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Relatorio Q. Experimental 11 10

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Universidade Federal do Pará 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução as Vidrarias de Laboratório e 
Normas de Segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém/Pará 
2017 
 
2 
 
 
Equipe 
Fredson Rodrigues Gomes Junior 
Luis Eduardo de Carvalho Maciel 
Felipe Pinheiro da Silva Junior 
Ytalo Cassio 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório da Aula Nº1 
Introdução as Vidrarias de Laboratório e 
Normas de Segurança. 
 
 
 
 
Relatório da equipe 01 apresentado 
ao Prof. Dr. Erivan Souza Cruz – 
Faculdade de Química - do curso de 
Química Geral e Experimental, 
turma 02. 
 
 
 
 
 
Belém-PA 
2017 
 
3 
 
Sumário 
 
 
 
 
Sumário........................................................................................... ...................03 
1. Resumo e Introdução...................................................................................04 
2. Laboratório Conhecimento Basico..............................................................05 
 2.1. Vidrarias mais comuns em laboratório.........................................05-09 
 2.2. Manuseio, limpeza e esterilização de vidrarias.................................10 
 2.2.1. Técnica de Lavagem...........................................................10 
 2.2.2. Técnica do Banho Ácido......................................................10 
 2.2.3. Esterilização por temperatura..............................................10 
 2.2.4. Manuseio........................................................................10-11 
 2.3. Segurança no laboratório..................................................................11 
3. Referencias Bibliograficas...........................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Resumo 
 
As vidrarias de laboratórios são fundamentais para os estudos da química, 
ciência puramente experimental. Na química, estudamos as diversas 
transformações de substâncias e, para ajudar nessa missão, temos vários tipos de 
vidrarias que facilitam os estudos e as análises em ambiente laboratorial. Por meio 
das vidrarias o homem consegue analisar as relações entre a estrutura das 
substâncias e sua reatividade. As vidrarias de laboratórios são fundamentais para 
executar trabalhos experimentais. As vidrarias são muito importantes, pois elas 
facilitam a vida dos pesquisadores. Com isto este relatório tem como objetivo mostra 
as principais vidrarias e funções e as devidas normas de segurança em laboratório 
que todo estudante iniciado na experimentação deve saber. 
 
1. Introdução 
 
Nas aulas de química teórica se faz a introdução de conceitos relacionados 
aos princípios básicos inerentes a matéria (como a lei de conservação de massa e 
a de proporções definida) e observação acerca do mundo microscópio e 
macroscópico que vão se aprofundado ao longo do tempo. Para haja uma maior 
certeza e compreensão acerca do que é afirmado na teoria e ver os desvios da 
mesma se forem possíveis, é necessário um conjunto de práticas experimental. E 
na aula experimental, por exemplo, que se presencia a lei de hess e preparo de 
ácidos e bases. 
É importante salientar que a química experimental fornecer para o aluno um 
maio contato com método cientifico, a qual está estritamente relacionado com um 
conjunto de regras básicas reesposáveis pela produção do conhecimento cientifico 
que poderá implica um novo conhecimento cientifico, um correção de uma teoria ou 
até uma expansão do conhecimento, anteriormente existente, uma vez que o aluno 
ajunta evidências empíricas verificáveis por meios dos experimentos e fica sujeito 
ao conjunto de princípios químicos que explicam um eventual acontecimento ( 
mudança de cor de uma solução e propriedades eletrolíticas).Para que aluno possa 
desfruta de tais conhecimento, é necessário, antes de mais nada, ter em mente 
sobre o “meio” pelo qual se utiliza para realiza tal prática ou experimento em 
laboratório. Nesse sentido, este relatório irá relatar sobre os “meios”, ou seja, 
vidrarias. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. Laboratório Conhecimento Básico. 
A Vidraria refere-se a uma grande variedade de equipamentos de laboratório 
que tradicionalmente são feitos de vidro, mas também podem ser plásticos. Em geral 
são utilizados em análises e experimentos científicos, principalmente nas áreas de 
química e biologia. Contudo o vidro ainda é muito utilizado devido a sua 
transparência, resistência ao calor e por ser praticamente um material inerte. 
Geralmente a vidraria de laboratório apresenta graduações e marcas 
volumétricas em suas paredes. Essa marcação pode ser de maior ou de menor 
precisão conforme o tipo de vidraria e sua função e em alguns casos, a vidraria não 
apresenta marcação.[1] 
 As vidrarias também podem apresentar cores ou materiais diferenciados 
como por exemplo o vidro cristal (ou vidro de boro), um vidro de alta qualidade e 
transparência que possui mais resistência choques térmicos, mecânicos ou 
químicos. E ainda o vidro de âmbar, vidro escurecido, utilizado geralmente para 
diminuir o efeito da luz no armazenamento de compostos fotossensíveis.[1,2] 
 
Figura 1: frasco de Vidro Cristal Figura 2: frasco de Vidro de Âmbar 
Outros materiais: porcelana, plástico, borrachas, metais, entre outros 
também podem ser encontrados entre os materiais que compõem as vidrarias de 
laboratórios. 
 
