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MANCAIS DE ROLAMENTOS Prof. Dr. Julio Cézar de Almeida 1 ROLAMENTOS Prof. Julio Almeida 2 MANCAIS DE ROLAMENTOS Prof. Julio Almeida 3 Como é feito um rolamento https://www.youtube.com/watch?v=27Uoth8RCb0 Como montar e desmontar rolamentos, manuseio e manutenção de rolamentos a quente e a frio. NTN-SNR https://www.youtube.com/watch?v=7JRdX-EjYlI GENERALIDADES • menor atrito na partida; • pequena variação do coeficiente de atrito; • permitem esforços radiais e axiais; • exigem pequena manutenção; • mais ruidosos e caros; • vida útil limitada (fadiga); • padronização; • liberdade para escolha do material do eixo; e • etc. 4 PRINCIPAIS COMPONENTES Prof. Julio Almeida 5 Anel (pista) interno Anel (pista) externo Corpo rolante (esferas ou rolos) Gaiola (separador) Vedação (o’ring) PRINCIPAIS COMPONENTES Prof. Julio Almeida Anel (pista) interno Anel (pista) externo Corpo rolante (esferas ou rolos) Gaiola (separador) Vedação (o’ring) 6 Prof. Julio Almeida ANEL EXT ANEL INT CORPO ROL GAIOLA PRINCIPAIS COMPONENTES 7 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A CARGA APLICADA Prof. Julio Almeida RADIAIS AXIAIS 8 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A CARGA APLICADA Prof. Julio Almeida CARGAS COMBINADAS 9 PRINCIPAIS TIPOS 10 PRINCIPAIS TIPOS DE ROLAMENTOS DE ESFERAS Rígidos (fixos) de esferas – ponto de partida de projeto, por serem os mais comuns, suportarem cargas combinadas e permitirem elevadas rotações. Autocompesadores de esferas – similares ao fixo de esferas, mas próprios para eixos longos e situações de desalinhamentos. 11 PRINCIPAIS TIPOS DE ROLAMENTOS DE ESFERAS Contato angular – permite cargas combinadas, com a parcela de carga axial num único sentido, motivo pelo qual são normalmente utilizados aos pares. Autocompesador de rolos – próprio para situações de desalinhamentos e grandes carregamentos. 12 PRINCIPAIS TIPOS 13 PRINCIPAIS TIPOS DE ROLAMENTOS DE ROLOS Rolos cilindrícos – para grandes cargas radiais e nenhuma carga axial. Rolos cônicos – permitem grandes cargas axiais, são desmontáveis e normalmente utilizados aos pares. A inclinação do rolo pode ser uma restrição ao carregamento. 14 PRINCIPAIS TIPOS Axiais de esferas de escora simples – não suportam cargas radiais, não suportam altas rotações e exigem um bom posicionamento do eixo. Axial autocompesador de rolos – similares aos axiais de esferas, mas com cargas axiais num único sentido. Agulhas – para restrições de dimensões no sentido radial, cargas bruscas e baixas rotações. 15 ALGUNS FABRICANTES DE ROLAMENTOS 16 SELEÇÃO DO TIPO - Espaço disponível - Desalinhamento do eixo - Velocidade - f(temperatura funcionamento) 17 SELEÇÃO DO TIPO - Montagem e desmontagem - Blindagem 18 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS RELATIVAS 19 Bearing Type R ad ia lc ap ac it y A xi al ca p ac it y C om b in ed lo ad M om en tl oa d S p ee d S ti ff n es s Q u ie tr u n n in g Typical Applications 2 2 2 1 2 2 4 1 0 Textiles, power tools, pumps, gearboxes 2 1 1 0 4 1 3 4 0 Fans, paper making machinery 2 2 3 1 3 2 3 1 0 Pumps, compressors, centrifuges 0: Unsuitable, 1: Poor, 2: Fair, 3: Good, 4: Excellent. a Dual-row only, otherwise 0. Examples A p p ro xi m at e m ax im u m d ia m et er , m m Deep groove Conrad Filling notch 1000 Self-aligning Internal External 120 Radial Ball Angular contact Single row 320 Duplex Back-to-back Tandem