Buscar

principios-da-administracao-i

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
Professor: Leonardo Torres. 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 2 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
 
 
 
 Advogado, especialista em Direito Público, professor de Direito Administrativo dos 
principais cursos preparatórios para o ingresso na área pública e exame de ordem dos 
Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 3 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
SUMÁRIO 
 
ESTADO E GOVERNOERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVOERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 8 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 10 
 
 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 4 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
ESTADO E GOVERNO 
 
O conceito de Estado varia segundo o ângulo em que é considerado. Do ponto de vista 
sociológico, é corporação territorial dotada de um poder de mando originário; sob o 
aspecto político, é comunidade de homens, fixada sobre um território, com potestade 
superior de ação, de mando e de coerção; sob o prisma constitucional, é pessoa jurídica 
territorial soberana; na conceituação do nosso Código Civil, é pessoa jurídica de Direito 
Público Interno (art. 41 do Código Civil). 
 
O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis: Povo, Território e 
Governo soberano. Povo é o componente humano do Estado; Território, a sua base física; 
Governo soberano, o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto 
de autodeterminação e auto-organização emanado do Povo. 
 
Não há nem pode haver Estado independente sem Soberania, isto é, sem esse poder 
absoluto, indivisível e incontrastável de organizar-se e de conduzir-se segundo a vontade 
livre de seu Povo e de fazer cumprir as suas decisões inclusive pela força, se necessário. 
 
A vontade estatal apresenta-se e se manifesta através dos denominados Poderes de 
Estado. Os Poderes de Estado, na clássica tripartição de Montesquieu, até hoje adotada 
nos Estados de Direito, são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e 
harmônicos entre si e com suas funções reciprocamente indelegáveis (CF, art. 2º). 
 
A organização do Estado é matéria constitucional no que concerne à divisão política do 
território nacional, a estruturação dos Poderes, à forma de Governo, ao modo de 
investidura dos governantes, aos direitos e garantias dos governados. 
 
No Estado Federal, que é o que nos interessa, a organização política era dual, abrangendo 
unicamente a União (detentora da Soberania) e os Estados-membros ou Províncias (com 
autonomia política, além da administrativa e financeira). 
 
Agora, a nossa Federação compreende a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e 
os Municípios, que também são entidades estatais, com autonomia política reconhecida 
pela Constituição da República (art. 18), embora em menor grau que a dos Estados-
membros (art. 25). 
 
Na nossa Federação, portanto, as entidades estatais, ou seja, entidades com autonomia 
política (além da administrativa e financeira) são unicamente a União, os Estados-
membros, os Municípios e o Distrito Federal. 
 
Governo é a condução política dos negócios públicos. Na verdade, o Governo ora se 
identifica com os Poderes e órgãos supremos do Estado, ora se apresenta nas funções 
originárias desses Poderes e órgãos como manifestação da Soberania. A constante, porém, 
do Governo é a sua expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do 
Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente. O Governo atua mediante atos de 
Soberania ou, pelos menos, de autonomia política na condução dos negócios públicos. 
 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 5 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Administração Pública é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do 
Governo. Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento do Estado 
preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. 
A Administração pratica, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, 
segundo a competência do órgão e de seus agentes. São os chamados atos administrativos. 
O Governo e a Administração, como criações abstratas da Constituição e das leis, atuam 
por intermédio de suas entidades (pessoas jurídicas), de seus órgãos (centros de decisão) e 
de seus agentes (pessoas físicas investidas em cargos e funções). 
 
CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
É o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as 
atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados 
pelo Estado, ou ainda, é o conjunto de normas que regem a Administração Pública. 
 
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
As fontes do Direito Administrativo são as responsáveis diretas pela criação, elaboração e 
aperfeiçoamento de toda ciência administrativista, produzindo, aprimorando e até 
justificando, suas Leis, normas internas e decisões judiciais. 
 
Em se tratando do Direto Administrativo propriamente dito, é importante ressaltar, dentre 
outras, quatro principais espécies de fontes jurídicas: a Lei, a doutrina, a jurisprudência e os 
costumes. 
 
AS LEIS 
 
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
A lei, considerada em seu sentido amplo, representa importante fonte do Direito e, em se 
tratando do Direito Administrativo especificamente, representa a sua principal fonte 
jurídica. Tal como ocorre aos demais ramos do Direito, a Constituição Federal é a principal 
fonte do Direito Administrativo. 
 
