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3º MODULO POLITICAS PUBLICAS E LEGISLAÇÃO

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IECEF – Instituto Fayol 
 Uma forma diferente de aprender 
 
Instituto Fayol ☎ 0800-591-5123 
CNPJ: 21.878.207/0001-33 E-mail: contato@iecef.com.br 
Rua Moscou 46 Site: http://www.iecef.com.br 
Jardim Augusta, São Jose dos Campos – São Paulo 
CEP 12216-700 
 
 
Política pública, comumente referida no plural Políticas públicas, é a soma das atividades dos 
governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos 
cidadãos. De uma forma ainda mais abrangente, pode-se considerar as Políticas Públicas como 
"o que o governo escolhe fazer ou não fazer". Vargas Velasques define o termo como "conjunto 
de sucessivas iniciativas, decisões e ações do regime político frente a situações socialmente 
problemáticas e que buscam a resolução delas, ou pelo menos trazê-las a níveis manejáveis"A 
política pública é concebida como o conjunto de ações desencadeadas pelo Estado - no caso 
brasileiro, nas escalas federal, estadual e municipal -, com vistas ao atendimento a determinados 
setores da sociedade civil. Elas podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não 
governamentais e, como se verifica mais recentemente, com a iniciativa privada. 
Tradicionalmente são compostas baseadas em quatro elementos centrais: Dependem do 
envolvimento do governo, da percepção de um problema, da definição de um objetivo e da 
configuração de um processo de ação. 
A Política Educacional pertence ao grupo de Políticas Públicas sociais do país. Este 
instrumento de implementação dos movimentos e referenciais educacionais se faz presente 
através da Legislação Educacional. Para que possamos compreender melhor o significado dessa 
política, se faz necessário saber o que é Política Pública. Essa Política é de responsabilidade do 
Estado, com base em organismos políticos e entidades da sociedade civil, se estabelece um 
processo de tomada de decisões que derivam nas normatizações do país, ou seja, nossa 
Legislação. 
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As Políticas Públicas envolvem todos os grupos de necessidades da sociedade civil, que são as 
Políticas Sociais, estas determinam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, 
voltadas em princípio, à redistribuição dos benefícios sociais (INEP, 2006, p. 165), dentre eles o 
direito a educação. Para que este direito seja garantido com qualidade e de forma universal é 
implementada a Política Educacional. 
No decorrer dos anos no Brasil a Política Educacional fora definida de formas diferentes, por ser 
um elemento de normatização do Estado e que envolve interesses políticos diversos, no entanto, 
a Política Educacional de um país deve ser guiada pelo povo, respeitando o direito de cada 
indivíduo e assegurando o bem comum. Compreende-se, que de fato o exercício de construir 
uma Política, não trata-se de um trabalho fácil de ser realizado, pois circunda uma nação, seus 
anseios, objetivos e valores, e estes elementos não podem ser esquecidos por aqueles que assim 
fazem nascer o molde da educação de um povo. 
Trazendo a memória alguns dos documentos que foram elementares a produção das Políticas 
Educacionais do nosso país, faz-se presente e ainda atual às dificuldades educacionais do Brasil 
o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932, marco na definição de prioridades e metas 
educacionais que necessitavam ser efetivadas. O documento, como o próprio título faz referência, 
foi o pioneiro e notável instrumento de regulamentação da situação educacional brasileira, não 
funcionando apenas como um alerta a sociedade, mas também, como inspiração ao surgimento 
das Leis que regem a nossa educação. 
Principal fonte de implementação da educação nacional e das políticas que assim as definem é a 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que no avanço dos anos foram 
reformuladas até o modelo atual datado de 1996 que sofreram alterações de acordo com os 
governos. 
As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 
 LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961 - Fixa as Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional. 
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 LEI Nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 - Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º 
graus, e dá outras providências. 
 LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. 
Conselho Nacional da Educação 
 O CNE tem por missão a busca democrática de alternativas e mecanismos institucionais que 
possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar a participação da sociedade no 
desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de qualidade. 
As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de 
Estado da Educação, no desempenho das funções e atribuições do poder público federal em 
matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela 
qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a 
participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira. 
Compete ao Conselho e às Câmaras exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95, 
emitindo pareceres e decidindo privativa e autonomamente sobre os assuntos que lhe são 
pertinentes, cabendo, no caso de decisões das Câmaras, recurso ao Conselho Pleno. 
Políticas educacionais 
 
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 As políticas educacionais no Brasil estão ordenadas por documentos legais que estabelecem as 
orientações, ou seja, princípios, objetivos e determinações, para a organização de projetos e 
ações que venham concretizar o que fora previsto na proposição de determinada área. Importa 
assim, para o entendimento do projeto oficial de uma área específica da educação, conhecer o 
amparo de seu arcabouço legal e acompanhar o processo de sua estruturação. 
 
