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relatorio 4 (microbiologia)

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Capítulo 4: Diluição seriada e técnicas de plaqueamento
4.1 Introdução 
O processo de diluição da amostra para realização de análises microbiológicas de alimentos bem como o procedimento técnico utilizado durante esse método constitui fatores importantes de interferência nos resultados finais da análise microbiológica. Diluição é o procedimento de adição de uma substância a outra para reduzir a concentração de um dos elementos. Expressa de outra forma, uma diluição indica a quantidade relativa de substâncias em uma solução. O uso mais comum da palavra diluição ocorre no sentido de que tantas partem de um material estão sendo diluídas em um número total de partes do produto final (diluente +material).
Dentre essas práticas, destacamos as técnicas de espalhamento em superfície (spread-plate) e plaqueamento em profundidade (pour-plate). A primeira técnica consiste em sucessivas diluições da amostra, em que cada diluição é espalhada em duas placas de Petri contendo meio de cultura (0,1 ml da amostra). Também conhecido como método das diluições seriadas, este procedimento serve tanto para o isolamento quanto para contagem de microrganismos. Após o plaqueamento e incubação, por tempo e temperatura adequados, às células ou pequenos agrupamentos vão crescer isoladamente, dando origem a colônias que serão contadas na diluição apropriada. E, portanto, chamadas de unidades formadoras de colônia (UFC). O método de semeadura por derramamento, ou também denominado de pour plate é muito utilizado para bactérias e fungos. Um pequeno volume da melhor diluição é então derramado em uma placa de Petri sem ágar. Em seguida, derrama-se ágar fundido na temperatura de 45ºC e mistura-se os dois com uma agitação leve da placa e deixa-se o meio solidificar ( TORTORA et al., 2006).
4.2 Metodologia 
Foi realizada uma aula no laboratório 201, bloco D do Centro Universitário UNINASSAU, no qual a professora explicou passo a passo do que iria ser realizado na prática, as técnicas prepararam o meio cultura sem o agente gelificante.
Os materiais utilizados foram: Erlenmeyer, pipeta graduada, alça de vidro, estante, tubos de ensaio, alça de platina, placa de petri, pera, fósforo e lamparina.
Dentro da zona da lamparina, com a pipeta graduada foi coletado o meio de cultura em forma líquida sem o agente gelificante, onde foram depositados em quatro tubos de ensaio. No primeiro tubo foi depositado 10ml do meio, no segundo, terceiro e quarto foi posto 9ml do mesmo. Com a alça de platina devidamente flambada ao rubro, coletou uma colônia de bactéria da placa de petri que já continha o meio de cultura, com o auxílio da alça pôs a colônia no primeiro tubo com 10 ml, em seguida agitou o tubo para a bactéria se dissolver melhor. 
Com o auxílio da pipeta graduada coletou 1ml do primeiro tubo contendo a solução bacteriana e distribuiu no segundo. Em seguida agitou o segundo tubo e com a pipeta novamente coletou 1ml do meio e adicionou no terceiro. Realizou o mesmo processo com o terceiro tubo, coletou 1ml e adicionou no quarto tubo de ensaio.
Com a ajuda da alça de platina, anteriormente flambada, espalhou-se a solução do primeiro tubo fazendo um desenho em uma placa de petri já contendo o meio em estado sólido. Em seguida flambou a alça novamente e repetiu o mesmo processo com o quarto tubo de ensaio em uma outra placa de petri.
Com a pipeta graduada foi retirado 0,5ml do primeiro tubo de ensaio e colocado na placa de petri já contendo o meio de cultura sólido, com o auxílio da alça de vidro foi espalhada a solução até secar. O mesmo processo foi repetido com o quarto tubo, onde foi retirado o meio líquido e posto em outra placa.
Incubou-se as Placas de Petri em estufa a temperatura de 36-37ºC por um período de 48 horas, após esse período, as placas foram levadas para a geladeira a temperatura de 2°C a 8°C.
4.3 Resultado 
Em dois dias foram analisados os meios de cultura, no primeiro dia foi observado no E1 pouquíssimas colônias de microrganismos. No E4 formou apenas uma colônia.
Na SP1 observou que havia sido formada várias colônias pequenas e algumas maiores da mesma cor e separadas eqüidistantes. Na SP4 formou várias colônias pequenas da mesma cor, do mesmo tamanho e separado eqüidistantes.
Na foto abaixo, mostra os resultados obtidos nessa prática.
No segundo dia foi observado no E1 que as colônias haviam se multiplicado pouco e o seu tamanho também, porém havia se formado uma colônia longe das outras. No E4 não houve nenhuma alteração.
No segundo dia observou que na SP1 alguns microrganismos haviam aumentado de tamanho e ficado com cores mais escuras que as outras. Na SP4 as colônias se Proliferaram um pouco e cresceram de tamanho e com cores mais escuras.
Na foto abaixo, mostra os resultados obtidos nessa prática.
 
4.4 Conclusão
Após a visualização dos resultados da prática, pode-se concluir que os dois métodos foram eficazes para a contagem de colônias bacterianas. Porém, isso não foi possível em nosso experimento, pois as soluções utilizadas ainda possuíam altas concentrações de bactérias, sendo necessário, no mínimo, mais uma diluição para a realização da contagem.

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