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Suntentabilidade, Produtividade e Segurança Prof. MSc. Rogério Bonette Klepa Doutorando / Mestre em Engenharia de Produção Engenheiro Eletricista ênfase em Telecomunicações Email: rbklepa@uni9.pro.br Disciplina: Sustentabilidade, Produtividade e Segurança. Carga horária: 80h. Graduação em Engenharia - Departamento de Ciências Exatas II Produtividade Apresentação Calendário Apresentação Regras: - Serão realizadas CHAMADAS no fim da aula, casos a parte poderão ser resolvidos; - Entregar para todos os EXERCÍCIOS, TRABALHOS e SEMINÁRIOS (seja em sala ou posterior) na data solicitada; - Realizar as provas AV1 e AV2; Apresentação Conteúdo Programático Teórico Bases do desenvolvimento sustentável: conceito de sustentabilidade; modelo de desenvolvimento atual; modelo de desenvolvimento sustentável; poluição ambiental; crise energética; fontes de energia renováveis e não renováveis; economia e meio ambiente. Tópicos relacionados à produtividade: tipos de produção; modelos clássicos organizacionais: taylorismo, fordismo.; leiaute e arranjo celular; STP - Sistema Toyota de Produção; conceito de qualidade; ferramentas da qualidade; análise de modos de falha (Fmea). Fundamentos da segurança no trabalho: aspectos econômicos e sociais. Causas e consequências de acidentes; Política e programa de segurança do trabalho. Proteção coletiva, máquinas e risco elétrico. EPI’s - Equipamentos de proteção individual; Proteção e combate a incêndios; ergonomia no trabalho. Apresentação Bibliografia Básica ANTUNES, J. Et al. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projeto e gestão da produção enxuta. Porto Alegre : Bookman, 2008. BRAGA, B. Et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Pearson, c2005. GARCIA, G. F. B. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. Rio de Janeiro: GEN, 2009. IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher, 2 Edição revista e ampliada, 2009. MARTINS, P. G. ; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 3 ed. 2015. Apresentação Apresentação Apresentação Bibliografia Complementar BARBOSA FILHO, A. N. Segurança no trabalho e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2010. CAMILLO JÚNIOR, A. B. Manual de prevenção e combate a incêndio. São Paulo: SENAC, 1999. CUNHA-SANTINO, M. B. da.; BIANCHINI JÚNIOR, I. Conceitos básicos em ciências do ambiente. São Paulo: Edufscar, 2010. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2009. Apresentação Bibliografia Complementar VESILIND, P. A.; MORGAN, S. M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage, 2011. ZOCCHIO, Á. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. Avaliação Deverão ser seguidas as seguintes regras abaixo: • CUIDADO COM FALTAS; • PARTICIPAÇÃO EM SALA DE AULA; • AV1; • AV2; • TRABALHOS; • SEMINÁRIOS; • NOTA FINAL ≥ 6,0 Avaliação As avaliações AV1 e AV2, 70% da nota final. • AV1; • AV2; Avaliação Já os trabalhos e seminários solicitados em sala de aula ou para entregar, 30% da nota final. • TRABALHOS (Entregue na data solicitada com capa e folha de rosto da instituição, Nome e RA dos integrantes); • SEMINÁRIOS (entregue em formato PPT e avaliação individual); Avaliação Composição da nota Final desta disciplina: Aprendizagem Introdução Tópicos relacionados à produtividade: tipos de produção; modelos clássicos organizacionais: taylorismo, fordismo.; leiaute e arranjo celular; STP - Sistema Toyota de Produção; conceito de qualidade; ferramentas da qualidade; análise de modos de falha (Fmea). Organização industrial ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO / OPERAÇÕES ● Evolução histórica da Administração da Produção ● Visão geral de manufatura e serviços ● Fluxos de mercadorias, serviços e capitais ● Objetivos da Administração da Produção / Operações ● Avaliação da Produtividade Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção O termo Função Produção é entendido como conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível a outro com maior utilidade. Ela acompanha o homem desde sua origem quando polia a pedra para torná-la um utensílio melhor para caça. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Após muitos anos surgiram os artesãos e a sua primeira forma de produção organizada, estabeleciam prazos de entrega e prioridade e determinavam preços para encomendas. Com o aumento na produção era necessário a contratação de ajudantes. A produção artesanal teve decadência com o início da Revolução industrial. Organização industrial Construtor de instrumentos científicos, destacou-se pelos melhoramentos que introduziu no motor a vapor, que se constituíram num passo fundamental para a Revolução Industrial. Frequentou a escola irregularmente, devido à saúde frágil, Watt educou-se em casa com a mãe, posteriormente foi à escola para aprender grego, latim e matemática. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção James Watt (1764) substitui o processo da força humana pela máquina. Os artesãos que antes trabalhavam em suas casas e oficinas, começaram a se agrupar em fábricas. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Com essa revolução na maneira com que os produtos eram fabricados trouxe e exigências como a padronização e processos de fabricação: ● treinamento e habilitação da mão-de-obra; ● criação de quadros gerenciais de supervisão, ● desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro e da produção; ● desenvolvimento de técnicas de vendas; Organização industrial Eli Whitney (1790) introduziu a padronização de componentes com a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo grande vantagem operacional aos exércitos. Analisando a limpeza manual do algodão, Whitney elaborou um equipamento: uma peneira com um tambor, que girava muito próximo a ela, trabalhando como os dedos ao puxar o fio. Ficaram impressionados com a eficácia do equipamento: produzia em apenas uma hora o mesmo que um dia inteiro de vários trabalhadores. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção No fim do século XIX, surgiram nos USA os trabalhos de Frederick W. Taylor Considerado o pai da Administração Científica. Dentre seus trabalhos surge o conceito de produtividade, que é a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processos de produção, para obter melhorias da produtividade com o menor custo possível. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Até hoje esse conceito é utilizado pelas empresas, mudando-se apenas a técnica de concorrência utilizada. A relação entre output e input permite quantificar a produtividade, que sempre foi o grande indicador de sucesso ou fracasso das empresas. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Output - medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e/ou serviços finais. Input – medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias- primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais e outras. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Organização industrial Sistemas de Produção Sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum. Fonte: Martins e Laugeni (2015). Organização industrial Evolução histórica da Administração da ProduçãoHenry Ford (1910) cria a linha de montagem seriada, revolucionando os processos produtivos para a época. Surge o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, com baixíssima variação de produtos finais. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Em busca da melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu o que se denominou engenharia industrial com novos conceitos como: linha de montagem, produtos em processo, motivação, sindicatos, manutenção preventiva, controle estatístico da qualidade, e fluxogramas de processos. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas predominaram até meados de 1960, quando surgiram novas técnicas produtivas, denominada produção enxuta, que introduziu os seguintes conceitos: Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Just-in-time (JIT) “na hora certa” ou “no momento certo”: processo que gerencia a produção, objetivando o maior volume possível para produção, usando mínimo de matéria-prima, embalagens, estoques, recursos humanos, no exato momento em que era requerido tanto pela linha de produção quanto pelo cliente. Para isso é necessário um controle rígido para que o abastecimento aconteça exatamente quando solicitado, evitando gerar estoque em excesso, escassez ou desperdício do produto. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Just-in-time (JIT) “na hora certa” ou “no momento certo”: Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Engenharia simultânea: participação de todas as áreas funcionais da empresa no desenvolvimento do projeto do produto. São envolvidos clientes e fornecedores com objetivo de reduzir prazos, custos e problemas na fabricação e comercialização. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Tecnologia de grupo: filosofia de engenharia e manufatura que identifica as similaridades físicas dos componentes: com roteiros de fabricação semelhantes, agrupando-os em processos produtivos comuns, facilitando a definição de células de produção. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Consórcio modular: Como principal vantagem, permite a redução de custos de produção e investimentos. Diminui os estoques e o tempo de produção dos veículos, aumentando a eficiência e produtividade, além de tornar mais flexível a montagem de veículos. Esse conceito foi utilizado pela Volkswagen, em Resende – RJ. Organização industrial Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Células de produção: unidade de manufatura e/ou serviços que consiste em uma ou mais estações de trabalho, com mecanismos de transporte e de estoques intermediários entre elas. As estações de trabalho em forma de “U” promovem maior velocidade de produção, estabelecendo a integração da equipe de trabalho. Organização industrial Desdobramento da função qualidade: Quality Function Deployment (QFD), metodologia que visa levar em conta, no projeto do produto, as principais exigências do consumidor, tanto afim de atendê-las quanto suplantá-las. A qualidade é desdobrada em funções que primam pelos seus procedimentos objetivos em cada um dos estágios do ciclo de desenvolvimento de um produto, desde a pesquisa e desenvolvimento até sua venda e distribuição. Organização industrial Desdobramento da função qualidade: Organização industrial Comakership: O mais alto relacionamento entre cliente e fornecedor, podendo ser traduzido como “co-fabricação”, pois o fornecedor participa ativamente, envolvendo-se em várias fases do projeto como planejamento, custos e qualidade, por possuir a garantia de contratos de fornecimento de longo prazo. Organização industrial Sistemas flexíveis de manufatura: conjunto de máquinas de controle numérico interligadas por um sistema central de controle e por um sistema automático de transporte (Flexible Manufacturing Systens – FMS). Organização industrial Manufatura integrada por computador: integração total da organização manufatureira por meio de sistemas de computadores e filosofias gerenciais que melhoram a eficácia da empresa (Computer Integrated Manufacturing – CIM). Organização industrial Benchmarking: Comparações das operações de um setor ou de uma organização em relação aos outros setores ou concorrentes diretos ou indiretos como modelos, processos, técnicas e desempenho, ocorrendo interna ou externamente à organização, a fim de melhorar sua criatividade para atingir seus objetivos. Organização industrial Evolução histórica da Administração da Produção Ao longo de todo esse processo de modernização da produção, cresce a “imagem” consumidor com a qual tem levado as empresas a se atualizarem com novas técnicas de produção cada vez mais eficazes, eficiente e de alta produtividade. A empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade, busca incessante por melhorias contínuas que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais. Organização industrial Visão geral de manufatura e serviços Os serviços estiveram sempre presentes ao longo de todo o desenvolvimento de processos de fabricação de bens tangíveis. Até meados de 1950, a indústria de transformação se destacava no cenário político e econômico mundial. As chaminés eram símbolo de poder, empregavam pessoas e eram responsáveis pela maior parte do PIB dos países industrializados. Organização industrial Visão geral de manufatura e serviços Chão-de-fábrica era definido como arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle da qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais, produtividade da mão- de-obra direta, etc., que, como elementos da engenharia industrial, eram denominados Administração da Produção. Organização industrial Visão geral de manufatura e serviços Organização industrial Visão geral de manufatura e serviços Organização industrial Organização industrial Visão geral de manufatura e serviços Hoje o setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do PIB na maioria das nações do mundo. Dessa forma passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à fabricação de bens tangíveis. Operações compõem o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com produção de bens e/ou serviços. Organização industrial Fluxos de mercadorias, serviços e capitais O consumidor é a base de referência de todos os esforços feitos nas empresas modernas. Torna-se necessário que os produtos e/ou serviços estejam à disposição para serem consumidos e estar sempre próximos ao consumidor. Organização industrial Fluxos de mercadorias, serviços e capitais As empresas necessitam de distribuição rápida e eficaz, com vários depósitos de produtos acabados próximos aos mercados