Educação e Legislação 
 A palavra educação vem de educare, e quer dizer, ação de amamentar. Pode também ter origem 
na raiz latina educere, que pode ser explicada como a ação de orientar o educando. Hoje em dia, 
as tendências pedagógicas abrigam esta etimologia. Legislação é o ato de constituir leis por meio 
do poder legislativo. A legislação em âmbito educacional, refere-se à instrução ou aos 
procedimentos de formação que se dão não apenas nas instituições de ensino, mas ocorrem 
também em outras instâncias culturais como a família, a igreja, a associação, os grupos 
comunitários entre outros. Decorre do latim legislatio, e quer dizer, exatamente, ação de legislar, 
direito de fazer, ordenar ou determinar leis. A legislação é, então, o ato de constituir leis por meio 
do poder legislativo. Legislação educacional traduz um conjunto de preceitos legais sobre o tema 
educacional. Ao usarmos a expressão legislação educacional ou legislação da educação 
estaremos aludindo à legislação que trata da educação escolar em seus níveis e modalidades em 
contorno abrangente, à educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) 
e à educação superior. A educação elevou-se à hierarquia de direito público subjetivo a partir da 
regulamentação legal do país, instaurada em 1988. 
Esse ordenamento jurídico conceitua o direito na educação ou, mais atualmente chamado, o 
Direito Educacional. O professor é um cientista educacional, que orienta, coordena, media e atua 
como organizador do processo de aprendizagem compartilhando na ampliação cultural, social e 
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econômico de um país. Apesar de a profissão de professor não ser abordada com o seu devido 
valor, pois apreendemos dificuldades nas escolas, nos salários, nas ofertas de emprego, na 
política de carreira etc. 
O cientista educacional, que é uma das tarefas de ser professor, deve ressaltar, ouvir e direcionar 
um novo olhar educativo, que privilegia a aprendizagem centrada no aluno e não enfocada 
puramente no ensino, pois ninguém ensina ninguém, no entanto aprende aquele que está 
motivado e interessado. Devemos lembrar que a aprendizagem sempre se baseia no 
interessante, na utilidade e no que é prazeroso. 
 
A pesquisa científica educacional deve-se iniciar na revelação da sala de aula real enquanto 
ambiente democrático e participativo. Ao ressaltar que a educação é direito público subjetivo 
(direito social ao acesso ao ensino fundamental) , dizemos que todos têm direito à educação e 
que é na origem da fonte de direito, na Constituição Federal, Estadual ou Municipal. Os preceitos 
e ordenamentos jurídicos são influentes no sistema escolar brasileiro e são responsáveis pela 
organização e funcionamento do sistema escolar brasileiro. Isso, quer dizer que o sucesso ou 
fracasso da instituição escolar é dependente dos regulamentos jurídicos da sociedade. Por isso é 
essencial a tarefa do professor, como cientista educacional da educação brasileira, pois a sua 
vivência e experiência educacional, são fontes fundamentais no campo do Direito Educacional e 
na Legislação da Educação. Daí, a necessidade do professor ser ator e autor do processo 
educacional, para colaborar como parceiro na sistematização, enfatizando o Direito educacional, 
contribuindo para a significação das capacidades constitucionais da Educação na medida em que 
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vai decidindo os atores-parceiros e cooperadores dos processos educativos, consolidando com 
seu auxílio e sua interferência o êxito na regulação e ordenamento da legislação do ensino. 
As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) é a legislação que 
regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da educação básica ao ensino 
superior). Na história do Brasil, essa é a segunda vez que a educação conta com uma Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta todos os seus níveis. A primeira LDB foi 
promulgada em 1961 (LDB 4024/61). A LDB 9394/96 reafirma o direito à educação, garantido 
pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em 
relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, 
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
Plano Nacional de Educação (PNE) 
 O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política 
educacional dos próximos dez anos. O primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do 
direito a educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, à 
universalização do ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades educacionais. Um 
segundo grupo de metas diz respeito especificamente à redução das desigualdades e à 
valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis para aequidade.O terceiro bloco de metas 
trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas 
anteriores sejam atingidas, e o quarto grupo de metas refere-se ao ensino superior. 
O Ministério da Educação se mobilizou de forma articulada com os demais entes federados e 
instâncias representativas do setor educacional, direcionando o seu trabalho em torno do plano 
em um movimento inédito: referenciou seu Planejamento Estratégico Institucional e seu Plano 
Tático Operacional a cada meta do PNE, envolveu todas as secretarias e autarquias na definição 
das ações, dos responsáveis e dos recursos. A elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 
também foi orientada pelo PNE. 
 
