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REVISÃO DOS IMPOSTOS PARA A AV2 II - Imposto de Importação • Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros. • Previsão legal: Artigo 153, I, da Constituição da República Artigo 19 e seguintes do Código Tributário Nacional Decreto 6.759/09 – Regulamento Aduaneiro Decreto-lei 37/1966 SUJEIÇÃO ATIVA • Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. SUJEIÇÃO PASSIVA • Artigo 22 do CTN e artigo 31 do DL 37/66: 1. Importador (pessoa física ou jurídica) ou quem a lei a ele equiparar; 2. Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados; 3. Destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; 4. Adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros. Responsável Tributário • Art. 105. do RA - É responsável pelo imposto: I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, inciso I, com a redação dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1988, art. 1o); II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, inciso II, com a redação dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1988, art. 1o); ou III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. FATO GERADOR • CTN - Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. • DL 37/66 - Art. 23 - Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro, na repartição aduaneira, da declaração a que se refere o artigo 44. • Momento do início do despacho aduaneiro (Declaração de Importação) perante a autoridade aduaneira para a liberação da mercadoria estrangeira entrepostada ou depositada. • Art. 73. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo; II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: a) bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum; b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; ou d) mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na hipótese em que tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada; III - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689; ou IV - na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica • Permanência definitiva do bem no território ou quando houver retorno de mercadoria, exceto: a) Retorno de mercadoria enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado b) Devolução de mercadoria por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição; c) Retorno de mercadoria por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; d) Retorno de mercadoria por motivo de guerra ou calamidade pública; e) Retorno de mercadoria por outros fatores alheios à vontade do exportador. BASE DE CÁLCULO 1. Quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de medida indicada na tarifa aduaneira do Brasil (TAB); 2. Quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (General Agreement on Tariffs and Trade - Decreto 92.930/86) 3. Quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. ALÍQUOTAS • Tarifa Externa Comum – TEC – adotada pelos países do Mercosul alíquotas para comercialização com países não pertencentes ao bloco. a) específicas: valor em dinheiro que incide sobre uma unidade de medida prevista em lei, que pode referir-se à metragem, peso, … b) ad valorem: aplicação de alíquota sobre determinado valor de operação c) mista: combinação das duas formas. Ex: 10% sobre 5.000,00 e R$ 5,00 por kg. • STF – RE 73.419 – a alíquota aplicável é a do momento da efetiva entrada do produto estrangeiro no território nacional. • Para cálculo do imposto os valores em moeda estrangeira devem ser convertidos em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação (art 143 CTN) OUTRAS CONSIDERAÇÕES • Exceção aos princípios da legalidade e anterioridade • Zona Franca de Manaus • Drawback • Dumping IE - Imposto de Exportação • Imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados • Previsão legal: Artigo 153, II, da Constituição da República Artigo 23 e seguintes do Código Tributário Nacional Decreto 1578/77 Decreto 6.759/09 - RA SUJEIÇÃO ATIVA • Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. SUJEIÇÃO PASSIVA • Artigo 27 do CTN e artigo 5º do Decreto-lei 1578/77 É qualquer pessoa que promova a saída do produto nacional ou nacionalizado do território nacional. FATO GERADOR • CTN - Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional. • DL 1.578/77 - Art.1º - O Imposto sobre a Exportação, para o estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado tem como fato gerador a saída deste do território nacional. § 1º - Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedição da Guia de Exportação ou documento equivalente. • Momento da liberação pela autoridade aduaneira ou a data de embarque ou saída constante na declaração de exportação. • Território aduaneiro: é todo o território nacional com pontos jurisdicionados por autoridade que exerce o controle aduaneiro; • Produto: é todo bem produzido pelo