Além das marcações, da precisão e do tipo de material, a função da vidraria 
também é determinada pelo seu formato. Alguns equipamentos possuem formato 
específico para algumas vidrarias (ex. algumas mantas aquecedoras), e da mesma 
forma algumas vidrarias tem formatos específicos para o equipamento (ex. tubos 
falcon).[1] 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2.1. Vidrarias mais comuns em laboratório 
 
 
1- Tubos de ensaio: um dos utensílios 
mais úteis em laboratório, usado para 
fazer reações em pequena escala, 
químicas e microbiológicas. 
 
 
 
2- Kitassato: Utilizado em conjunto 
com o Funil de Buchner em filtrações 
a vácuo. 
 
 
 
3- Béquer: instrumento de uso geral 
em laboratório. É empregado para 
administrar reações entre soluções, 
dissolver substâncias sólidas, efetuar 
reações de precipitação e aquecer 
líquidos. 
 
4- Erlenmeyer: executa as mesmas 
funções do béquer, só que com uma 
diferença, seu formato afunilado 
permite agitação sem que haja risco 
de perda do material agitado. Esta 
função é essencial em titulações. 
 
5- Vidro de relógio: Peça de Vidro de 
forma côncava, é usada em análises 
e evaporações além de auxiliar na 
pesagem de substâncias não voláteis 
e não higroscópicas. 
 
 
6- Proveta: equipamento para medir e 
transferir volumes variáveis de 
líquidos. Vidraria de precisão para 
volumes acima de 25ml. 
 
7 
 
 
7- Pipeta: utensílio para medir e 
transferir líquidos, o líquido entra por 
um orifício na extremidade inferior 
através da sucção. Vidraria de 
precisão para pequenos volumes. 
Pode ser volumétrica (para um volume 
específico) ou graduada (para 
volumes variados dentre de um 
intervalo). 
 
 
8- Pipeta Pasteur: é usada para 
transferência de líquidos em geral 
através de aspiração e dispensação 
feita através do bulbo para sucção. 
Geralmente feita de plástico, ela não 
possui precisão como outros tipos de 
pipeta; 
 
 
9- Bureta: instrumento utilizado em 
titulações para medidas precisas de 
líquidos. A bureta é ideal para análises 
volumétricas porque possui 
graduação em seu comprimento para 
facilitar a leitura de volume escoado. 
 
 
10- Funil de separação: Utilizadona 
separação de misturas heterogêneas 
de líquidos não miscíveis e na 
extração líquido/líquido. 
 
 
11- Funil de haste longa/curta: 
utilizado para filtrar soluções com o 
auxílio de papel de filtro ou para 
transferir líquidos de um recipiente 
para outro. 
 
8 
 
 
 
12- Funil de Buchner: Utilizado em 
filtrações a vácuo. Pode ser usado 
com a função de filtro em conjunto 
com o kitassato. 
 
 
13- Balão de fundo redondo: Utilizado 
em sistemas de refluxo e evaporação 
a vácuo. 
 
 
14- Balão de fundo chato: Recipiente 
para conter líquidos ou soluções, é 
usado em reações com 
desprendimento de gases. 
 
 
15- Balão Volumétrico: Possui volume 
definido e é utilizado para o preparo de 
soluções com quantidades mais 
precisas. 
 
 
16- Almofariz com pistilo: Usado na 
trituração e pulverização de sólidos 
em pequena escala. 
 
 
17- Cadinho: Utilizado para 
aquecimento a seco a temperaturas 
altas num processo denominado 
calcinação. 
 
9 
 
 
18- Cápsula de porcelana: Peça de 
porcelana usada para evaporar 
líquidos das soluções e na secagem 
de substâncias. Podem ser utilizadas 
em estufas desde que se respeite o 
limite de 500ºC. 
 
 
19- Condensador: Utilizado na 
destilação, tem como finalidade 
condensar vapores gerados pelo 
aquecimento de líquidos. 
 
 
 
20- Dessecador: Usado para guardar 
substâncias em atmosfera com baixo 
índice de umidade, geralmente para 
seu resfriamento. 
 
 
21-Densimetro: Instrumento indicado 
para a medição da densidade de 
líquidos, o densímetro é muito 
utilizado para identificar e calcular a 
massa, dividida por volume, quando 
há líquidos formados por mais de um 
tipo de substância. 
10 
 
2.2. Manuseio, limpeza e esterilização de vidrarias. 
 
Toda a vidraria empregada em laboratório deve ser perfeitamente limpa e 
livre de substâncias estranhas, afim de não afetar os resultados de análises e 
preparações de soluções. Marcações com caneta, resíduos químicos, resíduos 
biológicos, sujidades, tudo dever ser removido da vidraria durante o processo de 
limpeza. Para isso, podemos utilizar várias técnicas, específicas ou não.[1] 
 