Two- directional Split-ring Thrust Ball Flat race Grooved race Cylindrical Roller Separable inner ring Separable outer ring A ll ow ab le ax ia l d is p la ce m en t M is al ig n m en t co m p en sa ti on 3 2 3 2 2 3 2 0 0 Pumps, compressors, centrifuges 1 3 2 2 3 2 2 0 0 Compressors 0 2 0 0 1 2 1 1 0 Plastic extruder tools, crane hooks 3 0 0 0 3 3 3 1 4 Traction motors, electric motors, gearboxes 320 110 1000 500 20 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS RELATIVAS 21 PROCESSO DE SELEÇÃO DE UM MANCAL DE ROLAMENTO Ref.: NSK. Rolamentos. Site: www.br.nsk.com. Acesso em 09/12/2014. FALHAS • se houver lubrificante em quantidade e qualidade adequada, a falha ocorrerá apenas por fadiga superficial; • ruído e vibração darão indícios do início da falha; • as falhas seguirão a distribuição de Weibull; 22 VIDA DO MANCAL Prof. Julio Almeida Vida do mancal = número total de revoluções (ou horas de funcionamento) em operação (carga constante) até que o critério de falha seja desenvolvido. 23 CARGA E VIDA a 1 2 2 1 F F L L a = 3 – para mancais de esferas a = 10/3 – para mancais de rolos cte.F.L1/a 24 CAPACIDADE DE CARGA DINÂMICA Capacidade de Carga Dinâmica (C10) - valor que expressa a carga (do fabricante) que permitirá ao rolamento atingir 1 milhão de revoluções (ISO 281/I-1977). 1/a1/a1010 LFLC 1/a 10 10 L L F.C 25 CAPACIDADE DE CARGA DINÂMICA 1/a 6 1/a 1010 10 10 60.n.Lh F. .Lh60.n 60.n.Lh F.C 60.n.LhL F = carga radial no rolamento L = vida esperada (em revoluções) n = rotação do eixo (rpm) Lh = vida esperada (em horas) 1/a 10 10 L L F.C 26 27 500 500 CARGAS COMBINADAS Y.FaX.V.FrP P – carga equivalente V – fator de rotação V = 1 – anel interno rotativo V = 1,2 – anel externo rotativo X, Y – fatores radial e axial, respectivamente. Dependem da geometria do rolamento e indicam a habilidade do mancal acomodar cargas radiais e axiais 28 CARGAS COMBINADAS Tab.11.1 29 CARGAS COMBINADAS 30 CAPACIDADE DE CARGA ESTÁTICA Capacidade de Carga Estática (Co) - valor que expressa a carga que causará uma deformação permanente total do corpo rolante e das pistas, correspondente a 0,0001 do diâmetro do corpo rolante. 31 SÉRIES DE DIMENSÕES DIMENSÕES PADRONIZADAS Dimensões padronizadas: diâmetro interno, largura, diâmetro externo e tamanho dos filetes nos ressaltos (eixo e encaixe). YY-XXXXX-WWW 33 CODIFICAÇÃO YY-XXXXX-WWW YY – prefixos (letras) – designação complementar dada a um rolamento. Ex. L = anel interno ou externo removível. Primeiro dígito = tipo do rolamento. Segundo dígito = série de larguras – 0,1,2,3,4,5 e 6 Terceiro dígito = série de diâmetros externo – 8,9,0,1,2,3 e 4 49 combinações de largura para cada diâmetro de eixo!! Dois últimos dígitos = 1/5 do diâmetro do furo (há exceções). WWW – sufixos (letras) – designação complementar dada a um rolamento. Ex. F – gaiola usinada em aço ou F.F., Z – rolamento blindado em um dos lados. 34 CODIFICAÇÃO 35 CAPACIDADES DE CARGA Tab.11.2 36 38 39 40 16139,5 h Montagem Montagem Montagem Prof. Julio Almeida - HAMROCK, Bernard J. – Elementos de Máquinas – McGraw-Hill; - SHIGLEY, MISCHKE e BUDYNAS– Projeto de Engenharia Mecânica, editora Bookman; e - site da SKF; e - SHIGLEY, BUDYNAS-NISBETT – Mechanical Enginee- ring Design, 8ª Ed. – Mc-Graw-Hill Primis. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA 51 Prof. Julio Almeida EXERCÍCIOS 52 Prof. Julio Almeida 53 Prof. Julio Almeida 54
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