a depos~ de massa muswlar MJ8 examinada cuidadosamente nesta fase. Ouanto ma1s aves forem maniputad.as em dderentes tdactes. melhor se verifteani a cond~llo das masmas A confOOT1lii'So das aws no momento do esdmulo de luz 6 oritica. e a uni· ca forma de alcan~ar os resuhados desejados (pelo menos 85% das aves do lote com escore de massa muscular de perto 3) eo controle adequado do peso durante toda a fasa de manutencao. Escores de Carno (Poito) o do Reserva de Gordura 1. S.gnifleabv~• BbltXO do nfvel deseJado de quMbda6e de ~tn6 e gord!Ae 2. Fonnalo Ideal do pctleo com pc~ra aldade como mtlimo de came. (12 a 15somanot) 3. F()flT'fato do pa•eo na ftlse de prepaf'8~&o para a J)O$Iura - c 16 a 1$ semanas) 4 F«~to dO poleo 1\3 hne de p1epo1a~oo pi'lfll a f)C)SlUta- ( 18 3 2 t &el'l\3n3t) 5 Formato ideal dO ~It 4 .emanas e, novamenle. no mamento do e&timuiO de Juz 6. Nlve' deMjado Cit MUIC!Jituta ci.nnte a produyao 7 Stgnlf'tceiiYMMnte tiCiml do ft!Vd deMfedO de quanbdade de fTIJSOJiatura 6 Guia de manejo de matrizes COBB Conforma¥l!o do Peito (Fleshing) para Femeas Cobb v v v v v u u I DADE 1 2 3 4 s 6 7 4 Semanas X X X X X X X X X X X 12 Semanas X X X X X X X X X X X 16 Semanas X X X X X X X X X X X 18 Semanas X X X X X X X X X Estlmula~llo X X X Luminosa X X X X X X 7 Guia de manejo de matrizes COBB 2.3 PREPARO PARA A FASE DE POSTURA E. durante essa fase da vida das aves que os ganhos un1formes de peso sao neeess.arios. 0 obietrvo e garantir que as aves tenham quantidade de eame e reservas de pdura suficientes para mant6.Jas durante o resto da vida~ E. muito importante compteender o segu1nte: Dar a devoda 6nfase ao aumento regular de quantodade de r~. Garantir que a esllmuta~o luminosa seja realizada observando-se a idade e conforma· ~o adequadas Manter constStente o tamanho da carca90 das aves Propiciar a quantidade adequada de musculo e reserva de gordu~ Evitar interrupclles ou quedas no ganho de peso Lembre que ' melhor adiar a estimula(:.AO Juminosa quando se perceber que as eves ainda nao estao em condlQ6es adequadas para isso. A melhor mtmeira de o lote alcan~ar boa produt;'80 de ovos e desenvotver progremas de afimenta~ao e de peso que possam preparar as aves na na reaia para...,.. reac;Ao unifoone a eslimulao;Ooo luminosa. A <e$pOSCa das gahnhas ao estim<Jio tuminoso baseia-se na conformaQIO e no peso corporal dess.as aves. E fundamental que n3o se faQa a estirnula~OO se ainda hou'Ver a"Ves abaixo do peso. Para determinar o peso m8d1o a partir do qual podera se iniaar a estimula~Ao luminosa consulte o suptemento de manejo de matrizes correspondente. A unifomudada do tote deve ser de no minimo 70~ e as aves devem alca~r 0 peso corporal comiO correspondente a linhagem especlf>Ca para garantw a le$p0$la adequada a esbmul~io IIIM'T'IInc>Sa itnetal. Caso o peso medio das aves ou a un1fonnldade estejam abaixo das reoomenda~s especiftcas para a linhagem. oonsidere ad1ar a esbmul~ lwninosa iniaal. Coberturaadequadadegordura sobre os ossos pt\tvicos antes da transfertncoa 8 Aus6ncaa de reseNa de gotdura nas extremtdades dos ossos p41v!cos antes da estmula~ao lumanos.a Guia de manejo de matrizes COBB 2.4 GANHO DE PESO CORPORAL OAS FEMEAS COM 16·20 SEMANAS I! fundamental que as malnZes apresentem sufiaente ganho de peso ccrporal entre 16 e 20 semanas de lclade para maxrmzar o pico de pos1ura e a manut~ da prod~ p6o-pic:o. A compos111to ccrporal das fllmeas na lase de aui1V\8~ 6 Ito omportante quanto seu peso. lsso significa que as aws precisam ter reservas adequadas de goJdura • quantJd.cte de came nesse ponto da vda. As aves geralmente ganham came faalmente entre 16 e 20 semanas de idade, entretanto isso nlo econtece em rela~ao ao a<::Umulo de gordura. Para formar um dep61ito adequado de gordura. as f6meas preclsam apresentar ganhos de peso suficientas nessa perlodo ctltieo que vai de 16 a 20 semanas. Uma boo ferramenta de manejo e obter um aumento de 33 a 35 % no peso corpo.ral das f6meas durante o perfodo compreendido entre 16 semanas (112 dias) e 20 semanas (140 dias) de idade. Tambem 6 possivel ""leular. como refer6neia. o aumento de peso corporal a partir de 16 semanas ate a primeira estimula~ao luminosa, caso o Iota seja $Ubmetido a estimutat;~o lum1nosa ap6s os 140 dias. Esse aumento deve ficar entre 45%·50%. Condu1ndo, 6 eV1dente que naslinhas de aves de produc;Ao da Cobb, a estJmulat;Oo luminosa inicial depende do peso corporal e nto da idade das aves. A uniformidade de peso das aves determina em grande parte a uniformidade $8xual do lote e dessa forma. o desempenho no pieo de prod~ e a parsostjncoa da postura em 80% e 70% da prodl~Cilio. 9 Guia de manejo de matrizes COBB 3. MANEJO DO ARRA OAMENTO 3.1 FASE DE RECRIA As fAmeas devem receber r~lo a vonta:de durante as pnme1ras 2 semanas e, apOs isso, a ngestAo de ra~o passara a ser controlada para garanbr que nlo excedam a meta de peso com 4 semanas de idade. Os machos devem atingir o padrlo de peso e«poral previsto em cada semana durante as 4 primeiras semanas para aJcan~ar umfonntdade do lote e obter o desenv~v1mento esquel6tlco adequado. A ra~ao deve ser oferecida II vontade na primeira semana e depois deve ser eontrolada para que os machos nAo excedam a meta de peso com 4 semanas de idade. Se os machos nAo atingirem a meta de peso durante as 4 prlmeiras semanas, recomendamos aumentar o perfodo de fornecimento de ra~Ao 6 vontade. Os machos devem ser criados s.eparadamente ate cerca de 6 semanas de ldade, por6m recomenda-se a separa98o completa dos machos e f6meas durante a rectia, ate 20·21 semanas de idade, para obter os melhore.s resultados. Forn~a um comedouro para cada 75 pintos de um dia de idade. Certtfique--se de que a ra~Ao suplementar uja mantida fresca . NAo permita que as eves consumam ra~o velha. Quanto aoo machos, durante o periodo de alimenta~Ao A vontade. for~a 4.0 em (1 .5 pol.) ct. espa~o no comedouro ou 45 aves por bande,a Durante a fase de recria oom ahmenta~ controlada. deve-se fornecer um min.-no de 15 0 em (8 pol.) de espa~o no comedouro para eada ave, tanto no caso de machos quanto de f6meas. No caso do uso de bandOJIS, deucar 11 .5 an (4.5 pol.) por ave. A rac;to dove ser diStnbuida a todas as aves em toda a e>Ctenslo do galplo em monos de 3 mmutos. Oevem-se oonside.rar metodos de batxo custo para melhorar a distribu~o da ra~lo. Por exempto, podem-se instalar eat;ambas auplementares ao sistema pare aumentar os pontos de distribui~ao de ra~Ao. Ou. ajnda. tmhas de comedouros ad1cionais (circu,tos de corrente ou linha de comedouros wplementares) fomecerao mais espa~o para que todas as aves possam comer ao mesmo tempo. Outros metodos de arra~oamento tamb6m podem ser eons,iderados: fornecer a primeira ra~Ao no escuro. ou us.ar o arra~amento com .. sinallumin oso·. Qualquer um desses m8todos ajudara a manter as aves mais catmas. diminvindo a ocorr6ncie de emontoamento das mesmas e melhorendo a uniformidade do lote. Os aumentos semonais no fornecimento de ra~Ao devem ser baseados nas metas de peso. 10 Guia de manejo de matrizes COBB 3.2METODOS ALTERNATIVOS DE ARRA~OAMENTO As aves devem set afimentadas todos os dias. No an tanto. h' lfluaQ6es nas quais it methor adotar um programa altemativo de arra~amento. AJimentayao em Dlas Alternados Para esse programa, usam-se as mesmas quantidades de r~lo das recomenda~s di.arias. No entanto. a pal1~ de 21 ou 28 dias ate que as aves tenham 140 d•ao de idade. lornecer o equivalente a 2 dtas de ra~o em um Un;oo dia, e no dta sagutnta forneoer apenas ra~o jogada sobre a cama. 0 sistema de AhmentafAo em Oias Altemados