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TRABALHO ZONEAMENTO PESSEGO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE AQUIDAUANA
CURSO DE AGRONOMIA
Implantação da cultura do pêssego na região de Aquidauana-MS
Discentes:
Cleodemar Cotócio Marques
Lucas Richard da Silva Ramires
Renner Miranda Marques
Rafael da Silva Menezes
Docente: Profº Drº Deisy Cardoso
Aquidauana – MS
Junho de 2017
Discentes:
Cleodemar Cotócio Marques
Lucas Richard da Silva Ramires
Renner Miranda Marques
Rafael da Silva Menezes
Implantação da cultura do pêssego na região de Aquidauana-MS
Trabalho requisitado pela professora Dr. Deisy Lúcia Cardoso na disciplina de Meteorologia e Climatologia, sendo este como complemento para parte da nota necessária para aprovação na disciplina.
Aquidauana – MS
Junho de 2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 OBJETIVO.............................................................................................................................6
3 DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................6
3.1 Quanto a Latitude.........................................................................................................................6
3.2 Quanto ao Clima............................................................................................................................6
3.3 Em relação a fase de dormência.................................................................................................7
3.4 Quanto a altitude...........................................................................................................................7
3.5 Quanto a pluviosidade..................................................................................................................7
3.6 Quanto ao solo................................................................................................................................7
3.7 Quanto a topografia......................................................................................................................8
4 CONCLUSÃO........................................................................................................................8
5 REFERENCIAS.......................................................................................................................
RESUMO
A produção do pêssego possui uma grande importância tanto nacional quanto no exterior, devido a lucratividade que se obtém com o comercio dos frutos, que são muito apreciados por grande parte das pessoas tanto in natura quanto em produtos como sucos e doces. Pelo fato da rentabilidade da cultura, é procurado a sua produção em larga escala as vezes em condições que não são favoráveis as que a cultura possui como exigências, em vista disso é procurado várias formas para se adaptar a cultura do pêssego a região em que se deseja produzir o seu produto. Tendo em vistas as exigências de vários fatores relacionados ao clima, como a temperatura média ambiente e a taxa pluviométrica do local em que se deseja produzir, este trabalho foi feito para se fazer uma pequena comparação de como são as condições favoráveis a cultura; sendo essa tratada especificamente as cultivares de clima mais amenos, com as condições da região de Aquidauana-MS.
1 INTRODUÇÃO
 O pessegueiro (Prunus persica L. Batsch) é uma árvore frutífera, de clima temperado e originário da China, com registros de 20 séculos a.C, pertence a família Rosácea, subfamília Prunoidea, gênero Prunus (L.), subgênero Amygdalus. Todas as cultivares comerciais pertencem à espécie Prunus persica L. Batsch.. Estudos indicam que, provavelmente, teria sido levado da China para a Pérsia e de lá se espalhado pela Europa. No Brasil, segundo relatos históricos, o pessegueiro foi introduzido em 1532 por Martim Afonso de Souza, por meio de mudas trazidas da Ilha da Madeira e plantadas em São Vicente (no atual Estado de São Paulo). Porém somente a partir de 1950 passou a ter importância econômica, sendo hoje amplamente cultivado, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. (USP, 2015)
 Os pêssegos são bastante apreciados no mundo inteiro pelo seu sabor, aparência e valor econômico, sendo que os frutos são consumidos frescos ou processados na forma de compotas e doces. Dessa forma, sua exploração se mantém em franca expansão, alcançando regiões que, originalmente, não poderiam se tornar pólos produtores, como as regiões de latitudes baixas.
A FAO, organização da ONU que trata de agricultura e alimento, registra, a partir de dados enviados por cada país, a produção, a importação e a exportação de cada país dos principias produtos agrícolas. Que são eles: 
A produção mundial cresceu 66% entre 1982 e 2012, de 7 milhões de toneladas para 20 milhões de toneladas, praticamente triplicou, com um crescimento superior a 40% a cada dez anos.
A FAO registrou desde 1982 a produção de pêssego em 31 países. O Brasil foi o 14º maior produtor em 2012, com 233 mil toneladas, com 1,18% da produção mundial.
A China, a Itália, os Estados Unidos, a Grécia, a Espanha, a Turquia e o Irã responderam, em 2012, por 86% da produção mundial de pêssego, sendo 61% da China.
Na tabela abaixo mostra a evolução da participação % dos principais produtores de pêssego.
