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Caderno de Embriologia II - Viscerocrânio e Vísceras Cervicais

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1 
 
MORFOLOGIA DO VISCEROCRÂNIO E DAS VÍSCERAS CERVICAIS 
 
SEÇÃO 1: EMBRIOLOGIA 
 
I. APARELHO FARÍNGEO: 
 
1. Características Gerais: 
Constituição: 
 Arcos Faríngeos (6) 
 Bolsas Faríngeas (5) Depressões internas que separam os Arcos Faríngeos 
 Sulcos Faríngeos (5) Fissuras externas que separam os Arcos Faríngeos 
 Membranas Faríngeas (5) Endoderma da Bolsa Faríngea + Ectoderma do Sulco Faríngeo 
Estas estruturas embrionárias contribuem para a formação da cabeça e do pescoço. Em anfíbios e peixes, 
estas mesmas estruturas desenvolvem-se em guelras para a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o sangue 
e a água, e são, por isso, também chamadas de Aparelho Branquial. 
 
2. Arcos Faríngeos: 
 
Começam seu desenvolvimento no 
início da 4ª semana, pela migração de 
células da crista neural. Os arcos faríngeos 
são numerados em uma seqüência 
cefalocaudal e aparecem em número de 
seis. O desenvolvimento dos arcos não é 
concomitante e ocorre em sentido 
cefalocaudal. 
Cada arco faríngeo é constituído por 
mesênquima, recoberto externamente por 
ectoderma e internamente por endoderma. 
Originalmente, o mesênquima é um 
derivado do mesoderma, mas, durante a 
quarta semana, a maior parte do 
mesênquima provém das células da crista 
neural que migraram para os arcos 
faríngeos. 
Um arco faríngeo típico contém: 
o Arco Aórtico; 
o Cartilagem – Forma o esqueleto do 
Arco; 
o Componente Muscular – Forma os 
Mm. da Cabeça e do Pescoço; 
o Nervo – Inerva a mucosa e os Mm. 
derivados do arco. 
 
 
2 
 
Derivados dos Arcos Faríngeos: 
1º Arco Faríngeo Forma dois processos: Processo Maxilar (origina a Maxila, Osso 
Zigomático e a Parte Escamosa do Osso Temporal); e o Processo 
Mandibular (origina a Mandíbula). O crescimento desses 
processos deve-se à migração de células provenientes da Crista 
Neural. 
 
 Cartilagem: Cartilagem de Meckel 
- Extremidade Dorsal Ossifica-se para formar dois ossículos da Orelha Média, o 
Martelo e a Bigorna. 
 
- Porção Média Regride, mas seu pericôndrio forma o Ligamento Anterior do 
Martelo e o Ligamento Esfenomandibular. 
 
- Extremidade Ventral Forma o primórdio da Mandíbula em forma de ferradura. 
 Músculos: Músculos da Mastigação e outros 
- M. Temporal 
- M. Masseter 
- M. Pterigóideo Medial 
- M. Pterigóideo Lateral 
- M. Milo-hióideo 
- Ventre Anterior do M. Digástrico 
- M. Tensor do Véu Palatino 
- M. Tensor do Tímpano 
 Nervo: Divisões Maxilar (V2) e Mandibular (V3) do Trigêmeo 
- Nervo Maxilar (NC V2) Exclusivamente sensitivo 
- Nervo Mandibular (NC V3) Sensitivo e motor 
o A origem embriológica comum dos músculos da mastigação, a partir do 1º arco faríngeo, explica sua 
inervação motora pelo Nervo Mandibular (NC V3). 
o O M. Milo-hióideo e o Ventre Anterior do Digástrico são inervados por um nervo em comum, Nervo para o 
M. Milo-hióideo, que é ramo do N. Alveolar Inferior, que vem do N. Mandibular (NC V3), devido a sua 
origem comum a partir do 1º Arco Faríngeo. 
o O M. Tensor do Véu Palatino é o único músculo do Palato Mole inervado pelo N. Trigêmeo, através do N. 
Pterigóideo Medial, devido a sua diferente origem embriológica, a partir do 1º Arco Faríngeo. 
2º Arco Faríngeo Contribui para a formação do Osso Hióide. 
 Cartilagem: Cartilagem de Reichert 
- Extremidade Dorsal Ossifica-se para formar o Estribo da Orelha Média e o Processo 
Estilóide do Osso Temporal. 
 
- Porção Média Regride, mas seu pericôndrio forma o Ligamento Estilo-hióideo. 
- Extremidade Ventral Ossifica-se formando o Corno Menor do Osso Hióide e parte 
superior do seu corpo. 
 
 Músculo: 
- M. Estapédio 
- M. Estilo-hióideo 
- Ventre Posterior do M. Digástrico 
- Mm. Auriculares Anterior, Superior e Posterior 
- Mm. da Expressão Facial 
 Nervo: 
- Nervo Facial (NC VII) 
o A origem embriológica comum dos Mm. da Expressão Facial e Mm. Auriculares, a partir do 2º Arco 
Faríngeo, explica sua inervação motora pelo N. Facial (NC VII). 
o O M. Estilo-hióideo e o Ventre Posterior do M. Digástrico são inervados pelo N. Facial (NC VII), devido a sua 
 
3 
 
origem embriológica comum a partir do 2º Arco Faríngeo. 
3º Arco Faríngeo 
 Cartilagem: Ossifica-se formando o Corno Maior do Osso Hióide e parte 
inferior do seu corpo. 
 
 Músculo: 
- M. Estilofaríngeo 
 Nervo: 
- Nervo Glossofaríngeo (NC IX) 
o A origem do M. Estilofaríngeo, a partir do 3º Arco Faríngeo, explica sua inervação pelo N. Glossofaríngeo 
(NC IX), ao contrário dos demais músculos faríngeos, que são inervados pelo Nervo Vago (NC X). 
4º e 6º Arcos Faríngeos (O 5º Arco Faríngeo não produz derivado) 
 Cartilagem: Fundem-se para formar as cartilagens laríngeas (tireóidea, 
cricóidea, aritenóidea, corniculada e cuneiforme). 
 
 Músculo: 
- M. Cricotireóideo 
4º Arco Faríngeo 
 
- M. Levantador do Véu Palatino 
- Mm. Constritores da Faringe 
- Mm. Intrínsecos da Laringe 6º Arco Faríngeo 
 Nervo: 
- Nervo Vago (NC X) 
 
Derivados das Cartilagens dos Arcos Faríngeos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Derivados dos Músculos dos Arcos Faríngeos 
 
 
Derivados dos Nervos dos Arcos Faríngeos 
 
 
 
3. Bolsas Faríngeas: 
As Bolsas Faríngeas são depressões localizadas internamente à faringe primitiva entre os arcos faríngeos, 
revestidas por endoderma. Os pares de bolsas se desenvolvem em uma seqüência cefalocaudal. Há quatro pares 
bem definidos de bolsas faríngeas; o quinto par é ausente ou rudimentar. O endoderma das bolsas entra em 
contato com o ectoderma dos sulcos faríngeos e, juntos, formam as membranas faríngeas. 
Derivados das Bolsas Faríngeas: 
 
5 
 
1ª Bolsa Faríngea Expande-se para formar um tubo alongado, o Recesso Tubotimpânico. A 
membrana faríngea, formada pelo contato do endoderma do Recesso 
Tubotimpânico com o ectoderma do 1º Sulco Faríngeo, dá origem à Membrana 
Timpânica. O Recesso Tubotimpânico dá origem à Cavidade Timpânica e ao Antro 
Mastóideo, e se alonga gradativamente para a formação da Tuba Auditiva, 
comunicação com a Faringe. 
 
2ª Bolsa Faríngea Forma a Fossa Tonsilar e a Tonsila Palatina. 
3ª Bolsa Faríngea Forma as Glândulas Paratireóides Inferiores e o Timo, que perdem suas conexões 
com a Faringe e migram para o pescoço. 
 
