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casos concretos direito penal II 2017

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CASO CONCRETO 1
CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu irmão SÉRGIO, vendedor autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016, apropriou-se, em proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se achava lotado, os quais eram utilizados,diariamente, para a realização de suas tarefas administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou-se o competente inquérito,restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como incurso no art.312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. Pergunta-se: Está correta tal classificação?
R: Não,ambos responderão por peculato (art.312),pois houve couatoria por partes dos agentes,mesmo peculato sendo um crime próprio,ou seja,só pode ser praticado por funcionario público,houve um liame subjetivo entre os dois agentes.Ambos responderão pelo mesmo crime.
CASO CONCRETO 2
“SÃO PAULO - Uma farmácia foi assaltada quatro vezes pelo mesmo ladrão em São Carlos, a 229 km da capital paulista. Nesta quinta-feira, ele foi preso. As câmeras de segurança da farmácia gravaram a ação. O vídeo mostra o assaltante chegando à farmácia e pedindo um xarope à atendente. Em seguida, ele anuncia o assalto com uma faca e pede todo o dinheiro no caixa. Ele fez dois assaltos seguidos à farmácia: na manhã de quarta-feira e nesta quintafeira. O cara virou meu sócio. Todo dia ele vem sangrar meu caixa. 
Eu não agüento mais - desabafou o dono da farmácia,Paulo César Castilho.
 Atos Henrique Pinto, de 26 anos, acabou preso.” (Fonte: Jornal O Globo, 08/04/2011).
Analisando a reportagem acima, podemos dizer que Atos responderá pelos crimes de roubo, em qual modalidade de concurso de crimes? Explique, inclusive se haverá exasperação ou cumulação das penas.
R: De acordo com o caso concreto,Atos praticou crimes de mesma espécie e em condições semelhantes de tempo,lugar e maneira de execução,oque permite afirmar que se trata de crime continuado,de acordo com o art 71 CP.
Ainda de acordo com esse artigo,aplica-se a exasperação da pena.Aplica-se a pena do crime mais grave aumentada de uma fração determinada.
CASO CONCRETO 3
O Juiz da Décima Vara Criminal da Comarca da Capital do RJ condenou ANACLETO a uma penaprivativa de liberdade que foi substituída por uma pena restritiva de direitos de perda do seu automóvel Gol, ano 2010 (CP, art. 43, II), que fazia parte de seu considerável acervo patrimonial. Em fase de Execução da Pena, ANACLETO vem a falecer, ocasião em que o Estado vem a se habilitar em seu inventário judicial. Em defesa, ANATÉRCIA, viúva de ANACLETO, sustentou a inconstitucionalidade da referida atividade estatal trazendo como fundamento constitucional que a pena estaria passando da pessoa do condenado.
Considerando a situação hipotética, indaga-se se assiste razão à defesa de ANATÉRCIA e qual(is) o(s) princípio(s) a ser(em) invocado(s) ?
R: Não há oque se falar na violação do principio da intranscedência da pena porque a execução dos bens que estão no inventário não ultrapassaram o valor patrimonial
CASO CONCRETO 4
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento empresarial varejista,na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, sendo processado criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para reprovação e prevenção do crime.
Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial
R: A decisão está equivocada.Não está previsto no art.107 CP o perdão judicial para crimes de furto (Art. 155 CP) ,neste caso o máximo que se pode ser adotado é uma causa de redução de pena devido ao arrependimento posterior E o princípio da inderrogabilidade da pena reconhece que uma vez constatada a prática do crime,a pena não pode deixar ser aplicada por liberdade do juiz ou de qualquer outra autoridade.
CASO CONCRETO 5
ANACLETO SOARES subtraiu para si coisa alheia móvel mediante violência contra a pessoa. Por se tratar de réu primário, com bons antecedentes, maior de dezoito e menor de 21 anos, o juiz, atento aos ditames do art. 59, do Código Penal, fixou a pena-base no mínimo legal (quatro anos de reclusão),desconsiderando, no cálculo da pena intermediária, a atenuante da menoridade prevista no art. 65, do Código Penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, responda de formaobjetiva e fundamentada se o magistrado agiu corretamente de acordo com a jurisprudência majoritária.
R: O magistrado agiu corretamente conforme a súmula 231 do STJ,vez que a segunda fase da dosimetria da pena não pode ficar abaixo do mínimo legal.