homem ou pela natureza • Produto nacionalizado: “Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definito” ALÍQUOTAS a) específicas: valor em dinheiro que incide sobre uma unidade de medida prevista em lei, que pode referir-se à metragem, peso, … b) ad valorem: aplicação de alíquota sobre determinado valor de operação BASE DE CÁLCULO 1. Quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de medida indicada na tarifa aduaneira do Brasil (TAB); 2. Quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (General Agreement on Tariffs and Trade - Decreto 92.930/86) Preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional 3. Quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. • Isençãopara o ISS (art 156, § 3º, II, CF) • Imunidade para o ICMS (art 155, § 2º, X, CF) • Imunidade para o IPI (art 153, § 3º, III, CF) • Imunidade para as Contribuições (art 149, CF) IOF - Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou sobre operações relativas a títulos ou valores mobiliários • Previsão Legal: Artigo 153, V, da Constituição da República Artigo 63 e seguintes do Código Tributário Nacional Decreto 6306/2007 SUJEIÇÃO ATIVA • Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; • Função extrafiscal – controle da política monetária • Sua arrecadação ocorre nas operações realizadas por instituições financeiras. SUJEIÇÃO PASSIVA • Pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito; • Compradores ou vendedores de moeda estrangeira, nas operações referentes à transferência financeira para o exterior; • Pessoas físicas ou jurídicas seguradas; • Adquirentes de títulos ou valores mobiliários e instituições financeiras • Instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a efetuarem a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial FATO GERADOR • Decreto 6.306/2007 e Artigo 63 do CTN: I - Quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; • Operação de crédito é a contraprestação futura em troca de meios monetários do presente II - Quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este; • Operação de câmbio é a troca de moedas (uma pela outra). Podem ser: a) Câmbio manual: compra e venda de moedas em espécie; ou b) Câmbio sacado: troca escritural de moedas que se processa por meio de saque, letra de câmbio, cheques, carta de crédito,... III - Quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; • Operação de seguro é o contrato pelo qual se garante algo contra risco de eventual dano (futuro e incerto). IV - Quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável. • A operação relativa a títulos e valores mobiliários é a transferência de propriedade de documentos que materializam direitos de crédito aptos a circular no mercado por intermediadores. Ex: ações, notas promissórias, letras de câmbio, debêntures, apólices de dívida ativa,… BASE DE CÁLCULO I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros; II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição; III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio; IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários: a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver; b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei; c) no pagamento ou resgate, o preço. ALÍQUOTAS • Alíquotas proporcionais e variam conforme a natureza da obrigação. Operações de crédito – alíquota máxima 1,5% ao dia; Operações de câmbio – alíquota máxima 25% Operações de seguro – alíquota máxima de 25% Operações relativas a títulos e valores mobiliários – alíquota máxima 1,5% ao dia • Operações com ouro como instrumento cambial ou ativo financeiro Incidência exclusiva do IOF, que ocorre uma única vez, na primeira comercialização do ouro após a extração , efetuada por instituição autorizada integrante do Sistema Financeiro Nacional Alíquota de 1% sobre o preço da aquisiçao do ouro (base de cálculo) observar limites de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação. IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados • Previsão legal: Art. 153, IV, da Constituição da República Arts. 46 a 51 do CTN Lei 4.502/64 Decreto 7.212/2010 SUJEIÇÃO ATIVA • É tributo de competência da União; • Art 153, § 3º: 1) será seletivo, em função da essencialidade do produto; 2) será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; 3) não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. (imunidade específica) • Seu lançamento dar-se-á por homologação; • É um imposto extrafiscal (princípio da anterioridade anual e legalidade). SUJEIÇÃO PASSIVA • Art. 51. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante. FATO GERADOR • O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. • Produto Industrializado é todo aquele resultante do processo de industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. Ou seja, que foi submetido a operação que lhe modificou a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como transformação, beneficiamento ou montagem • Art. 46, do CTN. