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REVISÃO DOS IMPOSTOS PARA A AV2 
 
 
II - Imposto de Importação 
• Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros. 
• Previsão legal: 
Artigo 153, I, da Constituição da República 
Artigo 19 e seguintes do Código Tributário Nacional 
Decreto 6.759/09 – Regulamento Aduaneiro 
Decreto-lei 37/1966 
 
SUJEIÇÃO ATIVA 
• Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites 
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV 
e V. 
 
SUJEIÇÃO PASSIVA 
• Artigo 22 do CTN e artigo 31 do DL 37/66: 
1. Importador (pessoa física ou jurídica) ou quem a lei a ele equiparar; 
2. Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados; 
3. Destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; 
4. Adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros. 
 
Responsável Tributário 
• Art. 105. do RA - É responsável pelo imposto: 
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob 
controle aduaneiro, inclusive em percurso interno (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, 
inciso I, com a redação dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1988, art. 1o); 
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de 
mercadoria sob controle aduaneiro (Decreto-lei no 37, de 1966, art. 32, inciso II, com a 
redação dada pelo Decreto-lei no 2.472, de 1988, art. 1o); ou 
III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. 
 
FATO GERADOR 
• CTN - Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos 
estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. 
• DL 37/66 - Art. 23 - Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro, na repartição aduaneira, da 
declaração a que se refere o artigo 44. 
• Momento do início do despacho aduaneiro (Declaração de Importação) perante a 
autoridade aduaneira para a liberação da mercadoria estrangeira entrepostada ou 
depositada. 
• Art. 73. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador 
I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a 
despacho para consumo; 
II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: 
a) bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de 
importação comum; 
b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; 
c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, 
cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; ou 
d) mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na 
hipótese em que tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada; 
III - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto 
alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de 
perdimento da mercadoria, na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689; ou 
IV - na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização 
econômica 
 
• Permanência definitiva do bem no território ou quando houver retorno de mercadoria, 
exceto: 
a) Retorno de mercadoria enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado 
b) Devolução de mercadoria por motivo de defeito técnico, para reparo ou 
substituição; 
c) Retorno de mercadoria por motivo de modificações na sistemática de importação 
por parte do país importador; 
d) Retorno de mercadoria por motivo de guerra ou calamidade pública; 
e) Retorno de mercadoria por outros fatores alheios à vontade do exportador. 
 
BASE DE CÁLCULO 
1. Quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade 
de medida indicada na tarifa aduaneira do Brasil (TAB); 
2. Quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas 
do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (General Agreement on 
Tariffs and Trade - Decreto 92.930/86) 
3. Quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da 
arrematação. 
 
ALÍQUOTAS 
• Tarifa Externa Comum – TEC – adotada pelos países do Mercosul alíquotas para 
comercialização com países não pertencentes ao bloco. 
a) específicas: valor em dinheiro que incide sobre uma unidade de medida prevista em 
lei, que pode referir-se à metragem, peso, … 
b) ad valorem: aplicação de alíquota sobre determinado valor de operação 
c) mista: combinação das duas formas. Ex: 10% sobre 5.000,00 e R$ 5,00 por kg. 
 
• STF – RE 73.419 – a alíquota aplicável é a do momento da efetiva entrada do produto 
estrangeiro no território nacional. 
• Para cálculo do imposto os valores em moeda estrangeira devem ser convertidos em 
moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação (art 143 
CTN) 
 
OUTRAS CONSIDERAÇÕES 
• Exceção aos princípios da legalidade e anterioridade 
• Zona Franca de Manaus 
• Drawback 
• Dumping 
 
 
IE - Imposto de Exportação 
• Imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados 
• Previsão legal: 
Artigo 153, II, da Constituição da República 
Artigo 23 e seguintes do Código Tributário Nacional 
Decreto 1578/77 
Decreto 6.759/09 - RA 
 
SUJEIÇÃO ATIVA 
• Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites 
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV 
e V. 
 
SUJEIÇÃO PASSIVA 
• Artigo 27 do CTN e artigo 5º do Decreto-lei 1578/77 
É qualquer pessoa que promova a saída do produto nacional ou nacionalizado do 
território nacional. 
 
