Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MORFOLOGIA II - EMBRIOLOGIA ANDRÉ P. MURALHA AULA 3: 25/08/2009 FORMAÇÃO DOS VASOS ARTERIAIS E VENOSOS • VEIAS VITELÍNICAS. � Seguem do SACO VITELÍNICO para o embrião. � Passam pelo SEPTO TRANSVERSO e entram no SEIO VENOSO. � A VEIA VITELÍNICA ESQUERDA involui, enquanto a VEIA VITELÍNICA DIREITA forma a maior parte do SISTEMA PORTAL HEPÁTICO, bem como a PARTE SUPERIOR DA VEIA CAVA INFERIOR. � Mais tarde as VEIAS VITELÍNICAS se ligam aos SINUSÓIDES HEPÁTICOS. • VEIAS UMBILICAIS. � Correm em cada lado do fígado e transportam sangue oxigenado da PLACENTA para o SEIO VENOSO. � Com o desenvolvimento do fígado, perdem suas conexões com o coração e se ligam ao fígado. � A VEIA UMBILICAL DIREITA e a PORÇÃO CEFÁLICA DA VEIA UMBILICAL ESQUERDA (entre o fígado e o seio venoso) desaparecem. � A PORÇÃO CAUDAL PERSISTENTE DA VEIA UMBILICAL ESQUERDA vira a VEIA UMBILICAL, que transporta todo o sangue oxigenado da placenta para o embrião. � No interior do fígado o DUCTO VENOSO conecta a VEIA UMBILICAL à VEIA CAVA INFERIOR, permitindo que a maior parte do sangue que vem da placenta vá direto ao coração, sem passar pela rede de capilares do fígado. • VEIAS CARDINAIS. � Constituem o principal SISTEMA DE DRENAGEM VENOSO do embrião. � Um par de VEIAS CARDINAIS COMUNS drenam para o seio venoso. � Cada cardinal comum é formada pela união de uma VEIA CARDINAL ANTERIOR e uma POSTERIOR. � As VEIAS CARDINAIS ANTERIORES drenam a região CEFÁLICA do embrião, enquanto as VEIAS CARDINAIS POSTERIORES drenam a região CAUDAL. � As veias cardinais anteriores realizam anastomose e o sangue da VEIA CARDINAL ANTERIOR ESQUERDA é desviado para a VEIA CARDINAL ANTERIOR DIREITA. Quando a porção caudal da veia cardinal anterior esquerda se degenera, esse desvio se torna a VEIA BRAQUIOCEFÁLICA ESQUERDA. � A VEIA CARDINAL ANTERIOR DIREITA e a VEIA CARDINAL COMUM DIREITA originam a VEIA CAVA SUPERIOR. � As VEIAS CARDINAIS POSTERIORES desenvolvem-se principalmente como VASOS DO MESONÉFRON (Rins Intermediários) e desaparecem quase completamente com esses rins transitórios. Os únicos derivados adultos das veias cardinais posteriores são a RAIZ DA VEIA ÁZIGOS e as VEIAS ILÍACAS COMUNS. � As veias cardinais posteriores são substituídas pelas veias SUBCARDINAIS E SUPRACARDINAIS. � Primeiro aparecem as SUBCARDINAIS. Elas se ligam entre si pelas anastomoses subcardinais e se ligam com as veias cardinais posteriores por meio de sinusóides mesonéfricos. Elas vão originar a Veia Renal Esquerda, as Veias Suprarenais, as Veias Gonadais e um Segmento da Veia Cava Inferior. � As veias SUPRACARDINAIS se formam depois. Elas se unem na região mais cranial por uma anastomose que vai representar as veias ÁZIGOS e HEMIÁZIGOS. Na região dos rins as supracardinais se degeneram. Caudalmente aos rins a veia supracardinal esquerda vai se degenerar, mas a veia supracardinal direita origina mais uma parte da Veia Cava Inferior. • DESENVOLVIMENTO DA VEIA CAVA INFERIOR. � Formada por alterações nas veias primitivas, com quatro segmentos principais. � Um segmento hepático derivado da veia hepática (parte proximal da veia vitelínica direita) e de sinusóides hepáticos. � Um segmento pré-renal derivado da veia subcardinal direita. � Um segmento renal originado de anastomoses entre as subcardinais e as supracardinais. � Um segmento pós-renal derivado da supracardinal direita. • ARCOS AÓRTICOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL. � Os ARCOS AÓRTICOS se originam do SACO AÓRTICO e terminam na AORTA DORSAL suprindo, cada um, um arco faríngeo. � As duas aortas dorsais correm por toda a