 
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Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) 
 Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) auxilia a escola pública, pois trata-se de 
planejamento estratégico em que a escola investe em sua qualificação para oferecer mais 
qualidade de ensino ao estudante, aumentando a aprendizagem escolar. O PDE-Escola auxilia as 
equipes a trabalhar com os mesmos objetivos e em busca de resultados comuns, reconhecendo 
que os ambientes sociais estão em constante mudança. 
 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) 
 O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos 
Profissionais da Educação (Fundeb) foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e 
regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo 
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério 
(Fundef), que vigorou de 1998 a 2006. É um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito 
estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado, na 
quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, do 
Distrito Federal e dos municípios, vinculados à educação por força do disposto no Art. 212 da 
Constituição Federal. 
Além desses recursos, ainda compõe o Fundeb, a título de complementação, uma parcela de 
recursos federais, sempre que, no âmbito de cada estado, seu valor por aluno não alcançar o 
mínimo definido nacionalmente. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é 
redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica. Com vigência estabelecida para o 
período 2007-2020, sua implantação começou em 1º de janeiro de 2007, sendo plenamente 
concluída em 2009, quando o total de alunos matriculados na rede pública foi considerado na 
distribuição dos recursos e o percentual de contribuição dos estados, Distrito Federal e 
municípios para a formação do fundo atingiu o patamar de 20%. 
Legislação educacional 
 
Conjunto de normas educacionais, legais e infralegais, leis e regulamentos, com instrução 
jurídica, relativas ao setor educacional. A legislação Educacional possui duas naturezas: uma 
reguladora e uma regulamentadora. Ela é reguladora quando se manifesta através de leis, sejam 
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federais, estaduais ou municipais. As normas constitucionais que tratam da educação são as 
fontes primárias da regulação e organização da educação nacional, pois, por elas, definem-se as 
competências constitucionais e atribuições administrativas da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. Abaixo das normas constitucionais, temos as leis federais, ordinárias 
ou complementares, que regulam o sistema nacional de educação. 
 
 
A legislação regulamentadora, ao contrário da legislação reguladora não é descritiva, mas 
prescritiva, volta-se à própria práxis da educação. Os decretos presidenciais, as portarias 
ministeriais e interministeriais, as resoluções e pareceres dos órgãos do Ministério da Educação, 
como o Conselho Nacional da Educação ou o Fundo de Desenvolvimento da Educação como 
serão executadas as regras jurídicas ou das disposições legais contidas no processo de 
regulação da educação nacional. A regulamentação não cria direito porque limita-se a instituir 
normas sobre a execução da lei, tomando as providências indispensáveis para o funcionamento 
dos serviços educacionais. 
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A legislação educacional do Brasil enquanto nação independente tem seu início na Constituição 
Imperial de 1824 (a qual continha um artigo sobre educação escolar primária gratuita) e 
prossegue até a Constituição Federal de 1988, considerando-se aí também as Constituições 
Estaduais, as Leis Orgânicas dos Municípios e toda a legislação ordinária, com ênfase especial 
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos diferentes momentos históricos em que 
elas ocorreram. 
 