2.2.1. Técnica de Lavagem 
 
Deve-se lavar a vidraria imediatamente após o uso, caso uma lavagem completa 
não for possível, o procedimento é colocar a vidraria de molho em água. Caso isso 
não seja feito, a remoção dos resíduos poderá se tornar impossível. Ao lavar um 
recipiente pode-se usar sabão, detergente ou pó de limpeza, não permitindo que 
ácidos entrem em contato com recipientes recém-lavados antes de enxaguá-los 
muito bem e se certificar que o sabão (ou detergente) foi completamente removido, 
pois se isso acontecer, uma camada de graxa poderá se formar. A remoção de todo 
e qualquer resíduo de sabão, detergente e outros materiais de limpeza faz-se 
absolutamente necessária antes da utilização dos materiais de vidro. Após a 
limpeza, os aparatos precisam ser completamente enxaguados com água de 
torneira. Enchem-se os frascos com água, agitando bem e esvaziando logo em 
seguida, repetindo este procedimento por cinco ou seis vezes para a remoção de 
qualquer resíduo de sabão ou outro material de limpeza. Então enxaguar os 
aparatos com três ou quatro porções de água destilada.[1] 
 
2.2.2. Técnica do Banho Ácido 
 
Trata-se de uma metodologia indicada para a limpeza de vidrarias impregnadas 
pela análise de metais, ou no preparo de frascos para coleta de amostras para 
análise de metais. A vidraria e submersa em uma solução de ácido nítrico 1:1, onde 
permanece por até 12 horas. Não é recomendável expor vidrarias ao banho ácido 
por períodos demasiadamente prolongados, devido ao desgaste de marcas e 
graduações originais.[1] 
 
2.2.3. Esterilização por temperatura 
 
Pode ser feita em autoclave ou estufa, onde a vidraria é exposta a altas 
temperaturas por um determinado período de tempo. Vidrarias para medidas 
precisas não devem passar por esse processo, pois o aquecimento do vidro faz com 
que ele perca sua calibração.[1] 
 
2.2.4. Manuseio 
 
Toda vidraria requer um cuidado especial com o manuseio e o transporte. 
Frascos, béqueres e outras vidrarias nunca devem ser seguros pela parte superior 
ou pelo gargalo. O correto é segurar pela lateral e pelo fundo ao mesmo tempo para 
dar firmeza. O transporte em quantidade deve ser feito em bandejas de forma 
organizada e equilibrada. Para evitar quebras durante a fixação de materiais de vidro 
a suportes, o metal não deve entrar diretamente em contato com o vidro, e deve-se 
tomar cuidado com a força empregada para não parti-lo ou deixa-lo frouxo. 
Trabalhos com altas temperaturas devem ser realizados em vidraria adequada (que 
11 
 
suporta variações de temperatura, e que não descalibram), e mesmo assim deve-
se evitar choques térmicos e o aquecimento do vidro vazio.[1,2] 
 
2.3. Segurança no laboratório 
 
Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratório 
apresenta riscos, seja por produtos químicos, chama, eletricidade ou imprudência 
do usuário. Esses riscos podem resultar quando menos se espera em acidentes 
com danos materiais e pessoais. Muitas coisas podem ser feitas para minimizar 
esses riscos. Seguir rigorosamente as normas de laboratório, adotar algumas 
práticas e adquirir e aumentar o conhecimento sobre suas atividades no laboratório 
são algumas dessas medidas.[1,3] 
 
PROIBIDO NO LABORATÓRIO: Fumar; Correr; Comer; Beber; Deixar sobre as 
bancadas materiais estranhos ao trabalho, como bolsas, blusas, livros, etc.; 
Armazenar alimentos ou qualquer outro objeto estranho ao laboratório nas 
geladeiras, estufas, armários e bancadas; Sentar no chão ou na bancada; Usar 
cabelo comprido solto; Trabalhar sozinho (ou evitar); Manusear sólidos ou líquidos 
desconhecidos. 
 
TRAJES: Jaleco de mangas compridas, longos e abotoados; Calça comprida; 
Sapato fechado, sem salto e de solado antiderrapante; EPIs apropriadas (quando 
necessário). NÃO utilizar relógios, pulseiras, correntes e outros adereços; 
 
MANUTENÇÃO (utilização fora do período de aula): Todo material utilizado deve 
ser devidamente higienizado (limpo, autoclavado se necessário e lavado) após o 
uso; todo material utilizado deve ser guardado no devido lugar; O laboratório deve 
ser entregue organizado após o uso. 
 
É expressamente proibida a utilização do laboratório sem o conhecimento e 
autorização dos docentes e técnicos responsáveis! 
 
 
 
3. Referências bibliográficas 
 
[1] Guia para utilização de laboratórios químicos e biológicos, apostila elaborada 
Sandra Mara Vieira de Camargo Gavetti – Universidade Estadual Paulista (UNESP), 
2013. 
 
[2] Introdução a Química Experimental, livro 2ª edição, Silva. R.R, Bocchi. N. – 
EdUFSCar, ISBN 978-85-7600-354-0, 2014. 
 
[3] Laboratório de Química Geral Experimental, Universidade de Brasília 
Instituto de Química, elaborado por Laboratório de Ensino de Química Geral 
coordenado por Leonardo Giordano Paterno, 2013.

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