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2º MODULO FUNDAMENTOS SOCIO FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO

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IECEF – Instituto Fayol 
 Uma forma diferente de aprender 
 
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Sócios filosóficos da Educação 
A Filosofia é um estudo relacionado à existência, ao conhecimento, a verdade, aos valores morais 
e estéticos, a mente e a linguagem. Seus métodos estão caracterizados pela argumentação. Sua 
importância para a compreensão da sociedade e do mundo é para quebrar barreiras para que o 
indivíduo através de seu esforço obtenha um estado pleno de satisfação, ocasionando um 
momento de felicidade. Por parecer ser uma disciplina de resultados substancias, por acreditar 
ser uma disciplina especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe resolver. Então o que 
ensinar? Como lidar com a diversidade de teorias defendidas? Qual a competência e conteúdo 
central? Filosofar não é fazer relatórios sobre o que os filósofos pensam, e sim, fazer o que os 
filósofos fazem. 
 
 O contexto da Educação no século XXI e as desigualdades sociais. 
A educação no século XXI tem como objetivo a transformação social, onde o educador provocará 
no educando a busca pela descoberta, pela pesquisa, por solucionar problemas. Mas essa 
realidade ainda está longe do alcance de todos os alunos. Percebemos claramente a 
desigualdade na educação entre os que têm um poder aquisitivo maior e os que dependem de 
uma educação custeada pelo governo. Já temos salas de aulas interativas, onde o aluno é um 
descobridor, um solucionador de problemas, um pesquisador e critico. Enquanto em outros 
lugares, a realidade é que muitas escolas nem tem carteiras e cadeiras escolares adequadas, 
salas de aula equipadas, livros didáticos, professores preparados. 
A filosofia é uma ciência que trata da essência, das propriedades, das causas e dos efeitos dos 
seres naturais. A palavra filosofia deriva da união de dois vocábulos gregos: philos (amor) e 
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sophia (pensamento, conhecimento e sabedoria), portanto, a filosofia é o amor pelo conhecimento 
ou pela sabedoria, significa a análise racional do sentido de existência do homem, tanto no plano 
individual como no coletivo e baseado sempre na compreensão do ser. 
 Por outro lado, a educação é um conjunto de processos e procedimentos que permitem o acesso 
de qualquer ser humano à cultura, o que distingue certamente do resto dos animais. Entretanto, a 
filosofia da educação é um dos ramos da filosofia que trata exclusivamente do tema educação. A 
educação por si só apresenta um problema filosófico, portanto, os maiores filósofos de todos os 
tempos desde a antiguidade, trataram de abordar a educação em diferentes situações e diversos 
níveis. 
 
Embora o conteúdo da educação seja muito complexo e apresente grandes variações de uma 
cultura para outra, o mesmo encontra unidade justamente no homem, pois de todos os animais, o 
homem é o único capaz de ser educado. Se um ser humano não fosse educado, teria de humano 
unicamente o aspecto físico, no entanto, o que distingue do animal são as técnicas, a língua e os 
costumes. O homem tem aprendido muito com os ensinamentos recebidos. Então, é 
precisamente esta relação estabelecida com a humanidade que faz com que a educação seja 
mais do que um simples treinamento ou maturação. A principal tarefa assumida pelo filósofo da 
educação será de questionar sobre os propósitos da educação, prevalecendo o porquê de 
qualquer aspecto ou circunstância. 
A Filosofia da Educação apenas não os considera em si mesmos, mas enquanto imbricados no 
contexto educativo. Disto decorrem duas conseqüências muito simples. A primeira é que todo 
educador deve filosofar. Melhor ainda, filosofa sempre, queira ou não, tenha ou não consciência 
do fato. Já que a educação é o processo de tornar-se homem de cada homem, é necessário 
refletir sobre o homem para que se possa saber o para onde se deve orientar a educação. É 
necessário, porém, que esta reflexão não seja unicamente teórica, abstrata, desencarnada. É 
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preciso levar em conta a situação espaço-temporal em que ocorre o processo. Com efeito, não 
importa apenas o tornar-se homem, mas o tornar-se homem hoje no Brasil. Só desta forma 
podemos estabelecer com clareza o que, por exemplo, se tem convencionalmente chamado de ” 
marco referencial”, a partir do qual, numa instituição educativa, currículo, planejamento e 
atividades podem atingir um mínimo de coerência e de eficiência. 
 