4ª Bolsa Faríngea Forma as Glândulas Paratireóides Superiores e o Corpo Ultimofaríngeo. 
5ª Bolsa Faríngea Quando se desenvolve, se junta com a 4ª Bolsa Faríngea e ajuda a formar o 
Corpo Ultimofaríngeo. O Corpo Ultimofaríngeo dá origem às células 
parafoliculares da Tireóide (Células C), produtoras de Calcitonina. 
 
o As Paratireóides derivadas do 3º Par de Sacos Faríngeos possuem posição mais inferior do que as do 4º Par 
de Sacos Faríngeos, devido a sua migração junto com o Timo. 
 
Derivados das Bolsas Faríngeas 
 
 
4. Sulcos Faríngeos: 
Separam os Arcos Faríngeos externamente, e são revestidos por ectoderma. Apenas o primeiro sulco possui 
derivados no adulto, a Membrana Timpânica. Os demais sulcos faríngeos formam o Seio Cervical, que são 
obliterados mais tarde pelo desenvolvimento do pescoço. 
O 2º Arco Faríngeo cresce mais que os demais arcos em sentido cefalocaudal. Cobre, externamente, os 
demais arcos e seus sulcos faríngeos, formando o aspecto liso e uniforme do pescoço. Não é por acaso que o 
Platisma se origina do 2º Arco Faríngeo. 
Seio Cervical Estrutura temporária formada pela expansão do segundo arco faríngeo, 
que recobre os sulcos faríngeos dos arcos inferiores. Com a fusão do 
ectoderma do 2º Arco Faríngeo com o ectoderma do Seio Cervical, este 
desaparece. 
 
Cisto Cervical Este cisto é provocado pela não regressão do Seio Cervical. 
 
 
 
 
6II. DESENVOLVIMENTO DO VISCEROCRÂNIO: 
 
1. Desenvolvimento da Face: 
A boca primitiva (Estomodeu) aparece, inicialmente, como uma pequena depressão do ectoderma superficial. 
Ela está separada da cavidade da faringe primitiva, que deriva da parte cefálica do intestino anterior, por uma 
membrana bilaminar, a Membrana Bucofaríngea, que se rompe em torno dos 26 dias, fazendo com que a Faringe 
primitiva e o intestino anterior se comuniquem com a Cavidade Amniótica. 
O desenvolvimento da face ocorre em torno do grande Estomodeu primitivo, a partir de 5 primórdios: 
o Proeminência Frontonasal; 
o Dois Processos Maxilares; 
o Dois Processos Mandibulares. 
Proeminência Frontonasal Circunda a parte ventrolateral do encéfalo anterior, que origina as 
vesículas ópticas formadoras dos olhos. Forma a testa e o dorso e ápice 
do nariz. 
 
Processos Maxilares Formam os limites laterais do Estomodeu. 
Processos Mandibulares Formam o limite caudal da Boca. 
Ao final da quarta semana, desenvolvem-se os Placóides Nasais, primórdios do nariz e das cavidades nasais, a 
partir da Proeminência Frontonasal. O mesênquima das margens dos Placóides Nasais prolifera, produzindo 
elevações em forma de ferradura, os Processos Nasais Mediais e Laterais. Como resultado, os Placóides Nasais vão 
se aprofundando, formando as Fossetas Nasais, primórdios das Narinas e das Cavidades Nasais. 
Os Processos Mandibulares fundem-se para a formação do queixo e lábio inferior. O Crescimento dos 
Processos Maxilares, em direção medial, desloca os Processos Nasais Mediais em direção ao plano mediano. Os 
Processos Nasais Laterais são separados dos Processos Maxilares pelo Sulco Nasolacrimal. Ao final da sexta semana, 
cada Processo Maxilar funde-se com um Processo Nasal Lateral ao longo do Sulco Nasolacrimal. 
O Ducto Nasolacrimal desenvolve-se no assoalho do Sulco Nasolacrimal, a partir de um cordão epitelial, 
formado durante o fechamento do sulco, que sofre degeneração celular formando um ducto que liga a cavidade 
orbital ao Meato Nasal Inferior. 
Entre a 7ª-10ª semanas, os Processos Nasais Mediais fundem-se formando o Septo Nasal e o Segmento 
Intermaxilar, que dá origem ao Filtro do Lábio Superior e ao Palato Primário. O Segmento Intermaxilar funde-se aos 
Processos Maxilares para a formação do Lábio Superior. A não ocorrência de fusão dos Processos Maxilares com o 
Segmento Intermaxilar provoca o aparecimento das Fendas Labiais Superiores. 
As porções laterais dos Processos Maxilares fundem-se às porções laterais dos Processos Mandibulares para 
formarem as bochechas. O mesênquima do 2º Par de Arcos Faríngeos invade os lábios e bochechas, e diferencia-se 
nos músculos da expressão facial. 
 
2. Desenvolvimento das Cavidades Nasais: 
As Fossetas Nasais aprofundam-se formando os Sacos Nasais primitivos. Cada Saco Nasal cresce dorsalmente. 
Inicialmente, os Sacos Nasais estão separados da Cavidade Oral pela Membrana Oronasal. Esta membrana se rompe 
ao final da sexta semana, estabelecendo uma comunicação entre as Cavidades Oral e Nasal, a partir das Coanas 
primitivas, localizadas posteriormente ao Palato Primário. Com o desenvolvimento do Palato Secundário, as Coanas 
passam a comunicar a Cavidade Nasal com a Nasofaringe. 
 
3. Desenvolvimento do Palato: 
Palato Primário Desenvolve-se a partir do Segmento Intermaxilar, formado pela fusão 
dos Processos Nasais Mediais. 
 
Palato Secundário Desenvolve-se a partir dos Processos Palatinos Laterais do Osso Maxilar, 
que crescem em direção medial. Fundem-se num plano mediano, 
dividindo a Cavidade Oronasal em Cavidade Oral e Nasal. 
 
Uma sutura entre a porção pré-maxilar da Maxila e os Processos Platinos Laterais da Maxila marca o local da 
fusão embrionária entre Palato Primário e Palato Secundário. O não fechamento correto do Palato determina o 
aparecimento de um Fenda Palatina. 
 
 
 
7 
 
4. Desenvolvimento da Língua: 
A língua desenvolve-se a partir de três brotos: o broto lingual mediano (Tubérculo Ímpar), localizado 
anteriormente ao Forame Cego; dois brotos linguais distais (Processos Linguais Laterais). Resultam da proliferação 
do mesênquima nas porções ventromediais do primeiro par de arcos faríngeos. Os processos linguais laterais 
crescem rapidamente, fundem-se e invadem o Tubérculo Ímpar, formando os dois terços anteriores da língua (parte 
oral). O plano da fusão dos processos é indicado superficialmente pelo Sulco Mediano da Língua e, internamente, 
pelo Septo Lingual Fibroso. 
O terço posterior da língua (parte faríngea) forma-se pela proliferação do mesênquima dos 3º-4º Pares de 
Arcos Faríngeos, Eminência Hipofaríngea, que se fusiona com a parte anterior da língua no Sulco Terminal (V 
Lingual). O mesênquima dos Arcos Faríngeos forma o tecido conjuntivo e os vasos da língua. A maior parte dos 
músculos da língua deriva de mioblastos que migram dos miótomos occipitais. O Nervo Hipoglosso (NC XII) 
acompanha a migração dos mioblastos e inerva os músculos da língua, exceto o M. Palatoglosso, que tem origem 
embriológica diferente e é inervado pelo N. Vago (NC X). 
Inervação da Língua: 
 Motora Músculos provenientes de Miótomos 
Occipitais 
N. Hipoglosso (NC XII) 
 Sensitiva 
- 2/3 Anteriores 
Origem no 1º Par de Arcos Faríngeos 
Sensitiva Geral: N. Lingual (ramo do 
V3) / Gustativa: N. Corda do Tímpano 
(ramo do VII), que se distribui pelo N. 
Lingual 
- 1/3 Posterior 
Origem no 3º Par de Arcos Faríngeos 
Sensitiva Geral e Gustativa: N. 
Glossofaríngeo (NC IX) 
- Pequena Área Anterior 
à Epiglote 
Origem no 4º Par de Arcos Faríngeos 
Sensitiva Geral e Gustativa: N. 
Laríngeo Interno (ramo do NC X) 
 
 
5. Desenvolvimento da Tireóide: 
A Tireóide é a primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião. Desenvolve-se a partir de um 
espessamento endodérmico mediano no assoalho da faringe primitiva, formando o primórdio da Tireóide. A 
Tireóide, em desenvolvimento, migra pelo Ducto Tireoglosso, profundo ao Forame Cego da Língua, passando 
ventralmente ao Osso Hióide e às Cartilagens Laríngeas. Localiza-se finalmente em sua posição anterior à Laringe. 
 