Educação e constituição 
No titulo II, capitulo I art.5° da nossa constituição garante uma lista infinda de direitos civis entre 
os quais muitos têm a ver com a educação. Cito alguns: a igualdade jurídica entre o homem e a 
mulher, a liberdade de consciência e de expressão, a liberdade de associação, condenação a 
todos os tipos de maus-tratos e a condenação ao racismo como crime inafiançável. A constituição 
prevê a figura do mandado de injunção *no art.5°, LXXI. Trata-se de uma formaprivilegiada de 
proteção de um direito ou liberdade, quando citado direito carece de uma norma reguladora. 
O capitulo II do titulo II trata dos direitos sociais. Lá está a educação assinalada com tal no art.6°. 
São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a 
proteção à maternidade e a infância, a assistência aos desamparados na forma desta 
constituição. 
Ela é um fato social fundante na cidadania e o primeiro na ordem das citações. E ela é o tal ponto 
que, no seu capitulo próprio, a educação no ensino fundamental, gratuito e obrigatório, valido 
para crianças, adolescente, jovens, adultos e idosos de qualquer idade se tornou direito público 
subjetivo, no art.208 em seus §§ 1º e 2º. 
É preciso insistir na importância e na necessidade do caráter obrigatório e imprescindível e do 
ensino organizacional em que instituições escolares na faixa de sete a quatorze anos. O ensino 
fundamental é principio constitucional, direito publico subjetivo, cercado de todos os cuidados, 
controles e sensações. O ensino médio é garantido pela lei art.4 II a progressiva extensão da 
obrigatoriedade e a universalização do ensino. 
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Dentro desta gradualidade é precedente, desde logo apontar o dever dos Estados em garantir 
sua oferta gratuita para todos os que demandarem. Então em um segundo momento, assegurar o 
seu atendimento universal e obrigatório como vige para o ensino fundamental, seria o passo final 
para que essas duas etapas da educação básica se vissem sob o princípio do direito publico 
subjetivo. 
As educações básicas contem três etapas sucessivas: a educação infantil, o ensino fundamental 
e o ensino médio. Quaisquer destes níveis ou etapas, quando oferecidos por instituições publicas, 
são gratuitas. O ensino fundamental é obrigatório e o ensino médio deve se tornar 
progressivamente obrigatório. A novidade é que o ensino médio se tornou a etapa conclusiva da 
educação básica e seu teor deve expressar uma qualidade própria independente do ensino 
superior ou da inserção no mercado do trabalho. 
Perante esse conjunto de fins tão essenciais, o art.206, inciso I pressupõe a igualdade de 
condições para o acesso e permanência na escola. O pluralismo é o reconhecimento do diverso e 
do direito de conflito entre os diferentes. O pluralismo se opõe à monocultura ou a redução do 
múltiplo ao único, reconhecendo que nem todas as concepções são iguais entre si. Todas elas 
podem ser livremente concebidas, pensadas, expressas. 
 
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 As competências e recursos 
A LDB também vai definir o papel do Estado na promoção da educação escolar nas suas 
diferentes etapas como a obrigatoriedade, o recenseamento e programas de apoio. O poder 
público municipal se volta prioritariamente para o ensino fundamental e para a educação infantil, 
em colaboração com os Estados. Esse por sua vez se dirige prioritariamente para o ensino 
médio, tendo também a função de avaliador dos resultados do desempenho escolar e de exercer 
a função de redutor das disparidades regionais. 
A atual LDB matem os percentuais estabelecidos na Constituição, mas explicita melhor as 
competências entre os Estados e Municípios e assinala, com muito maior clareza, o que é e o que 
não é despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino. 
A Lei 9,424/96, conhecida como Lei do Fundo, estabelece uma subvinculação dos recursos 
constitucionalmente já vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino. 
Entre os anos de 1994-95, o plano Decenal de Educação para Todos estimulou um processo 
nacional de discussão sobre os rumos do ensino escolar brasileiro. Este plano buscou estratégias 
de ação que garantissem o êxito escolar, também sobre o plano de vista administrativo e 
financeiro. Daí decorreram estudos para se chegar a uma formula que associasse a 
recomposição salarial do professor, recursos próprios para os estabelecimentos escolares e a 
clarificação das atribuições e competências dos entes federativos a luz dos respectivos recursos 
vinculados. 
Educação e profissionais do ensino 
Pelo art.67 da LDB, os sistemas devem promover a valorização dos profissionais da educação. 
Esses devem ter, obrigatoriamente, formação superior para lecionar nos quatro últimos anos do 
ensino fundamental e no ensino médio e, preferencialmente, o mesmo nível para atuar na 
educação infantil e nos quatro primeiros anos do ensino fundamental. É preferencialmente porque 
o art.62 permite a formação em escolas normais de nível médio para atuar nestes momentos da 
educação básica. 
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A Constituição de 1988 em seu art. 206, V, determina a valorização dos profissionais do ensino, 
garantindo, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial 
profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos. Esta 
supramencionada valorização se viu determinada pela Lei 9,394/96 que é específica da educação 
nacional em obediência ao mandamento constitucional do art.22, XXIV. Esta Lei ordinária e 
voltada para as diretrizes e bases da educação nacional (LDEN) acolhe como principio do ensino, 
no art.3°, VII a valorização do profissional da educação escolar. 
O respeito a este complexo conjunto Legislativo se baseia na preservação da unidade nacional 
através do reconhecimento das peculiaridades regionais e de cujo patrimônio e variedade a 
unidade nacional se alimenta para a conquista de uma cidadania ampla e de uma democracia 
com representação e participação populares. 
 