 A filosofia é, assim, norteadora de todo o processo educativo. O maior problema educacional 
brasileiro sempre foi e ainda é o denunciado por Anísio Teixeira no título de uma de suas obras 
principais: Valores proclamados e valores reais na educação brasileira. Quer em nível de sistema, 
quer em nível de escola, proclamamos belíssimos princípios filosófico-educacionais. Na prática, 
entretanto, caminhamos ao sabor das ideologias e das novidades e o que é pior, sem nos darmos 
conta da incoerência existente entre nossas palavras e nossos atos. A segunda conseqüência a 
ser tirada do que antes dissemos é que também o educando deve filosofar, ou seja, deve refletir 
sistematicamente, buscando as raízes dos problemas – seus e de seu tempo – de modo a formar 
uma visão de mundo e adquirir criticamente princípios e valores que lhe orientema vida. Só 
assim serão homens e não robôs. É preciso, pois, municiá-lo de instrumentos racionais e afetivos 
para que se habitue a ser crítico, a não se contentar com qualquer resposta, a colocar sempre e 
em tudo uma pitada razoável de dúvida, a cavar fundo e não se intimidar perante a tarefa ingrata 
de estar sempre questionando e se questionando. 
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SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
 Sociologia da Educação é como é nomeada a disciplina que se dedica a estudar os processos 
sociais de ensino e aprendizagem, abrangendo os aspectos também organizacionais e 
institucionais que permeiam o desenvolvimento da educação, bem como as relações sociais que 
compreendem os indivíduos inseridos neste meio e nestes processos. Enquanto vertente da 
própria Sociologia, a Sociologia da Educação visa estudar a realidade sócio educacional, os 
ambientes onde há os processos educativos, mas, além disso, busca compreender os processos 
de socialização que se desenvolvem também nesse meio, a partir de relações que não se dão 
apenas entre professores e alunos, visto que inúmeros outros sujeitos estão envolvidos neste 
processo: a saber, a existência de diretores, coordenadores, supervisores, inspetores, pedagogos 
e mesmo os pais dos estudantes. 
 OS MAIORES INTELECTUAIS DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO MUNDO 
 
Os principais nomes da fundação da chamada Sociologia da Educação são Émile Durkheim, Karl 
Marx e Max Weber, entre outros. No entanto Émile Durkheim é o pioneiro na sistematização de 
obras tratando dessa temática, a exemplo de obras como “Educação e Sociologia”, “A Educação 
Pedagógica na França” e “Educação Moral”. 
 
