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Desafio Profissional 2º Anhanguera

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Desafio Profissional
Disciplinas norteadoras: ciências sociais, economia, responsabilidade social e meio ambiente, teoria da contabilidade e teorias da administração 
	NOMES
	Fabio Henrique Casé dos Santos Souza – RA: 6092640558
Leticia Almeida Marques Penzo – RA: 9333689269
Paulo Ricardo Coelho Ribeiro – RA: 3086254371
Renato Ramos de Alcantre Ramão – RA: 3950348391
Wagner Chistian Dos Santos Cardoso – RA:3911190651
Data de entrega: 16 de Novembro de 2016
Desafio profissional 2º Semestre
Curso 
 ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
Anhanguera Educacional
Dourados
2016
Desafio Profissional
Disciplinas norteadoras: ciências sociais, economia, responsabilidade social e meio ambiente, teoria da contabilidade e teorias da administração 
Desafio profissional 2º Semestre
Trabalho desenvolvido como exigência para a avaliação na Atividade do 2º semestre – Desafio profissional, sob orientação do professor-tutor Edílson Farias Santana.
Anhanguera Educacional
Dourados
2016
PASSO 1
	Historicamente, as teorias administrativas passam por evoluções, nas quais se destacam as mudanças nos enfoques principais. Na Teoria Clássica da Administração, onde tudo começou, o foco era nos processos do trabalho, a melhor maneira de realizar tais processos e a definição de eficiência na indústria. Segundo o estudo de caso supracitado no desafio profissional, a indústria de pneus utiliza uma forma de gestão de sua produção, de certa maneira, conservadora, autorreferente e engessada, pois descritivelmente observa-se que, com a estratégia definida pela cúpula de limitar o conhecimento, as funções e a inteligência organizacional, a indústria está ultrapassada correlação aos novos conceitos modernos de produção. 
	
	Segundo entendimento de Petrônio (2011, p. 6), o objetivo da área de produção de uma empresa é a gestão eficaz das atividades de transformação de insumos em produtos acabados. A forma que mais caracteriza o estilo de produção utilizada pela empresa é a de produção baseada redução de custos, na qual a redução de custos é primordialmente defendida pela cúpula da organização com o intuito de se aumentar os lucros, desprezando outros fatores ligados à organização, como por exemplo a satisfação dos funcionários e o próprio ambiente externo. 
	Abaixo, segue as três principais vantagens e desvantagens desse estilo:
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Forte controle na redução de custos, evitando desperdícios;
	Excesso de controle prejudicando o alcance do melhor resultado;
	Definição de funções bem claras e definidas nas etapas do processo;
	Limitação do conhecimento, evitando a inteligência organizacional e a ampliação das funções;
	Funcionários com ampla experiência em sua função;
	Insatisfação no trabalho – trabalho repetitivo e desgastante = baixa produtividade.
Tabela I – vantagens e desvantagens na produção baseada em redução de custos.
PASSO 2
	Na administração da produção moderna, aquela em que a indústria é uma organização em constante mudança com o seu ambiente, é de suma importância a implementação de estruturas de relacionamento com seus fornecedores; De certa forma, principalmente na indústria de pneus do estudo de caso, a responsabilidade social é fator de evidenciação da organização para com seus clientes. A indústria que adota a transparência, a sustentabilidade ambiental e social, o desenvolvimento econômico local tente a se destacar no mercado e a ser modelo para as demais indústrias.
	No estudo de caso, a indústria de pneus tem seu único fornecedor, que situa no mesmo estado da indústria. Essa relação exclusiva reforça o que foi destacado anteriormente: é um compromisso com o desenvolvimento econômico e social com a região, e com isso, só tende a trazer benefícios para os agentes que participam no processo. Entretanto, uma indústria deve estar atenta às mudanças no mercado, aos estudos dos possíveis cenários que ela possa enfrentar, e com isso, deve estabelecer estratégias tanto defensivas quanto ofensivas para lidar com a concorrência e os fatores externos. 
	
	Essa parceria exclusiva, sob a visão estratégica industrial, representa um certo risco para a organização, que não reconhece a possibilidade de cenários desfavoráveis que possam ocorrer, como por exemplo os fatores de demanda, em que possivelmente, em um cenário de grande ampliação das vendas, o fornecedor não consiga acompanhar a amplitude das vendas. É necessário adotar parcerias subsidiárias, de caráter extraordinário para que se possa diminuir os riscos e ampliar a cadeia de agentes que possam se favorecer dos processos industriais.
		
		
PASSO 3
	Abaixo, segue tabela explicativa sobre a implementação do novo produto no mercado:
	Fatores
	PRODUTO ANTIGO
	NOVO PRODUTO
	Vantagem competitiva
	Vantagem no preço: produto com diferenciação na economia para os clientes, relação de custo/benefício;
	Vantagem na qualidade do produto: diferenciação na qualidade e na relação de preço/efetividade;
	Marketing
	Voltado para o menor preço, comparável no mercado; Menos dispendioso, mais tradicional;
	Voltado para a qualidade, na sua efetividade para os clientes; Fatores que devam comprovar a sua efetividade; Mais dispendioso, mais complexo e exige mais tempo para implementação;
	Principais vantagens
	Aceitabilidade pelos clientes, certo grau de confiança no produto; produto em fase de maturidade no mercado, consolidando-se como o fator de principal renda da indústria;
	Segmentação e diferenciação do produto no mercado, voltado para clientes mais exigentes; Produto anterior permite pressuposições de que o novo será tão bom quanto o outro;
	Principais desvantagens
	Declinação do produto no mercado, após período de estagnação/maturidade;
	Custo de colocação no mercado elevado, baseado em demostrar a qualidade e a efetividade do produto; 
	Cenário positivo
	Pouca oscilação nas vendas perante o lançamento do novo produto;
	Ótima aceitação do mercado, ausentes ou quase sem problemas de Recall;
	Cenário negativo
	Declinação das vendas, perda da confiança se o produto novo não demonstrar a qualidade que se diz proporcionar;
	Lançamento com grau de aceitação baixo; Cliente não visualizar a importância da qualidade correlação ao produto antigo;
Tabela II – Análise da implementação do novo produto no mercado.
PASSO 4
	
	Segue logo abaixo a tabela com a previsão do DRE – Demonstrativo do Resultado do Exercício de 2016:
Tabela 3 – DRE no ano de 2016.
	
