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Plano de metas (1956 – 60)

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Economia Brasileira
04/09/2017
Plano de metas (1956 – 60)
Planejamento estatal com surgimento na união soviética, a partir da crise de 29, com o aumento da participação da produção industrial. No Brasil que inicia com Comissão Mista Brasil Estados Unidos (1951-53) que servir para financiar os projetos brasileiros através do Eximbank e Bird. Em 53 teve a força do grupo misto BNDE – CEPAL com grande importância para base do planejamento (plano de metas) na cadeia produtiva os setores que faltava produzir internamente, chamados pontos de estrangulamento, para completar a cadeia produtiva. Dado o início ao plano de metas, que tinha 31 metas, com destaque para a meta síntese que era a construção de Brasília. As 31 metas eram divididas em vários setores, como energia, transporte, siderurgia, petróleo, bens de capital e bens de consumo durável. Além das políticas setoriais pode-se destacar os grupos executivos, como por exemplo, automobilismo, material ferroviário, maquinas agrícolas, mecânica pesada, naval, minério de ferro. Outro resultado relevante foi o PIB (tanto PIB normal quanto per capita) cresceu em média 8,2% a.a. já o per capital cresceu em média 5,1% a.a. Um dos problemas/gargalos foi o financiamento foi adotado o aumento dos meios de pagamento (emissão de moeda) e crédito que vinha por meio do BNDE com os empréstimos de curto prazo (ajudar no capital de giro das empresas setoriais) que teve aumento dos preços e com consequência o déficit público e inflação. 
Com entrada de capital estrangeiro e movimento de oligopolização teve um aumento expressivo o aumento da indústria bens de capital que teve aumento de 26% a.a. e bens de consumo durável teve aumento de 23,9% a.a. Nesse período o investimento era 22% a.a. Mesmo com esse crescimento teve novamente o gargalo que tinha princípios duas fontes de financiamento, através de capital externo e capital estatal, o capital privado foi baixo comparando aos outros. Com a entrada em excesso desse capital estrangeiro teve a oligopolização com entrada de multinacionais nos setores financeiros, serviços em geral, mineração, construção civil e agricultura
A estrutura industrial que tinha os setores com crescimento elevado bens de capital e bens de consumo durável que vinha desde o processo de substituição de importações que mostra um nível de esgotamento, o departamento I e tecnologia (defasagem em comparação aos outros países), importações (de bens pesados) demonstram isso e aumentam nossa dependência tanto em termos financeiros e tecnológico por causa das multinacionais. A produção industrial também teve seu esgotamento com queda do nível de produção (1962) que teve causas internas. O estrangulamento externo teve relação com a balança comercial que começa ter déficit (com a queda das exportações) e o rompimento com os organismos multilaterais de credito como FMI e Banco Mundial , que teve por razão o nosso protecionismo, controle das importações, os desequilíbrios fiscais (que dariam sustentação para pagar os empréstimos), preocupação com política monetária.
11/09/2017
Crise 1962 – 1967 e o PAEG
Só podemos chamar de crise pois no período anterior teve crescimentos altos. Nesse período se torna crise por dois motivos, a conjuntura tínhamos um problema que era a queda do PIB e inflação tinha crescido. A explicação desse período porque tínhamos a crise há duas grandezas, observar o lado político que tem o lado conjuntural com a instabilidade política e durante esse período podemos destacar dois acontecimentos, a renúncia do Jânio Quadros e a luta sindical. E o lado estrutural que gerava concentração de poucas grandes empresas e dificuldade de distribuição de renda e outro problema estrutural é a crise do populismo. Também podemos analisar as explicações econômicas da crise, na conjuntura, durante o governo Jango temos o plano trienal (na tentativa de controlar a inflação também diminuiu a produção) que gerou um problema na redução do poder aquisitivo o que gerou bastante descontentamento com a classe trabalhadora e também diminuiu a demanda por bens de consumo durável, já no lado estrutural temos o esgotamento do processo de substituição de importação e também aparece na nossa dependência externa. Outro aspecto importante na estrutura, temos uma crise cíclica porque temos uma capacidade ociosa (com exceção de bens intermediários).
Governo Jânio, a primeira questão foi a política econômica foi bastante ortodoxa, uma das principais medidas foi a desvalorização do câmbio, e outro instabilidade foi a renúncia que com isso assume o governo Jango.
 Governo Jango, um dos primeiros problemas que leva a instabilidade é o parlamentarismo, que leva a uma indefinição política (ocorre três trocas durante o governo), e quando acaba o parlamentarismo o governo Jango adota uma política econômica o plano trienal, durante esse período a base era com medidas para reduzir gastos e quantidade de moedas. Com esse plano temos os resultados temos uma redução da taxa de crescimento do PIB e ao mesmo tempo a inflação se mantinha constante, com essa frustação dos resultados ocorre a saída do Furtado (ministro da fazenda). 
Em 1964 ocorre o Golpe Militar, ele significa o fim do populismo que significa em uma maior concentração de renda. O salário mínimo cresceu menos que os ganhos de produtividade, por outro lado, temos o desenvolvimentismo com o crescimento econômico outro ponto foi o capitalismo que era dependente e associado (dependia demais do capital externo) e que levou a aumento da dívida externa.
PAEG teve um diagnóstico que tínhamos uma inflação de demanda e por causa disso precisávamos de uma política mais ortodoxa, os objetivos eram além da estabilidade de preços, queriam combater os desiquilíbrios regionais, melhorar o saldo da balança de pagamentos e também aumentar o investimento. As medidas de política econômica que foram adotadas tiveram como controle da moeda e crédito, teve um arroxo nos salários. Precisamos destacar as reformas dessa época como a habitacional (sistema nacional de habitação, banco nacional de habitação). O financiamento com FGTS e salário. Outra reforma foi a tributaria que teve toda reforma de tributação da receita mais para o governo federal, que foi criado alguns recursos parafiscais, podemos destacar o FGTS, PIS, PASEP. Outra questão importante da reforma tributária é em relação a dívida, foi criado um indexador que é a OTM, e depois a letra do tesouro nacional que substitui o indexador. Outra reforma foi a bancaria que teve a criação do banco central, conselho monetário nacional e especialização (melhor definição dos bancos, na época tinha bancos de desenvolvimento, bancos comerciais) foi criado também ORTN que era indexador da dívida. O PAEG resultado porque conseguiu ter uma queda da inflação e as reformas institucionais. As críticas é que aumentou o preço da agricultura, aumento dos custos sociais, o autoritarismo (tais medidas não foi com consentimento do povo) e o próprios projeto que corrobora com a desnacionalização e o movimento de oligopolização. 
18/09/2017
Milagre econômico (1968 – 1973)
O departamento I com os bens de capital tiveram média de crescimento em 18,1% a.a. e o departamento II com os bens de consumo durável com o crescimento médio de 23,6% a.a. 
Não havia necessidade no financiamento externo, os déficits em transações correntes no brasil nesse período estavam em equilíbrio. O financiamento produtivo não se caracterizava por oferecer grande parte de seus financiamentos para o setor. A real necessidade do financiamento externo era credito abundante e com taxas de juros baixas (flutuantes).

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