 Educação, gêneros de educação e iniciativa privada 
Vários são os modos pelos quais a educação se traduz. Ela acontece, por exemplo, na mídia, nas 
igrejas, no trabalho, na família e nos aspectos coletivos da vida em grupo. A educação escolar é 
uma modalidade de educação que se destina, institucionalmente, para a transmissão do 
conhecimento acumulado e para a criação de posturas sociais voltadas para a vida cidadã. 
O próprio liberalismo, avesso à presença do Estado nas relações sociais, entende que a 
educação é um campo no qual a intervenção estatal é legitima e necessária. As pressões 
populares, a busca de maiores espaços de cidadania fora implicando cada vez mais o Estado no 
sentido de uma educação que fosse pública, gratuita, obrigatória e oferecida com qualidade. A 
nossa constituição sempre reconheceu a organização da educação nacional em torno da 
distinção entre dois grandes gêneros de escola: a livre e a regular 
A escola livre está fora do âmbito da LDBEN, ate mesmo por opção dos seus dirigentes. É o caso 
por exemplo, de escolas de línguas, de escola de natação, de técnicas de computação entre 
tantas outras. As escolas livres se apóiam no art. 5°, XIII, da constituição. Os certificados que elas 
emitem não possuem valor oficial. Mas podem ter valor de mercado. 
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A escola pública se subdivide, de acordo com os respectivos sistemas administrativos, em 
municípios, em estadual, distrital e federal. Ver-se-á o que cada um compreende dentro da 
organização da educação nacional. No caso das escolas particulares, a sua presença na 
organização da educação nacional, foi variável, embora todas Constituições Brasileiras tenha 
reconhecido a liberdade de ensino. 
 
