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Introdução de novos alimentos 10 passos segundo a SBP e OMS Leite materno exclusivamente até os 6 meses Cereais, tubérculos, leguminosas, carnes, hortaliças Proteínas heterólogas e glúten Ovo e peixe A partir dos 6 meses, leite materno até os dois nos + inserçãoo gradual de outros alimentos Após 6 meses, alimentos complementares 3 vezes por dia (com leite materno) e sem leite materno 5 vezes ao dia Acompanhar os horários de refeição das famílias com intervalos regulares e respeitando o apetite da criança Horários mais rígidos dificultam a capacidade da criança de distinguir a sensação de fome e saciedade Lanche faz parte das cinco refeições diárias A alimentação complementar deve ser espessa no inicio e deve ser oferecida com colher. Além disso, a consistência inicial deve ser pastosa evoluindo gradativamente até à alimentação familiar As refeições já podem apresentar densidade energética maior (g/caloria) Oferecer alimentos variados Oferecer frutas, verduras e legumes Alimentos consumidos pela família já podem ser oferecidos as crianças desde que possuam características nutricionais adequadas ( excesso de sal, gordura e açúcar, condimentos industrializados) Água filtrada e fervida já pode ser oferecida Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes , balas, salgadinhos e etc Cuidar da higiene no preparo alimentar Estimular a criança se alimentar mesmo que doente Alimentação complementar Deve ser iniciada após os 6 meses já que o leite materno não consegue mais suprir as necessidades nutricionais da criança. Nessa fase, todo cuidado deve ser tomado para evitar a contaminação da criança . Os alimentos complementares devem suprir 200 kcal por dia entre 6 e 8 meses, 300 kcal dia entre 9 e 11 meses e 550 kcal por dia entre 12 e 23 meses. A densidade proteica deve ser de 0,7g por 100 kcal dos 5 aos 23 meses, os lipídios devem garantir de 30 a 45% da energia total. A alimentação complementar deve conter alta densidade de minerais e vitaminas que são essenciais para o crescimento da criança. A água também é importante pois os alimentos complementares possuem uma quantidade maior de proteínas e sais o que pode sobrecarregar o sistema renal. O sal deve ser evitado nas papas e sopas pois o conteúdo de sódio intrínseco dos alimentos é eficiente. Frutas podem ser iniciadas de acordo com o desenvolvmento neuropsicomotor da criança em forma de papas 1 vez ao dia em dois turnos. Optar por frutas com fibras e de características regionais é uma ótima opção. A única contraindicação é o uso de frutas que causem intolerância ou alergia. Sucos podem ser utilizados em um volume máximo de 100ml/dia. Fazer teste prévios e gradativos (várias exposições ao mesmo alimento) é um caminho para evitar a neofobia, medo do novo. Papas com alimentos amassados possuindo cereais, tubérculos e etc é uma opção. Deve-se observar a capacidade de mastigação e digestão da criança. A OMS recomenta duas a três refeições por dia dos 6 aos 8 meses, três a quatro par dos 9 aos 24 meses e após 12 meses, lanches tradicionais. A amamentação pode ser mantida. Evita-se água de coco. Alimentação artificial Na impossibilidade do aleitamento materno, a fórmula infantil é uma opção a satisfazer as necessidades do lactente. Até o sexo mês, a formula infantil em quantidades de volume e concentração adequadas deve ser utilizada. Em geral, 500ml/dia proporcionam 60% das necessidades nutricionais. Alimentos lácteos não devem seguir o mesmo padrão que possuem nas crianças que recebem aleitamento. O leite modificado para uso infantil é baseado no leite de vaca. Esse recebe modificações que tentam adequá-lo as características fisiológicas da criança em relação a qualidade e quantidade de micro e macro nutrientes. O método utilizado é a mistura de leite desengordurado com soro lácteo desmineralizado com adição de gorduras vegetais para aumentar o conteúdo de ácido linoleico e ácidos graxos insaturados de cadeia curta, de vitaminas e minerais. A adição de ácido láctico ou cítrico ao leite de vaca é uma ação que garante maior digestibilidade e inibe o crescimento de patógenos devido a acidez do pH. Suplementação vitamínica Vitamina K1 de 0,5a a 1 mg – intramuscular ou o dobro via oral para garantir uma prevenção contra sangramentos devido a falta de fatores de coagulação. Exposição ao sol para garantir a síntese endógena de vitamina D. Tempo necessário: criança nua 30 min por semana Vitamina C só em casos que a mãe não tenha dieta adequada Vitamina B12 para mães com alimentação vegetariana exclusiva A administração de Ferro para evitar a anemia ferropriva
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