extensão do embrião. � Depois suas partes caudais se fundem originando uma única aorta abdominal torácica inferior. � Ao que resta das aortas dorsais, a direita involui e a esquerda origina a aorta primitiva. • ARTÉRIAS INTERSEGMENTARES. � Cerca de 30 ramos. � Passam entre somitos e seus derivados levando sangue para eles. � As artérias intersegmentares dorsais no PESCOÇO unem-se para formar de cada lado uma ARTÉRIA VERTEBRAL. � No TÓRAX persistem como ARTÉRIAS INTERCOSTAIS. � No ABDOME tornam-se as ARTÉRIAS LOMBARES. � OBS: O último par abdominal gera as ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS. � No SACRO geram as ARTÉRIAS SACRAIS LATERAIS. � OBS2: A extremidade caudal da aorta dorsal gera a ARTÉRIA SARAL MEDIANA. • ARTÉRIAS VITELÍNICA E UMBILICAL. � As ARTÉRIAS VITELÍNICAS passam para o saco vitelínico e depois para o intestino primitivo. Permanecem na forma de 3 artérias. � O TRONCO CELÍACO para o intestino ANTERIOR. � A ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR para o intestino MÉDIO. � A ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR para o intestino POSTERIOR. � As ARTÉRIAS UMBILICAIS são contínuas com os vasos do córion e levam sangue pouco oxigenado para a placenta. � Suas partes PROXIMAIS originam as ARTÉRIAS ILÍACAS INTERNAS e as ARTÉRIAS VESICAIS SUPERIORES. � Suas partes distais, após o nascimento, involuem e formam os ligamentos umbilicais mediais. • DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DOS ARCOS FARÍNGEOS. � DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DO PRIMEIRO PAR: � Desaparecem quase totalmente, porém alguns remanescentes formam as ARTÉRIAS MAXILARES e podem contribuir para formar as artérias carótidas externas. � DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DO SEGUNDO PAR � Suas porções dorsais persistem para formar as ARTÉRIAS ESTAPÉDICAS. � DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DO TERCEIRO PAR � Suas porções PROXIMAIS formam as ARTÉRIAS CARÓTIDAS COMUNS. � Suas porções DISTAIS se unem às aortas dorsais para gerar as ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS. � DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DO QUARTO PAR. � O quarto arco aórtico ESQUERDO forma parte do ARCO DA AORTA. A parte proximal do arco desenvolve-se do saco aórtico e a parte dorsal é originada da aorta dorsal esquerda. � A artéria do quarto arco aórtico DIREITA forma a PORÇÃO PROXIMAL DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA. A parte distal é originada da aorta dorsal direita e da sétima artéria intersegmentar direita. � OBS: A ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA se origina da sétima artéria intersegmentar esquerda. � DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DO SEXTO PAR. � Na ESQUERDA a parte proximal da artéria persiste como a parte proximal da ARTÉRIA PULMONAR ESQUERDA. A parte distal da artéria passa da artéria pulmonar esquerda para a aorta dorsal, formando um desvio arterioso, o DUCTO ARTERIAL. � Na DIREITA a parte proximal da artéria persiste como a parte proximal da ARTÉRIA PULMONAR DIREITA e a parte distal se degenera. � OBS: Os NERVOS LARÍNGEOS RECORRENTES se curvam ao redor das artérias do sexto par. Na DIREITA, devido à degeneração da parte distal da artéria, o nervo se move para cima e vai se curvar ao redor da parte proximal da ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA (quarto par). Já na ESQUERDA o nervo se curva no ducto arterial e quando esse involui, vai se curvar no LIGAMENTO ARTERIAL (remanescente do ducto) e no ARCO DA AORTA. • OBS: CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL
Compartilhar