pode ser vantajoso quando o espac;o dos comedouros 6 limitado. uma vez que fomece rac;Ao por um tempo mais Iongo e permite que as aves mais tlmidas se aJimentem adequadamente. Exemplos: Semana 8- 9 (programas para a linha fAmea) Quanhdade d1~rta de ra~o perm~ida para as f~meas • 53glave/d18 Oom1ngo Segunda Terya Quarta Quinta Sexta S~bado Domingo 1106 g/ave -----::---:-::--- NAo fomecer ra~olalimento espalhado sobre a cama 106 g/ave NAo fomecer rayaolalimento espalhado sobre a cama 106 g/ave 1 NAo fornecer ra~o/alimento espalhado sobre a cam a 106 g/ave NAo fornecer ra~o/alimento espalhado sobre a cama Ouantidade d1~na de ra~Ao perm1tida para as f~meas = 11,68 hbras/100 aves Segunda NAo fomecer ra~olalimento espalhado sobre a cama Dom1ngo J 23.36 libras/1 00 aves Terya 23,36 hbras/100 aves Quarta NAo fomecer ra~olalimento espalhado sobre a cama Ou1nta 23.36 hbras/100 aves Sexta NAo fomecer ra~o/alimento espalhado sobre a cama Sabado 123.36 librasl-'1-'00"--'a-'-ve'-s'---- Domingol NAo fornecer ra~o/ahmento espalhado sobre a cama 11 Guia de manejo de matrizes COBB Uma regra Wsiea para usar o c:wograma de dias altemados It nunea exeeder a ~quantidade ma.x~ma de r~lo· em nenhuma hip6tese. Por exemplo. se o progtii"NN de d1as alternados estiver pr6>Cimo das 34 hbras/100 aves= 154 g/ave (1 7 ibras/100 aves = 77 glave), o lote devera ser euidadoumente monttorado para verffica.r si'lats de "'1mpac~to· e • mudan~a para o programa de afimenta~ 4-3 ou 5-2 deve ser eonsiderada. Program• do Allmenta~io Cinco Olas I Semana Este programa It urn meK>-termo entre a atimenta~ao d1i:na e a ahmenta~lo em d1as altemados, de modo que as aves sejam alimentadas no mesmo d1a todas as semanas ao k>ngo de toda a fase de recria. Nesse program a, as quantidades maximas de ra~lo fomecidas por dia sao reduzidas de forma signific.twa em comparac;iio com o programa de dias alternados. Tipicamente. este programa ' utilizado durante a Ultima parte da tase de recria, espeelalmente se a ~impacta~ao" se tornar um problema nos dias em que a ra~ao e oferecida. Exemplos: Semana 8 • 9 Ouanhdade dol"a de ra~lo permobda para as femeas = 53glave/d13 Quanhdade semanal do ra<;lo permotida para as femeas =53 g x 7 • 371 g • 5 doas = 74 gloves Oollllngo Segunda Te<~ Quarta Quinta Sexta Sabado Domingo 1 74 glave 74 glave 74 glave NAo lome<:er ral'ilo/alimento espalhado sobre a cama 74 glave 74 glave Niio fornecer ra~olalimento espalhado sobre a cama 74 glave Q uantidade do~ria de ra~o permitida para as. femeas = 11,681tbras/100 aves/dia Ouantidade semanal de ra~ao permitida para as femeas = 11.68 11bras x 7 = 81 ,76 Iibras • 5 doas = 16,35 lobras/100 aves. Domingo Segunda Ter~ Ouarta Quinta Sexta Sabado Domingo 16,35 hbras/100 ::_:....:.av_e::_s ___ _ 16,35 hbras/100 aves ----- 16,35 hbras/100 aves NAo fornecer ra~olatimento espalhado sobre a cama 16,35 hbrasl100:..:_a::_v:..:e..:.s ___ _ 16,35 hbras/1 00 aves - -- NAo fomecer ra~olalimento espalhado sobre a cama 16,35 libras/1 00 aves 12 Guia de manejo de matrizes COBB 4. MANEJO DO PROGRAMA DE LUZ A resposta das aves a luz e um assunto comptexo. Os paragrafos a seguir fomeeem algumas reoomendac;:Oes b3sicas a respeito dos programas de iluminayao aprovados para as linhas de produtos Cobb. As condi~6es loeais e o tipo de gatpao podem requerer o uso de d iferentes programas de iluminac;ao. que serao disevtidos com o assistente h}cnioo Cobb da respeetiva regiao. As matrizes de corte entram na fase de postura em resposta ao aumento na durac;ao da luz. quando e realizada no memento certo. A resposta das aves a estimulac;~o luminosa baseia~se na condic;ao dessas aves e em seu peso corporal e idade. Em galpOes com sistema de iluminac;ao controlada (dark-out), a estimulac;~o luminosa deve ser adiada se o plantel ainda apresentar um nUmero significative de aves abaixo do peso. Oependendo da curva de peso corporal que estiver sendo utitizada, a idade para realiz.ar a primeira estimula~:lo luminosa pode ser 20 ou 21 semanas de idade. Ao transferir as aves do- galpao de recria a prova de luz (da.rk·out) para o galpao aberto de postura, o peso e a conformay§o corporal das aves devem estar adequados no memento da transferencia. As seguintes recomenda90es para o prog.rama de luz sao dad as para tres situac;Oes: Da recria em galp6es a prova de luz (dark--out) para prodw;:ao em galpOes a prova de fuz {dark-out). Da reeria em galpoes a prova de luz (darl<-out) para produ~ao em galpoes com luz natural. Oa recria em galpOes com luz nat\lral para produc;ao em galpOes com luz natural. 4.1 RECRIA EM GALPOES A PROVA DE LUZ (DARK-OUT) As matrizes devem ser criadas em galpOes a. prova de luz. A intensidade luminosa nesses galpoes deve ser menos de 0.5 lux quando as luzes estiverem apagadas. GalpOes abertos podem ser convertidos em ·galpOes de recria a prova de fuz atraves da elimina~ao de todas as areas que possibilitam a entrada de luz usando cortinas do tipo black~ out de boa qualidade. Devem~se tomar as providencias neeess3rias para que a capacidade dos ventiladores seja sufieiente para forneoer a ventilac;ao adequada. Os ventiladores e entradas de ar tambem devem ser dotados de bloqueadores de entrada de luz. 4.2 DA RECRIA EM GALPOES A PROVA DE LUZ (DARK-OUT) PARA PRODU!;AO EM GALPOES A PROVA DE LUZ (DARK-OUT) Os galpCies a prova de luz perm item total eontrole da luminosidade. lnieia~se com os pintos expostos a 24 horas de luminosidade, diminuindo para oito horas na segunda ou tereeira semana de idade. A k:lade na qual a durac;ao do dia alcan~ra 8 horas vai de pender do tempo de consume da ra~o. Geralmente, a dura~:io do dia de 8 he. ras pode ser inieiada quando as aves eonsumirem a quantidade restrita de rac;ao em 5 horas ou menos. Adura~ao do c!ia permanecer~ em 8 horas ate a 20' semana {140 dias) de idade. quando devem ser introduzidos os programas de aumento gradativo (step-up). Mudanc;as poderao ser disoutidas como representante de servi9os tecnicos da Cobb na regiao. E. muito importante n§o fazer estimula~ao do tote se ainda houver um nUmero significative de aves a baixo do peso previsto. 13 Ida de (sem) --1 a 3 3. 20 20. 21 21. 22 22. 23 23.60 Guia de manejo de matrizes COBB Programa de Luz recomendado para produ~5o em gaii)Oes a prova de luz no caso de lotes criado s em gaii)Oes II prova de luz I dade Luz lntensidade lntensidade (dlas) (horas) Luminosa (lux) luminosa (foot candles) 1- De1a Dlminuindo de 24 horas NOS dlas 0 e 2. Nos dlas o-2. 21 dies no 1° dia para 8 horas lumanosidacte mbima lumlnosidade maxima a part~ de 14-21 dias (> 20 lux) dimlnuindo (>2 fool-candle) para 20 lux no 7' die dlminuindo para 2.0 rc nor> d•a - 21 -140 6 5 . 10 0.5-1.0 140. 147 11 40.60 4.0-6.0 147 - 154 13 40 .60 4.0-6.0 154 - 161 14 40 .60 4.0-6.0 161 • 420 15 40 .60 4.0-6.0 • 14 Guia de manejo de matrizes COBB 4.3 DA RECRIA EM GALPOES A PROVA DE LUZ (DARK-OUT) PARA PRODU~AO EM GALPOES COM LUZ NATURAL lnicia-sa com os ptntos expostoS a 24 horas de h.nunostdade, d1m•nu•ndo para oito horas na seg\Mlda ou terce~ra semana de idade. A idade na quat a dura~io do daa alea~ra 8horas vaJ de pender do tempo de consumo de rat;ao. Ger.almente. a dura~-lo do dia de 8 horas pode ser inieiada quando as aves consumirem a quantidade restnta de rattlo em 5 horas ou me nos. A dura~ao do dia pormaneeera em 8 horas ate a 20' semana (140 dias) de idade, a partir da qual os programas de aumento gradativo (step~up) deverao ser seguidos. A inlensidade lumlnosa durante a lase de produ~ao deve ser de 8().100 lux (8-10 foot-candle). incluindo a luz art•ficlol. A luz dave ser mantida uniforme em toda a extensao do galpAo. Programa de luz reeomendado para a produ~5o em galpoes abertos no caso de lotes criados em galpOos i prova de luz ldade (d ia j Oe1diaa21 semanascom peso eorpcnl de 2.420 g Luz (horas) fntensldade Luminosa ( lux) - ---:--:-::-:--__,_-.,.,....