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RESUMO ARCOS FARÍNGEOS

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EMBRIOLOGIA
 MEDICINA UNIMES SANTOS – 2012
 XV TURMA
Desenvolvimento dos Arcos Faríngeos
 Os arcos faríngeos começam a se desenvolver no início da quarta semana quando as células da crista neural migram para a região da cabeça e do pescoço. São derivados da parte cefálica do intestino anterior. O evento principal da 4ª semana é a INFLEXÃO (dobramento).
 O 1º par de arcos faríngeos já consegue ser visto na 24ª semana e possui 2 processos. O primeiro formará a maxila e o segundo formará a mandíbula. Logo aparecem outros três arcos como cristas arredondadas, dispostos obliquamente a cada lado da futura cabeça e pescoço do embrião. Ao final da 4ª semana são visíveis externamente quatro arcos faríngeos, sendo o 5º e 6º arcos rudimentares e não visíveis na superfície embrionária.
 Formação dos Arcos:
- 1º arco (arco mandibular) forma duas saliências:
 1. A saliência maxilar origina a maxila, o zigomático e porção escamosa do vômer.
 2. A saliência mandibular forma a mandíbula. A saliência mandibular proximal também forma o osso temporal escamoso.
- 2º arco (arco hioide) contribui para a formação do osso hioide, assim como o 3º e 4º arcos.
 Todos esses arcos tem função de sustentação das paredes laterais da faringe primitiva
 A boca primitiva (estomodeu) inicialmente associada a uma a uma pequena depressão do ectoderma superficial com uma membrana chamada orofaríngea que se rompe aproximadamente no 26º dia de gestação comunicando faringe com intestino primitivo anterior e cavidade amniótica.
Composição:
 Cada arco faríngeo é constituído por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo embrionário), recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma. Durante a 3ª semana, o mesênquima original é um derivado do mesoderma e durante a 4ª semana, a maior parte do mesênquima provém das células da crista neural que migraram para os arcos faríngeos. Essa migração formam as saliências do 1º arco faríngeo.
 Um típico arco faríngeo contém: uma artéria do arco faríngeo que surge do tronco arterial do coração primitivo; um bastonete cartilaginoso que forma o esqueleto do arco; um componente muscular que se transforma em músculos na cabeça e no pescoço; nervos sensores e motores que suprem a mucosa e os músculos derivados do arco.
 Os nervos que crescem nos arcos são derivados do neuroectoderma do encéfalo primitivo.
 Os arcos faríngeos contribuem extensamente para a formação da face, das cavidades nasais, da boca, da laringe, da faringe e do pescoço. 
 
