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Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora Curso de Engenharia Relatório de Laboratório de Física 01 Aula 02: Mesa de Forças. Grupo 01: Cícero Paulino; Luiz Carlos Sardoux; Luiz Felipe Costa de Souza; Maciel Hotz Braga; Rafael Possati. Professor: Thiago Duarte Macaé 22 de novembro de 2017. � INTRODUÇÃO Este relatório visa explicar e demonstrar a força resultante de sistema de equilíbrio estático, variando-se o ângulo das forças atuantes no sistema, comparar os resultados obtidos através do dinamômetro e cálculos algébricos, e comprovar conceitos de forças e inércia. A mesa de forças é um dispositivo que torna possível a verificação experimental da soma de vetores. As forças são definidas como grandezas vetoriais em Física. Com efeito, uma força tem módulo, direção e sentido e obedecem às leis de soma, subtração e multiplicação vetoriais da Álgebra. Conceito este, de suma importância, pois o movimento e/ou o comportamento de uma partícula pode ser estudado a partir da soma vetorial das forças aplicadas sobre ela. OBJETIVO GERAL Verificar o efeito da mudança de ângulo para o módulo das componentes das forças e calcular as componentes das forças, observando a aplicação da terceira lei de Newton. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A condição para que um ponto material permaneça em equilíbrio, é que a resultante de todas as forças que atuam sobre este ponto matérias seja zero. No caso de um sistema sujeito a duas forças, o ponto material estará em equilíbrio se estas forças tiverem o mesmo módulo, direção e sentidos opostos. Se este não for ocaso, é possível obter o equilíbrio, aplicando-se uma terceira força coplanar às forças anteriores. Portanto, para que um corpo permaneça em equilíbrio, é necessário que a resultante de todas as forças seja zero. Deste modo, se desejamos que o corpo esteja em equilíbrio sob a ação destas forças, devemos aplicar uma terceira força cujo módulo e direção sejam os mesmos da força resultante, porém com sentido oposto. PROCEDIMENTOS Para tal experiência utilizamos dois conjuntos de massas acopláveis e gancho lastro, três extensões de cordão com gancho, alinhador para dinamômetro, conjunto de sustentação formado por perfil universal com fixador e tripé com três sapatas niveladoras amortecedoras, dinamômetro de 2 newtons, conjunto estrutural de mesa de forças. � De início, mediu-se o valor da força peso de cada um dos pesinhos, alinhando a roldana ao dinamômetro, anotou-se na tabela 1. Tal procedimento foi feito para dois pesinhos, denominados p1 e p2. Após, foi acrescido o outro pesinho a montagem, formando um ângulo de entre os mesmos e centralizando o anel que une os fios. O valor do ângulo foi anotado na tabela 1. Em seguida notou-se que a leitura feita pelo dinamômetro (ITI) agora é menor que a soma das leituras feitas para os dois pesinhos, pois as roldanas não estão mais alinhadas ao dinamômetro, anotou-se tal valor na tabela 1. Posteriormente repetiu-se todos os procedimentos citados acima, entretanto com um ângulo de valor diferente. Os valores obtidos também foram anotados na tabela 1. Dando prosseguimento, calculou-se algebricamente o valor do ângulo necessário para que três pesinhos de massas idênticas fiquem em equilíbrio na mesa de forças, anotou-se o valor do ângulo teórico na tabela 2. Após adicionou-se três pesinhos de massas iguais a mesa de forças e verificou-se se eles ficam em equilíbrio quando o ângulo entre eles é o teórico. Anotou-se na tabela 2 o valor do ângulo experimental obtido. Por fim, calculou-se a discrepância (D) em porcentagem para o ângulo obtido teoricamente em relação ao obtido experimentalmente através da fórmula . Ficamos impossibilitados de responder os itens 5.1 e 5.2 do questionário pois o laboratório não possuía a balança de massas. RESULTADOS Tabela 1 αº δ din (N) P1(N) P2(N) P1+ P2 (N) T(N) θ1 45º 0,01 0,6 0,5 1,1 0,9 θ2 45º 0,01 0,6 0,5 1,1 0,9 β1 73º 0,01 0,6 0,614 1,28 0,8 β2 58º 0,01 0,6 0,614 1,28 0,8 Calculando o ângulo teórico algebricamente temos que, para existir equilíbrio F1+F2 = Fr. Considerando o módulo dos vetores igual a 0,5N, temos: � Se θ = 30°, então o ângulo teórico entre os vetores para que três pesos iguais se mantenham em equilíbrio é 30° + 90° = 120°. Tabela 2 P(N) αº δαº Teórico 0,5 120 0,5 Experimental 0,5 120 0,5 S(%) 0% Substituindo os valores na fórmula de discrepância em porcentagem temos: . DISCUSSÃO Durante a medição das forças peso, foram encontradas pequenas diferenças entre os pesinhos que deveriam ser de mesma grandeza. Atribuímos tal fato à vida útil dos materiais oriundos do desgaste natural. Tomando todos os cuidados cabíveis, consideramos os dados aceitáveis para o experimento. Vimos também que, à medida em que o ângulo entre as forças F1 e F2 foi sendo ajustado de modo a aumentar, percebeu-se que o dinamômetro tendia a indicar forças menores. Por outro lado, diminuindo-se o ângulo entre F1 e F2 até chegar a 0o, a resultante seria a soma dos módulos de ambos. CONCLUSÃO Com o experimento da mesa de Forças foi possível comprovar que a força resultante de um sistema de forças é igual somatórias de todos componentes em x e em y, os resultados divergiram um pouco, pois não foi considerado o atrito das roldanas e massa do fio utilizado, além dos comuns erros que o experimento está sujeito. Contudo, concluímos que os resultados obtidos foram satisfatórios para a experiência, os valores percentuais de erro estiveram dentro do esperado, e a experiência foi executada com excelência. Sendo assim a mesma foi considerada bem sucedida pelo grupo. � BIBLIOGRAFIA SEAR, Zemensky e Young. Física 1, mecânica. 10ª edição. São Paulo: Pearson Addison, 2003. PORTONI, Marcos e FAUSTO, Romildo. Composição e decomposição de forças. UNIFACTS, 1999. Disponível em: < https://www.eecis.udel.edu/~portnoi/academic/academic-files/forces.html>. Acesso em: 19, nov. 2017.
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