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; (observar o retorno) II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. • Art. 4.° do RIPI - Caracteriza industrializa o ual uer opera o ue modifi ue a natureza, o funcionamento, o aca amento, a apresenta o ou a finalidade do produto, ou o aperfei oe para consumo, tal como: - a ue, e ercida so re mat rias-primas ou produtos intermedi rios, importe na o ten o de esp cie nova transforma o); l - a ue importe em modificar, ou, de ual uer forma, alte- rar o funcionamento, a utiliza o, o aca amento ou a apar ncia do produto eneficiamento l - a ue consista na reuni o de produtos, pe as ou partes e de ue resulte um novo produto ou unidade aut noma, ainda ue so a mesma classifica o fiscal (montagem}; - a ue importe em alterar a apresenta o do produto, pela coloca o da em alagem, ainda ue em su stitui o da original, salvo uando a em alagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou - a ue, e ercida so re produto usado ou parte remanescente de pro- duto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utiliza o renova o ou recondicionamento). Par grafo nico o irrelevantes, para caracterizar a opera o como indus trializa o, o processo utilizado para o ten o do produto e a localiza o e condi es das instala es ou e uipamentos empregados BASE DE CÁLCULO • Valor da operação de saída do produto do estabelecimento do contribuinte. • No desembaraço aduaneiro o preço normal, acrescido do impostos de importação, dastaxas aduaneiras e dos encargos cambiais. • O preço da arrematação, em face de produto apreendido, abandonado e levado a leilão. ALÍQUOTAS • São alíquotas proporcionais e variam de forma constante, em função da grandeza economica tributada; • E por imposição constitucional são seletivas, variando de 0% a 365,63% (cigarros). • A alíquota zero minimiza a tributação, sem isentar, é tributação inserida no âmbito da estrafiscalidade IMUNIDADE • São imunes da incidência do imposto: Os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão Constituição Federal, art 150, inciso , alínea “d” Os produtos industrializados destinados ao exterior Constituição Federal, art. 153, § 3º, inciso III O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial Constituição Federal, art. 153, § 5º A energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País Constituição Federal, art. 155, § 3º. Aquisição de bens de capital – É uma atenuação legal Constituição Federal, art. 153, § 3º, inciso IV Exclusão do IPI da base de cálculo do ICMS Constituição Federal, art. 155, § 2º, inciso IX Exceção: Operação com produto não destinado à industrialização ou comercialização e entre contribuinte e não-contribuinte. ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. • Previsão legal: Art. 155, II, da Constituição da República Lei Complementar 87/1996 SUJEIÇÃO ATIVA • Competência dos Estados e do Distrito Federal. • Representa cerca de 80% da arrecadação. • É plurifásico, ou seja, incide sobre o valor agregado, e é não-cumulativo. SUJEIÇÃO PASSIVA • Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria • Importadores de bens de qualquer natureza • Prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal • Prestadores de serviços de comunicação Responsável Tributário • Substituição Tributária Progressiva Art. 150, § 7º, CF – A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. • Substituição Tributária Regressiva Diferimento: postergação do recolhimento do tributo indireto para um momento ulterior ao da ocorrência do fato gerador. FATO GERADOR 1) Operação de circulação de mercadorias. • Mudança de titularidade jurídica do bem. • Mercadoria: produto + intuito de mercancia (decorrente da habitualidade ou volume típico de comércio na aquisição de bem) • Energia elétrica é considerada mercadoria • Mercadorias importadas do exterior • Não incidência do ICMS: Sobre coisas corpóreas que não sejam mercadorias (bens de particulares); Na alienação de bens do ativo fixo ou imobilizado; Nas remessas de mercadorias para demonstração e/ou consignação; Na transferência de mercadoria de um para outro estabelecimento da mesma empresa (Súmula 166 STJ); Na integralização de bens pela pessoa jurídica para a constituição ou ampliação de uma outra empresa; Na mudança integral do estabelecimento da pessoa jurídica, com o deslocamento do seu patrimônio para outro local. 2) Prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores, ainda que se iniciem no exterior: • Serviço oneroso (transporte de carga própria) • Transporte de mercadoria em parcelas: na saída do primeiro componente, peça ou parte. 