Fonte: 
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
 
(FAO)
 No Brasil, a produção concentra-se na região Sul e Sudeste com 18.091 hectares colhidos no ano de 2013. O Estado do Rio Grande do Sul se destaca como maior produtor nacional, detendo aproximadamente 63% da área plantada e uma produção de 136.841 mil toneladas nesse ano. Já o Estado de São Paulo, deteve 6,89% da área colhida e contribuiu com uma produção de aproximadamente 26.849 toneladas, e uma área colhida de 1.246 hectares (AGRIANUAL, 2016 - com dados de 2013).
2 OBJETIVO
 O objetivo deste trabalho é identificar as condições já determinadas para um bom desenvolvimento da cultura do pêssego e ligar tais características com as condições da região de Aquidauana-MS, por meio das exigências da cultura com as propriedades climáticas e outros fatores determinantes da região.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Quanto a Latitude:
 O pessegueiro por ser uma cultura de clima temperado, torna os mais importantes centros de produção comercial situando-se entre as latitudes de 25° e 45°N e 25º e 45ºS. Em latitudes maiores, a temperatura mínima de inverno e as geadas de primavera são, usualmente, os fatores limitantes (OLIVEIRA, 2017). Segundo Cidade Brasil (2016) a latitude da cidade de Aquidauana é correspondente a 20º 28’ 30’’, logo há uma diferença significativa para a adaptação da cultura, devido ao fato de que quanto mais próximo a linha do Equador maior é a temperatura predominante, o que não é correspondente as exigências da cultura.
3.2 Quanto ao Clima:
 A temperatura é o principal regulador do metabolismo da planta, independente da espécie relacionada. Em algumas situações baixas temperaturas são necessárias para que a planta possa superar um período de denominado como repouso fisiológico, sendo este em relação das gemas vegetativas e florais. A quantidade de horas de frio necessária para o pessegueiro varia de 100 a 1100 horas abaixo de 7,2ºC, dependendo da cultivar implantada. De acordo com Climate-data.org (2017), o município de Aquidauana possui clima do tipo tropical, onde é classificado como Aw de acordo com a Köppen e Geiger. A região possui uma temperatura média de 24,2ºC; muito diferente das temperaturas onde é cultivado o pêssego, logo a maioria das cultivares não conseguirão um êxito no estabelecimento e adaptação a essa temperatura predominante. Em relação a quantidade de horas de frio, não há possibilidade de alcançar essa temperatura, mesmo em estabelecimento da cultura em microclimas com um certo controle da temperatura, aindaa diferença da temperatura seria muito grande a adequada para a cultura. Na situação de condição favorável para sucesso da cultura, ou seja, em clima com temperaturas amenas, uma vez que o repouso fisiológico (dormência) é encerrado, ocorre o início da brotação e florescimento, regulados pela temperatura, e logo em seguida a produção dos frutos. 
3.3 Em relação a fase de dormência
 Corresponde à fase em que as plantas se preparam para enfrentar um período de condições de frio. Durante este período, as gemas vegetativas (que darão origem aos novos galhos e às novas folhas) e as gemas floríferas (que darão origem às flores) se formarão completamente. Para que essas gemas possam se desenvolver, terão, obrigatoriamente, que passar por esse período de frio, com temperatura em torno de 7ºC. Só depois desse período de frio, é que as plantas terão a dormência completada e, assim, voltarão a se desenvolver naturalmente.
3.4 Quanto a altitude
 Sabe-se que a temperatura da atmosfera diminui à medida que a altitude aumenta. Assim, quanto mais elevada for uma localidade, menores serão suas temperaturas, durante a noite, e maiores as possibilidades de alcançarem o número de horas de frio inferior a 7ºC, necessárias para o desenvolvimento do pessegueiro. Portanto, mesmo em locais em que o clima não é considerado temperado, podem existir algumas propriedades com altitudes elevadas e, por essa razão, apresentarem condições climáticas satisfatórias para a implantação de lavouras de pessegueiro (OLIVEIRA, 2017). Segundo Sidvarejo (2017) a altitude do município em relação ao nível do mar é de 174m. Sabendo disto, podemos ter uma noção a mais do quão dificultoso seria o desenvolvimento adequado da cultura, pois além do fator de temperatura média do ambiente já ser limitante, com essa altitude se torna ainda mais difícil. Isso porque a altitude em que a cultura é estabelecida, por exemplo no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, corresponde em valores entre 1000m de altura, e com isso também ocasiona um número de horas de frio equivalente a 600 horas (HERTER, 2017).