 
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Émile Durkheim 
Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos. Um deles seria o que o sociólogo 
francês Émile Durkheim (1858-1917) chamou de individual. Tal porção do sujeito - o jovem bruto, 
segundo ele, é formado pelos estados mentais de cada pessoa. O desenvolvimento dessa 
metade do homem foi á principal função da educação até o século 19. Principalmente por meio da 
psicologia, entendida então como a ciência do indivíduo, os professores tentavam construir nos 
estudantes os valores e a moral. A caracterização do segundo ser foi o que deu projeção a 
Durkheim. Dessa forma, Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo 
processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração 
adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade 
em que a escola esteja inserida. 
 Nessa concepção durkheimiana - também chamada de funcionalista -, as consciências 
individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o qual a 
sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção do ser social, 
feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e 
princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que baliza a conduta do 
indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela", 
escreveu Durkheim. Essa teoria, além de caracterizar a educação como um bem social, a 
relacionou pela primeira vez às normas sociais e à cultura local, diminuindo o valor que as 
capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento coletivo. "Todo o passado da 
humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes modelos de 
educação, cada uma com as características que lhe são próprias. As sociedades cristãs da Idade 
Média, por exemplo, não teriam sobrevivido se tivessem dado ao pensamento racional o lugar 
que lhe é dado atualmente", exemplificou o pensador. 
Durkheim não desenvolveu métodos pedagógicos, mas suas idéias ajudaram a compreender o 
significado social do trabalho do professor, tirando a educação escolar da perspectiva 
individualista, sempre limitada pelo psicologismo idealista - influenciado pelas escolas filosóficas 
alemãs de Kant (1724-1804) e Hegel (1770-1831). "Segundo Durkheim, o papel da ação 
educativa é formar um cidadão que tomará parte do espaço público, não somente o 
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desenvolvimento individual do aluno", explica José Sérgio Fonseca de Carvalho, da Faculdade de 
Educação da Universidade de São Paulo (USP). 
 Nas palavras de Durkheim, "a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança 
estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto". Tais 
exigências, com forte influência no processo de ensino, estão relacionadas à religião, às normas 
e sanções, à ação política, ao grau de desenvolvimento das ciências e até mesmo ao estado de 
progresso da indústria local. Se a educação for desligada das causas históricas, ela se tornará 
apenas exercício da vontade e do desenvolvimento individual, o que para ele era 
incompreensível: "Como é que o indivíduo pode pretender reconstruir, por meio do único esforço 
da sua reflexão privada, o que não é obra do pensamento individual?" E ele mesmo respondeu: 
"O indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está 
inserido, a saber quaissão suas origens e as condições de que depende. E não poderá sabê-lo 
sem ir à escola, começando por observar a matéria bruta que está lá representada". Por tudo 
isso, Durkheim é também considerado um dos mentores dos ideais republicanos de uma 
educação pública, monopolizada pelo Estado e laica, liberta da influência do clero romano. 
Durkheim sugeria que a ação educativa funcionasse de forma normativa. A criança estaria pronta 
para assimilar conhecimentos - e o professor bem preparado, dominando as circunstâncias. "A 
criança deve exercitar-se a reconhecer [a autoridade] na palavra do educador e a submeter-se ao 
seu ascendente; é por meio dessa condição que saberá, mais tarde, encontrá-la na sua 
consciência e aí se conformar a ela", propôs ele. O sociólogo francês foi criticado por Jean Piaget 
(1896-1980) e Pierre Bourdieu (19302002), defensores da idéia de que a criança determina seus 
juízos e relações apenas com estímulos de seus educadores, sem que estes exerçam, 
necessariamente, força autoritária sobre ela. 
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A elaboração, adoção e socialização dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) foi uma 
grande conquista para a educação brasileira. Houve padronização na indicação dos conteúdos 
curriculares e uma clara demonstração do que o governo espera dos jovens que deixarão os 
bancos escolares nos próximos anos. Para o professor Dermeval Saviani, da Unicamp, esse fato 
tem certa relação com as concepções de Durkheim. "Os currículos são sugeridos para todos. 
Esses documentos mostram as necessidades da sociedade. Agora, cabe aos estabelecimentos 
de ensino pegar essas indicações e moldá-las aos estudantes", explica. "A idéia de fundo é 
colocar as pessoas certas nos lugares certos, onde a comunidade precisa", diz. 
Não só para este sociólogo, mas para todos os pesquisadores dessa área, permite-se a 
oportunidade de pensar e compreender que a educação se dá num contexto social, e que essa 
sociedade por sua vez também se forma a partir da educação e dos processos educativos. Este 
pensamento é reflexo da crença de que os homens são produtos da sociedade e de maneira 
semelhante a sociedade também é um produto dos homens. 
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A própria Sociologia surgiu no intento de se compreender a forma como as relações sociais se 
configuravam. Isso eclodiu especialmente com a instauração do sistema capitalista e seu 
desenvolvimento a partir das revoluções industriais, que modificaram drasticamente as estruturas 
dessas relações. A educação, observada pelos sociólogos, não deixa de ser também um agente 
da manutenção da ordem social. Assim, compreende-se recorrentemente que a escola e o 
processo educacional é essencial para a sobrevivência a perpetuação as própria sociedade. 
Transmissão de conhecimentos sim, mas não somente disso são feitas essas relações. Mais do 
que os conteúdos básicos, de alguma maneira a escola perpetua as relações sociais e de 
trabalho presentes na sociedade, acabando por ensinar a viver em sociedade. No entanto, não 
cabe aqui juízo de valor quanto à forma como isso se apresenta na sociedade atual. 
Mas a Sociologia da Educação visa realizar análises muito mais abrangentes. Ela não trata 
somente das relações sociais e de poder perpetuadas no ambiente escolar, e nem somente da 
necessidade da educação para a manutenção da sociedade. Essa disciplina e campo do 
conhecimento dedica-se também à analise de outros pormenores do ambiente escolar, como por 
exemplo os fatores que podem interferir nos resultados escolares. 
Boas ou más notas, comportamentos ditos adequados ou não, disciplina ou indisciplina, etc. 
Estes e muitos outros conceitos e temáticas são estudados a partir da Sociologia da Educação. 
Compreende-se que estes resultados não dizem respeito somente à capacidade individual ou 
inteligência do individuo estudante (recorrentemente ressalta-se a importância de compreender a 
individualidade desses sujeitos), mas uma série de outros fatores influem nestes resultados. 
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É então que se percebe mais uma vez a interação do ambiente escolar com outros segmentos da 
sociedade, isso por que estes diferentes fatores tem sim influência nestes chamados resultados, 
que por sua vez também são formas falhas de buscar classificar indivíduos tão diversos, com 
capacidades tão múltiplas, impossíveis de serem enquadrados em notas ou conceitos tão 
fechados. 
 