CASO CONCRETO 6
Carlos foi condenado pelas práticas de lesão corporal grave (art. 129, §2º, I, do CP), à pena de 02 anos de reclusão, e furto simples (art. 155, do CP), às penas de 01 ano de reclusão e 10 D.M., em concurso material. Há possibilidade de fazer incidir pena alternativa em qualquer das condenações? Qual o regime prisional a ser fixado, considerando que Carlos é primário, de bons antecedentes e menor de 21 anos?
Fundamente (XLII Concurso para Ingresso na Magistratura de Carreira do Estado do Rio de Janeiro) 
R:Nos termos do art. 44, I, do CP, a substituição por pena alternativa é cabível, dentre outros requisitos, quando não houver violência ou grave ameaça à pessoa. Como Carlos foi condenado por lesão corporal grave, que é um crime que atinge o bem jurídico integridade física da pessoa humana, não é possível a substituição.
Conforme art. 33, §2º, c, do CP, Carlos deverá iniciar o cumprimento da pena no regime aberto, pois a pena é menor que 4 anos, o agente é primário e de bons antecedentes.
 
CASO CONCRETO 7
Jonas foi condenado às penas do art. 302 da Lei 9503/97 (CTB), em concurso formal próprio, por ter atropelado, na direção de veículo automotor, cinco pessoas que estavam paradas num ponto de ônibus. Considerando que Jonas já possuía em suas anotações criminais condenação transitada em julgado por crime de Latrocínio na forma tentada,cuja pena fora totalmente cumprida há dois anos, o juiz que o condenou pelos novos crimes cometidos, não substituiu sua pena privativa de liberdade definitiva por restritiva de direitos sob a fundamentação de se tratar de réu reincidente
R: A decisão judicial que negou ao condenado a substituição da pena de prisão por restritiva de direito foi equivocada porque a lei só impede a substituição ao reincidente em crime doloso e ainda se a reincidência tenha se operado pela prática do mesmo crime,oque não é o caso.
CASO CONCRETO 9 
João Inácio, 27 anos, mora com seu tio, Franklin Galvão, 63 anos, há exatos três anos. A Residência em que se dá a referida coabitação é situada numa área nobre da cidade do Rio de Janeiro. Em viagem de férias, pelo sul da Bahia, neste último verão, junto com seu referido sobrinho, Franklin Galvão sentiu falta de seu relógio de ouro. Chegando ao Rio de Janeiro, João Inácio, mostrando-se arrependido, confessou a um amigo seu que foi ele quem subtraiu o relógio de seu tio objetivando o vender para comprar drogas,fato este que realmente aconteceu no âmbito de seu passeio pelo sul da Bahia. O amigo de João Inácio, advogado criminalista, sugeriu-lhe contar todo o ocorrido ao seu tio, mostrando seu real arrependimento,até porque se trata de fato penal que desafia ação penal pública condicionada à representação.
Considerando o caso acima, indaga-se se assiste razão ao advogado amigo de João Inácio. Respondafundamentadamente
R:Não assiste razão ao advogado,porque a vitíma é maior de 60 anos.Não se aplica a imunidade penal relativa prevista no art 182 CP
CASO CONCRETO 10
Condenado pela prática do crime de furto por 2 anos e 7 meses, JOÃO, que já possui uma condenação pelo crime de lesão corporal culposa, com extinção da pena pelo seu cumprimento há dez anos, vinha cumprindo sua nova pena em regime semi-aberto,quando regrediu de regime pelo cometimento de falta grave. Passado o cumprimento de mais de um terço de sua pena, JOÃO requereu seu livramento condicional ordinário, nos termos do CP, art. 83, I que lhe foi negado sob os seguintes fundamentos: 1) possui maus antecedentes e 2) cometimento de falta grave.
Analise, fundamentadamente, as teses defensivas de JOÃO em sede da Vara de Execuções Penais, objetivando a concessão da referida medida penal
R: Deve ser consedido o livramento condicional a joão porque ele é primario.Quanto a falta grave ela não interrope o prazo para conseção de livramento condicional.
CASO CONCRETO 11
João foi denunciado como incurso no art. 157, § 2º, I, do CP. Instaurado o incidentede insanidade mental, o laudo constata que o réu é portador de doença mental de natureza psicótica, e ao tempo da ação era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Esclarecem os peritos que o réu necessita de medicação antipsicótica, devendo manter-se sob acompanhamento e tratamento psiquiátrico ambulatorial, não havendo necessidade de internação em hospital de custódia e tratamento. A prova produzida demonstra a autoria.Em alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição, face a inimputabilidade,com a imposição da medida de segurança de internação, pois o crime praticado é punido com reclusão, a periculosidade é presumida, e o art. 97, do CP, constitui norma cogente.