FATO GERADOR 
• CTN - Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o 
estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída 
destes do território nacional. 
• DL 1.578/77 - Art.1º - O Imposto sobre a Exportação, para o estrangeiro, de produto 
nacional ou nacionalizado tem como fato gerador a saída deste do território nacional. 
§ 1º - Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedição da Guia de 
Exportação ou documento equivalente. 
• Momento da liberação pela autoridade aduaneira ou a data de embarque ou saída 
constante na declaração de exportação. 
• Território aduaneiro: é todo o território nacional com pontos jurisdicionados por 
autoridade que exerce o controle aduaneiro; 
• Produto: é todo bem produzido pelo homem ou pela natureza 
• Produto nacionalizado: “Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira 
importada a título definito” 
 
ALÍQUOTAS 
a) específicas: valor em dinheiro que incide sobre uma unidade de medida prevista em 
lei, que pode referir-se à metragem, peso, … 
b) ad valorem: aplicação de alíquota sobre determinado valor de operação 
 
BASE DE CÁLCULO 
1. Quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade 
de medida indicada na tarifa aduaneira do Brasil (TAB); 
2. Quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas 
do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (General Agreement on 
Tariffs and Trade - Decreto 92.930/86) 
Preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria em uma venda em condições 
de livre concorrência no mercado internacional 
3. Quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da 
arrematação. 
 
• Isençãopara o ISS (art 156, § 3º, II, CF) 
• Imunidade para o ICMS (art 155, § 2º, X, CF) 
• Imunidade para o IPI (art 153, § 3º, III, CF) 
• Imunidade para as Contribuições (art 149, CF) 
 
 
IOF - Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou sobre operações relativas a 
títulos ou valores mobiliários 
• Previsão Legal: 
Artigo 153, V, da Constituição da República 
Artigo 63 e seguintes do Código Tributário Nacional 
Decreto 6306/2007 
 
SUJEIÇÃO ATIVA 
• Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: V - operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; 
• Função extrafiscal – controle da política monetária 
• Sua arrecadação ocorre nas operações realizadas por instituições financeiras. 
 
SUJEIÇÃO PASSIVA 
• Pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito; 
• Compradores ou vendedores de moeda estrangeira, nas operações referentes à 
transferência financeira para o exterior; 
• Pessoas físicas ou jurídicas seguradas; 
• Adquirentes de títulos ou valores mobiliários e instituições financeiras 
• Instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a efetuarem a primeira aquisição 
do ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial 
 
FATO GERADOR 
• Decreto 6.306/2007 e Artigo 63 do CTN: 
I - Quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do 
montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à 
disposição do interessado; 
• Operação de crédito é a contraprestação futura em troca de meios monetários do 
presente 
II - Quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional 
ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do 
interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou 
posta à disposição por este; 
• Operação de câmbio é a troca de moedas (uma pela outra). Podem ser: a) Câmbio 
manual: compra e venda de moedas em espécie; ou b) Câmbio sacado: troca escritural 
de moedas que se processa por meio de saque, letra de câmbio, cheques, carta de 
crédito,... 
III - Quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do 
documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; 
• Operação de seguro é o contrato pelo qual se garante algo contra risco de eventual 
dano (futuro e incerto). 
IV - Quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, 
transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável. 
• A operação relativa a títulos e valores mobiliários é a transferência de propriedade de 
documentos que materializam direitos de crédito aptos a circular no mercado por 
intermediadores. Ex: ações, notas promissórias, letras de câmbio, debêntures, apólices 
de dívida ativa,… 
 
BASE DE CÁLCULO 
I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o 
principal e os juros; 
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, 
recebido, entregue ou posto à disposição; 
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio; 
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários: 
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver; 
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como 
determinar a lei; 
c) no pagamento ou resgate, o preço. 
 
