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FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATORIO

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FIC
FACULDADE INTEGRADA CARAJÁS
ENFERMAGEM
NATALIA BARBOSA SOUSA
FISIOLOGIA HUMANA
REDENÇÃO-PA
2017
NATALIA BARBOSA SOUSA
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Trabalho de Fisiologia Humana elaborado como requisito parcial para obtenção de nota, apresentado a Faculdade Integrada Carajás do curso de Enfermagem.
Orientador: Diego Santiago
REDENÇÃO-PA
2017
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2.CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURAS...........................................................4
3.FISIOLOGIA DO SISTEMA..............................................................................4
4.FISIOPATOLOGIA...........................................................................................54.1 Asma Brônquica.............................................................................................5
4.2 Rinite Alérgica...............................................................................................5 4.3 Embolia Pulmonar..........................................................................................5
4.4 Enfisema........................................................................................................6
4.5 Tuberculose...................................................................................................6
4.6 Pneumonia.....................................................................................................6
4.7 Resfriado........................................................................................................6
4.8 Sinusite..........................................................................................................6
5.TROCAS GASOSAS........................................................................................7
6.MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO.......................................................................7
7.CONTROLE DA RESPIRAÇÃO.......................................................................7
8.HIPÓXIA...........................................................................................................8 
9.HIPOXEMIA......................................................................................................8
10.CONCLUSÃO...............................................................................................10
11.BIBLIOGRAFIA............................................................................................11
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Introdução
A respiração, como já é sabido, provê oxigênio aos tecidos e ao mesmo tempo remove o dióxido de carbono, produzido pelo metabolismo de tais tecidos. Tendo por funções básicas a ventilação pulmonar, a difusão de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue, e entre o sangue e os demais líquidos corporais, além da regulação da ventilação.
Características e Estruturas
A maioria das células de nosso corpo utilizam O2 na realização de suas funções metabólicas, este processo tem como resultado final a liberação de CO2. O excesso de dióxido de carbono tem efeito tóxico em nosso corpo, por esta razão, ele deve ser eliminado. Isto é feito de forma rápida e eficiente pelo sistema respiratório.
 Dessa forma, o sistema respiratório ajuda a controlar o pH do sangue, ou seja, sua acidez. Ele também é o responsável por nosso olfato, por filtrar o ar que inspiramos, por aquecer e umedecer o ar inspirado, pela retirada de água e calor do organismo e também pela produção de sons.
 Este sistema tão importante e vital ao nosso corpo é constituído pelos seguintes órgãos: nariz (responsável por captar, filtrar e umedecer o ar inspirado), faringe (o ar segue por ela, após passar pelo nariz), laringe (retém as partículas de pó que passaram pela filtragem do nariz), traqueia (leva o oxigênio para os brônquios), brônquios (dois dutos curtos que entram nos pulmões e, dentro deles, dividem-se várias vezes até ficarem microscópicos, quando serão chamados de bronquíolos) e, finalmente, os alvéolos pulmonares (onde ocorre a troca de gases).
Fisiologia do Sistema
O ar é inalado no interior das narinas, onde nelas filtrando-o, após o ar passa para a faringe, durante o processo respiratório, a epiglote permite a passagem de ar de forma a não fechar a abertura de acesso à laringe em relação a glote. Em seguida, o ar atinge a região da laringe. Imediatamente o ar percorre a traqueia, que se divide em dois ramos chamados brônquios, um em direção ao pulmão direito e outro ao esquerdo. 
Dos brônquios partem numerosos bronquíolos e em suas finalizações encontram-se os alvéolos, que ocorrem as chamadas hematoses, processo em que os gases se difundem de acordo com o gradiente de concentração, ou seja, do meio de maior concentração para o de menor, sendo assim o maior teor de gás carbônico presente no sangue venoso se difunde dos capilares pulmonares para o interior dos alvéolos, e o de maior teor de oxigênio se difundi para os capilares pulmonares, onde o O2 é assimilado pelos íons de ferro presente na molécula denominada hemoglobina que está contida nas hemácias.
Após o gás carbônico é eliminado por meio da expiração, efetuando o processo inverso ao da inspiração. Mas todo esse procedimento efetua-se consequentemente ao movimento periódico da musculatura do diafragma e também dos músculos que, interligados às costelas, harmonizam uma alteração do volume torácico, onde há duas situações: contração do diafragma, o que resulta na entrada de ar rico em oxigênio e relaxamento, resultando na saída de ar rico em gás carbônico.
Fisiopatologia
Asma Brônquica:
É uma doença respiratória em que o espasmo e a constrição dos brônquios e a inflamação de sua mucosa limita a passagem do ar, provocando dificuldade respiratória. É causada por uma alergia, em particular ao pó, pêlo ou penas de animais, mofo e pólen. Muitos pacientes de asma alérgica, sofrem também de febre do feno, que é uma forma de rinite sazonal causada por alergia ao pólen. Seus sintomas são ataques intensos de espirros, inflamação da mucosa nasal e olhos, e respiração difícil. A crise asmática ocorre quando a musculatura lisa dos bronquíolos se contrai espasmodicamente. A mucosa que reveste internamente os bronquíolos incha e passa a produzir mais secreção, o que contribui para diminuir o calibre dos condutos respiratórios. A dificuldade respiratória prejudica a oxigenação do sangue e, em casos muito graves, pode ocorrer cianoses (coloração azulada da pele e das mucosas), provocada pelo acúmulo de gás carbônico no sangue.