-..,.-, Olmlnuondo de 24 Nos elias 0 a 2 horas no 1• dia para 8 IU'I'Unosldade m6xlma horas no dla 14-21 (>20 lux) dlmlnuondo pera 20 lux no 7" dla 8 5-10 de 21 a transfer6ncia -1--- Transfer&nela TransferAncia + 7 5% da p<od~lo fimea dla 13 Natural (no min. 80 - 100 lux) 14 Natural --------1---'(n_o_m_ ln. 80 • 100 lux) 15 Natural (no min. 80 -100 lux) 16 Natural (no min. 80- 100 lUx) 15 lntensldade Lumlnosa (foot candles) Nos dias o a 2 luminosidade maxima (>2 fe) dim•nuindo para 2.0 fc no 7" dia 1------ 0.5-1.0 1-·----- Natural (no min. 8,()..10.0 fe) Narural (no min. 8,()..10,0 re) Natural (no min. 8,()..10,0 fe) Natural (no min. 8,0.10,0 fe) Guia de manejo de matrizes COBB 4.4 DA RECRIA EM GALPOES COM LUZ NATURAL PARA PRODU~O EM GALPOES COM LUZ NATURAL Recomenda-se que nlo se fa~ a recna das matnzes em galpOes com luz. natural. Entretanto, e prea$0 reconhecer que este sistema de produ~ e ubhzado em certas partes do mundo e funciona bam se a vana~o da dura~o natural do dia for pequena. Em galp6es aborto. e galp6es com janelas, as cond1~l>es locais do dura~o do dia exigem a ado9Ao de um programa especlfico para cada late, conforme acordo com o representante de serviQO& tltenieos. As seguintes diretrizes se aplicam a todos asses programas. Durante a fase de recria. as aves podem ser mantidas com l!ymlnaQio natural em todas as estactOes ate que a estimula~3o luminosa seja fomecida. 0 program& a ser utilizado e determinado pela dura~tAo natural do dia com 140 dias de idade. Ao aumentar a durayao do dia, fome~a luz extra tanto no lntcio quanta no final do perlodo de dura~Ao da luz natural para certificar-se de que a dura~Ao desejada de ilumina~ao seja alcanQ&da. A luz adicional duranle essa lase deve ser de 80 a 100 lux (8· 10 f1 candles) para garantir que todas as aves recebam a estimula~ao. Programa Neomendado para galpOes abertos eonfonne 1 dura~o da luz natur.~l com 20 semanas (UO dlas) Dura~o da luz Programa de Luz natural com 133 d ias 140 d ias 147 d ias 154 d ias j 161 dias 133 dias -- - 17 -15 Natural 17 17 17 14 Natural 16 17 17 17 13 Nalural 15 16 17 17 12 Nalural 14 15 16 17 11 Natural 14 15 16 17 10 Natural 13 14 15 16 9 Natural 12 13 14 15 16 Guia de manejo de matrizes COBB 5. MANEJO IDA AGUA E essencial que as aves ten ham aceuo • jgua fresca e limpa para que a ingestao de racrao e o ereseimento sejam manbdos. • 0 sistema de bebedouros pnnapal po<1e Hrle<mado por bebedouros pendulares ou do tipo nipple. Os bebedouros pendutares dewm ur .nstalados na -~de.., beb<!douro para cada 80 aves. 0s bebedouros tipo nipple devem ser inlllllados na p~lio do urn bebedoutO para cada 8-10 aves. As aves n1o devem ter que so deslocarom malS do que 3m (10 pes) para beber agua. • BebedoutOS suplement.ares devem- lomeodoo nap~ de 2 bebedouros para cada 100 aves de um a sete dJaS de od- Ce~ de que as avos toMam aoesso ao sistema principal de bebedouros desde o prmwo dla. • 0s bebedouros bpo """*" lomlam um sostoma maos higi6'*» do lomecimeruo de agua. Esses bebedouros devem ser reg~Jados ceo olomlo as recomenda¢es do labnc:ante. OIA1 SEMANA1 SEMANA1 SEMANA2 SEMANA4 &ACIMA a I • Os bebedouros pendulares devem- multo bem lavados, pelo menos a cada dois dia•. 0• balde• e escovas usados nessa hmpeza devom ser deslnfetados com cloro ou amOnia quaternaria. • As caixas de agua principais devem ser equlpados com tampa& para evitar a contamina~~o por bacterias suspensas no ar. • De 4 se1nanas em dianta, a altura dos bebedouros pendulares deve ser regulada de aoordo COfn a altura das oostas das aves. A regulagem deve sor leila com lreq06ncia para evltar que a ~gua derrame e estrague a cama. 0 consumo di,rio de 41gua (tirade da leltura dos medidores antes do fomecimento de rar;:ao- a Unica fonna precis.a de medi~o) pode dar informa~O.s relacionadas a problemas nutticionais, enfermidades ou problemas de temperatura no galpAo a tempo de tomar as medidas oorretivas neoess3rias. As aves normalmente bebem de 1.6 a 2.0 vezes o votume de rac;lo que ingerem diariamenle, a temperatura de 21~ C (700 F). lsso se aphea tanto a lotes com acesso livre ao ahmento ou com arrar;:oamento oontrolado. 0 const~mo de 6gua st~periot a 2 vezes o de rac;Ao pode ooorrer sob temperatures excessivamente altos (acima de 30" C (86° F)). 0 oonsumo demaSiado pode tambem indicar erros na foanulat;Ao da ra~~ ou vazamentos no sisltma de bebedouros Exemplo de C~leu1o do Consume de Agua Com o consume de 60 g de rac;ao por d1a. o coosumo de ilgua sera de Op<Oximadamente 1.8 X 80 -1081j. Como 1 quilo de OguO • 11itro, 0 \OOiume de ilgua sera 0.1081111'os po< ave. Exemplo de Cittculo do Consumo de Agua Como consumo de 13.2 1bras de ra~1oo aves por dia, o consumo de agua sera de ap<oxmadomentt 1 8 x 13 2 hbras/100 aves= 23 8 Iibras de ilgua para cada 100 aves. C<lmo 1 gallio nortwmertceno de """' • 8.33 lilns. 0 - sera de 2.86 gal6es de agua para cada 1 oo aves 17 Guia de manejo de matrizes COBB 6. PESAGEM DAS AVES E CONTROLE DO PESO CORPORAL 0 objeiM> do conltOie do peso corpc><al e aiar todas as aves proc:U111ndo alea~r as metas de peso para a odade com boa unrtonnodade. As metas de peso sAo alca~das allaves da quantidade controlada de ra~ A quantidade de ra~ fomecida durante a fasa de rectla 6 baseada no peso e na manut~lo. enquanto na fase de postura e baseada nesses dofs fatores maJs a prod~o e 0 peso dos OYOI .. A quanhdade de rac;io somente pode ser determinada mediante a pengem adequada das aves toda semana. Para medor o peso corporal, pose de 60 • 100 aves por box a oada semana ou 1·2% da populavao. Com 7 e 14 dias. pese uma amostra coletiva de aves, ou 10 aves pesadas juntas em um balde. Oepois dessa !dade. pese as aves individualmente na mesma hora do mesmo dia de cada semana. Certifique-se de que os pesos das aves sao me<fidos antes das aves serem alimentadas, ou no easo de programas de arraQOamento altemativos. nos dias em que o alimento nAo e fornecido. Siga esses proced1mentos s1mples para garantir a preccsao da pesagem: 1. As bala~s usadas para modir o peso corporal devem tor oapacidade do 5 ~g (11,021ibras) e estar afondas para +/- 20 g (0,04 ~bnls). Verilique regularmenle para garanlir que as balan<;as eslejam bem callbradas. E vantajoso clispor de bala~as elelr6noeas com impressora. 2 . Re\Jna aprox.,.damenlo 100 aves em urn eeroado. 3. Pese todas as aves do cercado. inckJsive as aves menores (deseatte os erros de sexagem durante essa opera~). 4 . Regostre o peso usaroclo o gratico a seguir. 5. Calc:ule o peso m6dtO das aves com base em todas as aves pe~.adas 6. Anoia o peso m6dio no graf100 apropriado. 7. Calculo a quantodode de ra~ao para os pr6ximos dias. 8. Durante a rase de recria, a quanbdade de ra~o deve ser mantida ou aumentada. Nunca diminua a quantidade de rac;Ao. 9. Ap6s o pieo de produc;Ao de ovos, a quantidade de ra(j:Ao'normatmente reduzida para controlar o peso das aves odullas e assegurar a persistencia da produyAo de ovos e da fertilidade. 0 m8todo ex.ato de reduc;Ao de al imenta~o podera variar de um lote para outro. e devera ser discutido como Assislente Tecnioo da Cobb de sua regiAo. 