6. Desenvolvimento da Laringe: 
O primórdio respiratório é indicado, aproximadamente no 28º dia, por um Sulco Mediano na extremidade 
caudal da parede ventral da faringe primitiva, o Sulco Laringotraqueal, que se desenvolve caudal ao 4º Par de Bolsas 
Faríngeas. No final da 4ª semana, o Sulco Laringotraqueal já se evaginou para a formação de um Divertículo 
Respiratório, localizado ventralmente à Faringe Primitiva. 
 
8 
 
Pregas traqueoesofágicas longitudinais se desenvolvem no Divertículo Laringotraqueal, e, ao se aproximarem, 
fusionam-se formando o Septo Traqueoesofágico. Este septo divide a porção cranial do Intestino Anterior em uma 
parte ventral, Tubo Laringotraqueal, e uma parte dorsal, Faringe Primitiva. A abertura do Tubo Laringotraqueal é o 
Canal Laríngeo Primitivo. 
O Tubo Laringotraqueal cresce inferiormente para a formação da Laringe, Traquéia, Brônquios e suas 
ramificações. Esse tubo é revestido por mesoderma esplâncnico, que cresce junto com ele. O endoderma do Tubo 
Laringotraqueal origina o epitélio e as glândulas da Laringe. Os músculos e cartilagens laríngeas desenvolvem-se a 
partir do 4º e 6º Par de Arcos Faríngeos, por isso, os músculos são inervados pelo Nervo Vago (NC X), que é nervo 
que supre esses arcos. A Epiglote desenvolve-se da porção caudal da Eminência Hipofaríngea. 
 
Desenvolvimento da Laringe 
 
 
 
 
 
9 
 
SEÇÃO 2: ANATOMIA MACROSCÓPICA E MICROSCÓPICA 
 
III. NARIZ: 
 
1. Nariz Externo: 
Anatomia Superficial: 
 Ápice do Nariz Região proeminente entre as Asas do Nariz 
 Raiz do Nariz Região entre as órbitas 
 Asas do Nariz Contorno externo da entrada do nariz 
 Narinas Entrada para o Vestíbulo do NarizEsqueleto: 
 Parte Nasal do Osso Frontal e 
Espinha Nasal 
Superiormente 
 
Esqueleto 
Ósseo 
 
 Ossos Nasais (2) Localiza-se superiormente. Mas inferiormente ao 
Osso Frontal. 
 
 Processos Frontais da Maxila (2) Súpero-lateralmente 
 
 
 Partes Ósseas do Septo Nasal Composta pelo Vômer e Lâmina Perpendicular do 
Osso Etmóide. 
 
 Cartilagem do Septo 
 Cartilagens Nasais Laterais (2) Processo Laterais da Cartilagem do Septo 
Esqueleto 
Cartilaginoso 
(Hialino) 
 
 Cartilagens Alares Maiores (2) Formam o esqueleto das Asas do Nariz. Estrutura 
em “U”. 
 
 Cartilagens Alares Menores (2) 
 Cartilagens Nasais Acessórias 
 
Septo Nasal: Possui uma parte óssea e uma parte cartilaginosa. Divide a 
Cavidade Nasal em duas. 
 
 Lâmina Perpendicular do Osso 
Etmóide 
Forma a parte superior do Septo Nasal. Desce a partir da Lâmina 
Crivosa e continua acima desta como a Crista Etmoidal. 
 
 Vômer Parte póstero-inferior do Septo Nasal 
 Cristas Nasais dos Ossos Maxilar e 
Palatino 
Inferiormente ao Vômer 
 Cartilagem Septal Localiza-se entre a Lâmina Perpendicular do Osso Etmóide e o 
Vômer. Expande-se anteriormente, formando parte do esqueleto 
cartilaginoso do Nariz Externo. 
 
 
2. Cavidade Nasal: 
Limites: 
 Teto Ossos Nasais; Osso Frontal; Lâmina Crivosa do Osso Etmóide; Osso 
Esfenóide 
 
 Assoalho Palato Duro (Processos Palatinos da Maxila; Lâminas Horizontais 
dos Ossos Palatinos) 
 
 Parede Medial Septo Nasal 
 Parede Lateral Irregular devido às três lâminas ósseas e conchas nasais 
 Limite Anterior Narinas 
 Limite Posterior Cóanos (Comunicação com a Nasofaringe) 
 
Vestíbulo do Nariz: Entrada para a Cavidade Nasal Propriamente Dita 
 Limite Anterior Narinas 
 
10 
 
 Limite Posterior Limen Nasi 
 Vibrissas Pêlos rígidos localizados no Vestíbulo do Nariz 
 
Estruturas: 
 Mucosa Nasal 
- Área Olfatória Terço superior 
- Área Respiratória Dois terços inferiores 
 Recesso Esfenoetmoidal Localiza-se súpero-posteriormente à Concha Nasal Superior, entre 
os Ossos Esfenóide e Etmóide. Recebe a abertura do Seio 
Esfenoidal. 
 
- Óstio para o Seio Esfenoidal Abertura do Seio Esfenoidal 
 Concha Nasal Superior 
 Meato Nasal Superior Localiza-se entre as Conchas Nasais Superior e Média. Recebe a 
abertura das Células Etmoidais Posteriores. 
 
- Óstios para as Céls. Etmoidais 
Posteriores 
Abertura para as Células Etmoidais Posteriores 
 Concha Nasal Média 
 Meato Nasal Médio Localiza-se entre as Conchas Nasais Média e Inferior. Recebe 
drenagem dos Seios Frontal e Maxilar, e das Células Etmoidais 
Médias e Anteriores. 
 
- Hiato Semilunar Sulco semicircular que se comunica póstero-lateralmente com o 
Seio Maxilar e anteriormente com o Seio Frontal. Limitado 
superiormente pela Bolha Etmoidal, e inferiormente pelo Processo 
Uncinado. 
 
- Bolha Etmoidal Elevação arredondada superior ao Hiato Semilunar. Formada pelas 
Células Etmoidais Médias. 
 
- Óstio para as Céls. Etmoidais 
Médias 
Abertura para as Células Etmoidais Médias 
- Processo Uncinado Processo do Osso Etmóide revestido por mucosa inferior ao Hiato 
Semilunar 
 
- Infundíbulo Etmoidal Comunica-se com Seio Frontal, a partir do Ducto Nasofrontal. 
- Óstio para as Céls. Etmoidais 
Anteriores 
Abertura para as Células Etmoidais Anteriores 
 Concha Nasal Inferior Mais longa, mais larga e mais inferior. Formada por um osso 
independente coberto por mucosa. 
 
 Meato Nasal Inferior Localiza-se inferiormente à Concha Nasal Inferior. Recebe o Ducto 
Nasolacrimal. 
 
- Óstio para o Ducto Nasolacrimal Abertura do Ducto Nasolacrimal 
 Meato Nasal Comum É a parte medial da Cavidade Nasal, localizada entre as Conchas 
Nasais e o Septo Nasal. 
 