 
É na Constituição Federal que se encontram todos os fundamentos e princípios jurídicos 
que irão servir de base para a criação das outras normas jurídicas. Por exemplo, os artigos 
37 e 38, ambos da Constituição Federal, trazem as disposições gerais concernentes aos 
princípios e normas que devem ser seguidos por toda a Administração Pública. A 
Constituição Federal também dispõe acerca de outras questões relacionadas ao Direito 
Administrativo, como por exemplo, os Servidores Públicos que é tratado em seus artigos 39 
até 41. 
 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 6 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
AS OUTRAS LEIS 
 
Todavia não somente a Constituição Federal constitui uma fonte jurídica para o Direito 
Administrativo.As Leis, os regulamentos, as instruções normativas, as resoluções e até 
mesmos as portarias expedidas pela AdministraçãoPública, também, figuram como fontes 
jurídicas para o Direito Administrativo.Em se tratando de Leis, especificamente, deve-se 
citar como exemplo, a Lei 8112/90 que dispõe acerca do regime jurídico dos servidores 
civis da União ou a Lei 8666/93, que dispõe acerca do processo licitatório. Na realidade, 
para facilitar a compreensão, deve-se entender que constitui fonte do direito, todas as 
normas expedidas pela ou para a Administração Pública, desde a Constituição Federal até 
os regulamentos. 
 
A DOUTRINA 
 
Quando estudiosos do Direito publicam seus estudos, pesquisas ou suas interpretações 
jurídicas acerca de determinada ponto da Lei, isso quer dizer, que foi publicada uma 
doutrina acerca daquele tema.Doutrina é a interpretação dada pelos operadores do Direito 
acerca de determinada questão jurídica.Desta forma, não se engane, a doutrina, não se 
presta somente a interpretar a Lei, mas também a todas as outras questões relacionadas 
ao Direito, tais como sua origem, seus princípios, objetivos e sua evolução. 
Existe certa divergência jurídica, quanto ao fato da doutrina representar uma fonte do 
Direito.Para estes autores, entender que doutrina representa uma fonte do Direito significa 
em afronta direta ao princípio da Legalidade. Todavia, para a maior parte dos autores, a 
doutrina constitui uma fonte do Direito, não havendo qualquer empecilho neste 
sentido.Inclusive, não se pode olvidar que a doutrina é constantemente utilizada quando 
da realização dos julgamentos pelos Tribunais. 
 
JURISPRUDÊNCIA 
 
Quando uma decisão judicial é proferida de forma reiterada, pode-se considerar que foi 
formada uma jurisprudência naquele sentido, ou seja, jurisprudência, nada mais é que uma 
reunião de várias decisões judiciais, acerca determinada matéria. Uma jurisprudência se 
cristaliza, ou seja, se pacifica, quando determinada matéria é julgada sempre no mesmo 
sentido. 
 
A jurisprudência é uma importante fonte do Direito, em se tratando de Direito 
Administrativo.As decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça em questões 
relacionadas ao Direito Administrativo é um bom exemplo de jurisprudência do Direito 
Administrativo. 
 
OS COSTUMES 
 
Os costumes, também, representam importante fonte do direito. Surgem através de 
comportamentos, atos ou condutas praticados reiteradamente que com o passar do tempo 
começam a integrar o cotidiano das pessoas. Em se tratando do direito Administrativo 
especificamente, é importante ressaltar a questão da "prática administrativa" como 
importante fonte do Direito Administrativo. É que ante a ausência de norma legal 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 7 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
específica para a solução de determinado "caso", o administrador público decide por 
sempre solucionar esta questão, desempenhando determinado procedimento. 
Desta forma, como o passar do tempo, a "solução" dada pelo administrador público e sua 
aplicação reiterada, poderá se tornar "praxe" em toda Administração Pública, sendo assim, 
aplicada na resolução de todas as questões semelhantes. 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Em face da organização do Estado, e pelo fato deste assumir funções primordiais à 
coletividade, no interesse desta, fez-se necessário criar e aperfeiçoar um sistema jurídico 
que fosse capaz de regrar e viabilizar a execução de tais funções, buscando atingir da 
melhor maneira possível o interesse público visado. Devido à natureza desses interesses, 
são conferidos à Administração direitos e obrigações que não se estendem aos 
particulares. Logo, a Administração encontra-se numa posição de superioridade em relação 
a estes. A Administração Pública, na maioria de suas relações, possui um regime jurídico 
diferenciado. Para que possa exercer, de forma eficaz, as funções a ela determinadas, o 
interesse público está sobreposto a interesses particulares. Tal regime denomina-se 
Regime Jurídico Administrativo. Os princípios da Administração Pública são regras que 
surgem como parâmetros para a interpretação das demais normas jurídicas. Têm a função 
de oferecer coerência e harmonia para o ordenamento jurídico. Quando houver mais de 
uma norma, deve-se seguir aquela que mais se compatibiliza com os princípios elencados 
na Constituição Federal, ou seja, interpreta-se, sempre, consoante os ditames da 
Constituição. 
 