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
BRASIL: INÍCIO DA COLONIZAÇÃO E CATEQUESE 
A atividade missionária facilita sobremaneira a dominação metropolitana e, nessas circunstâncias, 
a educação assume papel de agente colonizador. 
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DADE MODERNA: A PEDAGOGIA REALISTA 
De maneira geral as escolas continuam ministrando um ensino conservador, predominantemente 
nas mãos dos jesuítas. Além disso, é preciso reconhecer, está nascendo a escola tradicional, 
como passaremos a conhecê-la a partir do século XIX. O Brasil do século XVII por se tratar de 
uma sociedade agrária e escravista, não há interesse pela educação elementar, daí a grande 
massa de iletrados. 
 SÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO 
O iluminismo é um período muito rico em reflexões pedagógicas. Um de seus aspectos 
marcantes está na pedagogia política, centrada no esforço para tornar a escola leiga e função do 
Estado. Apesar dos projetos de estender a educação a todos os cidadãos, prevalece a diferença 
de ensino, ou seja, uma escola para o povo e outra para a burguesia. Essa dualidade era aceita 
com grande tranqüilidade, sem o temor de ferir o preceito de igualdade, tão caro aos ideais 
revolucionários. Afinal, para a doutrina liberal, o talento e a capacidade não são iguais, e portanto 
os homens não são iguais em riqueza. 
 
 
 
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 O BRASIL NA ERA POMBALINA 
Persiste o panorama do analfabetismo e do ensino precário, agravado com a expulsão dos 
jesuítas e pela democracia da reforma pombalina. A educação está à deriva. Durante esse longo 
período da Brasil colônia, aumenta o fosso entre os letrados e a maioria da população analfabeta. 
 SÉCULO XIX: A EDUCAÇÃO NACIONAL 
É no século XIX que se concretizam, com a intervenção cada vez maior do Estado para 
estabelecer a escola elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória. Enfatiza-se a relação entre 
educação e bem-estar social, estabilidade, progresso e capacidade de transformação. Daí o 
interesse pelo ensino técnico ou pela expansão das disciplinas científicas. 
 PRINCIPAIS PEDAGOGOS 
Pestalozzi – é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos. Reconhece 
firmemente a função social do ensino, que não se acha restrito à formação do gentil-homem. 
 Froebel – privilegia a atividade lúdica por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo 
para o desenvolvimento sensório-motor e inventa métodos para aperfeiçoar as habilidades. 
Herbart – segundo ele, a conduta pedagógica segue três procedimentos básicos: o governo, a 
instrução e a disciplina. 
 
 BRASIL: A EDUCAÇÃO NO IMPÉRIO 
Ainda não há propriamente o que poderia ser chamada de uma pedagogia brasileira. É uma 
atuação irregular, fragmentária e quase nunca com resultados satisfatórios. O golpe de 
misericórdia que 18 prejudicou de uma vez a educação brasileira vem de uma emenda à 
Constituição, o Ato adicional de 1834. Essa reforma descentraliza o ensino, atribuindo à Coroa a 
função de promover e regulamentar o ensino superior, enquanto que as províncias são 
destinadas a escola elementar e a secundária. A educação da elite fica a cargo do poder central e 
a do povo confinada às províncias. 
 
