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Logística Globalizada resenha

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CURSO ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA GESTÃO LOGÍSTICA
ACADÊMICA: ANDREA FLORES DE OLIVEIRA
Resenha capítulo 5 – Gestão Logística Globalizada
O capítulo nos traz a importância de que um sistema logístico eficiente deve atender a todos os requisitos dentro do país e ser eficaz frente a incertezas ligadas à distância, demanda, diversidade e documentação das operações. Os desafios ligados a essas incertezas variam de região para região e necessitam de profissionais que operem neste ambiente cada vez mais globalizado e desenvolvam novos conhecimentos. Algumas empresas que buscam crescer e se desenvolver começaram a perceber que não bastava ter sucesso logístico regional, era necessário buscar economias de escala de produção e de comercialização que sustentem o crescimento do mercado incluindo em sua capacidade transportes internacionais, diversidade multicultural e habilidade multilinguística com operações com cadeias de suprimento mais amplas. É lógico que as operações globalizadas aumentam os custos e a complexidade das operações, diminuindo a capacidade de controle, porém a logística deve enfrentar esses desafios e resolver os gargalos. Não há escapatória na atual situação mundial: a empresa que é desejosa de crescimento deve abrir seus horizontes e partir para uma economia globalizada e para isso deve preparar-se. Muitas vezes a sobrevivência da empresa depende dessa abertura, pois com o crescimento econômico mundial e com o desenvolvimento tecnológico, a concorrência local se torna mais feroz e a empresa deve buscar soluções para se manter ativa. A abordagem da cadeia de suprimento deve ser vislumbrada, pois afim de sustentar a expansão globalizada, as empresas valeram-se de suas experiências e buscaram alianças com fornecedores também globalizados que pudessem contribuir com especialização e serviços logísticos de qualidade a custos razoáveis para atividades como despacho e consolidação de fretes internacionais, documentações e outros serviços de apoio. Outro fator importante a ser citado é a questão da regionalização porque o que encorajou as empresas a buscar clientes fora de sua região é a vontade de sustentar seu crescimento e essa expansão geralmente é feita em países de mesma região geográfica. Para formalizar esse comércio, os países se unem em blocos e formalizam seus relacionamentos em acordos e tratados que facilitam a documentação e a tramitação de tarifas e taxas. A tecnologia de informação é outro fator crucial para minimizar as fronteiras logísticas entre países, pois a comunicação de massa atuando nos mercados expôs os consumidores a produtos estrangeiros. O aumento da capacidade para a troca de informação veio para facilitar a comunicação de pedidos, planejamento de produção, programação dos serviços logísticos e desembaraço alfandegário. O último fator a ser despontado é questão da desregulamentação tanto financeira como do transporte. A financeira é extremamente importante, pois com a flexibilização do câmbio e nos procedimentos as empresas puderam contar com incentivos para a exportação e importação e a desregulamentação do transporte veio para facilitar os trâmites acerca de direitos de propriedade e utilização de modais diferentes influenciando em acordos de conjugação de fretes e de operações.
Para que a logística se torne globalizada ainda há muitas barreiras a serem quebradas como as dificuldades de entrada de concorrentes e as barreiras legais e físicas às importações. Escassa disponibilidade de informação e muitas exigências legais também retarda documentações exigidas e embarreiram novos entrantes. A formação de preços e as tarifas alfandegárias são outro tipo de barreira comercial. Os preços internacionais são fortemente influenciados pelas taxas de câmbio. Barreiras financeiras também tornam difícil a previsão, pois em ambientes globalizados o desafio é predizer as vendas com base em tendências em um ambiente complexo visto as taxas cambiais, atividades alfandegárias e políticas governamentais. Há dificuldades veiculadas às diferenças nos canais de distribuição e relativos à infraestrutura e acordos internacionais. Uma empresa para estar realmente num patamar globalizado deve desnacionalizar suas operações que exigem uma dose significativa de confiança na administração em variados países e culturas. Há quatro estágios de integração econômica a saber: acordo de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica. Os quatro estágios permitem estimular o comércio inter-regional, eliminar tarifas alfandegárias facilitando o controle das políticas econômicas, permissão de livre acesso de fatores de produção como capital e trabalho entre países-membros e permite que todos esses fatores se movam sem grandes flutuações de cambio e taxas de juros. Por fim, os executivos devem avaliar a complexidade das cadeias de suprimento globalizadas levando em consideração as diferenças entre as operações nacionais e internacionais no que tangem ao ciclo de atividades, que geralmente são mais longos devido às distâncias; operações, que são complexas devido aos estoques; integração de sistemas, que visa a diminuição das distâncias se utilizando os sistemas de informação; e alianças com transportadoras e fornecedores em âmbito global. Os executivos devem conhecer os desafios e mediante conhecimento estratégico devem buscar soluções logísticas e alternativas para que chegue ao objetivo de manter a sobrevivência em um mercado globalizado.

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