 
3. Vascularização do Nariz: 
Aa. Etmoidais Anteriores e Posteriores Ramos da Artéria Oftálmica. Chegam à Cavidade Nasal pelos 
Forames Etmoidais Anteriores e Posteriores. Irrigam a região 
superior da Cavidade Nasal. 
 
 Ramos Laterais Irrigam a Parede Lateral da Cavidade Nasal. 
 Ramos Mediais (Septais) Irrigam o Septo Nasal (Parede Medial). 
Artéria Esfenopalatina Ramo terminal da Artéria Maxilar. Atravessa o Forame 
Esfenopalatino, no Osso Palatino, para irrigar as Paredes e o Septo 
nasais, os seios paranasais e a parte anterior do Palato Duro. 
 
 Ramos Laterais Irrigam a Parede Lateral da Cavidade Nasal. 
 Ramos Mediais (Septais) Irrigam o Septo Nasal (Parede Medial). 
 
11 
 
Artéria Palatina Maior Chega ao Septo pelo Canal Incisivo, acompanhada pelo Nervo 
Nasopalatino, através da região anterior do Palato Duro. 
 
Artéria Facial Emite ramos para o Nariz e a Cavidade Nasal. 
 Artéria Labial Superior 
- Ramo Septal Irriga o Septo Nasal e parte do Nariz Externo. 
 Ramo Nasal Lateral Irriga a lateral do Nariz Externo e Parede Lateral da Cavidade Nasal. 
 
Irrigação Arterial da Parede Lateral Aa. Etmoidais Anteriores e Posteriores; A. Esfenopalatina; e Ramo 
Nasal Lateral da A. Facial. 
 
Irrigação Arterial da Parede Medial (Septo 
Nasal) 
Aa. Etmoidais Anteriores e Posteriores; A. Esfenopalatina; A. 
Palatina Maior; e Ramo Septal da Artéria Labial Superior (ramo da 
A. Facial). 
 
 Área de Kiesselbach Área anastomótica das cinco artérias que suprem o Septo Nasal. 
Localizada na parte ântero-inferior do Septo Nasal. 
 
Irrigação Arterial do Nariz Externo A. Etmoidal Anterior; Ramos Nasais da A. Infra-orbital; Ramos 
Nasais Laterais da A. Facial; e Ramo Septal da A. Labial Superior. 
 
 
Drenagem Venosa da Cavidade Nasal Através do Plexo Venoso Submucoso, que se localiza 
profundamente à mucosa nasal, e drena para as Vv. 
Esfenopalatina, Facial e Oftálmica. 
 
Drenagem Venosa do Nariz Externo Através das Vv. Angular e Nasal Lateral, tributárias da Veia Facial. 
 
4. Inervação do Nariz: 
Inervação da Cavidade Nasal: 
o Para melhor entendimento do padrão de inervação da Cavidade Nasal, estabelece-se uma linha imaginária 
oblíqua que liga o Ápice do Nariz ao Recesso Esfenoetmoidal, dividindo a mucosa nasal em partes póstero-
inferior e Ântero-superior. 
Nervo Oftálmico (NC V1) Inerva a parte ântero-superior da mucosa nasal. 
 Nervo Nasociliar 
- Nn. Etmoidais Anteriores Chegam à Cavidade Nasal pelos Forames Etmoidais Anteriores. 
- Nn. Etmoidais Posteriores Chegam à Cavidade Nasal pelos Forames Etmoidais Posteriores. 
Nervo Maxilar (NC V2) Inerva a parte póstero-inferior, a partir do Gânglio Pterigopalatino. 
 N. Palatino Maior 
- Ramo Nasal Posterior Súpero-
Lateral 
Inerva a região superior da Parede Lateral. 
- Ramo Nasal Posterior Ínfero-
Lateral 
Inerva a região inferior da Parede Lateral. 
- Nervo Nasopalatino Inerva o Septo Nasal em sua parte póstero-inferior. Penetra no 
Canal Incisivo e chega ao teto da Cavidade Oral (Palato Duro). 
 
 
Inervação do Nariz Externo: 
Nervo Oftálmico (NC V1) Inerva o dorso e o ápice do nariz. 
 Nervo Infratroclear 
 Nervo Etmoidal Anterior 
- Ramo Nasal Externo 
Nervo Maxilar (NC V2) Inerva as Asas do Nariz. 
 Nervo Infra-orbital Emerge do crânio pelo Forame Infra-orbital. 
- Ramos Nasais 
 
Nervos Olfatórios Originam-se de células no epitélio olfatório na parte superior das 
paredes lateral e septal da Cavidade Nasal. Segue como Bulbo 
Olfatório, que leva informações olfatórias para o encéfalo a partir 
 
 
12 
 
do Nervo Olfatório (NC I). 
 
5. Seios Paranasais: 
o São extensões, cheias de ar, da parte respiratória da Cavidade Nasal. Recebem o nome do osso de 
localização. 
Seio Frontal Localiza-se posteriormente à raiz do nariz externo. Drena através 
do Ducto Frontonasal para o Infundíbulo Etmoidal, que se abrepara o Hiato Semilunar do Hiato Nasal Médio. 
 
Seios Etmoidais Pequenas invaginações da mucosa dos meatos nasais superior e 
médio. 
 
 Células Etmoidais Anteriores Drenam para o Meato Nasal Médio pelo Infundíbulo Etmoidal. 
 Células Etmoidais Médias Drenam para o Meato Nasal Médio. Formam a Bolha Etmoidal. 
 Células Etmoidais Posteriores Drenam para o Meato Nasal Superior. 
Seios Esfenoidais Localizados no corpo do Osso Esfenóide, na parte posterior do teto 
da Cavidade Nasal. Drenam para o Recesso Esfenoetmoidal. 
 
Seios Maxilares Localizados inferiormente na parede lateral. Drenam para o Meato 
Nasal Médio, pelo Óstio Maxilar, que se abre no Hiato Semilunar. 
 
 
6. Anatomia Microscópica do Nariz: 
Divisão Histológica: 
 Vestíbulo 
 Área Respiratória 
 Área Olfatória 
 
Vestíbulo: Epitélio de transição entre o epitélio da pele e o respiratório. Ele perde sua 
camada de queratina. Possui arcabouço de cartilagem hialina. 
 
 Vibrissas (pêlos curtos) 
 Glândulas Sudoríparas 
 Glândulas Sebáceas Não permitem a entrada de substâncias estranhas. 
 
Área Respiratória: Epitélio Respiratório (Epitélio Simples Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado 
com Células Caliciformes) 
 
 Glândulas Mistas 
 Plexo Venoso Nos Meatos Nasais Médio e Inferior, há um abundante plexo venoso que 
serve para aquecer o ar inspirado. 
 
 
Área Olfatória: Epitélio Olfatório (Neuroepitélio Simples Pseudoestratificado Cilíndrico). 
Apresenta quimiorreceptores do olfato. 
 
 Células de Sustentação Apresentam microvilosidades e pigmento. 
 Células Basais Células-tronco. 
 Células Olfatórias Neurônios bipolares, com núcleo inferior e, superiormente, cílios imóveis 
(quimiorreceptores para substâncias odoríferas). 
 
 Glândulas de Bowman Glândulas túbulo-alveolares, que limpam os cílios das células olfatórias. 
 
Seios Paranasais Cavidades nos Ossos Frontal, Maxilar, Etmóide e Esfenóide. Apresentam 
Epitélio Respiratório e Lâmina Própria contínua com o Periósteo. 
 