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 SÉCULO XX: A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA 
A pedagogia do século XX, além de ser tributária da psicologia, da sociologia e de outras como a 
economia, a lingüística, a antropologia, tem acentuado a exigência que vem desde a Idade 
moderna, qual seja, a inclusão da cultura científica como parte do conteúdo a ser ensinado. 
Gestalt - As aplicações das descobertas gestaltistas na educação são importantes por recusar o 
exercício mecânico no processo de aprendizagem. Apenas as situações que ocasionam 
experiências ricas e variadas levam o sujeito ao amadurecimento e à emergência do insight. 
 DEWEY E A ESCOLA PROGRESSIVA 
O fim da educação não é formar a criança de acordo com modelos, nem a orientar para uma ação 
futura, mas dar-lhe condições para que resolva por si própria os seus problemas. A educação 
progressiva consiste justamente no crescimento constante da vida, à medida que aumentamos o 
conteúdo da experiência e o controle que exercemos sobre ela. Ao contrário da educação 
tradicional, 19 que valoriza a obediência, Dewey estimula o espírito de iniciativa e independência, 
que leva à autonomia e ao autogoverno, virtudes de uma sociedade democrática. 
 REALIZAÇÕES DA ESCOLA NOVA 
Principais características da escola nova: Educação integral (intelectual, moral, física); educação 
ativa; educação prática, sendo obrigatórios os trabalhos manuais; exercícios de autonomia; vida 
no campo; internato; co-educação; ensino individualizado. Para tanto as atividades são centradas 
nos alunos, tendo em vista a estimulação da iniciativa. 
ESCOLAS DE MÉTODOS ATIVOS 
Montessori e Decroly Montessori estimula a atividade livre concentrada, com base no princípio da 
auto-educação. Decroly observa, de maneira pertinente, que, enquanto o adulto é capaz de 
analisar, separar o todo em partes, a criança tende para as representações globais, de conjunto. 
Resta lembrar outros riscos dessa proposta: o puerilismo ou pedocentrismo supervaloriza a 
criança e minimiza o papel do professor, quase omisso nas formas mais radicais do não 
diretivismo; a preocupação excessiva com o psicológico intensifica o individualismo; a oposição 
ao autoritarismo da escola tradicional resulta em ausência de disciplina; a ênfase no processo faz 
descuidar da transmissão do conteúdo. 
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 TEORIA SOCIALISTA 
Gramsci - A educação proposta por ele está centrada no valor do trabalho e na tarefa de superar 
as dicotomias existentes entre o fazer e o pensar, entre cultura erudita e cultura popular. 
 TEORIAS CRÍTICOREPRODUTIVISTAS 
Por diversos caminhos chegaram a seguinte conclusão: a escola está de tal forma condicionada 
pela sociedade dividida que, ao invés de democratizar, reproduz as diferenças sociais, 
perpetuando o status quo. 
TEORIAS PROGRESSISTAS 
Snyders - contra as pedagogias não-diretivas, defende o papel do professor, a quem atribui uma 
função política. Condena a proposta de desescolarização de Ivan Illich. Ressalta o caráter 
contraditório da escola, que pode desenvolver a contra-educação. 
 