De acordo com os estudos em sala de aula, o que pode ser alegado em defesa de João?
(Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - modificada)
 R: Quando a punição do fato definido como crime for a reclusão a regra é imposição de internação.Porém de acordo com a lei antimanicomial é imprescendivel a analise de cada caso concreto.
CASO CONCRETO 12
 JOÃO MARIA, pai de ANATÉRCIA, SEMPRÔNEA e CAIO, todos menores impúberes, foi condenado por estupro de vulnerável, afigurando-se como vítima, sua filha ANATÉRCIA. Na sentença condenatória o Juiz o julgou incapaz de exercer o poder familiar. Passado o período legal após o cumprimento da respectiva pena, JOÃO MARIA conseguiu sua reabilitação e dois meses depois está sendo acusado pelo crime de furto simples.
Diante da situação narrada, pergunta-se: JOÃO MARIA voltará a exercer o poder familiar s obre seu(s) Filho(s) em decorrência da reabilitação a ele concedida?
R:Não,doutrina e jurisprudência entendem que é inviavel ao réu o exercicio familiar nesse caso,ainda que o réu esteja reabilitado.
CASO CONCRETO 13
PEDRO e CALVINO têm em comum o benefício da extinção da punibilidade em relação as suas pretéritas condenações transitadas em julgado. O primeiro foi beneficiado pela Anistia, enquanto o segundo pelo Indulto.Consultando os processos do Tribunal de Justiça, depreende-se que essas duas pessoas possuem novas condenações, assim observadas: PEDRO foi condenado por Tráfico de Drogas (Lei 11343/2006), enquanto que CALVINO foi condenado por Latrocínio
consumado.
Diante do caso acima narrado, indaga-se: PEDRO e CALVINO são considerados
reincidentes? Resposta justificada.
R:Calvino é reincidente,porque o indulto extingue a punibilidade após a condenação.Já Pedro não pode ser considerado reeincidente uma vez que operou-se a anistia,a anistia extingue a possibilidade de condenação ela faz desaparecer todos os seus efeitos penais,sendo o principal deles a inclusão do nome no rol dos culpados sendo assim ele será considerado primário.
CASO CONCRETO 14
JOÃO subtraiu uma bicicleta e por este fato está sendo processado criminalmente pelo crime de Furto Simples (CP, art. 155). Ao final da instrução criminal JOÃO restou condenado à pena de um ano, tendo sua pena privativa de liberdade substituída por uma restritiva de direitos. A defesa recorre pedindo sua absolvição tendo a sentença transitado em julgado para o Ministério Público.
Considerando o caso narrado, quanto tempo o Estado possui para publicar o acórdão
evitando a prescrição? Esclarecendo, em tese, qual tipo de prescrição.
R:A hipotese é de prescrição superveniente.Pela pena inconcreta que na hipotese prescreve-se em 4 anos.
CASO CONCRETO 15
Reza o CP, art. 114, I que quando a pena de Multa foi a única cominada ou aplicada, o prazo prescricional é de dois anos. No entanto, conforme disposto no inciso II do indigitado artigo, caso a pena de Multa for alternativa ou cumulativa cominada ou cumulativamente aplicada com pena privativa de liberdade, a prescrição da multa ocorrerá no mesmo prazo estabelecido por aquela pena mais grave. ADALBERTO foi condenado a uma pena de um ano pelo crime de furto, que foi substituída por uma restritiva de direitos, pena esta que foi cumulada com uma pena de multa. Passados dois anos da publicação da sentença condenatória recorrível, o Tribunal ainda não decidiu sobre o único recurso que foi interposto pela defesa, que após este lapso temporal sustenta a ocorrência da prescrição, uma vez que a pena de Multa não foi cumulada com uma pena privativa de liberdade, mas com uma pena restritiva de direitos, razão pela qual, o referido prazo prescricional opera-se em dois anos e não em quatro. Pergunta-se:
assiste razão à tese defensiva?
Não,assiste razão a defesa,pois o prazo prescricional é regulamentada pela pena que foi aplicada 
CASO CONCRETO 16

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