OBS.: Na 5ª semana o 2º arco faríngeo aumenta e recobre o 3º e 4º arco formando uma depressão ectodérmica (seio cervical).
 Cartilagens:
1º arco de Meckel: relacionada com o desenvolvimento da orelha e musculos da mastigação
- martelo e bigorna
- ligamento anterior do martelo e esfeno-mandibular
- molde para formação da mandíbula
2º arco de Reichert: relacionado com os músculos da mímica facial
- estribo,parte superior, coro menos do osso hioide e processo estiloide
3º arco
- parte inferior e corno maior do osso hioide.
4º e 6º arco: se fundem para formar as cartilagens laríngeas com exceção da epiglote (originada da saliência hipofaríngea)
5º arco: se existente é muito rudimentar e não origina estruturas.
DERIVADOS MUSCULARES DOS ARCOS
- 1º arco: músculos da mastigação
- 2º arco: músculos da expressão facial, estapédio, estiloide, ventre posterior do digástrico e auricular
- 3º arco: estilofaríngeo
- 4º arco: cricotireóideo, elevador do véu palatino e constritores da laringe
- 6º arco: músculos intrínsecos da laringe
DERIVADOS DOS NERVOS DOS ARCOS (cada arco suprido por 1 nervo craniano)
- 1º arco: n. trigêmio (V par)
- 2º arco: n. facial (VII par)
- 3º arco: n. glossofaríngeo (IX par)
- 4º arco: n. vago (X par) – laríngeo superior
- 6º arcco: n. vago (X par) – laríngeo recorrente
BOLSAS FARÍNGEAS
- 1ª bolsa: origina cavidade timpânica, antro mastoideo e tuba faringotimpânica
- 2ª bolsa: associada ao desenvolvimento da tonsila palatina
- 3ª bolsa: origina o timo e paratireoide inferior
- 4ª bolsa: origina paratireoide superior
SULCOS FARÍNGEOS
Apenas 1 par de sulcos contribuem para o desenvolvimento: 1º par que forma o meato acústico externo
MEMBRANAS FARÍNGEAS
- 1ª membrana: membrana timpânica
DESENVOLVIMENTO DA FACE
- A saliência fronto-nasal (SFN) forma a testa e o dorso e ápice do nariz.
- As saliências nasais laterais formam os lados (asas) do nariz. Já as saliências nasais médias formam o septo nasal, etmóide e a placa cribriforme.
- As saliências maxilares formam as regiões superiores da bochecha e a maior parte do lábio superior.
- As saliências mandibulares dão origem ao queixo, ao lábio inferior e às regiões inferiores das bochechas.
DESENVOLVIMENTO DAS CAVIDADES NASAIS
- Placóides nasais se deprimem e formam fossetas nasais
- Sacos nasais (aprofundamento da fosseta em direção ao encéfalo)
- Membrana oronasal – separa sacos nasais da cavidade oral. Depois essa membrana se rompe e comunica as 2 cavidades
- Com o desaparecimento da membrana oronasal e o desenvolvimento do palato temo as COANAS PRIMITIVAS
- Epitélio ectodérmico – se especializa e forma o epitélio olfatório
DESENVOLVIMENTO DO PALATO
 O palato se desenvolve em dois estágios: 
- Primário e Secundário.
 A palatogênese se inicia no final da 5ª semana, porém, o desenvolvimento do palato não se completa até a 12ª semana. O período critico do desenvolvimento do palato vai do final da 6ª semana até o início da 9ª semana.
Primário: (seg. intermaxilar)
	Seu desenvolvimento incia-se na 6ª semana. É formado inicialmente pela FUSÃO das saliências nasais mediais, é uma massa de mesênquima em forma de cunha entre as superfícies internas das saliências maxilares das maxilas em desenvolvimento.
	Forma a parte pré-maxilar e representa apenas uma pequena parte do palato duro no aldulto. (reg da fossa incisiva).
Secundário:
	Primórdio das partes duras e moles do palato e começa a se desenvolver no início da 6ª semana a partir de 2 projeções mesenquimais que se estendem das faces internas das saliências maxilares (processo palatino lateral ou prateleiras palatais)
	Durante as 7ª e 8ª semanas, os processos palatinos laterais se alongam e ascendem para uma posição horizontal superiormente a língua (liberação de ácido hialurônico pelo mesenquima dos processos palatinos).
OBS.: mucosa oral é formada do ectoderme pois é um “dobramento da faringe”
FENDA PALATINA
 A Fenda palatina resulta da não aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos platinos.
Causas:
As fendas lábio palatinas consistem em defeitos congênitos na etapa inicial do desenvolvimento do embrião. Acredita-se que esses defeitos resultam de uma combinação de fatores genéticos e ambientais (MULTIFATORIAL)
Fatores genéticos:
Para o lábio leporino com ou sem palato fendido o risco de recorrência para a irmandade do propósito é de 4,67%, quando o propósito for do sexo masculino; 3,61% sendo o propósito do sexo masculino; 3,69% quando o propósito tem um parente de quarto grau também afetado; 6,90% com parente de terceiro grau afetado; 9,91% com parente de segundo grau afetado; 15,5% quando um dos pais é afetado. Usamos então esses valores como risco de recorrência no aconselhamento genético.
Palato fendido (sem lábio leporino) é entidade diversa de lábio leporino com ou sem palato fendido. Seu risco empírico de recorrência é de cerca de 1% quando o caso é isolado mas sobe para 10% quando há outro caso na família.
Fatores ambientais: 
Deficiência de ácido fólico (vitamina B, encontrada em vegetais de folhas verdes, frutas cítricas, feijões e cereais integrais).A dose diária recomendada de ácido fólico na dieta para é de 0,4 mg. Altas doses de vitamina A podem gerar defeitos congênitos, entre eles, a fissura labial palatal. 
RESUMÃO DO LIVRO

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