consumidores, ou esquemas de entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é essencial na decisão de compra. A logística empresarial constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo. Organização industrial Fluxos de mercadorias, serviços e capitais Organização industrial Fluxos de mercadorias, serviços e capitais Com a globalização das economias e a criação de produtos padronizadosem termos mundiais – a exemplo dos carros, cujas partes podem ser produzidas em países diferentes - , o fluxo de mercadorias tende a atingir volumes jamais vistos. Referente aos serviços, o volume tende a ser ainda maior. Para obter uma melhoria dos meios de comunicação, é normal encontrarmos empresas com seus departamentos de cobrança, atendimento ao cliente, jurídico, etc. em cidades diferentes. Organização industrial Fluxos de mercadorias, serviços e capitais A estrutura física da Johnson &Johnson é composta por parque industrial (produzidos os produtos), dois prédios de escritório com área administrativa e marketing. Na área de 910.000 M2 em São José dos Campos –SP, se concentram a produção das 3 empresas Johnson & Johnson Ind. Comp., Produtos Profissionais Ltda e Jassen-Cilag Farmacêutica Ltda. Em São Paulo –SP abrigam a maior parte das áreas Administrativas e de Marketing. Organização industrial Objetivos da Administração da Produção / Operações As atividades desenvolvidas por uma empresa visam atender objetivos de curto, médio e longo prazos interagindo-se de forma extremamente complexa. Como essas atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas em produtos acabados e/ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final. É objetivo da Administração da Produção / Operações a gestão eficaz dessas atividades. Organização industrial A Fábrica do futuro Ao contrário do que se imagina a fábrica do futuro está além de robôs e computadores comandado as operações, caracteriza-se por outros aspectos, um elevado grau de automação, e está devidamente organizada em torno da tecnologia, do computador, softwares especialmente desenvolvidos. Organização industrial A Fábrica do futuro Há ferramentas como CAD, CAM, CIM, MRP II, ERP, EDI e destaca-se a presença do trabalhador do conhecimento (o knowledge worker, o colaborador que usa a cabeça, o saber mais que as mãos). Outra característica é a alta produtividade, número de atividades que não agregam valor ao produto é reduzido a zero. Características: focada em alta produtividade. Os erros não são admitidos desde o início da fabricação do produto e os métodos de trabalho têm mecanismos para prevenção de problemas. Níveis de estoques são baixíssimos, pois just-in-time está em toda parte, e os componentes são entregues diretamente nas linhas de fabricação e/ou montagem. Organização industrial A fábrica do futuro As fábricas são limpas e organizadas em decorrência da aplicação sistemática do housekeeping. Os colaboradores são treinados em várias funções , desde operação, preparação e manutenção até projetos de novos produtos e/ou processos produtivos. Organização industrial A fábrica do futuro Organização industrial A fábrica do futuro O Planejamento, programação e controle são controlados por computadores por meio de softwares integrados. Atualmente há muitas fábricas do futuro em plena operação, a exemplo dos sistemas denominados produção enxuta, que surgiram no Japão e estão por todo o mundo. Organização industrial Base da produção enxuta Organização industrial A fábrica do futuro Metodologias de identificação e solução de problemas , como o diagrama de Ishikawa (causa e efeito) são difundidas e incorporadas à cultura dos colaboradores para solução da causa raiz do problema. Organização industrial A fábrica do futuro A atenção aos objetivos do cliente guia o projeto , e a utilização de técnicas Quality Function Deployment – QFD e análise de falhas (Failure Mode and Effect Analysis – FEMEA assegura maior qualidade e confiabilidade aos produtos. Organização industrial Fábrica do futuro Layout: elemento determinante da fábrica do futuro são divididas em várias pequenas unidades dentro da fábrica, devidamente focalizadas, organizadas em células de produção, com elevado grau de automação, em comum as ilhas de automação. Esse processo de mudança para fabricação focalizada permite dobrar a produção com metade da área da fábrica. Comunicação visual: Está cada vez mais presente informações sobre produção, produtividade, objetivos atingidos e a atingir, percentagem de refugos, etc. dispostas em quadros espalhados por toda instalações, para serem