ALÍQUOTAS 
• Alíquotas proporcionais e variam conforme a natureza da obrigação. 
Operações de crédito – alíquota máxima 1,5% ao dia; 
Operações de câmbio – alíquota máxima 25% 
Operações de seguro – alíquota máxima de 25% 
Operações relativas a títulos e valores mobiliários – alíquota máxima 1,5% ao dia 
 
• Operações com ouro como instrumento cambial ou ativo financeiro 
Incidência exclusiva do IOF, que ocorre uma única vez, na primeira comercialização do 
ouro após a extração , efetuada por instituição autorizada integrante do Sistema 
Financeiro Nacional 
Alíquota de 1% sobre o preço da aquisiçao do ouro (base de cálculo) observar limites 
de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação. 
 
 
IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados 
• Previsão legal: 
Art. 153, IV, da Constituição da República 
Arts. 46 a 51 do CTN 
Lei 4.502/64 
Decreto 7.212/2010 
 
SUJEIÇÃO ATIVA 
• É tributo de competência da União; 
• Art 153, § 3º: 
1) será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
2) será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o 
montante cobrado nas anteriores; 
3) não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. (imunidade 
específica) 
• Seu lançamento dar-se-á por homologação; 
• É um imposto extrafiscal (princípio da anterioridade anual e legalidade). 
 
SUJEIÇÃO PASSIVA 
• Art. 51. Contribuinte do imposto é: 
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; 
III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes 
definidos no inciso anterior; 
IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo 
qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante. 
 
FATO GERADOR 
• O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, 
nacionais e estrangeiros. 
• Produto Industrializado é todo aquele resultante do processo de industrialização, 
mesmo incompleta, parcial ou intermediária. Ou seja, que foi submetido a operação 
que lhe modificou a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a 
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como transformação, 
beneficiamento ou montagem 
• Art. 46, do CTN. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados 
tem como fato gerador: 
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; (observar o 
retorno) 
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; 
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. 
 
• Art. 4.° do RIPI - Caracteriza industrializa o ual uer opera o ue modifi ue a 
natureza, o funcionamento, o aca amento, a apresenta o ou a finalidade do produto, 
ou o aperfei oe para consumo, tal como: 
 - a ue, e ercida so re mat rias-primas ou produtos intermedi rios, importe na 
o ten o de esp cie nova transforma o); 
l - a ue importe em modificar, ou, de ual uer forma, alte- rar o funcionamento, a 
utiliza o, o aca amento ou a apar ncia do produto eneficiamento 
 l - a ue consista na reuni o de produtos, pe as ou partes e de ue resulte um novo 
produto ou unidade aut noma, ainda ue so a mesma classifica o fiscal 
(montagem}; 
 - a ue importe em alterar a apresenta o do produto, pela coloca o da 
em alagem, ainda ue em su stitui o da original, salvo uando a em alagem 
colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou 
reacondicionamento); ou 
 - a ue, e ercida so re produto usado ou parte remanescente de pro- duto 
deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utiliza o renova o ou 
recondicionamento). 
Par grafo nico o irrelevantes, para caracterizar a opera o como indus trializa o, 
o processo utilizado para o ten o do produto e a localiza o e condi es das 
instala es ou e uipamentos empregados 
 
BASE DE CÁLCULO 
• Valor da operação de saída do produto do estabelecimento do contribuinte. 
• No desembaraço aduaneiro o preço normal, acrescido do impostos de importação, dastaxas aduaneiras e dos encargos cambiais. 
• O preço da arrematação, em face de produto apreendido, abandonado e levado a 
leilão. 
 
ALÍQUOTAS 
• São alíquotas proporcionais e variam de forma constante, em função da grandeza 
economica tributada; 
• E por imposição constitucional são seletivas, variando de 0% a 365,63% (cigarros). 
• A alíquota zero minimiza a tributação, sem isentar, é tributação inserida no âmbito da 
estrafiscalidade 
 
IMUNIDADE 
• São imunes da incidência do imposto: 
Os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão Constituição Federal, 
art 150, inciso , alínea “d” 
Os produtos industrializados destinados ao exterior Constituição Federal, art. 153, § 
3º, inciso III 
O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial 
Constituição Federal, art. 153, § 5º 
A energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País Constituição 
Federal, art. 155, § 3º. 
Aquisição de bens de capital – É uma atenuação legal Constituição Federal, art. 153, § 
3º, inciso IV 
Exclusão do IPI da base de cálculo do ICMS Constituição Federal, art. 155, § 2º, inciso 
IX 
Exceção: Operação com produto não destinado à industrialização ou comercialização e 
entre contribuinte e não-contribuinte. 
 
ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se iniciem no exterior. 
• Previsão legal: 
Art. 155, II, da Constituição da República 
Lei Complementar 87/1996 
 
SUJEIÇÃO ATIVA 
• Competência dos Estados e do Distrito Federal. 
• Representa cerca de 80% da arrecadação. 
• É plurifásico, ou seja, incide sobre o valor agregado, e é não-cumulativo. 
 
SUJEIÇÃO PASSIVA 
• Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que 
caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria 
• Importadores de bens de qualquer natureza 
• Prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal 
• Prestadores de serviços de comunicação 
 
Responsável Tributário 
• Substituição Tributária Progressiva 
Art. 150, § 7º, CF – A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a 
condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato 
gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição 
da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 
• Substituição Tributária Regressiva 
Diferimento: postergação do recolhimento do tributo indireto para um momento 
ulterior ao da ocorrência do fato gerador. 
 
FATO GERADOR 
1) Operação de circulação de mercadorias. 
• Mudança de titularidade jurídica do bem. 
• Mercadoria: produto + intuito de mercancia (decorrente da habitualidade ou volume 
típico de comércio na aquisição de bem) 
• Energia elétrica é considerada mercadoria 
• Mercadorias importadas do exterior 
• Não incidência do ICMS: 
Sobre coisas corpóreas que não sejam mercadorias (bens de particulares); 
Na alienação de bens do ativo fixo ou imobilizado; 
Nas remessas de mercadorias para demonstração e/ou consignação; 
Na transferência de mercadoria de um para outro estabelecimento da mesma 
empresa (Súmula 166 STJ); 
Na integralização de bens pela pessoa jurídica para a constituição ou ampliação de 
uma outra empresa; 
Na mudança integral do estabelecimento da pessoa jurídica, com o deslocamento do 
seu patrimônio para outro local. 
2) Prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, 
de pessoas, bens, mercadorias ou valores, ainda que se iniciem no exterior: 
• Serviço oneroso (transporte de carga própria) 
• Transporte de mercadoria em parcelas: na saída do primeiro componente, peça ou 
parte. 
3) Prestação de serviço de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a 
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de 
comunicação de qualquer natureza (art 2º, III da LC 87/66). 
 
• LC 87/66, art 2º, § 1º O imposto incide também: 
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou 
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua 
finalidade; 
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no 
exterior; 
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive 
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, 
quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de 
operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o 
adquirente. 
 
BASE DE CÁLCULO 
• O valor da operação na circulação de mercadorias 
• O preço do serviço, em se tratando de transporte interurbano e intermunicipal e de 
comunicação 
• O valor da mercadoria ou bem importado, constante em documentação de 
importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada para 
o II e acrescido do IPI, do IOF e do II de das despesas aduaneiras. 
 
ALÍQUOTAS 
• Art 155, § 2º, da CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um 
terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá 
as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; 
V - é facultado ao Senado Federal: 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de 
iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que 
envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e 
aprovada por dois terços de seus membros; 
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do 
disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de 
mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para 
as operações interestaduais; 
 
• Resolução 22/89: 
Operações e prestações interestaduais entre as regiões Sudeste e Sul para as regiões 
Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Estado do Espírito Santo: 7% 
Operações entre as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Estado do Espírito Santo 
para as regiões Sudeste e Sul: 12% 
 
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, 
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota 
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a 
alíquota interestadual; 
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença 
entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: 
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; 
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; 
 
• ICMS origem = BC x ALQ inter 
• ICMS destino = [BC x ALQ intra] – ICMS origem 
2015: 20% para o Estado de destino e 80% para o Estado de origem; 
2016: 40% para o Estado de destino e 60% para o Estado de origem; 
2017: 60% para o Estado de destino e 40% para o Estado de origem; 
2018: 80% para o Estado de destino e 20% para o Estado de origem; 
a partir de 2019: 100% para o Estado de destino. 
 