TEORIAS ANTIAUTORITÁRIAS 
Carl Rogers - Visam antes de tudo colocar o aluno como centro do processo educativo, como 
sujeito, livrando-o do papel controlador do professor. O professor deve acompanhar o aluno sem 
dirigi-lo, o que significa dar condições para que ele desenvolva sua experiência e se estruture, por 
conta própria. O principal representante dessa teoria é Carl Rogers. Segundo ele, a própria 
relação entre as pessoas é que promove o crescimento de cada uma, ou seja, o ato educativo é 
essencialmente relacional e não individual. 
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 ESCOLA TECNICISTA 
A Proposta consiste em: planejamento e organização racional da atividade pedagógica; 
operacionalização dos objetivos; parcelamento do trabalho, com especialização das funções; 
ensino por computador, telensino, procurando tornar a aprendizagem mais objetiva. 
TEORIAS CONSTRUTIVISTAS 
Piaget – segundo ele, à medida que a influência do meio altera o equilíbrio, a inteligência, que 
exerce função adaptativa por excelência, restabelece a auto-regulação. 
Vygotshy - Ao analisar os fenômenos da linguagem e do pensamento, busca compreendê-los 
dentro do processo sócio-histórico como "internalização das atividades socialmente enraizadas e 
historicamente desenvolvidas". Portanto, a relação entre o sujeito que conhece e o mundo 
conhecido não é direta, mas se faz por mediação dos sistemas simbólicos. 
 BRASIL NO SÉCULO XX 
O desafio da educação 
Nesse contexto, os educadores da escola nova introduzem o pensamento liberal democrático, 
defendendo a escola pública para todos, a fim de se alcançar uma sociedade igualitária e sem 
privilégios. Podemos dizer que Paulo Freire é um dos grandes pedagogos da 
atualidade, não só no Brasil, mas também no mundo. Ele se embasa em uma teologia libertadora, 
preocupada com o contraste entre a pobreza e a riqueza que resulta privilégios. Em sua obra 
Pedagogia do Oprimido faz uma abordagem dialética da realidade, cujos determinantes se 
encontram nos fatores econômicos, políticos e sociais. Considera que o conhecer não pode ser 
um ato de "doação" do educador ao educando, mas um processo que se estabelece no contato 
do homem com o mundo vivido. E este não é estático, mas dinâmico, em contínua transformação. 
Na educação autêntica, é superada a relação vertical entre educador e educando e instaurada a 
relação dialógica. Paulo Freire defende a autogestão pedagógica, o professor é um animador do 
processo, evitando as formas de autoritarismo que costumam minar a relação pedagógica. 
 Na década de 70 destaca-se a produção teórica dos críticos reprodutivistas, que desfazem as 
ilusões da escola como veículo da democratização. Com a difusão dessas teorias no Brasil, 
diversos autores se empenham em fazer a releitura do nosso fracasso escolar. A tarefa da 
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pedagogia histórico crítica se insere na tentativa de reverter o quadro de desorganização que 
torna uma escola excludente, com altos índices de analfabetismo, evasão, repetência e, portanto, 
de seletividade. 
Para Saviani, tanto as pedagogias tradicionais como a escola nova e a pedagogia tecnicista são, 
portanto, não-críticas, no sentido de não perceberem o comprometimento político e ideológico 
que a escola sempre teve com a classe dominante. Já a partir de 70, começam a ser discutidos 
os determinantes sociais, isto é, a maneira pela qual a estrutura sócio-econômica condiciona a 
educação. O trunfo de se tornar um dos países mais ricos contrasta com o fato de ser um triste 
recordista em concentração de renda, com efeitos sociais perversos: conflitos com os sem-terra, 
os sem-teto, infância abandonada, morticínio nas prisões, nos campos, nos grandes centros. 
Persiste no século XXI na educação uma grande defasagem entre o Brasil e os países 
desenvolvidos, porque a população não recebeu até agora um ensino fundamental de qualidade. 
 
A EDUCAÇÃO NO TERCEIRO MILÊNIO 
A explosão dos negócios mundiais, acompanhada pelo avanço tecnológico da crescente 
robotização e automação das empresas, nos faz antever profundas modificações no trabalho e, 
conseqüentemente, na educação. Na tentativa de incorporar os novos recursos, no entanto, a 
escola nem sempre tem obtido sucesso porque, muitas vezes, apenas adquire as novas 
máquinas sem, no entanto, conseguir alterar a tradição das aulas acadêmicas. Diante das 
transformações vertiginosas da alta tecnologia, que muda em pouco tempo os produtos e a 
maneira de produzi-los, criando umas profissões e extinguindo outras. Daí a necessidade de uma 
educação permanente, que permita a continuidade dos estudos, e portanto de acessoàs 
informações, mediante uma auto formação controlada. 
 
 A Indústria Cultural e sua interferência na realidade da Educação contemporânea 
A educação brasileira tem seus pontos altos e baixos, infelizmente a educação não é de 
qualidade para todo o indivíduo, pois a realidade social em que cada indivíduo se insere é 
diferente, a desigualdade social faz com que uns tenham uma educação de nível e outros não, ou 
seja, educação de qualidade é para pouco. Segundo Otaíza de O. Romanelli (1986, p. 23), a 
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educação no Brasil é profundamente marcada por desníveis e, por isso, a ação educativa se 
processa de acordo com a compreensão que se tem da realidade social em que se está 
submerso. Nesse processo, dois aspectos se distinguem: o gesto criador – que resulta do fato de 
o homem “estar-no-mundo e com ele relacionar-se” transformando-o e transformando-se; e o 
gesto comunicador– que o homem executa e, assim, transmite a outros os resultados de sua 
experiência. 
 