 
 
IV. CAVIDADE ORAL: 
 
1. Anatomia Geral: 
Vestíbulo Oral – Limites: Espaço semelhante a uma fenda na entrada da Cavidade Oral 
 
13 
 
 Ântero-lateralmente Lábios e Bochechas 
 Póstero-medialmente Dentes e Gengivas 
 Posterior Rafe Pterigomandibular (Rafe muscular entre o M. Bucinador e o 
M. Constritor Superior da Faringe) 
 
 
Cavidade Oral Propriamente Dita – Limites: 
 Anterior e Lateral Arcos Alveolares Maxilar e Mandibular; Dentes; Gengiva 
 Teto Palato 
 Assoalho Músculo Milo-hióideo 
 Posterior Istmo das Fauces (Comunicação com a Orofaringe) 
 
2. Estruturas do Vestíbulo Oral: 
Lábios São pregas musculofibrosas móveis que circundam a boca. Contêm os 
músculos orbicular da boca e labiais superior e inferior, vasos e 
nervos. 
 
 Rima da Boca Espaço entre os lábios 
 Comissura Labial Encontro dos lábios 
 Tubérculo Labial Região mais proeminente do lábio superior 
 Filtro Labial Pequena depressão localizada superiormente ao tubérculo labial 
 Frênulos Labiais Pregas de margem livre da mucosa na linha mediana, que se 
estendem da gengiva vestibular até a mucosa dos lábios superior e 
inferior. 
 
 
Bochechas Formam as paredes móveis da Cavidade Oral. São constituídas pelos 
Mm. Bucinadores, glândulas bucais e corpos adiposos. 
 
 
Gengivas São formadas por tecido fibroso coberto por mucosa. 
 Gengiva Propriamente Dita Gengiva Fixa. Presa aos processos alveolares. É queratinizada. 
 Mucosa Alveolar Gengiva Livre. Mucosa não queratinizada. 
 
Vascularização: 
 Lábio Superior Ramos Labiais Superiores (A. Facial; A. Infra-orbital) 
 Lábio Inferior Ramos Labiais Inferiores (A. Facial; A. Mentual) 
 Bochechas Ramos Bucais das Aa. Maxilares 
 
3. Estruturas da Cavidade Oral Propriamente Dita: 
 
a) Palato: 
Forma o teto da Cavidade Oral. Possui duas regiões: o Palato Duro, anteriormente, e o Palato Mole, 
posteriormente. 
 
Palato Duro Formado pelos Processos Palatinos da Maxila e Lâminas 
Horizontais dos Ossos Palatinos 
 
 Fossa Incisiva Depressão na Linha Mediana do Palato Duro, posterior aos dentes 
incisivos mediais, na qual se abrem os Canais Incisivos 
 
 Canais Incisivos Canais que dão passagem a artéria e nervo nasopalatinos 
 Forame Incisivo Forame de abertura dos canais incisivos, que conduzem o Nervo 
Nasopalatino e a Artéria Nasopalatina para a Cavidade Oral 
 
 Papila Incisiva Elevação da mucosa imediatamente anterior à Fossa Incisiva 
 Pregas Palatinas Transversas Rugas que se irradiam da Papila Incisiva 
 Rafe do Palato Local de fusão dos Processos Palatinos dos Ossos Maxilares 
embrionário 
 
 
14 
 
 Óstios dos Ductos Glandulares 
Palatinos 
Abertura dos Ductos das Glândulas Palatinas, localizadas 
profundamente à mucosa. 
 
 Forames Palatinos Maiores Localizam-se póstero-lateralmente entre as Lâminas Horizontais 
dos Ossos Palatinos e o Arco Alveolar da Maxila. Passagem dos 
Vasos e Nervos Palatinos Maiores. 
 
 Forames Palatinos Menores Localizados posteriormente aos Forames Palatinos Maiores. 
Perfuram os Processos Piramidais dos Ossos Palatinos. Dão 
passagem aos Vasos e Nervos Palatinos Menores. 
 
 
Palato Mole Não possui esqueleto ósseo. É constituído por uma parte 
aponeurótica (Aponeurose Palatina), e uma parte muscular. 
 
 Úvula Processo cônico formado por um músculo (Músculo da Úvula) 
 Arco Palatoglosso Une o Palato à Língua. Contém o Músculo Palatoglosso. 
 Arco Palatofaríngeo Une a Faringe à Língua. Contém o Músculo Palatofaríngeo. 
 Fossa Tonsilar Espaço entre os Arcos Palatoglosso e Palatofaríngeo 
 Tonsilas Palatinas (Amígdalas) Tecido linfóide encontrado na Fossa Tonsilar 
Músculos do Palato Mole: 
 M. Tensor do Véu Palatino 
Inserção Comum: Aponeurose 
Palatina 
Inervação: N. Pterigóideo 
Medial (ramo do NC V3) 
 
 M. Levantador do Véu Palatino 
Inervação Comum: Ramo 
Faríngeo do N. Vago (NC X) 
 
 M. Palatoglosso 
 M. Palatofaríngeo 
 M. da Úvula 
 
Vascularização do Palato: 
 A. Nasopalatina Ramo terminal da A. Esfenopalatina. Passa pelo Canal Incisivo para 
chegar à Cavidade Oral. 
 
 A. Palatina Descendente Ramo da Artéria Maxilar 
- A. Palatina Maior Atravessa o Forame Palatino Maior e segue ântero-medialmente. 
- A. Palatina Menor Atravessa o Foram Palatino Menor e anastomosa-se com a Artéria 
Palatina Ascendente. 
 
 A. Palatina Ascendente Ramo cervical da A. Facial 
 Vv. do Palato Tributárias do Plexo Venoso Pterigóideo. Acompanham as artérias. 
 
Inervação do Palato: 
 Nervo Nasopalatino Inerva a mucosa da parte anterior do Palato Duro. Atravessa o 
Canal e Forame Incisivos. 
 
 Nervo Palatino Maior Atravessa o Forame Palatino Maior e inerva a maior parte da 
mucosa e glândulas do Palato Duro. 
 
 Nervo Palatino Menor Atravessa o Forame Palatino Menor e inerva o Palato Mole. 
 
b) Língua: 
Anatomia Superficial da Língua: 
 Raiz da Língua Terço posterior da língua, que se apóia no assoalho da boca 
 Corpo da Língua Dois terços anteriores da língua 
 Ápice da Língua Extremidade anterior do Corpo da Língua 
 Dorso da Língua Superfície póstero-superior da língua 
 Papilas Linguais Papilas circunvaladas, folhadas, filiformes e fungiformes 
 Sulco Mediano da Língua Marca o local de fusão dos processos laterais linguais durante a 
formação da língua. 
 
 Sulco Terminal da Língua Sulco que divide o dorso da língua na parte anterior (oral) e 
posterior (faríngeo), voltada para a orofaringe. V lingual. 
 
 
15 
 
 Forame Cego Remanescente não-funcional da parte proximal do ducto 
tireoglosso embrionário. Localizado no vértice do V lingual. 
 
 Tonsilas LinguaisTecido linfóide localizado na parte posterior da língua 
Superfície Inferior da Língua É unida ao assoalho da boca por uma prega mediana. 
 Frênulo da Língua Prega que une a língua ao assoalho da boca 
 Carúncula Sublingual Localiza-se de cada lado da base do Frênulo da Língua, que inclui o 
óstio do ducto submandibular. 
 
 
Músculos Extrínsecos da Língua: Modificam a posição da língua. Originam-se fora da língua e 
prendem-se a ela. 
 