18 Guia de manej o de matrizes COBB 6.1 ANALISE DO PESO OAS AVES A seguir, um exemplo de um grafoco de reg•stro de peso completo. Exemplo de Grtlfico de Registro de Peso g libr<(s 460 1.01 I I 480 1.06 i I I 500 1.10 X I I 520 1.15 XX ~ I I 540 1.19 X X X X X 1 560 1.23 X X X X X X X X X X X X X X X 580 1.28 x "x x X X ! X X~ ~ :fx ~ X ~ : 1 X X X X X X I 600 1.3H e · X~ X~ ~ X X X X X X 620 1.37 X X X X X X X X X X X X X X X 640 1.41 X I X X X X X X X X X 660 1.46 X ' X X X I~ 700 ~-~-~~ 1.54 t2' ~ I 720 1.59 I Date ldade Reler~ncia do Gatpao /Box Ntlmero de aves I Box Ntlmero de aves amostradas Meta de Peso (g) (lbs) Peso Medio (g) (lbs) Coeliciente de Varia~o !CV j Porcentagem dentro de +/- 10% do peso medio 0 peso das aves deve ser anahsado da aegutn~ fom'la: Peso Medlo das Aves Amostradas Usando o gr8fico acuna; Peso total de 100 aves~ 59.500 g ou 131 Iibras Peso medio por ave ~ 595 g ou 1 31 i b<as 19 X X X X X X X X X X I I 35 dias . . 100 (600) (1.32) (595)(1.31 ) 6.0 90% n.•de aves 1 3 5 15 20 23 17 10 4 2 Guia de manejo de matrizes COBB Uniformidade Marque o grMICO dos pesos com 1 0'1!. em um ou outro lado do peso medoo. Conte o numero de aves que se enca«am nel58 fllixa. Cak::ule a porc:entagem da amostra que oorresponcfe a esse valor. Coefociente de Varla~io (CV) A vana~Ao pode oer expre"a em termos do peso m0d10 dao aves. deov10 padrAo do peso e coeftciente de var~,lo no peso. Em um lote nonnal, aprox1madamente 95~ das aves se encaixarAo na fauta +/· dois desv10s..padr~o de urn tado ou do outro em rel~o ao peso medio. 0 eoefioiente de vari~lo 6 uma medkla comparative de varia9Ao que pennita mudan-;as na varia9io durante o creSCimento do Iota a ser monitorado. 0 coenciente de varla~Ao 8 o desvio padrio expresso como uma porcentagem da media. 0 desvio padrAo e uma medida que expressa com que amphtude os valores as tao dispersos em tomo do um valor mOdio (a media). (Oesvto padrao (g)/peso corporal medlo (g))' 1 00 = CV ('4) Atabela a segu•r apresenta uma aproxim~aoda uniformidade do lote (% +/· 10%) em rela~ao ao cv (%). % de Uniformidade CV{%) 954 5 90.4 6 847 7 78.8 8 73.3 9 68.3 10 63.7 11 58.2 12 55.8 13 52.0 14 49.5 15 46.8 16 20 Guia de manejo de matrizes COBB 7. MANUTEN(AO DA UNIFORMIDADE ADEQUADA Urn lote unrlo<me de matnzeo on mal5 tacil de mane,ar e produzri rrnus ptntos por galinha alojada am ccmpa~lo ccm urn tote desigual. Uma boa un1formodade resulla de p<estar at~ aos detalhes. 7.1 FATORES COMUNS QUE LEVAM A PROBLEMAS DE UNIFORMIDADE DE PESO Presentra de gis de fonnaldeido ao alojar os pintos Mtstura de pintos de um dia de pais de diferentes tdades Deblcagem, se nAo for realizada de aeordo com os melhores pad rOes Extremos de temperatura M~ distribui~Ao de ra~Ao Quantidade inoorreta de ra~o Ra~Oo tr~turada incorretamente ou com pel~ts de tamanhos vari,veis Densldade de alojamento multo alta Fornecimento insufieiente de agua R~6es ccm nlveio energetiooo attoo ou baixoo demals llum~~lo insuficiente no momento do arr~amento Altura on<:o<reta dos comedouros Horanos IIT~ulares de arr~amento NUmero 1nadequado de aves nos boxes Doe~s ou parasrtoses 7.2 SELE~AO A selei(Ao por peso ajuda a manter a uniformidade do lote se for fa ita corretamente. As fi!lmeas devem ser seleclonadas entre 23 e 28 d1as de idade. Remova as 20- 25% maio leves e coloque- as em um box separado, onde poder~o ser alim@ntadas de acordo com sues necessidades. Os machos deverAo ser elassificados ap6s 35 dias de idade. Uma seleQ.OO adicional feita no final da fase de manuten~Oo pode ser necessaria. Esta sele~ao pode ser felta por fleshing e conforma~ ~o corporal em vez de peso corporal por si s6. 7.3 SOLU<;AO DE PROBLEMAS DE CONTROLE DE PESO Havera ocasi6es em que os lotes nAo estar~o em conformtdade oom a meta de peso. A$ medidas correbvas em rela~lo a esses lotes devem ser tomadas vJSando objetrvos de Iongo prazo em vez de curto prazo. Os 8JU&tes a taxa de crescimento do lote devem garantir que as femeas alcancem as oondt¢es eo<porais e o ganho de peso neoessarlo para permibt que abrljam a mat..-.dade sexual Os exempbs a segu~r 1lustram a fonna oom a qual as mechdas CX>rTetivas deverAo ser tomadas em quatro srtua~s ddet'O(Ites: l1 Guia de manejo de matrizes COBB Peso do late fora da meta com 5 semanas Problema As aves- 100 gtamas (0.251b) ou menos obaixo J do peso. A~o Trace novarnonte a meta de peso para gtadualmtnto v obngor a meta de peso padrao com 63 dias (9 semanos) de idade. 1/ Problema As aves estAo mais de 100 gramas abaixo do peso. · A~~o Trace novamente a meta de peso para gradual mente 1/ otinglr a meta de peso padrao com 84 dlas (12 semanas) de !dade. j . 5.0 2400 Problema ~eves estao me-nos de 100 g.ramas acima do peso. A~Ao Trace nova mente a meta de pe$0 para gradualmente atanglr a meta de peso padrao com 49 dias (7 2000 Mmanas) de ldade. 11m Problema As aves estao mais de 100 gramas acima do poso. 4.0 A~lo Trace novamente a meta de peso para gradualmonto I l bngtf a meta de peso pacftlo oom 70 dias (10 semanas) de idade tall / .-1 v / ~ ~ v / / v I/ A 1/ ~ 17 v I 1400 3.0 1200 1000 2.0 800 v 1.' v [/ 1/ 1.0 400 200 I 1/ -o7t4~~~~-~~ron849t~1~1~1~t~~~~c~•~~m - · 0 2 3 4 5 6 1 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 22 Guia de manejo de matrizes COBB Peso do late fora da meta com 10 semanas Problema As eves est&o 100 gmmas a baixo do peso ~~ A~o Trace novamente a meta de peso para tl gradualmente atingir a meta de peso padrto com I/ 133 dills (19 semanas) de ldade. Probh ma As aves e&l&o 100 gramas acima do peso. II r; AcAo Trace nova mente a linha do pt?!so paraletamente • da meta de peso padrto ate 2 1 semanas. o peso 10 II deve retornar ao padr~o com 2:5 semanas de idade. . 5.0 2400 V; I/ ~ 1/ ~ I l/ l/ I ~ / v I/ / / ~ ~ v / / 1/ / / / 2000 11m 4.0 1axJ 1400 3.0 1200 1000 2.0 800 v v v v II 1.0 400 200 I 1/ -o114~~~~-~~ron~91~1~1~1~1~~~1c~•1~m - · 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 23 Guia de manejo de matrizes COBB Peso do late fora da meta com 15 semanas Problema As eves est&o 100 gmmas a baixo do peso v A~o Trace novamente a meta de peso para tl gradualmente atingir a meta de peso padrto com I/ 133 · 140 d1as (19-20 semanas)de idade. Probh ma As aves e&t&o 100 gramas acima do peso. II r; AcAo Trace novamente a llnha do peso paralelamente t da meta de peso padr<\o ate 22 semanas. o peso 10 II deve retomar ao padr8o com 26 semanas de klade. . 5.0 2400 ~ I/ ~ [/) v v I I /~ '/' / v 2000 4.0 1600 1400 3.0 1200 / v / / 2.0 600 v v v v II t.O 400 200 I 1/ -o7t4~~~~-~~ron~9t~t~t~t~,~~~~c~•~~m - · 0 I 2 3 4 5 6 7 8 9 tO II 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 2.4 Guia de manejo de matrizes COBB Peso do lote fora da meta com 20 semanas Problema As eves est&o 100 gmmas a baixo do peso I ~ A~o Espere mais uma semana para iniciar a ut»mu&a~ V; 1/ luminosa.. Trace novamente a linha do peso parolefamenle a da mela de peso padr6o ate I/ 5~ do produ~o d1ona: em seguida. o peso ~ aumentar' em resposta ao aumento no fomecimento I~ de ra~ao para a lase de pmdu~Ao. Problema As aves est3o100 gramas aclma do peso. I~ ~ . A~Ao Trace a llnha do peso paralelamente 8 da meta de VI peso padrAo em todo o proces.so. 5.0 2400 2000 ~ I v !