Rinite Alérgica:
É uma inflamação que ocorre nas mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos alérgicos. As consequências são as células passam a produzir excesso de muco, onde escorre pelas narinas.
Mas surtos repetidos de renite alérgica em crianças poderão causar uma destruição definitiva, onde levaria a alterações ósseas na base no crânio. Uma boa parte do tratamento é feito pelas condições psicológicas, pois as rinites tem forte componente emocional.
Embolia Pulmonar:
É o fechamento repentino da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, gerando por bolhas de ar, fragmentos de tumores ou frequentemente por coágulos sanguíneos. Se esse fechamento for pequeno, pode até passar despercebido, mas se for uma grande artéria que for atingida, a pessoa terá dor súbita no peito, falta de ar, aumento da transpiração, palpitações, cianose e eventualmente é levada à morte.
Enfisema:
 Essa doença também é muito rara em pessoas que nunca fumaram. Ela se define como a destruição completa dos bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as expirações. Com isso pode gerar, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de grandes cavidades. Consequentemente haverá uma diminuição da eficiência dos pulmões e há sobrecarga do coração como uma forma decompensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca.
Tuberculose:
 É uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que atinge geralmente nos pulmões. Os alvéolos pulmonares inflamam-se e sofrem necrose (morte celular). O local necrosado é circundada por um tecido fibroso que limita e isola o foco infeccioso. As lesões de uma primeira infecção tuberculosa regridem espontaneamente. Mas no caso de uma nova infecção, pode acontecer de os focos infecciosos atingirem mais de uma área, como: os pulmões, outros órgãos, causando lesões nos tecidos.
Febre, sudorese noturna, fraqueza e perda de apetite e de peso, são os sintomas da tuberculose, onde a prevenção pode consistir em evitar o convívio com pessoas doentes e só consumir leite pasteurizado ou adequadamente fervido, pois a bactéria geralmente está presente no leite também. O tratamento é feito com antibióticos.
Pneumonia:
 É uma infecção pulmonar causada por bactérias e, as vezes, por fungos. A bactéria se instala nos pulmões, gerando uma quantidade maior de secreção de muco e quebra das paredes dos alvéolos. Febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro, e às vezes, sanguinolento são sintomas da doença. A doença geralmente atinge pessoas que estão com sua resistência orgânica debilitada.
Resfriado:
 Pode ser causado por diversos tipos de vírus e existe com mais tendência no inverno, pois é a época que as células do corpo se tornam mais vulneráveis a infecções. O vírus se instalam nas células da cavidade nasal e da faringe, provocando inflamação. O corrimento de liquido pelas narinas durante o resfriado, denominado coriza, é a consequência dessas inflamações. Além da coriza, podem causar outros sintomas, tais como sensação de secura na garganta, espirros, olhos lacrimejantes e febre.
Sinusite:
 É uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, o seio da face ou sinus. Essas cavidades se comunicam com as fossas nasais e tem riscos de serem invadidas por bactérias, que provocam um processos infeccioso. Na sinusite aguda, a pessoa pode ter dores em diversas áreas da face e há corrimento nasal mucoso e às vezes com pus(purulento).
Trocas Gasosas
Em condições de repouso, circulam pelos pulmões, cerca de 5 litros de sangue por minuto. O sangue que chega aos pulmões é rico em CO2, resultante das combustões que ocorrem dentro das células, e tem uma baixa concentração de O2. O sangue que sai dos pulmões, ao contrário, contém uma alta concentração de oxigênio e pouco gás carbônico.
A transformação do sangue, antes rico em gás carbônico e depois rico em oxigênio nos pulmões, constitui um fenômeno químico, chamado HEMATOSE.
Hematose: Processo de oxigenação do sangue – o oxigênio atravessa as paredes dos alvéolos e dos capilares e entra nas Hemácias (glóbulos vermelhos) do sangue. Dentro dessas células, combina-se com uma proteína vermelha, chamada Hemoglobina (pigmento vermelho contido no interior das hemácias que dá cor ao sangue). A hemoglobina tem a capacidade de se combinar com os gases respiratórios, oxigênio e gás carbônico e, ligado a ela, é transportado por todo organismo, penetrando assim em todas as células.
Ao chegar a cada célula, o oxigênio separa-se da hemoglobina e é utilizado na respiração celular. O gás carbônico que resulta desse processo passa, então, ao sangue e, ligado à hemoglobina ou dissolvido no plasma, é transportado até os pulmões.
Quando chega aos capilares pulmonares, o gás carbônico deixa o sangue e passa a cavidade alveolar. É o momento em que o sangue dos capilares fica livre para uma nova hematose.