 M. Genioglosso 
Inervação Comum: Nervo Hipoglosso 
(NC XII) 
 
 M. Hioglosso 
- M. Condroglosso Parte do M. Hioglosso que 
nasce do Ligamento 
Estilohióideo 
 
 M. Estiloglosso 
 M. Palatoglosso Inervação: Ramo Faríngeo do Nervo Vago (NC X) 
 
Músculos Intrínsecos da Língua: Possuem origem e inserção na língua. 
 M. Longitudinal Superior 
Inervação: Nervo Hipoglosso 
(NC XII) 
 
 M. Longitudinal Inferior 
 M. Transverso 
 M. Vertical 
 
Inervação da Língua: 
 Motora N. Hipoglosso (NC XII) 
 Sensitiva 
- Dois terços Anteriores Sensitiva Geral: N. Lingual (ramo do V3) / Gustativa: N. Corda do 
Tímpano (ramo do VII), que se distribui pelo N. Lingual 
 
- Terço Posterior Sensitiva Geral e Gustativa: N. Glossofaríngeo (NC IX) 
- Pequena Área Anterior à Epiglote Sensitiva Geral e Gustativa: N. Laríngeo Interno (NC X) 
o O padrão de inervação da língua deve-se à sua origem embriológica. Para melhor compreensão desse 
padrão, vide o desenvolvimento da língua, apresentado anteriormente neste resumo. 
Nervo Lingual (Ramo do NC V3) Desce medialmente ao M. Pterigóideo Lateral e, neste ponto, 
reúne-se com o N. Corda do Tímpano, ramo do N. Facial (NC VII). 
Localiza-se, então, anteriormente ao N. Alveolar Inferior. Passa 
entre o M. Pterigóideo Medial e o Ramo da Mandíbula. Cruza o 
ducto submandibular e distribui-se para a língua. Leva inervação 
sensitiva e gustativa, pelo N. Corda do Tímpano. Localiza-se mais 
anteriormente que o N. Hipoglosso (NC XII). 
 
Nervo Glossofaríngeo (NC IX) Passa pelo Forame Jugular. Curva-se em direção anterior em torno 
do M. Estilofaríngeo, inervando-o. Perfura o terço posterior da 
língua, levando inervação sensitiva e gustativa. 
 
Nervo Hipoglosso (NC XII) Sai do crânio pelo Canal do Hipoglosso, medial ao Forame Jugular. 
Forma uma alça em torno da A. Occipital. Cruza as Aa. Carótidas 
Interna e Externa, e A. Lingual. Localiza-se sobre o M. Hioglosso e 
passa profundamente ao M. Digástrico e ao M. Milo-hióideo. 
Distribui-se para a língua mais posteriormente do que o N. Lingual. 
 
 
Vascularização da Língua: 
Artéria Lingual Origina-se da A. Carótida Externa. Seu trajeto é dividido em três 
partes: posterior, profunda e anterior ao M. Hioglosso. 
 
 
16 
 
o 1ª Parte (Posterior) Forma uma alça sobre o M. Constritor Médio da Faringe e 
acompanha o N. Hipoglosso. 
 
 Ramo Supra-hióideo Anastomosa-se com o do lado oposto. 
o 2ª Parte (Profunda) Passa profundamente ao M. Hioglosso e corre ao longo da borda 
superior do Osso Hióide. Localiza-se sobre o M. Constritor Médio 
da Faringe. 
 
 Artérias Dorsais da Língua Irrigam a raiz da língua. 
o 3ª Parte (Anterior) Ascende na margem anterior do M. Hioglosso como Artéria 
Profunda da Língua, e emite a A. Sublingual. 
 
 Artéria Profunda da Língua Irriga o corpo da língua. Ascende entre o M. Genioglosso e o M. 
Longitudinal Inferior da Língua, e emite a Artéria Sublingual. 
 
 Artéria Sublingual Segue em direção à Glândula Sublingual. 
- A. para o Frênulo 
Veias da Língua Veias acompanhantes das artérias. Recebem o mesmo nome. 
 
4. Glândulas Salivares: 
Glândulas Salivares Menores Pequenas glândulas acessórias dispersas sobre o palato, os lábios, as 
bochechas, as tonsilas e a língua. 
 
 
Glândulas Parótidas É o maior par de glândulas salivares. É envolvida por uma lâmina de 
revestimento da fáscia cervical, que forma a Bainha Parotídea. Inervação: 
Nervo Auricular Magno (C2-C3) 
 
 Ducto Parotídeo Segue horizontalmente a partir da margem anterior da Parótida. Passa 
superficialmente ao M. Masseter, acompanhando a A. Facial Transversa, 
e perfura o M. Bucinador. Entra na Cavidade Oral através de uma 
pequena abertura oposta ao 2º dente molar. 
 
HISTOLOGIA: Apresenta apenas ácinos serosos. 
 
Glândulas Submandibulares Localizam-se no Trígono Submandibular do pescoço. Inervação: N. Corda 
do Tímpano, por fibras distribuídas pelo N. Lingual. 
 
 Ducto Submandibular Origina-se da parte da glândula situada entre os Mm. Milo-hióideo e 
Hioglosso. Segue anteriormente e abre-se na Carúncula Sublingual. O N. 
Lingual faz uma volta sob o ducto. 
 
HISTOLOGIA: Apresenta os três tipos de ácinos, com predominância de ácinos serosos. 
 
Glândulas Sublinguais São as menores e mais profundas glândulas salivares. Encontram-se no 
assoalho da boca, entre a Mandíbula e o M. Genioglosso. Possui uma 
porção superficial e uma porção profunda, divididas pelo M. Hioglosso. 
Inervação: N. Corda do Tímpano, por fibras distribuídas pelo N. Lingual. 
 
 Ductos Sublinguais Pequenos ductos que se abrem no assoalho da boca ao longo das pregas 
sublinguais. 
 
HISTOLOGIA: Apresenta os três tipos de ácinos, com predominância de ácinos mucosos. 
 
5. Anatomia Microscópica da Cavidade Oral: 
Lábios Transição de Epitélio Estratificado Pavimentoso Queratinizado (da 
Superfície Externa) para Epitélio Estratificado Pavimentoso Não-
queratinizado (da Mucosa). 
 
 Superfície Externa Pele delgada (Epitélio Estratificado Pavimentoso Queratinizado). 
 Zona de Transição Área Rósea do Lábio. 
 Mucosa Epitélio Estratificado Pavimentoso Não-queratinizado, com 
numerosas glândulas salivares mistas acessórias no tecido conjuntivo 
supepitelial. 
 
 
17 
 
 Região Central do Lábio Apresenta musculatura esquelética. 
Gengiva Epitélio Estratificado Pavimentoso Queratinizado 
Língua Órgão formado por musculatura esquelética envolvida por uma 
mucosa (Epitélio de Revestimento + Lâmina Própria de Tecido 
Conjuntivo). 
 
 Papilas Filiformes Longas, delgadas e numerosas. Distribuídas em fileiras paralelas ao 
longo de toda a superfície da língua. Estas papilas são revestidas por 
epitélio pavimentoso estratificado paraqueratinizado (pouco 
queratinizado). Não possuem botões gustativos. 
 
 Papilas Fungiformes Têm a forma de cogumelo, estão espalhadas irregularmente entre as 
papilas filiformes e são visíveis como pontos vermelhos. Apresentam 
poucos botões gustativos. 
 
 Papilas Foliadas Aparecem como sulcos longitudinais ao longo dos lados da língua. São 
pouco desenvolvidas em humanos. Contêm muitos botões gustativos. 
 
 Papilas Circunvaladas Epitélio Estratificado Pavimentoso Não-queratinizado. Localizam-se 
no “V Lingual”, região limítrofe entre a porção oral e faríngea da 
língua. Possuem uma estrutura circular grande, que se estende acima 
das demais papilas. Apresentam muitos botões gustativos. Altamente 
vascularizada e inervada. 
 
- Glândulas de Von Ebner Glândulas serosas que liberam sua secreção no interior de uma 
depressão profunda que circunda cada papila. 
 
 Tonsilas Linguais Tecido linfóide localizado no terço posterior da língua, que se 
organiza em nódulos que se agregam ao redor de criptas. 
 
 
V. FARINGE: 
 
1. Anatomia Geral: 
Estende-se da base do crânio até a margem inferior da Cartilagem Cricóidea, anteriormente, e a margem inferior da 
vértebra C6, posteriormente. 
 
Divisão: 
 Nasofaringe (Epifaringe) Posterior à Cavidade Nasal e Superior ao Palato 
 Orofaringe (Mesofaringe) Posterior à Cavidade Oral 
 Laringofaringe (Hipofaringe) Posterior à Laringe 
 
Fáscia Faringobasilar Fixa superiormente a Faringe à base do crânio. Funde-se ao periósteo 
da base do crânio. 
 