/, I I / lim 4.0 I all / / v 1400 3.0 1200 / v / / 1000 2.0 800 v v v v II 1.0 400 200 ) v -o714~~~~-~~ron~~~1~1~1~1~~~1c~•1~m - · 0 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 25 Guia de manejo de matrizes COBB 8. TRANSFERENCIA DOS LOTES DAS GRANJAS DE RECRIA A idade em que os loles deverl!o ser transferidos para as gran)aS de p<od~o e determinada pMC~paimente pelas onota~6es diSponiveis. peso oorporal e programa de luz. A transferenoia pode ser bastante estressante para as aves e todos os esfor~s devem ser envidados para garantr que esta ocorra de forma tranqoaa. Ptaneje detaJhadamente lOdo o trabalho e manuseie as aves com cuidado. Antes da transfertncia. os gerentes respons.3veis pela recria e peta produc;:lo devem se reunir para discutir sobre o lote em quest.Ao. Uma c6pia dos registros da rase de recria deve ser transferida junta mente como lote • granja de postura. Os registros devem inelulr detalhes sobre enfermidades, pesos. program a de luz., intensidade luminosa, quantidades de rac;:Ao. hon\rio do fomacimento de rac;:~o. medlc.a¢es. programs de vacina~ao. nU mero de aves tranaferidos. consumo de 8gua e todas as outras inforrnac;:6es relevantes para ajudar o garenta da granja de produ~o durante o periodo de adapta~lo. Algumas veze.s 8 necessano fomecer ~ao adicional antes e depois da transferencia das aves. A quan6dade de ra~Oo extra eo hor<lrio em que deve ser fomeeida dependerlio da esta~oo do ano e da d1stincia do pereurso. E. 1mportante cuidar para que as aves nAo peream peso, condiciona· mento ou untformldade por causa da transferenc:ia. Elas devem ser capazes de encontrar comida e agua rapidamerltO 80 ehegarem a granja de produ~. Ao planeJOf o proeedomento de translerAncia, os segwntes l6pocos devem ser levados em oonSKier~o: o galpoo de p<od~lo deve estar pronto para receber o lote. com comedouros. bebedouros e ninhos em pleno tunceonamento. uma semana antes da data planeJada para a transferencia. Certifique·s• de que h8 nUmero suficiente d e caixas hmpas para uansportar todo o lote no inielo do dla. A seleylo final e a transfer6ncia dos machos deve ser feita 2 a 3 d•as antes da transferlmcia das f6meas. As f8meas devem ser observadas com cuidado e as aves com defeitos vislveis devem ser removidas antes da transler6neia ao galpao de produ~ao. A ttansfertncla deve ser feita a nolle ou no inicio dod~. Ap6s a transfertnoa. observe atentamente as aves. manipulando o papo, para certificar--se de que estejam consegutndo alimentar·se e beber ~gua. Caminhe pelo galplo com freq08ncia para inoentivar as aves a Ys.ar a ilrea dos slats. A altura recomendada doo slats 6 de 45 em (corea de 18 pot). 26 Guia de manejo de matrizes COBB 9. PERIODO DE PRODU<;:AO 9.1 REQUISITOS DE ALOJAMENTO E EQUIPAMENTOS 0 sislema de ven1j~ deve se< eapaz de alingir as lemperaluras dese)adas em uma ampla gama de condt96es chmiticas. Em dimas mais frescos. o volume de venttlay.Ao min1mo deve ser da uma troca de er a c&da 8 minutos. e .os exaustores devem funcion8f por 1 minuto em cada 5 m1nutos. ou 2 mtnutos em cada 10 minutos. Se a temperatura no gaJp3o exceder a temperatura de set point. o sistema de ventilay6o m6x•mo deve fomecer volume de ventilayao correspondente a uma troca dear a cada 5 minutos ate que a temperatura caia abaixo do set point Fornecta no mlnimo 15 em (6 pol.) de espa~o por f6mea nos eomedouros de corrente e urn comedouro tipo prato para cada 12 femeas para garantir que a raQAo seja distribuida em menos de 3 minutos. Os bebedouros tipo nipple sAo os preferidos para matrizes e devem ser instalados na proporctao de 6 a 8 aves por nipple. Os bebedouros pendulares devem ser instatados na propor~ao de um bebedouro para cada 60 a 70 eves. Aslinhas de bebedouros devem ser posicionadas eerca de 1 m (3 ~) • frenle do s1slema de ninhos para encorajar o uso doo ninhos. Os sislomas de ninhos manuais devem sec lomecidos na ~ de 4 aves por boca de ninho. N1nhos medntccc oclellVOS devem atender 50 aves/mz de wea de PISO do ninho. No caso de ninhos do ~po roloway, lomec.r uma boca de ninho para cada 6 eves. Avlartos com n inho mecinlco eomunltarto: Em todo o mundo. hi uma lendincia para se mecamzar a cdeta de ovos. A coleta de ovos em avuinos pode ser automatizada com ninhos indivtduais ou cotnun•tinos. 0 sistema de ninho meclnico IndiVidual 6 mais c:omum com a co.nfigura~o de avi•rios dos EUA com dois te~os slats e 1/3 de 6rea de piso no centro do aviiuio. Nesta eonfigura~&o. hi uma linha de ninhos meoAnieos em eada um dos slats. dando urn total de 2 hnhas de ninhos por avi,rio. 0 sistema de ninho comunitilrio 8 outra o~Ao para a coleta meoAnica dos ovos. Neste sistema, h~ apenas uma finha de ninhos automatioos oolocados na parte central do avi~rio com slats estendendo-se para fora a partir de ambos os !ados dos ninhos. H3, no entanto, quest6es muito importantes na configura~ao do avil\rio que precisam ser abordadas para evitar problemas com avos de cama. Prineipalmente, as aves precisam sentir-se COI1f011Aveis nos alall. para que pennane-;.am tempo sufioiente nesteloct~l para se famitiarizarem corn o sistema de ninho. Is to it c:onseguido usando-se: A propo,.lo de 50~% da area de pi so para 40-50% da area de alai. • Em aVlllnos com 12 metres (40 pes) de Jargura, o slat precasa lor aproximadamenle 2 metros (6,5 pils) de Jarguro de eada Jado do ninho. ·Em aVlllnos com 13 ou 14 mei!OS (44-46 pes) de Jargura. o slat precis& 1er ap<Oximadamenle 2,5 melros (8.1 pila) de Jargura de eada Jado do ninho. Reduz• a 1ndl'l~ do5 sla1s com eles mais largos ou 10rn&-lo quose plano. A maJOr pane das ll'lhas de eomedouros das fomeas ~ eotar oobre os slato. - Ovando voc6 rem slals com 2 melros de Jargura. oooque a hnha de bebedouros em frenle ao mnho e 1nstate uma hnha de oomedouros das temeas sobre o slat. ·Quando we61em slats com 2,5 melros de Jargura, a posslvol lor duos J1nhas de comedouro das Nmeas sobra os slats (volta complela). - Em aviirios com altas densidades femeas por ma:, deve-se cotoear uma hnha de oomedouros para as fAmeas na 6rea de piso. 27 Guia de manejo de matrizes COBB Nunca coloque bebedouros na area de p1so . Recomenda-se as segu1ntes dJshinclas: ninho para a l"'ha de bebedouros, 60-70 em: bebedouros para comedouros. 6().70 em. AsluzM devem "' colocadas fora da area de slats (sobre a «ea de ptSO~ de modo que nao OCO<Ta lorma~to de sombra dos slats na area de poso. - A area de ptSO deve le< 1ntenSidade de luz sufiaente (80-t 00 lux). com d1stnbU1~o uniforme . • As tAmpadaa devem ser Joealizadas para perml!W" 2-4 lux na par1e de tr8s do ninho. • NAo sAo necess8riasl6mpadas extras dentto ou diretamente aetma do ninho. Ao usar o ninho moctnico comunit3rio. as seguintes diretr•zes slo recomendadas: Existem 2llpos de ninhos de uso corrente: 4()..41 em de profund•dade ou 45·46 an de profun- didade por 240 em de eompnmento. Cada unidade de n1nho tem 4 locais de entrada, 2 em cada lado. Com 40·41 em de profundidade de ninho. calcular +/- 230 fGmees por m6dulo de ninho (4 entradas) ou 58 f6meas por entrada e>u 96 femeas por metro de comprlmento de ninho (48 lemeas de coda !ado do ninho por 1 m de comprimento do nlnho). Com 45-46 em de profundidade de ninho. c.alcular +/- 265 16meas por m6dulo de n inho (4 entradas) ou 66 f6meas por entrada ou 110 temeas por metro de compnmento de ninho (55 fimeas de cada lado do ninho por 1m de comprimento do ninho). Eate sistema de ninho mais profunda pode ser usado em avi3rios mais largos 9.2 MANEJO DE ARRA<;o.warro OAS FtNfAs DO INICIO DA ESTIMLAAC;AO LUMINOSAATt 0 PICO DE PROOl.JC;AO0 pe<lodo que oompreende o inieio da estimula~o lum1nosa ••• o pooo de p<odu~ e um dos ma1s crit.cos na VJda do lote de matrizes em terrnos de nutri~lo. Ap6s a estimutac;Ao tuminosa. as ftmeaa farlo a parti~Ao dos nutrientes disponlveis entre a manutenc;Ao. o creseimento e o desenvolv1mento do sistema reprodutivo. Um programs de manejo bern elaborado pode inftuenciar na forma com que essa parti~ao ooorrera. Do lnfeio da estlmulac;lio tuminosa ate o inicio da produ~Oo, fornecer all menlo de aoordo com o peso da ave. Quando as aves recebem estimula~Ao luminosa com as oondic;6es eorporais adequadas, esse perlodo geralmente requer pequenos aumentos na quantidade de rac,ao (4 a 6g/aveldia ou 0 .9-1 .31b/100 avesldia). Programas d• arra~oamento bern elaborados, do inlcio da estJmutac;Ao luminosa ao inicio da prod~Ao tamWm ajudarAo a: Conllclar o peso clas femeas. lsso e espeaalmente verdadeiro em aves oom !Taco condiCIOnarMnto. polS provavelmente nao responderto • est•mula~o lumlflOSa e util• zarlo 1 p1rt1QIO maior da rac;.Ao para manter o peso e 1 menor para a forma~Jo do SISie<na reprodu!M>. Conrrotar o peso dos ovos Reduzw • OCO<T6ncia de mortaficlade na lase de prod~lo (prolapsos. Sindrome da Morte Sub<ta, infartos, eslaalose (figado gorduroso). etc.). Consulte 'Tendencias Semanais de Mortafidade' na pr6xima pagina. 