 Educação e diferença 
A nossa Constituição e a LDB fazem um reconhecimento de direito quanto à natureza igualitária 
de todos os seres humanos. A igualdade de todos, a igualdade perante a lei e a busca de uma 
sociedade mais igual fazem parte da nossa Lei Maior. Mas ao mesmo tempo que ela assume o 
uno (igualdade), aponta o direito á diferença (múltiplo) como algo que enriquece a igualdade. Mas 
quando a diferença se torna motivo de discriminação, é o principio da igualdade que se impõe 
seja para se fazer justiça (igualdade), seja para não aceitar que uma diferença de fato se torne 
motivo para uma diferença (discriminatória) de direito. É o caso, por exemplo, da proibição de 
salários diferentes motivados por diferença de sexo. O art.4° da Constituição estabelece como 
principio de nosso país o “repudio ao terrorismo e ao racismo”. O art.5° é uma longa e saudável 
lista de incisos na defesa dos direitos e deveres individuais e coletivos. 
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional também reafirma o principio direito á diferença 
complementar recíproca ao conjunto dos direitos comuns inerentes á igualdade. 
Os índios também foram contemplados com os arts.78 e 79. Além de repor o respeito ás suas 
línguas maternas, o inciso I deixa claro que os poderes públicos deverão “proporcionar aos 
índios, suas comunidades e povos a recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de 
suas identidades étnicas, a valorização de suas línguas e ciências”. Mas ao mesmo tempo, deve-
se garantir, quando eles o quiserem, o acesso aos recursos da sociedade nacional. 
O material didático a ser produzido, sob estes princípios também devera ser diferenciado. Estes 
princípios estão em consonância com o art. 27, inciso II, que assume a pluralidade ao especificar 
que as condições de escolaridade dos alunos devem ser consideradas como constante das 
diretrizes gerais de todos os conteúdos curriculares. Outro segmento que ganha um tratamento 
peculiar é o de portadores de necessidades especiais. A eles está dedicado o capitulo V (Da 
Educação Especial) do Título V da LDB, em consonância com o art.4°, III. 
A mesma Lei abriga no seu Título V (Dos Níveis e Modalidades da Educação e Ensino), capitulo II 
(Da Educação Básica) a seção V denominada Da Educação de Jovens e Adultos. Os arts. 37 e 
38 compõem essa seção. 
A universidade e o ensino superior 
A universidade também comparece na constituição de 1988. Um ponto inovador encontra-se no 
art.207, o qual se refere a essa instituição como já dotada de autonomia e para cuja identidade a 
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, torna-se essencial. Ao lado da temática 
sobre a avaliação, instaura-se uma outra complementar a essa: em que consiste a autonomia 
universitária. 
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional muda muita coisa na estrutura e 
funcionamento do ensino no Brasil em quase todos os seus níveis. A LDB opta por uma dimensão 
nacional da lei através de um sistema nacional de diretrizes curriculares e de avaliação do 
rendimento escolar. As instituições formadoras serão avaliadas institucionalmente e também os 
professores o serão através do seu desempenho. Portanto, os eixos da educação brasileira na 
nova LDB são flexibilidade e a avaliação. 
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 Mais recentemente este quadro se completa com o decreto 2,306, de 19 de agosto de 1997. 
Ele regula tanto as instituições de ensino superior que tenha finalidade lucrativa, quanto as sem 
fins lucrativos. Este decreto é importante também porque classifique a organização do ensino 
superior em universidades, centros universitários faculdades integradas, faculdades e institutos 
superiores ou escola superiores. A grande novidade é a criação dos Centros Universitários que 
usufruem, de quase todos os privilégios da autonomia universitária, mas não precisam se dedicar 
obrigatoriamente a pesquisa. Eles devem ser centros com reconhecida qualidade na docência. 
Chegamos à conclusão que: 
 
No Brasil, pais que ainda se ressente de uma formação escravocrata e hierárquica, muito 
caminho ainda resta para que a educação como um direito se torne realidade. Muitas crianças 
estão fora das escolas e muitos jovens e adultos não tiveram oportunidade de escolarização. 
Não se pode menosprezar a Legislação, pois ela já avançou muito e cumpre efetivá-la. Será 
longo o caminho pela frente a fim de que a educação se efetive como um direito a serviço 
do pleno desenvolvimento do educando. 
Nesse sentido, a lei é tanto um momento de formalização de pratica sociais como orientação para 
as políticas públicas da educação nacional. As necessidades contemporâneas se alargam, 
exigindo mais e mais educação; por isso, mais do que o ensino fundamental, as pessoas buscam 
a educação básica como um todo e todos devem ter o direito de postular uma candidatura ao 
processo seletivo do ensino superior… 
Quando o Brasil oferecer a toda sua população real condições de inclusão na escolaridade e na 
cidadania, nosso país, ao invés de mostrar apenas a face perversa e dualista de um passado 
ainda em curso, poderá efetivar o principio de igualdade de oportunidade de modo a revelar 
méritos pessoais e riquezas insuspeitas de um povo e de um Brasil uno em sua multiplicidade, 
moderno e democrático. 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/ 
http://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/o-que-politica-educacional.htm 
http://www.infoescola.com/educacao/politica-educacional/ 
https://blog.grancursosonline.com.br/legislacao-educacional-em-foco-lei-de-diretrizes-e-bases-da-
educacao-nacional/ 
VÍDEOS 
https://www.youtube.com/watch?v=_7uf5MKPIcc 
https://www.youtube.com/watch?v=QhLELnMQjRY 
https://www.youtube.com/watch?v=406y7gDN-ZE