Os princípios que a Administração deverá seguir estão dispostos no art. 37, caput, da 
CF/88. O disposto no referido artigo constitucional é rol meramente exemplificativo; logo, 
existem outros princípios que poderão ser invocados pela Administração, como o princípio 
da supremacia do interesse público sobre o particular, o princípio da isonomia, entre 
outros. 
 
Com relação à sua abrangência, os princípios básicos da Administração alcançam a 
Administração Pública direta e indireta de quaisquer dos poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios (art. 37 da CF/88), possuindo, portanto, amplo alcance. 
 
São cinco os princípios da Administração Pública previstos no Artigo 37, caput, da 
Constituição Federal. Além destes princípios, há os previstos em legislações esparsas e os 
definidos pelos doutrinadores. 
 
Dispõe o Artigo 37, caput, da Constituição Federal: 
 
Artigo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e também ao seguinte:(…) 
 
a) Legalidade: a Administração pública só pode fazer o que a lei permite (poder-dever). 
 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 8 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
b) Moralidade: a atuação do administrador deve obedecer a padrões éticos e justos de 
probidade e decoro. 
 
c) Impessoalidade: o mérito dos atos pertence à Administração e não às autoridades que as 
executam. Pode aparecer associado (ou utilizado como sinônimo) ao termo finalidade. 
 
d) Publicidade: divulgação dos atos praticados pela Administração, para conhecimento do 
público e início dos efeitos. 
 
e) Eficiência: introduzido na CF pela EC 19/98 – Reforma Administrativa – não basta a 
instalação de um serviço público, o mesmo deve atender as necessidades para as quais foi 
criado. 
 
 
Como já dito, além dos princípios da Administração Pública, trazidos por nossa Carta 
Magna em seu art. 37, temos outros princípios previstos em legislações esparsas e os 
definidos pelos doutrinadores, sendo eles: 
 
 a) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos: em razão de ter o Estado 
assumido a prestação de determinados serviços, por considerar que estes são 
fundamentais à coletividade, mesmo os prestando de forma descentralizada ou ainda 
delegada, deve a Administração, até por uma questão de coerência, oferecê-los de forma 
contínua, ininterrupta. Pelo princípio da continuidade dos serviços públicos, o Estado é 
obrigado a não interromper a prestação dos serviços que disponibiliza. 
 
 b) Princípio da Motivação: é a obrigação conferida ao administrador de motivar 
todos os atos que edita, sejam gerais, sejam de efeitos concretos. 
 
 É considerado, entre os demais princípios, um dos mais importantes, uma vez que 
sem a motivação não há o devido processo legal, pois a fundamentação surge como meio 
interpretativo da decisão que levou à prática do ato impugnado, sendo verdadeiro meio de 
viabilização do controle da legalidade dos atos da Administração. 
 
c) Princípioda Supremacia do Interesse Público sobre o Particular e Princípio da 
Indisponibilidade: por força dos interesses representados pela Administração, é certo que 
todos os princípios básicos previstos no art. 37 da Constituição Federal se aplicam na 
atuação desta; todavia, na maioria das vezes, a Administração, para buscar de maneira 
eficaz tais interesses, necessita ainda de se colocar em um patamar de superioridade em 
relação aos particulares, numa relação de verticalidade, e para isto se utiliza do princípio da 
supremacia, conjugado ao princípio da indisponibilidade, pois, tecnicamente, tal 
prerrogativa é irrenunciável, por não haver faculdade de atuação ou não do Poder Público, 
mas sim “dever” de atuação. Por tal princípio, sempre que houver conflito entre um 
interesse individual e um interesse público coletivo deve prevalecer o interesse público. 
São as prerrogativas conferidas à Administração Pública, porque esta atua por conta de tal 
interesse. Como exemplos podemos citar a existência legal de cláusulas exorbitantes em 
favor da Administração, nos contratos administrativos; as restrições ao direito de greve dos 
agentes públicos; a encampação de serviços concedidos pela Administração etc. 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 9 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
 
d) Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade: os princípios acima surgem de ideias 
como a limitação de direitos, isto é, “todo direito pressupõe a noção de limite”, e da 
proibição do excesso, usada como meio de interpretação de tais princípios, pois visam a 
evitar toda forma de intervenção ou restrição abusiva ou desnecessária por parte da 
Administração Pública. Com efeito, tal análise deve ser realizada utilizando-se dos critérios 
e “valores atinentes ao homem médio.” Na doutrina, prevalece a noção de que os 
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade se entrelaçam e se completam, ou seja, 
não são considerados separadamente. Assumem grande importância quando da atuação 
administrativa por meio do poder de polícia, e em geral na expedição de todos os atos de 
cunho discricionários. 
 