3.5 Quanto a pluviosidade
 O pessegueiro é uma planta de alta exigência hídrica, sendo o seu consumo de água mais acentuado durante a floração, o desenvolvimento vegetativo e a frutificação. Uma única planta de pêssego, quando adulta, consome, por dia, em média 60 litros de água. Portanto, é indiscutível que a irrigação deverá ser implantada, para fornecer água, complementando as chuvas e também para fornecer integralmente a água necessária, durante os períodos de estiagem, que são comuns na maioria das regiões brasileiras (OLIVEIRA, 2017). Para este fator, irá depender do investimento do produtor, pois se a cultura for implantada com uma boa estrutura para irrigação, terá um sucesso na produtividade. Mas levando em conta ao custo para manter apenas a irrigação da cultura, tendo em vista a quantidade de água necessária para uma boa produção e um bom desenvolvimento da planta precisaria de um bom mercado para que se tenha o lucro compensativo para o determinado produtor.
3.6 Quanto ao solo
 Para a cultura do pessegueiro, que apresenta dificuldades em aprofundar o seu sistema radicular, exige um tipo de solo que facilite o seu desenvolvimento vertical. Dessa forma, faz-se necessário que sua implantação seja feita em um solo que tenha profundidade mínima de um metro e que a quantidade de poros seja suficiente para manter um equilíbrio satisfatório entre a quantidade de ar e água necessários para as plantas. Quanto à textura do solo, o cultivo do pessegueiro exige que estes sejam de textura média e apresentem um equilíbrio entre as frações de argila, silte e areia, sendo os solos mais indicados os que contenham de 20 a 35% de argila (OLIVEIRA, 2017). Quanto a este fator, a condição da implantação da cultura será variável de acordo com a localização de onde será realizado o plantio, tendo em vista que os solos possuem características que são variáveis, de acordo justamente com a determinada localização entre outros fatores determinantes.
3.7 Quanto a topografia
 O pessegueiro poderá ser cultivado em locais com topografia plana ou inclinado. Entretanto, vale ressaltar que, nas áreas de encosta, o cultivo deverá ser realizado em locais com elevação que permita que todas as plantas do pomar sejam uniformemente expostas à radiação. As áreas de encostas com declividade menos acentuada se enquadram nessa exigência. Por estarem em níveis mais baixos, e, portanto, sujeitos à formação de geadas, não é apropriado cultivar o pêssego nas margens dos rios, nos fundos dos vales e em áreas muitos baixas. O pessegueiro exige que o seu cultivo seja feito em áreas de níveis mais elevados para que o ar frio possa ser drenado através do pomar até os pontos mais baixos da área (OLIVEIRA, 2017). Quanto a este fator, em Aquidauana mesmo com a diferença em cada localização, o relevo apropriado para a implantação da cultura é consideravelmente apropriado, mas isso pode variar de acordo com a localização da área em que se deseja cultivar.
4 CONCLUSÃO 
 Conclui-se que, como Aquidauana-MS região de ecótono serrado com pantanal, por ser uma região onde o clima é do tipo tropical de savana, não é possível ou não se torna viável cultivar o pêssego, devido a este e outros fatores muito limitantes que a região possui para com tal cultura, impedindo assim de se conseguir um bom rendimento na produção de forma que se torne compensável o custo para se implantar esta cultura.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
PIO, R. Pêssego já pode ser cultivado em todo o Brasil. Campo e negócios. Lavras – MG, 2015. Disponível em: http://www.revistacampoenegocios.com.br/pessego-ja-pode-ser-cultivado-em-todo-o-brasil/. Acessado em: 01 de junho de 2017. 
A cultura do pessegueiro. Universidade de São Paulo, 2015, Disponível em: file:///C:/Users/Rayan/Pictures/Apostila_Cultura%20do%20pessegueiro_2016.pdf . Acessado em: 07 de junho de 2017. 
OLIVEIRA, A. Pêssego: fatores que determinam o sucesso da cultura. Cursos CPT. Disponível em: http://www.cpt.com.br/cursos-fruticultura-agricultura/artigos/pessego-fatores-que-determinam-o-sucesso-da-cultura . Acessado em: 06 de junho de 2017.
CIDADE BRASIL. Município de Aquidauana. Disponível em: http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-aquidauana.html Acesso em: 07 jun. 2017, 21:34:56.
CLIMATE-DATA.ORG. Clima: Aquidauana. Disponível e: http://pt.climate-data.org/location/31808/ Acesso em: 07 jun. 2017, 21:57:25.
SIDVAREJO. AQUIDAUANA MS. Disponível em: http://www.sindvarejo.com.br/o-sindicato-/localizacao/municipios/aquidauana Acesso em: 07 jun. 2017, 23:10:43.
HERTER, F.G. Clima. Disponível em: http://agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/pessego/arvore/contag01_50_1792007103445.html Acesso em: 07 jun. 2017, 23:30:11.

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