	Analisando a previsão da DRE para o ano de 2016, verificou-se que em relação ao desejo de se atingir a meta de 12 % da receita bruta, a empresa, segundo a previsão, atingirá essa meta, ultrapassando-a consideravelmente, em que o resultado líquido deu-se em R$ 6.288.629,97 em 2016, bem acima da meta desejada (R$ 3.888.733,27).
	
PASSO 5
	CASO 1 - A forma de contabilização da empresa é por regime de competência e todas as notas de compra de mercadorias são contabilizadas. Acontece que uma nota fiscal de mercadorias emitida no dia 31/12/2015 de um fornecedor, devido a ser uma época festiva e a empresa estar em férias coletivas, a empresa que vendeu as mercadorias não conseguiu efetuar a entrega. O pessoal do setor de almoxarifado recebeu, então, esta mercadoria no dia 05/01/2016, quando foi repassado ao contador a nota fiscal. O contador perguntou quando a mercadoria chegou e se havia colocado data no canhoto da nota fiscal, e o funcionário João Cleber disse que sim, que havia recebido a mercadoria na manhã do dia 05/01/2016 e assinado com esta data. Resolve então o contador contabilizar esta nota fiscal emitida em 31/12/2015 no dia 05/01/2016. Diante deste fato narrado, qual princípio contábil o contador está infringindo e por quê?
RESPOSTA: Conforme a forma de contabilização da empresa, pelo regime de competência, as receitas
e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Portanto, o fato acima ilustrado, o contador violou o princípio da competência.
	CASO 2 - Também devido ao final de ano, resolveram os sócios fazer uma retirada na conta bancária da empresa, no valor de R$ 300.000,00 para que pudessem passar o final de ano com um certo valor para comprar presentes, viajar entre outras necessidades que viriam a surgir nestes dias. Acontece que, chegando do retorno das férias coletivas, no dia 05/01/2016, os sócios disseram ao gerente do financeiro que não havia dinheiro a ser devolvido, que como a empresa é deles, para apenas dar baixa na contabilidade na conta bancos. Diante deste fato narrado, qual princípio da contabilidade está sendo infringido e por quê? 
RESPOSTA: O fato acima ilustrado mostra a violação de um dos mais fundamentais princípios da contabilidade, o princípio da entidade, em que reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, assim, diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Assim, o fato de que o proprietário da empresa retirar recursos da organização arbitrariamente para uso pessoal viola o princípio da entidade, pois o patrimônio não se confunde com aquele dos seus sócios ou proprietários.
	CASO 3 - Por último, foi detectado no balanço patrimonial que o contador da indústria não efetuou a depreciação de imóveis e de imobilizado. Diante desta situação, o que deve ser feito e qual princípio contábil não está sendo respeitado? 
RESPOSTA: Diante desse fato, foi violado o princípio da prudência, que determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os do passivo, sempre que apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Assim, as respectivas depreciações dos imóveis e do imobilizado devem ser feitas com base em índices de preço dos bens no mercado, pela sua vida útil e seu custo econômico. O contador deve lançar os valores já atualizados para dar maior margem de segurança na mensuração dos resultados e elaboração do balanço patrimonial do período.
	Analisando os casos tratados acima, de modo geral é preciso reformular os conceitos contábeis da organização, rever as práticas adotadas e realizarem auditorias para determinar e retificar a composição patrimonial da organização, para que assim o contador possa fornecer informações confiáveis para a propositura de uma tomada de decisão estratégica pela cúpula. A observância dos princípios contábeis é de suma importância para a organização, não somente no aspecto gerencial e de disponibilidade de informações, mas também para os aspectos legais exigidos pelo ambiente externo.
Referências bibliográficas
BERNARDI, Luiz Antônio – Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas, 1 Ed., São Paulo: Atlas, 2011.
DORNELAS, José Carlos Assis – Empreendedorismo: transformando ideias em negócios, 3 ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARDOSO, F. H - Desafio Profissional de Administração e Ciências Contábeis. [On-line]. Londrina, 2016, p. 01-16. Disponível em: <cead.aeduvirtual.com.br/201601>. Acesso em: 11 abr. 2016. 
G. MARTINS, Petrônio, PIERO LAUGENI, Fernando – Administração da produção e operações, Ed. especial Anhanguera – São Paulo: Saraiva, 2011.
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Planilha1
		
		
		
		
		
		
				DRE – Demonstração do Resultado do exercício								2016
				(=) RECEITA DE VENDAS								R$ 63,603,750.00
				( - ) Impostos sobre vendas								R$ 13,515,796.88
				(=) RECEITA LÍQUIDA								R$ 50,087,953.12
				( - ) CMV								R$ 17,681,842.50
				(=) RESULTADO BRUTO								R$ 32,406,110.62
				( - ) Despesas Operacionais
				-despesa com vendas								R$ 7,505,242.50
				-despesas administrativas								R$ 6,404,897.63
				(=) RESULTADO ANTES DO IR								R$ 18,495,970.49
				( - ) IR e CSLL								R$ 12,207,340.52
				(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO								R$ 6,288,629.97

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