2.8 Guia de manejo de matrizes COBB Tend~ncias de Mortalidade Semanais Teodenaas de mortalodade semanaJs de doos grupos de 12 1otes de empresas usando dlfereotes p10gr0mas de aiT'I~mento apc>s a esm~ula~ lumlnOSa 0 p<Ogrema de ar_..,ento agressivo gerou mot1abdade e><1ra no onlao da prod~o e aparenlemonta alguns efe<os que perduraram o resto da voda do tole .... 1.10 a< -; 1.00 .. .. E ,., u. Ill "' -o Oi c: "' E ., (J) ., -o .. 3! Oi t: 0 ::;: 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 0.20 0.10 0 .00 V\_A ,.P ........ \1\ I " ·~ A -/\.-.. ..... lr I \J':::::. -- ..... ..,... /\-/'\.. \ '-"'J ~ "'- '" h/ 1921n~v~~~~u~~~~v~~~~~~~ ldade (semanas) PadraoCobb AgresSfvo • Conservador • Ra~llo em g/ave/dia (lb/100 aves/dia) Conservador Agressivo Esllmula9Ao Luminosa 102 (22.4) 104 (22.9) 5% 128 (28.2) 141 (31.1) Pico 162 (35.7) 170 (37 .4) Observe e manipule as aves para examinar o papo e certifique-se de qua estejam se ali men· tando e tMbendo ~ua. Veriflque a mass.a muscular de peito paro monitorar sua conformayao corporal. Pese as f6meas toda semana. ooletando uma amostra de 60 a 100 aves por galpao ou o equi-valente a 1% a 2% da populayao. Cateule o peso m6d1o das aves e a uniformidade do lole. C<>n1rouo a,_""**' com base nopesoc:orpornlali ~da ~ciioria; -lase emdanlo os aumentos na quanbdade de r~ deverao ser reallzados de IICO<do com a prod~o diaria de ovos por galonha Ouando o lote abngir 5% da prod~ diana. deve-se seguir o programa de a~mento vosando a prodU9ao. 0 programa pode ser fedo dedUZlndo a quanbdade de ra~ao atual. aos 5'!4. da produ~. da quantidade de ra~ no poco. Calcular a quanlidade a ser aumentada para eada aumento de 10% na prod~io de ovos. A ingestao mboma de ra~Oo. no pico, devera ser atingida aos 60-70% da prodU9Ao diana de ovos por galinha. Esse nUmero maximo dependera do valor energ8tico e da forma fisica da ra~Ao. mas para fins prabcos. senl eerca de 168 glave/dia (371b/100 avosldia) no caso de ra~ao farelada ou 162 glavo/doa (35.7 lb/100 avesldia) no caso de ra~Oo tnturada ou peletizada para fomeeer 465 kcal/avo/dia (1.95 MJ/kg). 2:9 Guia de manejo de matrizes COBB As avK de..,lo - capazes de manter o p;co de prod~ com 25 g de proteina por dia. A vanat;lo na temperahxa do galplo influencia a quan- de ~ exogida pelas aves. A temperatura do golplo deve ser mantida entre 15'C (59'F) e 25'C (77"F). As quanlidades de ~ forneada devem - OJUStadas de modo a se adequarem a temperaturas fora dessa faixa. Calculo da Quantidade de Ra~ao na Produ~o Gram as Libras para por Avo cada 100 aves Quantidade 6 Produ~Ao Oiaria de%: 130 28.6 Ouantidade Maxima de Ra~o (Pico): 166 36.6 Quonlidade a ser aumentada: 36 8.0 NUmero de aumentos: 6 6 Quantidade de ra~fAO a aumentar por cada 10% 6 1.3 1- Padriio AI""'' Produ~o de Gramas Libras para Gramas Libras para ovos ave/dla porAve cada 100 aves porAve cada100aves 5% 1 2j Fi 1 -21 1 1 ~ 35 2 -Ws-65% 36.6 Favor consultar seu Assistente T~cnico da Cobb para obter mals lnformay6es a respeito do fomecimento mdlximo de ra~Ao, redu~ao da rat;ao e assllntos relacionados. Para garantir desempenho constant&, evite mudanyas na formulayAo da rayAo. Verifique a qualidade de eada carregamento de rayao e imediatamente comunlque eventuais problemas. Oevem ficar retlclas. na granja, amostras da ra~~o (1 - 2 kg) fonnecida as aves para permitir futuros testes no caso de problemas na produ~ao. As amostras devem ser armazenadas em um local fresco e eiCUro e essencaat d1spor de um m8todo preciso para pesagem da ~0. 0s SIStemas de pesagem devem ser mpecionados semanalmente. caJc:tAe a quanbdade de ra~4o oom base no nUmero real de eves. e nlo no nUmero de aves que foram alojadas 0 tempo decomdo para quo o lote CClOSUma toda a rat;lo dover• ser de 2.5 a 3 horas no p;co de produt;lo Caso 0 tempo de consumo mude abruptamente, sera pr<>Ciso inves6gar imed•atamente a ,..,.lo dJsso. pols pode indiear problemas. 0 fomeamento de outra ra~Ao para a segunda fase de produt;lo. contendo nlveis menores de acldos grax.os essencia1s e maiores de cSJeio. pode ser ben6fico com cerca de 40 semanas. Fornecer rac;Ao lan~ada sobre a cama pode ser ben8fico para manter a fertilidade. Essa rac;ao dove ser fomecida no fll'n da tarde, na taxa maxima do 0 .5 kg para cada 100 aves. 30 Guia de manejo de matrizes COBB Evite o desperdrcto de r~Ao. Veriftque se ha. comedouros estragados e se ha vazamento nos sitos de ra~o. 0 ntvel de rae;ao nos comedouros deve aer de um ter~ da profundJ· dade. Venfique doanamento a abertura das saidas de ra~ 0 arra9(tamento deve ser ferto apenas na pt"ese~ dos enearregados e em um Umco periodo continuo. Nlo dtvlda a ~~o a nao ser aquela que ser61.a~da sobre a cama. 0 sis·tema de oomedouros deve funetonar continuamente ate que toda a ra~ seJa d1stnbulda. Os Silos de rae;lo a granel devem ser esvaziados quando oeorrer mudan~a no tipo de ra~Ao e pelo me nos uma vez por mes durante a produ~Ao para manter a boa qualidade da ra~Ao. 9.3 EXIG£NCIAS DE AUMENTO DE PESO DO INfCIO DA PRODUC,:AO ATE 0 PICO 0 peso das fGmeas fornece uma id6ia clara do que est6 ooorrendo em um determinado lote. Esse e o parAmetro meis lmportante para saber se as aves estAo reeebendo ra~Ao suficiente para atingir a produ~Ao maxima com reservas de gordura suficientes. 0 pico de prod~Oo • determinado pela uniformidade do Iota. o peso das aves e o programa de arra~oamento adotado na fase de rec:ria. Uma boa referlnc1a conslSte em medir o ganho de peso das flmeas do inlcio da postura ate a idade no ptcO de produ~Ao de ovos. 0 inicio da po$tura pode ser definido como o peso obtido semanatmente entre a produ~Ao de 0 .5% e de 3.0~. O.vo ocorrer urn aumento de 18 a 20 fXl" cento no peso das f6meas. da pe$agem inicial ao peso no poco do produc;lio. Urn ganho de peso onfer10t a 18 por cento pode indicar necessodade do manter as quantidados miximas do ~Ao por urn periodo um pouco mais k>ngo para aquele loll. Ganhos de peso acima dos 20 por cento ind•cam que as galinhas estao recebendo ma• nutnentes do que neeessitam para manter a produ~ e, portanto, pod&-.se mictar a red~lo da ra~lo. Essa regra do aumento de 18-20 % do peso e utilizada quando o peso das f6meas se encontra entre 2.800 e 3 100 gramas. com media de produ~lio semanal de 0.5% a 3 'lb. Se a produ~ao na primeira semana ultrapassar 3 %. o peso m&dio pode ser calculado combase na .semana anterior. Se o lote lnicla a produttao com peso ebaixo de 2.800 gramas. as aves precisarao de um aumento de mais de 20% no peso para atingir o pico com volume suficiente de reservas de gordura, a fim de manter a persistencia da prodw;:ao. Se o tote inicia a produ~ao com peso superior a 3.100 gramas, o lote podert~ apresentar bon& resultados com um aumento de peso menor que 18%, simpfesmente porque as f8meas ja acumularam uma boa reserva de gordura. 