• Artigo 155, § 2º, CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas 
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; 
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: 
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou 
prestações seguintes; 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; 
 
IMUNIDADE 
• Artigo 155, § 2º, CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços 
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento 
do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora 
e de sons e imagens de recepção livre e gratuita 
 
OUTRAS CONSIDERAÇÕES 
• Software: operações de licendiamento ou cessão do direito de uso de programas de 
computador são bens incorpóreos, não são mercadorias, portato não incide ICMS. Mas 
na circulação de cópias ou exemplares daqueles, produzidos em série ou escala e 
comercializados, incide ICMS; 
• Artigo 155, § 2º, CF - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre 
produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa 
a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador 
dos dois impostos. 
 
 
ISSQN OU ISS - Imposto sobre serviços de qualquer natureza 
• Competência Municipal e do Distrito Federal (art 147, da Constituição da República). 
O ISSQN é instituído pelos municípios por lei ordinária em consonância a uma lei 
complementar federal (LC 116/03) 
 
• Previsão legal: 
Artigo 156, III, da Constituição da República 
Decreto-lei 406/1968 
Lei Complementar 116/2003 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III - serviços de qualquer 
natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 
 
SUJEIÇÃO ATIVA 
• O artigo 3º trouxe regra geral para identificar o município que figura como sujeito 
ativo: é o município do estabelecimento do prestador, na falta deste, o do domicílio do 
prestador. 
Art. 3º da LC 116/03 - “CAPUT”- estabelecimento do prestador do serviço ou, na falta 
deste, o do domicílio do prestador. 
• Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte 
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que 
configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as 
denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de 
representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. 
• Porém nos incisos I a XXII deste artigo temos exceções à regra, sendo o tributo devido 
no Município do local da prestação do serviço. 
1. instalação dos andaimes (e outras estruturas); 
2. execução da obra (obras de construção civil, hidráulica ou elétrica; obras de 
engenharia, arquitetura e urbanismo); 
3. demolição e edificações em geral (estradas, pontes, portos e congêneres); 
4. varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e 
destinação final de lixo; 
5. limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, 
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres; 
6. decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores; 
7. controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, 
químicos e biológicos; 
8. florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres; 
9. escoramento, contenção de encostas e congêneres; 
10. limpeza e dragagem (rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e 
congêneres); 
11. armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem de 
qualquer espécie; 
12. diversão, lazer, entretenimento e congêneres; 
13. feira, exposição, congresso ou congênere; 
14. porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário. 
 
SUJEIÇÃO PASSIVA 
• É o prestador de serviço, na condição de empresa ou de profissional autônomo, com 
ou sem estabelecimento fixo. 
• Responsável tributário (tomador) 
• Solidariedade 
• Responsabilidade por successão 
Não são sujeitos passivos: 
A) Os que prestam serviços em relação de emprego; 
B) Os trabalhadores avulsos; 
C) Os diretores e membros de Conselhos Consultivos ou Fiscal de Sociedades. 
 
FATO GERADOR 
• Art. 1º, da LC 116/2003 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de 
competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação 
de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como 
atividade preponderante do prestador. 
Conceito de serviço: são bens imateriais, de conteúdo econômico, prestados a 
terceiros. São definidos por lei complementar, por expressa disposição constitucional, 
que deverá excluir do âmbito do ISS (competência municipal) os serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicações – afetos ao ICMS (competência 
estadual, conforme o art. 155, II, da CF). 
• Art. 2º, da LC 116/2003 - O imposto não incide sobre: 
I – as exportações de serviços para o exterior do País; 
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos 
diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e 
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; 
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos 
depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações 
de crédito realizadas por instituições financeiras. 
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos 
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por 
residente no exterior. 
 
• ISS x IPI 
• ISS x ICMS 
• -- Serviços puros e serviços mistos

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