3) Prestação de serviço de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza (art 2º, III da LC 87/66). • LC 87/66, art 2º, § 1º O imposto incide também: I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. BASE DE CÁLCULO • O valor da operação na circulação de mercadorias • O preço do serviço, em se tratando de transporte interurbano e intermunicipal e de comunicação • O valor da mercadoria ou bem importado, constante em documentação de importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada para o II e acrescido do IPI, do IOF e do II de das despesas aduaneiras. ALÍQUOTAS • Art 155, § 2º, da CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; • Resolução 22/89: Operações e prestações interestaduais entre as regiões Sudeste e Sul para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Estado do Espírito Santo: 7% Operações entre as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Estado do Espírito Santo para as regiões Sudeste e Sul: 12% VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; • ICMS origem = BC x ALQ inter • ICMS destino = [BC x ALQ intra] – ICMS origem 2015: 20% para o Estado de destino e 80% para o Estado de origem; 2016: 40% para o Estado de destino e 60% para o Estado de origem; 2017: 60% para o Estado de destino e 40% para o Estado de origem; 2018: 80% para o Estado de destino e 20% para o Estado de origem; a partir de 2019: 100% para o Estado de destino. • Artigo 155, § 2º, CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; IMUNIDADE • Artigo 155, § 2º, CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita OUTRAS CONSIDERAÇÕES • Software: operações de licendiamento ou cessão do direito de uso de programas de computador são bens incorpóreos, não são mercadorias, portato não incide ICMS. Mas na circulação de cópias ou exemplares daqueles, produzidos em série ou escala e comercializados, incide ICMS; • Artigo 155, § 2º, CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos. ISSQN OU ISS - Imposto sobre serviços de qualquer natureza • Competência Municipal e do Distrito Federal (art 147, da Constituição da República). O ISSQN é instituído pelos municípios por lei ordinária em consonância a uma lei complementar federal (LC 116/03) • Previsão legal: Artigo 156, III, da Constituição da República Decreto-lei 406/1968 Lei Complementar 116/2003 Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. SUJEIÇÃO ATIVA • O artigo 3º trouxe regra geral para identificar o município que figura como sujeito ativo: é o município do estabelecimento do prestador, na falta deste, o do domicílio do prestador. Art. 3º da LC 116/03 - “CAPUT”- estabelecimento do prestador do serviço ou, na falta deste, o do domicílio do prestador. • Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. • Porém nos incisos I a XXII deste artigo temos exceções à regra, sendo o tributo devido no Município do local da prestação do serviço. 1. instalação dos andaimes (e outras estruturas); 2. execução da obra (obras de construção civil, hidráulica ou elétrica; obras de engenharia, arquitetura e urbanismo); 3. demolição e edificações em geral (estradas, pontes, portos e congêneres); 4. varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo; 5. limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres; 6. decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores; 7. controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos; 8. florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres; 9. escoramento, contenção de encostas e congêneres; 10. limpeza e dragagem (rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres); 11. armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem de qualquer espécie; 12. diversão, lazer, entretenimento e congêneres; 13. feira, exposição, congresso ou congênere; 14. porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário. SUJEIÇÃO PASSIVA • É o prestador de serviço, na condição de empresa ou de profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo. • Responsável tributário (tomador) • Solidariedade • Responsabilidade por successão Não são sujeitos passivos: A) Os que prestam serviços em relação de emprego; B) Os trabalhadores avulsos; C) Os diretores e membros de Conselhos Consultivos ou Fiscal de Sociedades. FATO GERADOR • Art. 1º, da LC 116/2003 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. Conceito de serviço: são bens imateriais, de conteúdo econômico, prestados a terceiros. São definidos por lei complementar, por expressa disposição constitucional, que deverá excluir do âmbito do ISS (competência municipal) os serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações – afetos ao ICMS (competência estadual, conforme o art. 155, II, da CF). • Art. 2º, da LC 116/2003 - O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País; II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. • ISS x IPI • ISS x ICMS • -- Serviços puros e serviços mistos
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