31 Guia de manejo de matrizes COBB An~lise de 3 SltuaQOes nos Lotos: Lote 1 Lote 2 Lote 3 Aummo ae peso % 0. """""''0 o_aumeniO Ida de cCfl)Ofal de Ro~lo om g Prod~Jo depesoe depesoe 1~ lnsufocienle demasiado 24 2900 125 2 2900 2900 25 3000 (+100) 135 17 2950 (+50) 3100 (+200) 26 3100 (+100) 150 38 3010 (+60) 3300 (+200) 27 3200 (+100) 165 55 A qwnlidiJ~ ~ Quantidade 28 3300 (+100) 165 70 taf'o~veSM •rouS.Vade eumflt'ltada mais ta~ fome<ida. 28 3380 165 79 tapldam&nte para /ljcJstar a quantidade 30 3440 (18%) 165 82 CIJlJf maJs reservas de l'8f8o dos Jotes ~ gotdiH8 ou 0 mais jovens. Pode.se 31 3480 (20%) 164 84 resu/lado sera ~r a reduzir a Comport•m.n:o notm~t~ft um ~o. .. fH Aqmzt• m«><>r pico ~ quantidade de m~ produ91o quando o peso sofTer aumento de Wh. Como pode ser observado na tabela, os dados maTs lmportantes para acompanhar o desempenho do lote sllo a klade, o peso, a quantldade de ra~io e a porcentagem de produ~ao, allados ao momonto em que e lnlclado o aumento de luz. Os padrOes pu- blicados sio apenas referincla.O encarregado poderil calcular, a partir do inicio da pro .. du~ao, qual devera ser o peso das aves no plco da produ~ao, e entao adlclonar mals 200 a 400 gramas para obter a meta de peso final das tCmcas com 65 scmanas de idade. Nesse caso, o encarregado poderil calcular o peso padr3o de cada lote para o periodo de produ~ao. 9.4 ARRA~OAMENTO NA FASE DE POS·PICO /REDUc;:AO DA RAc;:AO A galinha carrega alguns genes para exoelente desempenho de frangos de corte que pod em ser observados em sua progltnie. A f6mea poderD facilmente ficar acima do peso, o que ira causar problemas de persistencla de poslura e fertilidade nos estagios posteriores da vida. Oessa forma, $ preeiso ter cuidsdo com o arra~oamento do lote depois que o pico de produ~o for atingldo. De modo goral, o pico do produQao e definido como o ponte em que a porcentagem m6dia de produ~Ao ave/dia nos 5 dias mals reeentes eome~a a diminuir. Nesse memento. a redu~Oo da quantldade de ro~Ao fornecida e importante para manter o desempenho adequado das galinhas. A prime ira reduQ'O 6 de normolmenle 2 a 2.5 gramas por ave (0 .5 lb/1 00 aves) lsso pode ser repetido na semana segulnte fazendo·se outra redu~Ao da mesma quantidade. As redu~Oes semantus aubseqOentes serlo normalmente de 1 grama por ave (0 .22 lbl 100 aves) por semana ate atmgir uma redu~Ao acumulada de eerca de 14% em rela~Ao a quanlidade de "'9'0 no p100. l2 Guia de manejo de matrizes COBB CUIDADO! Voilrios fator•s devem ser lev ados em considera~o ao se determ~nar o eronograma para re<luo;io da allmenlao;jo: Nivel do pleo de produo;jo. Quando um lote ~· um bom poco de prod~. a diminuio;io preeoce da alment~lo pode afetar negativamenle a taxa de postura, uma vez que as aves preasam dos nutrientes para manter a producao de ovos. Por outro tado, se um tote apresenta baixo p.oo. a recluc;.Ao da aJimenlafclO deve ser fEHta ma1s raptdamente. pois as aves n3o necess1tam de altos nlveis de nutrientes e irAo somente oonver1er o alim~to em um ganho de peso ondesejjlvel. Quantldade de Ra~Ao de Plco. Quando urn lote ingere 470·480 KcaVave/dia (1.966·2.008 MJ/ave/dla), 6 melhor (e conveniente) reduzir as quantidades de raQio mais eedo e com maior frequ6ncla do que para um lote que receba apenas 440~450 Kcal/ave/dia (1 .841-1 .883 MJ/aveldia) no pico. Peso das Fimeas. 0 monitoramento preciso do peso 6 fundamental ness a fase. Um lote que esteja ganhando peso excessivamente ficar3 com sobrepeso rapidamente se o fomecimento de ra~o nAo for reduz•do. Um lote que nao esteja ganhando. ou mesmo perdendo peso, durante e ap6$ o p.eo provavelmente necessita de mais alirnento para manter a produ~ de ovos. A mampul~ pen6doca das aves, juntamente com a pesagem, e necessaria para determmar mudan~s sutos na oonlorma900 corporal, e cond~ das reservas corporalS das 16meas Massa dos Ovos. A massa dos ovos e de100nonada atraves da mulbpl~ da produ~ diana pelo peso m6doo dos ovos. (Consuftar pagna 41 ). Embora o lote possa ter ultrapassado o pico de produ~o. o tamanho dos ovos pode continuar aumenlando, e as galinhas precis~ dos nutrient" adequados para manter a produ~ao. Tempo de consumo da rao;ao.o tempo de oonsumo de 1.5 (no casode <891o peletizada e toiurada) a 3 horas (farelada) 6 considerado ideal. Urn lote que consome sua ra~lo diana em um periodo menor que esse nOo est• reoebendo os nutrientes neoass,rios e as aves estOo oom tome. A redu~Ao do fornecimento de alimento ir.i afeta r negativamente a produ~ao de sse lote. Por outro lado. quando o lempo de consumo da ra~Ao ultrapassa 3.5 o 4 horos, o lote esta reoebendo alimento demais, e as aves rapidamente ficarao com sobrepeso eo Iota ficara desuniforme. A redu9Ao precoce da alimentayao sera nece:ssa1ria nesse caso. ATEN<;:AO: V6rios fatores podem aletar o tempo de consumo. Inclusive: 1. Forma flsoca da ra~lo (peletizadaltrituradalfarelada) 2. Mat6nas pnmas da ~ao 3. Temperaluras aftaslbaixas 4. Sosternas de bebedouros (nipples ou tipo calha) 5. Sostema de comedoums e velocidade de <listn>~Ao da r~ 6. Posslvoos enfermodades 33 Guia de manejo de matrizes COBB 10. MANEJO DOS MACHOS A ehave para obter bons niveis de eclodibilidade das atuais matrizes de corte e desenvofver programas de alimentcu;ao e de manejo que permitam o desenvolvimento adequado do sistema reprodutor dos machos, ao mesmo tempo em que controla seu potencial de creseimento e capaeidade de acUmulo de mUsculo peitoral. 0 perfil de crescimento dos machos eo mais importante fator relacionado a fertil idade do lote. Os machos devem ser pesados pelo menos uma vez por semana. da 1" it 3Qi semana de idade e pelo me nos uma vez cada duas semanas ap6s essa idade. 10.1 RECRIA lniciar corretamente a cria~o das aves e fundamental para a uniformidade de peso e para o desenvolvimento adequado dos 6rgaos e do esqueleto, relacionados a futura fertilidade dos machos. E importante que os machos a1cancem as metas de peso semanais de acordo com o padrao. Para obter melhores resultados, os machos e as femeas deverao ser criados separados ate as 20 semanas de idade. Nos galpOes modelos Dark-house e sombrite a intensidade de luz (no minima 20 lux) e a dura~ao suficiente da luminosidade devem estar disponiveis para garantir que as aves consumam a quantidade desejada de ra~ao durante as primeiras 4 semanas. 0 desenvolvimento do peso nas primeiras 16 semanas e um grande determinant& do tamanho das aves mais tarde. Os machos mais pesados alc.a~arao maior tamanho. portanto os pesos dos machos devem ser mantidos bern pr6ximos ao peso padrao de 4 a 16 seman.as de idade. Uma forma de conseguir isso e separar os machos mais pesados com 3 a 4 semanas de idade, atraves de selet;:ao visual. e entao controlar o peso no periodo de creseimento. Teste de Padrao com 8 semanas - Manipular todos os machos e remover aqueles com defeitos vislveis (fenotfpicos), como par e.xemplo, dedos curves ou tortes, anormalidades da coluna, dos ethos e do bico. Situaqoes que geram bons resultados a campo Macho sob estrito controle de peso Tamanho da grade 45-46 mm de largura x 60 mm de attura Resuttado: Fertilidade alta. adequada e persistente Macho grande com born controle de peso na produ~ao Tamanho da grade 45-46 mm de largura x 60 mm de altura Resuttado:Fertilidade alta, adequade e persistente 34 Macho grande sob controle de peso inadequado na produ~ao Uso de ra~ao para machos com 12-13% de proteina para manter o mUsculo peitoral em forma de "V Resultado: Fertilidade aeeitavel e persistente Guia de manejo