 
 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 10 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01. O conceito refere-se ao princípio da: 
 
a) impessoalidade. 
b) eficiência. 
c) legalidade. 
d) moralidade. 
e) modicidade. 
 
 
B – Tal conceito refere-se ao princípio da eficiência (art. 37 “caput” da CF/88), De acordo 
com tal princípio, a Administração deve prestar mais serviços públicos, com mais 
qualidade, em menos tempo e com menos custos. 
 
02. Analise as seguintes proposições, extraídas dos ensinamentos dos respectivos 
Juristas José dos Santos Carvalho Filho e Celso Antônio Bandeira de Mello: 
 
I. O núcleo desse princípio é a procura de produtividade e economicidade e, o que é mais 
importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe a 
execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional. 
 
II. No texto constitucional há algumas referências a aplicações concretas deste princípio, 
como por exemplo, no art. 37, II, ao exigir que o ingresso no cargo, função ou emprego 
público depende de concurso, exatamente para que todos possam disputar-lhes o acesso 
em plena igualdade. 
 
As assertivas I e II tratam, respectivamente, dos seguintes princípios da Administração 
Pública: 
 
a) moralidade e legalidade. 
b) eficiência e impessoalidade. 
c) legalidade e publicidade. 
d) eficiência e legalidade. 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 11 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
e) moralidade e continuidade. 
 
 
B - I - Tal conceito refere-se ao princípio da eficiência (art. 37 “caput” da CF/88), De acordo 
com tal princípio, a Administração deve prestar mais serviços públicos, com mais 
qualidade, em menos tempo e com menos custos. II – O princípio da impessoalidade (art. 
37 “caput” da CF/88), em uma de suas vertentes, determina que a Administração Pública 
atue com neutralidade, inclusive em relação ao provimento de cargos públicos. 
 
03. O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito para um dos 
princípios básicos da Administração Pública: De acordo com ele, a Administração e seus 
agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. (...) Compreendem-se em seu 
âmbito, como é evidente, os chamados princípios da lealdade e boa-fé. 
Trata-se do princípio da: 
 
a) motivação. 
b) eficiência. 
c) legalidade. 
d) moralidade. 
e) pessoalidade. 
 
 
D – Temos aqui o conceito clássico do princípio da moralidade (art. 37 “caput” da CF/88), 
que determina que o gestor atue com honestidade no trato da coisa pública. 
 
 
04. São princípios da Administração Pública, expressamente previstos no artigo 37, caput, 
da Constituição Federal, dentre outros, 
 
a) eficiência, razoabilidade e legalidade. 
b) motivação, moralidade e proporcionalidade. 
c) legalidade, moralidade e impessoalidade. 
d) publicidade, finalidade e legalidade. 
e) cortesia, finalidade e legalidade. 
 
 
C - Princípio da legalidade (art. 37 “caput” da CF/88): determina que a Administração 
Pública atue sempre pautada em lei; Princípio da moralidade (art. 37 “caput” da CF/88): 
determina que o gestor atue com honestidade no trato da coisa pública; Princípio da 
impessoalidade (art. 37 “caput” da CF/88): determina que a Administração Pública atue 
com neutralidade em relação aos particulares. 
 
05. O reconhecimento da validade de ato praticado por funcionário irregularmente 
investido no cargo ou função, sob o fundamento de que o ato pertence ao órgão e não ao 
agente público, decorre do princípio: 
 
a) da especialidade. 
 
 
Professor Leonardo Torres. www.aprovaconcursos.com.br Página 12 de 12 
 
 
Professor: Leonardo Torres. 
Direito Administrativo – Princípios da Administração. 
 
b) da moralidade. 
c) do controle ou tutela. 
d) da impessoalidade. 
e) da publicidade. 
 
 
D – Tal possibilidade decorre do princípio da impessoalidade (art. 37 “caput” da CF/88), 
que em uma de suas vertentes, considera que o ato administrativo é praticado pela 
administração e não pelo administrador. 
 
 
 
 
“Eu acredito, eu luto até o fim: não há como perder, não há como não vencer.” 
“Oleg Taktarov”

Outros materiais