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Resumo Formação do Sistema Esquelético

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A partir da quarta semana de desenvolvimento embrionário, todos os sistemas iniciam a sua formação, em um processo conhecido como organogênese. Apenas os sistemas cardiovascular e nervoso iniciam a sua formação antes da quarta semana.
Formação do Sistema Esquelético
Origem: Mesoderma paraxial (somitômeros e somitos)
	 Mesoderma lateral somático (folha associada ao ectoderma)
	 Células da crista neural (derivadas do ectoderma)
	
OBS.: Somitômeros são 7 somitos mal definidos na região da cabeça.
	
	
Os somitos são divididos em três partes: Esclerótomo (que participa da formação dos ossos), dermátomo (que forma a derme) e miótomo (que forma músculos).
 
Tipos de formação dos ossos
Osso endocondral
Primeiramente forma-se um modelo cartilaginoso, que, depois, se ossifica. É o caso dos ossos longos. A vantagem desse tipo de formação óssea é que certas áreas não se ossificam, permitindo o crescimento do osso na vida pós-natal.
Osso Membranoso ou Dérmico
Não se forma um modelo cartilaginoso. Uma membrana mesenquimal derivada do mesoderma se ossifica diretamente. É o que ocorre com os ossos chatos da calota craniana.
Formação das Vértebras
- as vértebras são ossos endocondrais
- NÃO SE FORMAM A PARTIR DA NOTOCORDA
- formam-se a partir dos esclerótomos dos somitos
- os esclerótomos desprendem-se dos somitos, migram e proliferam em direção à notocorda e ao tubo neural e envolvem essas estruturas.
- as células do mesoderma se diferenciam em condroblastos e em condrócitos e, posteriormente, sofrem ossificação a partir dos centros primários de ossificação.
- a parte do esclerótomo que envolve a notocorda forma os corpos das vértebras
- a parte do esclerótomo que envolve o tubo neural forma os arcos vertebrais
OBS.: As vértebras são estruturas intersegmentares oriundas de estruturas segmentares (somitos). Como isso pode acontecer?
Os esclerótomos apresentam duas partes: uma parte frouxamente organizada (mais cefálica) e uma parte densamente organizada (mais caudal, onde há maior proliferação celular e, conseqüentemente, maior número de células). Quando as vértebras vão se formar, surge uma fissura que separa essas partes. A parte densamente organizada migra para uma região mais inferior e se funde com a parte frouxamente organizada do esclerótomo do somito subseqüente, formando assim, estruturas intersegmentares (vértebras). Por isso temos 8 somitos cervicais durante o desenvolvimento embrionário, mas apenas sete vértebras cervicais na vida pós-natal. A parte frouxamente organizada do esclerótomo do primeiro somito cervical se funde com o quarto somito occipital para ajudar na formação da base do crânio. Temos oito nervos cervicais e sete vértebras cervicais (porque o primeiro nervo sai antes da primeira vértebra e o último, depois da última vértebra).
A RESSEGMENTAÇÃO DAS VÉRTEBRAS É IMPORTANTE PARA PERMITIR QUE AS RAÍZES NERVOSAS ALCANCEM SEUS DESTINOS.
Atenção! Entre as vértebras, formam-se os discos intervertebrais a partir do mesênquima da região. Os discos intervertebrais são divididos em duas regiões: anel fibroso e núcleo pulposo.
A notocorda não persiste nos corpos vertebrais. Porém, até a puberdade, persiste no interior dos núcleos pulposos dos discos intervertebrais.
Formação das costelas
- são ossos endocondrais
- são formadas a partir de condensações mesenquimais nos arcos vertebrais. Essas condensações formam os processos espinhosos e transversos, e, nas vértebras torácicas, os processos costais. Esses processos costais crescem, se alongam e formam as costelas.
- as costelas podem ser verdadeiras (se articulam diretamente com o esterno) ou falsas (não se articulam diretamente com o esterno)
Formação do esterno
- osso endocondral
- formado a partir de duas condensações (barras esternais) no mesoderma lateral somático
- as barras esternais se aproximam e sofrem um processo de fusão céfalo-caudal
Formação do Neurocrânio
- crânio que protege o encéfalo
- apresenta uma parte com formação membranosa (ossos da abóbada): o teto e a maior parte dos lados são formados por células da crista neural; a parte posterior da cápsula ótica e a região occipital são formadas pelo mesoderma paraxial (somitômeros)
- apresenta uma parte com formação endocondral (assoalho do crânio): formada por células da crista neural, se desenvolve a partir das cartilagens das cápsulas sensitivas, hipofisária, paracordal e precordal.
Formação do Viscerocrânio
- constituído pelos ossos da face
- apresenta uma parte membranosa (ex: mandíbula) e uma parte endocondral
- é formado principalmente pelos dois primeiros arcos faringeanos
- o mesênquima do qual se formam os ossos da face deriva das células da crista neural
OBS.: Durante o desenvolvimento do crânio, os ossos vão se fundindo. Porém, existem algumas regiões onde a fusão não ocorre: são as chamadas fontanelas. Os recém-nascidos apresentam duas fontanelas, uma anterior (maior) e uma posterior (menor). Essas fontanelas são importantes para permitir o encavalamento dos ossos durante o parto normal, para evitar deformidades no crânio e para permitir o crescimento do encéfalo na vida pós-natal. Aproximadamente aos 18 meses de vida, essas fontanelas já desapareceram e os ossos já se fundiram.
Formação do esqueleto apendicular
- forma-se a partir do mesoderma lateral somático
Casos Clínicos
- costelas acessórias
- espinha bífida (pode ser cística, quando há comprometimento do sistema nervoso ou oculta, quando apenas o sistema esquelético é afetado). Ocorre quando não há fusão total do arco neural para formar o tubo neural.
- herniação do disco intervertebral
- Síndrome de Klippel-Feil (ocorre fusão de vértebras cervicais, provocando perda da mobilidade do pescoço)
- microcefalia (crânio muito pequeno)
- oxicefalia (crânio em forma de torre)
- escafocefalia (crânio em forma de machado)
- plagiocefalia 
OBS.: oxicefalia (ou acrocefalia), plagiocefalia e escafocefalia são anormalidades do formato do crânio decorrentes da fusão precoce dos ossos cranianos
Atenção! Espinha Bífida:

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