FásciaBucofaríngea Reveste externamente a Faringe. 
 
2. Nasofaringe: 
Limites: 
 Anterior Cóanos; Palato Mole; Meato Nasofaríngeo 
 Teto e Parede Posterior Mucosa contínua 
 Inferior Continua-se como Orofaringe abaixo do Palato Mole 
 
Estruturas: 
 Tonsilas Faríngeas 
(Adenóides) 
Tecido linfóide situado na mucosa do teto e da parede posterior da 
faringe 
 
 Tonsilas Tubárias Tecido linfóide situado na mucosa que envolve a cartilagem da tuba 
auditiva 
 
 Recesso Faríngeo Projeção Lateral da Faringe semelhante a uma fenda. 
 Óstio Faríngeo da Tuba Comunicação entre o Ouvido e a Faringe. Elemento chave para 
 
18 
 
Auditiva localização de estruturas faríngeas. 
 Toro Tubário Localiza-se superiormente ao Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva. Contém a 
Cartilagem da Tuba Auditiva (Tuba de Eustáquio), envolvida por mucosa. 
 
 Toro do Levantador Localiza-se inferiormente ao Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva. Contém o 
M. Levantador do Véu Palatino, envolvido por mucosa. 
 
 Prega Salpingofaríngea Localiza-se posteriormente ao Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva. Contém 
o M. Salpingofaríngeo, envolvido por mucosa. 
 
 Prega Salpingopalatina Localiza-se anteriormente ao Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva. 
 
3. Orofaringe: 
Limites: 
 Superior Palatomole; Nasofaringe 
 Inferior Base da Língua; Margem Superior da Epiglote 
 Anterior Istmo das Fauces; Arco Palatoglosso; Arco Palatofaríngeo 
 
Estruturas: 
 Fossa Tonsilar Localiza-se entre os Arcos Palatoglosso e Palatofaríngeo. Acomoda 
as Tonsilas Palatinas (Amígdalas). 
 
- Leito Tonsilar Espaço ocupado pela Tonsila Palatina 
 Arco Palatoglosso Anterior à Fossa Tonsilar 
 Arco Palatofaríngeo Posterior à Fossa Tonsilar 
 Tonsilas Palatinas (Amígdalas) Tecido linfóide localizado na Fossa Tonsilar 
 
4. Laringofaringe: 
Limites: 
 Superior Orofaringe 
 Anterior Epiglote; Ádito da Laringe; Laringe; Cartilagem Cricóidea 
 Póstero-lateral Mm. Constritores Médio e Inferior; Corpos das Vértebras C4-C6 
 Inferior Esôfago 
 
Estruturas: 
 Recesso Piriforme Pequena depressão da faringe localizada de cada lado do adito da 
laringe. Ocorre aqui anastomose entre o Nervo Laríngeo Interno e o 
Nervo Laríngeo Inferior. 
 
- Prega do N. Laríngeo Interno Localizada no Recesso Piriforme. Consiste de uma prega que envolve o 
Ramo Interno do N. Laríngeo Superior (ramo do NC X). 
 
 Epiglote 
- Prega Ariepiglótica Liga a Cartilagem Aritenóidea à Epiglote. 
- Pregas Glossoepiglóticas Duas laterais e uma mediana. Ligam a Epiglote à Raiz da Língua. 
- Valéculas Espaço entre as Pregas Glossoepiglóticas 
- Prega Faringoepiglótica Liga a Faringe à Epiglote. 
 Ádito da Laringe Abertura da Laringe 
- Tubérculo Cuneiforme Tubérculo de localização súpero-lateral. Marca a localização da 
Cartilagem Cuneiforme. 
 
- Tubérculo Corniculado Tubérculo de localização ínfero-medial. Marca a localização da 
Cartilagem Corniculada. 
 
- Incisura Interaritenóide Incisura localizada entre as Cartilagens Aritenóides. Limite Inferior do 
Ádito da Laringe. 
 
 Corno Maior do Hióide Proeminência Superior 
 Corno Superior da Margem 
Posterior da Cartilagem 
Tireóidea 
Proeminência Inferior 
 
19 
 
 
5. Músculos da Faringe: 
Lâmina Circular Externa: Contraem as paredes da Faringe durante a deglutição. 
 M. Constritor Superior da Faringe 
Inervação: Ramo Faríngeo do 
N. Vago (NC X) / Plexo Faríngeo 
 
 M. Constritor Médio da Faringe 
 M. Constritor Inferior da Faringe 
Lâmina Longitudinal Interna: Elevam a Faringe e a Laringe durante a deglutição e a fala. 
 M. Palatofaríngeo Inervação: Ramo Faríngeo do 
N. Vago (NC X) / Plexo Faríngeo 
 
 M. Salpingofaríngeo 
 M. Estilofaríngeo Inervação: N. Glossofaríngeo (NC IX), devido a sua origem 
embriológica a partir do 3º par de arcos faríngeos. 
 
 
Aberturas entre os Mm. Constritores: Permitem a entrada e saída de estruturas da Faringe. 
 Superiormente ao M. Constritor 
Superior da Faringe: 
M. Levantador do Véu Palatino; Tuba Auditiva (Tuba de 
Eustáquio); Artéria Palatina Ascendente 
 
 Hiato Superior Entre os Mm. Constritores Superior e Médio da Faringe 
- Músculo Estilofaríngeo 
- Nervo Glossofaríngeo (NC IX) 
- Ligamento Estilo-hióideo 
 Hiato Médio Entre os Mm. Constritores Médio e Inferior da Faringe 
- Nervo Laríngeo Interno Ramo do N. Laríngeo Superior (ramo do NC X) 
- Artéria Laríngea Superior 
- Veias Laríngeas Superiores 
 Hiato Inferior Inferiormente ao M. Constritor Inferior da Faringe 
- Nervo Laríngeo Inferior Ramo do N. Vago (NC X) 
- Artéria Laríngea Inferior 
 
6. Vascularização e Inervação da Faringe: 
Vascularização: 
 A. Faríngea Ascendente Ramo da A. Carótida Externa 
 A. Tireóidea Superior Ramo da A. Carótida Externa 
 Plexo Venoso Submucoso 
 Vv. da Faringe Veias acompanhantes das artérias 
 
Inervação: 
 Plexo Nervoso Faríngeo Inervação motora e maior parte da inervação sensitiva. Formado por 
Ramos Faríngeos dos Nervos Glossofaríngeo (NC IX) e Vago (NC X), e 
Ramos Simpáticos do Gânglio Cervical Superior do Tronco Simpático. 
Localiza-se na parede lateral da Faringe, sobre o M. Constritor Médio da 
Faringe. 
 
 Inervação Motora Fibras do Nervo Vago (NC X) para todos os músculos. Exceto: M. 
Estilofaríngeo (pelo NC IX); M. Tensor do Véu Palatino (pelo NC V3). 
 
 Inervação Sensitiva 
- Nasofaringe Predominantemente pelo Nervo Maxilar (NC V2) 
- Orofaringe Predominantemente pelo Nervo Glossofaríngeo (NC IX) 
- Laringofaringe Predominantemente pelo Nervo Vago (NC X) 
 
7. Anatomia Microscópica da Faringe: 
Nasofaringe: Epitélio Respiratório (Epitélio Simples Pseudoestratificado Cilíndrico 
Ciliado com Células Caliciformes) 
 
 Glândulas Mistas 
 Tonsilas Faríngeas (Adenóides) Tecido Linfóide localizado na Parede Posterior. 
 
20 
 
 
Orofaringe e Laringofaringe: Epitélio Estratificado Pavimentoso Não-queratinizado 
 Glândulas Mistas 
 Tonsilas Palatinas (Amígdalas) Tecido linfóide localizado na Fossa Tonsilar. 
 