de matrizes COBB A uniformidade se toma cada vez mais important& com a conforma\:~O dos machos de hoje, nao s6 para obter uma distribu~ao uniforme de femeas por macho na esta~ao. mas tambem para controlar o tamanho dos machos. Em galp6es de produ~Ao com slats, os machos com peso pr6ximo ao padrao Cobb irao apresentar menos problemas de pemas e boa fertilidade geral. Criados no piso, machos maiores podem ser usados oontanto que o mUsculo peitoral n~o seja grande demais, o que pode causar desequilibrio no memento da cOpulae problemas de fertilidade. Ap6s 16 semanas de idade, estimule os machos oonstantemente oom rat;:io para manter o peso eo desenvolvimento dos testlculos. Qualquer grande estresse ou queda no peso. ou ate mesmo a estagnayiio do crescimento entre 18 e 27 semanas resultara em testfculos menores e menos uniformes nos machos e niveis iniciais. mais baixos de eclodibltidade, podendo resuJtar em baixa fertilidade ao Iongo de toda a lase de produv8o. Ao fazer a transferencia dos galpOes de recria para os de produ~o. leve em considera~o o seguinte: Recomenda-se transferiros machos para o gatpao de produ~3o de 3 a 5 dias antes de transferir as femeas. lsso ira ajudar a treinar os machos quanta ao uso do sistema de distribu~Ao de ra~ao. resultando em me nos "roubo'" de ra.yao e mefhor controle de peso corporal. F~a a sel~ao dos machos de modo a deixar uma proporyllo maeho/f~mea de 7-11% na transfere.ncia. Setecione apenas machos saud3veis. sem defeitos esqueteticos visfveis. Procure manter uma poputa~o com peso m&dio. descartando ~o s6 os machos abaixo do peso como tambem aquetes muito pesados. (Os machos pesados sao ideais para o spiking). A recomendat;ao e manter uma proper~ para acasatamento de 9% (com galp6es equipados com slats, onde os machos tendem a ser mais agressivos quanto ao territ6rio) a 11% (no piso) com 23 semanas. 0 descarte de machos em mas condi¢es, grandes demais ou com problemas esqueteticos ou de pernas deve ser feito regularmente. A ra~ao destinada aos machos em mas oondit;6es sera ingerida pelos outros machos, que ir:io. por sua vez. fiear acima do peso. Procure combinar grupos de machos mais pes.acfos com fAmeas mais pes.acfas e machos mais !eves com temeas mais !eves. E. importante garantir uma boa sincronizac;~o da maturidade sexual de machos e f~meas e' um diferencial de peso adequado. lsso ira ajudar na reoeptividade das f8meas e a eficiencia do aeasalamento. A meta de diferencial de peso de 20 a 40 semanas deve se aproximar de 500-600 g e ap6s as 40 semanas. de 800·900 g (+23·25%). No entanto, e possivel ter machos com peso corporal mais baixo na fase de produt;~o. e muitos lotes apresentam bom desempenho com uma drteren~a de 20% no peso em rela~ao ao peso das f8meas. 10.2 ARRA<;OAMENTO DOS MACHOS E TENDENCIAS DE PESO DURANTE A FASE DE PRODU<;AO Um desafio para o gerente da granja, e para o sistema de alimentat;Ao esoolhido, e a distribuit;.Ao de uma pequena quantidade de ra~ao por macho o mais uniformemente possivel, para manter todos os machos com cre-scimento e com nlvel de atividade uniforme. E alta mente recomend{Jvel usar o sistema de arrac;oamento com separac;ao de sex.os na fase de produt;~o. 0 legitimo aiTa!fOamento com s.epara~ao de sexos implica os machos n~o terem acesso a rat;ao das femeas e vice-versa. Um arranjo comum consiste em instalar um sistema de excrus:lo de machos nos comedouros das f4meas (grade, barra de rotagem, tabua) e uma linha de comedouros do tipo prato, calha ou tubular para os machos. A grade de exclusao dos machos deve oferecer restrit;ao vertical (60 mm) e horizontal (4Smm) (Consulte o item Comedouro para Femeas na pr6xima pilgina) . Nos sistemas de restric;ao vertical com tabua ou barra de rolagem, a restric;ao vertical deve ser de 50-55 mm. 35 6 Guia de manejo de matrizes COBB O•ferentes metodos de exclusao para os comcdouros dis ffmeu. Uma grade na extremtdade esquerda e uma barra de rolagem na t xtremidade d1reita. 45mm .j. . . /. 60 "' 111 ..7{/r'fXXXXXX \ J I \ I E. iguatmente lmpor1ante evitar que as f6me.as oomam a ra9Ao do oomedouro dos machos. Mantenha os comedOllros dos machos a uma altura que obrigue os machos a se esticarem ligelramente para oomer e evitar que as f6meas os alcanoem. Os comedouros dos machos sempre devem permaneeer estaveis e n~o devem balan9ar. A altura dave ser ajustada com freq06ncla c:om base na observa~ao do oonnportamento das aves ao se alimentarem. pelo menos uma vez por semana ate as 30 semanas de idada. Reoomend .... e veementemente nao fazer o corte da crista dos machos. A crista completa ou parc•almente eortada ajuda a restringir os machos no 1nie~o da ptO<fu~lo. Enttetanto, a exclusao total n~ ocorre ate quo as crislas estejam completa,.,.nte cleserwoMdas (28-27 semanas de idacle) £mUlto ompOf\ante leva< isto em c:ons;de~~ 0 treinamento e a chave para o sucesso do sistema de amo~mento com separ~o de sexos. Os machos preasam rapedamente identdicar e usar os eomedouros e.specific:os para etes. A melhor o~o 6 usar o mesmo tipo de comedoui'O pata os machos na recria e na fase de prod~~. Entre as outras ~· destacam-se: Ubl~llo de comedouros ~!Seas· nos gatpOes de recna. Por exemplo, se os mochos forem altmentados no comedouro de COITente e na prod~lo irlo se alimentar em comedouros do tipo prato c:oloque alguns oomedouros tlpo prato no galpao de recria e adicione ra~lo manuatmente. Os machos irAo entAo aprender a identifiear os pratos oomo sendo comedouros. Transferlr as machos alguns dias antes (2·3 dias) para que sejam treinados a comer nos c:omedouros ospeclficos destinados a eles antes da chegada das f6meas ao galpiio de produ~llo. tmciar primeiro o funcionamento dos comedouros dos machos. Para os machos, 6 melhor fazer pequenos aumentos de ahmento (3-5 g/semana ou 0,66 ·1 .1 hbras / 100 aveslaemana). do transferencia ate o peso adu~o (30 oemanas) 0 ponto-chave e morutorar os pesos corpora is semanafmente e ajustar a quanudade de ra~lo de acordo com os m8$mos E pooslvel que a quantidade de ra~ preciSe "" manbda oonstante por algumas semanas enquanto OCOtTe de os machos •roubacem· alimento do comedouro das f6meas. Se o macho comer demasradamente ap6s a transterenaa. o resuttado sera o des&nvolvimento continuo c1e sua estrutura prodUZindo machos maiores que neceSSitario cle mais en«gia para manter seu peso. Os machos apcesentacao matundade sexual tard•a que podera afetar negativamente a ferulidade em toda a lase de prod~o 0 macho adulto pocle manter·se bastante ativo e em boas oond~Oes com 370.380 KcaVmacho/ dia (1.5-18-1 .590 MJ/macho/dia) e 20-21 g proteina bl\lta/macho/dla (no caso de ra9Ao trijurada. ca1cular cerca de 5 g a menos do que com ra~Ao farelada). Os machos sexualmente ativos dificilmente fica rio com sobrepeso. 36 Guia de manejo de matrizes COBB Ap6s 30 semanas. os 1nCt81Mfltos de ~ devem ser moddic:ados de acctdo axn as tendencias de peso 0 •deal 6 fornecer pequenas quanhdades de tl~lo com 28-30 semanas para permlbr ligefO$ aumentos de almento ao Iongo da lase de prod~ de modo a manter os ganho$ de peso odequedos e manter os machos esbmuledos e oiNOS (1·2 glsemana ou 0.22· 0.44 tibras/100 aveslsemana a eada 3-4 semanas). Esse au"*lto 6 especia.,.nte importante em galp6es com slats. pnncipalmente ap6s as 40 semanas de tdode. Caso o peso dos machos aumente muito rapk:Samente com 2S..29 semanas, uma opyao e reduzir a quanbdade de ra~Oo (5 a 10 gramas, mas nao mall quo 5 g de uma s6 vez) para se aproximer das neoessKfades reais dos machos. IS$0 deve ser
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