Mecânica da Respiração
Os músculos respiratórios diafragma e intercostais têm sua atividade regulada pelo o comando do bulbo, o diafragma se contrai e desce, determinando um aumento do diâmetro vertical torácico. Ao mesmo tempo, os músculos intercostais também se contraem, “levantando” as costelas e determinando um aumento do diâmetro horizontal torácico.
Mediante as contrações dos músculos respiratórios, o tórax amplia-se, o que reduz a pressão interna. A pressão do ar atmosférico torna-se então relativamente maior que a pressão interna, daí a penetração do ar atmosférico até os alvéolos pulmonares, na inspiração.
Na expiração, o diafragma relaxa e sobe, Os músculos intercostais também relaxam e as costelas “abaixam-se”. O volume do tórax é reduzido acarretando o aumento da pressão interna, sendo maior que a pressão atmosférica, então o ar é expulso do pulmão.
Cada pulmão flutua dentro da cavidade torácica, circundada por fina película de líquido pleural o qual tem função de lubrificante para os movimentos pulmonares dentro da cavidade.
Controle da Respiração
A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo. Desse centro os nervos responsáveis partem pela contração dos músculos respiratório. O sinais nervosos são transmitidos através da coluna espinhal para chegar aos músculos da respiração. O diafragma, o mais importante e essencial para a respiração recebe os sinais respiratórios através de um nervo especial, denominado nervo frênico, que faz com que deixe a medula na metade superior do pescoço e dirige-se para baixo, através do tórax até o diafragma. Já os sinais dos músculos expiratórios, como os abdominais, são transmitidos para a porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que invertam os músculos. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex do cérebro podem afetar na respiração. 
Nas condições normais, o centro respiratório pode produzir a cada 5 segundos um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, o que ocorre a inspiração. A respiração é o principal mecanismo de controle do pH do sangue.
O aumento da concentração de CO2 na reação, descola para a direita, enquanto sua redução descola-se para esquerda. Assim, com esse aumento de CO2 no sangue provoca um aumento de íons H+ e isso tende ao pH ácido. Por consequência se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é denominado excitado, aumentando a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. Mas se o pH do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro respiratório é deprimido, ou seja, diminuindo a amplitude e a frequência dos movimentos respiratórios, com isso a retenção de CO2 e maior produção de íons H+, o que provoca queda no pH plasmático até seus valores normais.
Hipóxia 
A hipóxia é caracterizada pela falta de oxigênio nos tecidos, o transporte de oxigênio obtido nos alvéolos pulmonares pela respiração é levado aos tecidos pelo sangue é determinado por uma cadeia de fatores, que envolvem a pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2), a concentração de hemoglobina sanguínea e sua afinidade pelo oxigênio, o débito cardíaco e a perfusão local de oxigênio nos órgãos e tecidos do organismo.
Em condições normais, aproximadamente, 99% do oxigênio é transportado, combinado com a hemoglobina, pouco representando o dissolvido no plasma. A hipóxia tissular surge como consequência das alterações na cadeia de transporte de oxigênio, desde a sua captação nos pulmões até a liberação e chegada às mitocôndrias das células.
As consequências da hipóxia se manifestam já na circulação pulmonar, desencadeando a vasoconstrição arteriolar pulmonar e promovendo o aumento das pressões no circuito arterial pulmonar, contribuindo para sobrecarregar e reduzir o desempenho cardíaco direito. Ao longo do tempo também leva ao desenvolvimento de poliglobulia (aumento dos glóbulos vermelhos), aumento do hematócrito e aumento da viscosidade sanguínea. Progredindo e acentuando-se, a hipoxemia leva ao comprometimento dos mecanismos aeróbicos de produção de energia com consequências nocivas para todo o organismo, em especial coração e cérebro.
Hipoxemia
A hipoxemia é definida como diminuição da pressão parcial de oxigênio no sangue, às vezes especificamente como menos deque, sem outras especificações, que incluem tanto a concentração de oxigênio dissolvido e oxigênio ligado à hemoglobina.
Se a pressão parcial de oxigênio no gás inspirado é baixo, então uma quantidade reduzida de oxigênio é fornecido ao gás troca de peças alvéolos dos pulmões a cada minuto. A pressão parcial de oxigênio reduzida pode ser um resultado do teor de oxigênio reduzidos fracionária ou simplesmente um resultado da pressão barométrica baixa, como pode ocorrer em grandes altitudes.
Esta baixa pressão de oxigênio inspirado parcial e reduzida pode resultar em hipoxemia mesmo quando os pulmões são normais. Além disso, é o conteúdo de oxigênio inspirado que é importante, neste caso, ao invés da concentração atmosférica como a pessoa pode não estar respirando gás atmosférico por exemplo, durante um anestésico.
Conclusão
As trocas gasosas permitem a realização de atividades fisiológicas no organismo. A obtenção de oxigênio é muito importante para o trabalho de todas as nossas células e a eliminação do gás carbônico possibilita a diminuição da acidez do sangue. Para garantir a ocorrência desses processos existe o sistema respiratório.
Bibliografia
John E. Hall, Arthur Guyton, Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Media ed. 12ª Elsevier, 2011
Linda S. Costanzo, Fisiologia, Ed. 3º Elsevier, 2007

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