lidos, analisados e criticados pelos colaboradores. Organização industrial Fábrica do futuro Posto de Trabalho: O posto de trabalho é projetado tendo em vista os conceitos de ergonomia, atingindo conforto, bem-estar e segurança dos colaboradores, ambiente limpo, floreiras, jardins, salas de estar, poltronas, cafezinho, jornais do dia, revistas, etc. Organização industrial Fábrica do futuro Compromisso com o meio ambiente: Certificadas nos termos da ISO 14000 Sistema de Gestão Ambiental (SGA),sendo a ISO 14001 trata de recicláveis. Esses recicláveis podem ser doados a instituições carentes. Todos esses processos são auditados para a manutenção do certificado ISO 14001. Gestão do conhecimento: Marcada por uma administração em que o conhecimento não está centralizado no chefe de seção, mas compartilhado com todos. Organização industrial Avaliação da Produtividade Fatores determinantes da Produtividade: -Relação Capital X Trabalho: Investimentos em máquinas, equipamentos e instalações em relação a mão-de-obra empregada, com o objetivo de melhorar a produtividade. Implantação de linhas automatizadas com emprego de manufaturas integrada por computador CIM (Computer Integrated Manufacturing). -Escassez de Recursos: Recursos energéticos acabam aumentando os custos. Em 2001 e 2002 crise energética afetou diretamente a produtividade das fábricas que não geravam sua própria energia, prejudicando a produção e a distribuição para aqueles que trabalhavam com JIT. Organização industrial Mudança na mão-de-obra: Atualmente não adianta ter mão-de-obra barata se não for produtiva. Na era do trabalhador do conhecimento, seus elevados custos são mais do que recompensados por sua produção. Inovação e tecnologia: São responsáveis pelo aumento da produtividade, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), indicam perspectivas a médio e longo prazos. Organização industrial Restrições Legais: impostos altíssimos têm obrigado às empresas a implantar equipamentos de proteção ambiental, pois estavam impactando em sua Produtividade. Fatores Gerenciais: Relacionado com a capacidade dos administradores de se empenharem em programas de melhoria de produtividade. Qualidade de vida Organização industrial Aumento na Produtividade fornece meios para: - Aumentar a satisfação do cliente; - Redução dos desperdícios; - Redução dos estoques de matéria-prima, produtos em processos e de produtos acabados; - Redução nos preços de vendas; - Redução nos prazos de entrega; -Melhor utilização dos recursos humanos; -Aumento dos lucros; - Segurança no trabalho e maiores salários; Organização industrial Organização industrial Sistemas de produção Sistemas de produção têm por objetivo a fabricação de bens manufaturados, prestação de serviços ou fornecimento de informações. Eficácia é a medida de quão próximo se chegou dos objetivos previamente estabelecidos. Willian J. Reddin define eficácia como o “grau no qual um gerente alcança as exigências de um produto de sua posição” Eficiência relação entre o que se obteve (output) e o que se consumiu em sua Produção (input), medidos na mesma unidade. É usual falarmos em eficiência de sistemas físicos, em que é sempre >1 (ex. 0,8 ou 80%), e em sistemas econômicos, devendo ser < 1. Organização industrial Sistemas de Produção Desempenho (performance): Grau no qual um sistema, físico ou econômico,atinge seus objetivos. Associado às vezes a eficiência de sistemas físicos e à eficácia de sistemas econômicos. Produto / Serviço Resultado dos sistemas produtivos, podendo ser um bem manufaturado, um serviço ou uma informação. Insumos Recursos usados na produção, quer sejam diretos, isto é, incorporados ao produto final, quer sejam indiretos, como máquinas, instalações, energia elétrica, tecnologia, entre outros. Organização industrial Exemplos: 1-) Qual a eficiência de um transformador elétrico que no processo de redução de tensão de 11.000 volts para 110 volts recebe energia de 850kWh e envia 830 kWh? Solução: Organização industrial Organização industrial Administração da Produtividade Processo formal de gestão, envolvendo todos os níveis de gerência e colaboradores a fim de reduzir os custos de manufatura, distribuição e venda de um produto ou serviço por meio da integração das fase do ciclo de produtividade: medida, avaliação, planejamento e melhoria. Organização industrial Organização industrial REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA MARTINS, Petrônio G. Administração da produção e operações. Editora Saraiva, Edição Especial, São Paulo, 2009.
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