 
Como podemos ver a educação brasileira sofre muitos impactos, dentre eles o da política, onde 
quem quer entender a educação não poderá jamais ignorar tais questões, pois estão diretamente 
envolvidas no processo educativo, já que se apresenta como um jogo que mostra uma realidade 
deturpada, colocando-se assim acima de prioridades educativas, pois os interesses dos 
poderosos menosprezam o que realmente tem valor no contexto social em que o homem é 
inserido. Outro fator não menos importante e cada dia mais real no meio educativo que deve ser 
levado em conta, mas ainda não é reconhecido é a indústria Cultural que a cada dia que passa 
com a globalização vem sendo inserida em várias áreas sociais, invadindo também o contexto 
escolar e não percebemos tal influência por que também já fomos dominados pela indústria 
cultural. 
 
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Indústria Cultural é um termo concebido pelos teóricos Adorno e Horkheimer. 
Segundo Adorno e Horkheimer o produto cultural perde seu brilho, sua unicidade, sua 
especificidade de valor de uso quando se transforma em valor de troca, assim dissolvendo a 
verdadeira arte ou cultura, portanto acaba por cegar os homens da modernidade de massa, 
ocupando assim o espaço vazio que ficou deixado para o lazer, fazendo-nos ser irracionais e não 
percebermos a injustiça do sistema capitalista. Para que a população tenha fácil acesso a 
Indústria Cultural tem-se a televisão, ela chega ás escolas quer através de programas do governo 
ou levada pelos próprios gestores, professores, alunos e funcionários escolares. Em fim a 
Indústria Cultural já esta inserida no cotidiano do ser humano, e este não consegue mais viver 
sem consumir tudo que lhe é oferecido através da mídia. 
 
 
Com isso a própria escola acaba criando pequenos consumidores, fazendo-os querer cadernos, 
agendas de marcas renomadas, Hello Kit, Xuxa, Justin Beaber entre outros, isso quando a 
própria escola, no caso, os particulares adotam o uso obrigatório de agendas. 
 Com tudo isso esquecemos de fazer uso da Filosofia da Educação que aprendemos nos cursos 
de formação, esquecemo-nos de colocar em prática os ensinamentos aprendidos nos tornando 
pessoas manipuláveis sem que saibamos dialogar com aquilo que lemos e fazemos deixando de 
refletir e analisar profundamente nosso comportamento. 
 
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A teoria de Pierre Boudieu vem mostrar a realidade da educação no Brasil 
 
Até que ponto a teoria do autor se aplica à nossa realidade? 
A desigualdade na educação cada vez mais vem se destacando a olhos vistos, devido a vários 
motivos descritos por Pierre Boudieu, realmente sendo o papel da escola não transformar, e sim, 
reproduzir e reforçar as desigualdades sociais. Sem incentivo e investimento por parte do 
governo, as escolas e educadores enfrentam a realidade de cada aluno e comunidade onde está 
localizada a escola, fazendo com que o conhecimento, postura e habilidades que o aluno traz da 
vida sejam reproduzidos na sala de aula, ao invés da escola começar do zero e superar as 
deficiências de conhecimento de cada aluno. Temos salas de aulas superlotadas, poucos 
professores e professores com muitas disciplinas, sem tempo ou condição de investirem melhor 
em suas atuações em sala de aula. 
Hoje em dia temos ONGs e movimentos de pessoas com poder aquisição melhor, para incentivar 
pequena parte de crianças a terem aulas de reforço e complementação curricular, para diminuir a 
desigualdade, lembrando que a parte atingida é muito pequena. Vemos que a cada dia as 
famílias que tem condições financeiras estáveis, transferirem seus filhos para escolas 
particulares, para terem uma educação melhor. Realmente o pessimismo de Bourdieu tem 
fundamentos concretos de que a competição escolar tomou âmbito incontornável, sem 
perspectivas de superação, por motivos culturais e governamentais. 
BIBLIOGRAFIA 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/fundamentos-filosoficos-da-
educacao/19104 
http://queconceito.com.br/filosofia-da-educacao 
https://revistaparametro.wordpress.com/2012/02/01/para-que-filosofia-da-educacao/ 
http://www.sociologia.com.br/sociologia-da-educacao/IECEF – Instituto Fayol 
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VÍDEOS 
https://www.youtube.com/watch?v=0naDT8ki-cc 
https://www.youtube.com/watch?v=XH3q1rk0s0g 
https://www.youtube.com/watch?v=QAaiIdT0Fpo

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