VI. LARINGE: 
 
1. Esqueleto Cartilaginoso da Laringe: 
Cartilagens Laríngeas (9): 
 Cartilagem Tireóidea 
Ímpares 
 
 Cartilagem Cricóidea 
 Cartilagem Epiglótica 
 Cartilagens Aritenóides 
Pares 
 
 Cartilagens Cuneiformes 
 Cartilagens Corniculadas 
 
Cartilagem Tireóidea: 
 Proeminência Laríngea 
 Incisura Tireóidea Superior Superiormente à Proeminência Laríngea 
 Incisura Tireóidea Inferior Entalhe superficial no meio da margem inferior da cartilagem 
 Corno Superior 
 Corno Inferior 
 Linha Oblíqua 
 Membrana Tireo-hióidea Entre o Osso Hióide e a Margem e os Cornos Superiores da Cartilagem 
Tireóidea 
 
- Lig. Tireo-hióideo Mediano 
- Ligs. Tireo-hióideos Laterais Contém a Cartilagem Tritícia (palpável) 
 Lig. Cricotireóideo Mediano 
 Mm. Cricotireóideos Laterais ao Ligamento Cricotireóideo Mediano 
 
Cartilagem Cricóidea: Único anel cartilaginoso completo 
 Arco Parte Anterior 
 Lâmina Parte Posterior 
 Lig. Cricotireóideo Mediano 
 Lig. Cricotraqueal Liga a Cartilagem Cricóidea ao 1º Anel Traqueal 
 Lig. Cricoaritenóideo 
 
Cartilagem Epiglótica: Forma a parte superior da parede anterior e a margem superior do 
Ádito da Laringe. 
 
 Pecíolo Epiglótico Extremidade inferior afilada da Cartilagem Epiglótica 
 Tubérculo Epiglótico Elevação na parte inferior da Epiglote 
 Lig. Tireo-epiglótico Liga o Pecíolo Epiglótico ao ângulo formado pelas lâminas da 
Cartilagem Tireóidea. 
 
 Lig. Hioepiglótico Fixa a superfície anterior da Cartilagem Epiglótica ao Hióide. 
 
CartilagensAritenóideas: Cartilagens piramidais pares que se articulam com as partes laterais 
da margem superior da lâmina da Cartilagem Cricóidea. 
 
 Ápice Onde se encontra a Cartilagem Corniculada e fixa-se à Prega 
Ariepiglótica. 
 
 Processo Vocal Fixação do Ligamento Vocal 
 Processo Muscular Fixação dos Mm. Cricoaritenóideos Posterior e Lateral 
 
21 
 
 Lig. Cricoaritenóideo 
 Lig. Ariepiglótico 
Membrana Quadrangular 
 
 Lig. Vestibular 
 Lig. Vocal 
Cone Elástico 
 
 Lig. Cricotireóideo Lateral 
 
2. Interior da Laringe: 
Divisão: 
 Ádito da Laringe Orifício oblíquo voltado posteriormente, que comunica a 
Laringofaringe com a Laringe 
 
 Vestíbulo (Porção Supra-glótica) Região entre o Ádito da Laringe e as Pregas Vestibulares 
 Glote Aparelho Vocal da Laringe 
- Pregas Vestibulares Cordas vocais falsas, que se estendem entre a Tireóide e as 
Cartilagens Aritenóideas 
 
- Pregas Vocais Cordas vocais verdadeiras, que controlam a produção de som. 
São formadas por um Ligamento Vocal e um Músculo Vocal, 
envolvidos por mucosa. 
 
- Rima da Glote Abertura entre as Pregas Vocais 
- Ventrículo da Laringe Recessos laterais entre as Pregas Vestibulares e Vocais 
 Hipolaringe (Porção Infra-glótica) Região entre as Pregas Vocais e a margem inferior da Cartilagem 
Cricóidea 
 
 
Músculos da Laringe: 
 Mm. Extrínsecos da Laringe Mm. Infra-hióideos; Mm. Supra-hióideos. Atuam como 
depressores e elevadores da laringe, respectivamente. 
 
 Mm. Intrínsecos da Laringe Movem as partes da Laringe, alterando o comprimento e tensão 
das Cordas Vocais e o tamanho e formato da Glote. 
 
- M. Cricotireóideo 
Ação: Tensor 
Inervação: Nervo Laríngeo 
Externo 
 
- M. Cricoaritenóideo Posterior Ação: Abdutor 
Inervação: Nervo Laríngeo 
Inferior 
 
- M. Cricoaritenóideo Lateral 
Ação: Adutor 
 
- M. Aritenóideo Transverso 
- M. Aritenóideo Oblíquo 
- M. Tireoaritenóideo Ação: Relaxador 
- M. Vocal Ação: Relaxa a Parte Posterior / 
Tensiona a Parte Anterior 
 
 
3. Vascularização da Laringe: 
Artéria Laríngea Superior Ramo da A. Tireóidea Superior. Acompanha o Ramo Interno do N. 
Laríngeo Superior, perfurando a Membrana Tireo-hióidea. 
 
Artéria Cricotireóidea Pequeno Ramo da A. Tireóidea Superior. Acompanha o Ramo Externo do 
N. Laríngeo Superior, perfurando o M. Cricotireóideo e suprindo-o. 
 
Artéria Laríngea Inferior Ramo da A. Tireóidea Inferior. Acompanha o N. Laríngeo Recorrente, 
profundamente à Tireóide, e supre a mucosa e os músculos na parte 
inferior da laringe. 
 
 
Veia Laríngea Superior Tributária da Veia Tireóidea Superior 
Veia Laríngea Inferior Tributária da Veia Tireóidea Inferior 
 
4. Inervação da Laringe: 
Nervo Laríngeo Superior Origina-se do Gânglio Vagal Superior do N. Vago (NC X) 
 N. Laríngeo Interno Inervação sensitiva e autônoma. Perfura a Membrana Tireo-hióidea, 
 
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acompanhado da A. Laríngea Superior. 
 N. Laríngeo Externo Inervação motora. Acompanha a A. Cricotireóidea. Inerva o M. 
Cricotireóideo. 
 
Nervo Laríngeo Inferior Continuação do N. Laríngeo Recorrente. É o nervo motor primário da 
Laringe, pois inerva os Mm. intrínsecos, com exceção do M. 
Cricotireóideo. Também envia fibras sensitivas. 
 
 Ramo Anterior 
 Ramo Posterior 
 
5. Anatomia Microscópica da Laringe: 
Laringe: Epitélio Respiratório (Epitélio Simples Pseudoestratificado Cilíndrico 
Ciliado com Células Caliciformes). 
 
 Epiglote Epitélio Estratificado Pavimentoso Não-queratinizado. 
 Cordas Vocais Verdadeiras Epitélio Estratificado Pavimentoso Não-queratinizado. 
 Glândulas Mucosas Espalhadas pelo Tecido Conjuntivo Subepitelial. 
 Glândulas Mistas Espalhadas pelo Tecido Conjuntivo Subepitelial. 
 
VII. GLÂNDULA TIREÓIDE: 
 
1. Anatomia Geral da Glândula Tireóide: 
Posição: Situa-se profundamente aos Mm. Esternotireóideo e Esterno-hióideo, e 
inferiormente à Cartilagem Cricóidea. 
 
 
Divisão: É formada principalmente pelos lobos direito e esquerdo, situados 
ântero-lateralmente à Laringe e à Traquéia. 
 
 Lobo Direito 
 Lobo Esquerdo 
 Istmo Une os lobos sobre a traquéia. 
 
2. Vascularização da Glândula Tireóide: 
Artéria Tireóidea Superior Ramo da A. Carótida Externa. 
Artéria Tireóidea Inferior Ramo da A. Subclávia. 
Artéria Tireóidea Ima Ramo do Tronco Braquiocefálico, ou ACC, ou Aorta (D). 
Veia Tireóidea Superior Ramo da Veia Jugular Interna. 
Veia Tireóidea Média Ramo da Veia Jugular Interna. 
Veias Tireóideas Inferiores Tributárias da Veia Braquiocefálica Esquerda.

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